O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu estava presente ao discurso proferido, a título de comunicação inadiável, pelo Senador Jarbas Vasconcelos. Fiz até um aparte a S. Exª.

            Depois, conversei com ele, que me relatou, em primeiro lugar, que concorda com as medidas adotadas por V. Exª. Segundo, estranhou aquilo que ele faria e que eu faria também, se o Presidente fosse ele ou se o Presidente fosse eu. Eu teria ligado para o Senador atingido, para perguntar a ele detalhes, para perguntar que medidas ele gostaria que eu tomasse, além daquelas do meu elenco de sugestão. Isso foi o que causou uma certa espécie ao Senador Jarbas.

            Mas, no mais, entendo que V. Exª agiu na linha correta, com exceção dessa quebra de comunicação. E V. Exª ainda agora me disse - disse a mim, não; disse a todos os seus colegas - que foi procurado diversas vezes por Senadores e já procurou o Presidente da Casa, na primeira hipótese, oferecendo proteção e, na segunda, pedindo proteção. Mais do que natural isso.

            Dessa vez, houve uma quebra de comunicação. V. Exª não falou pessoalmente com o Senador Jarbas Vasconcelos. V. Exª não teve o entendimento com ele, do tipo: “Colega Jarbas Vasconcelos, o que está precisando? O que houve? Como é que foi isso? Dá um pulo aqui, que quero falar contigo”. Tenho a impressão de que isso seria mais um entendimento do Senado.

            Então, houve uma quebra de comunicação, que talvez merecesse uma ligeira autocrítica de V. Exª, a par do elogio que V. Exª merecesse receber, pelas medidas corretas que tomou. Mas a quebra de comunicação parece-me que teria havido, sim.