Discurso durante a 31ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Destaque do Estado de Goiás como o maior gerador de empregos formais no mês de fevereiro. Crescimento do Turismo em Goiás.

Autor
Lúcia Vânia (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/GO)
Nome completo: Lúcia Vânia Abrão
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
DESENVOLVIMENTO REGIONAL. TURISMO. :
  • Destaque do Estado de Goiás como o maior gerador de empregos formais no mês de fevereiro. Crescimento do Turismo em Goiás.
Publicação
Publicação no DSF de 21/03/2009 - Página 5956
Assunto
Outros > DESENVOLVIMENTO REGIONAL. TURISMO.
Indexação
  • ANALISE, DADOS, CADASTRO, MINISTERIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE), SUPERIORIDADE, CRESCIMENTO, EMPREGO, ESTADO DE GOIAS (GO), REDUÇÃO, EFEITO, CRISE, ECONOMIA.
  • SAUDAÇÃO, EVOLUÇÃO, PROCESSO, INDUSTRIALIZAÇÃO, ESTADO DE GOIAS (GO), ESPECIFICAÇÃO, AGROINDUSTRIA.
  • ELOGIO, GOVERNADOR, CORTE, DESPESA, AJUSTE, CONTAS, CONCLUSÃO, OBRAS, REDUÇÃO, IMPOSTOS, SETOR, SUPERIORIDADE, MÃO DE OBRA, SAUDAÇÃO, MOBILIZAÇÃO, SETOR PRIVADO, ATUAÇÃO, LIDERANÇA, FEDERAÇÃO, COMERCIO, INDUSTRIA, BUSCA, ALTERNATIVA, IMPORTANCIA, GESTÃO, MINISTERIO DO TURISMO, PATROCINIO, ATRAÇÃO, TURISTA, MUNICIPIO, CALDAS NOVAS (GO), PIRENOPOLIS (GO), ALTO PARAISO (PR), VILA BOA (GO), GOIANIA (GO), ESTADO DE GOIAS (GO), PROGRAMAÇÃO, FEIRA, PREPARO, PERIODO, CRISE, ECONOMIA.

  SENADO FEDERAL SF -

SECRETARIA-GERAL DA MESA

SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


A SRª LÚCIA VÂNIA (PSDB - GO. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.) - Obrigada, Sr. Presidente.

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, diferentemente dos discursos que têm sido pronunciados aqui, hoje farei um discurso otimista, bem otimista.

Em várias oportunidades, ocupei esta tribuna no ano passado para repercutir notícias alvissareiras sobre o Estado de Goiás. Numa oportunidade, falei sobre a escolha da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás como uma das melhores do País. Noutras duas oportunidades, pude constatar a colocação honrosa de escolas públicas do Estado no ranking nacional de qualidade da educação. Hoje, venho comemorar o destaque do Estado de Goiás no cenário nacional como o maior gerador de empregos formais no mês de fevereiro. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho.

Em todo o País foram criadas 9.179 vagas celetistas em fevereiro. Se em todo o País foram criadas 9.179 vagas de trabalho, somente em Goiás - é preciso que as pessoas que nos ouvem prestem bem atenção neste número -, das 9.179 vagas, foram criados a mais 8.058 postos em Goiás, o que equivale à variação de 0,94% em relação a janeiro de 2009, superando Estados tradicionais contratadores de mão de obra como Santa Catarina, Rio de Janeiro e Mato Grosso.

O resultado é o segundo melhor, em termos absolutos, da série histórica do Caged. Para se ter uma idéia, de janeiro a fevereiro deste ano, Goiás acumulou um saldo de 9.893 postos formais, alta de 1,15%. O resultado é o terceiro melhor do País para o período. Nos últimos 12 meses, o número de novos empregos no Estado foi de 34.406 (4,39%).

O setor de serviços gerou o maior número de novos empregos celetistas em fevereiro: 3.394 vagas. Também contribuíram para o bom desempenho do Estado goiano no segundo mês do ano a indústria de transformação, com 2.117 vagas a mais, e a agropecuária, com 1.916 novos postos. Merecem destaque também a construção civil e o comércio.

As cidades goianas de maior destaque na empregabilidade foram, pela ordem: a capital, Goiânia, Goanésia, Jataí, Aparecida de Goiânia, Goiatuba, Rio Verde e Luziânia.

A Região Centro-Oeste, impulsionada principalmente por Goiás, também foi a Região que apresentou a maior elevação no nível de emprego formal no País, em fevereiro, criando 19.039 postos.

O Caged informou que o mês de janeiro registrou uma perda líquida de 101.748 vagas do trabalho formal. Essa perda de vagas formais em janeiro foi menor do que as previsões de analistas, que estimavam um saldo negativo entre 171 e 300 mil postos de trabalho. Mesmo assim, já salientavam esses especialistas, o resultado de janeiro não poderia ser classificado como positivo, pois, tradicionalmente, esse é um mês de geração de postos de trabalho.

Para a Superintendente do Trabalho da Secretaria Estadual de Cidadania e Trabalho, Odessa Martins, a crise financeira gera preocupação em todos os setores, mas não tem provocado alterações drásticas no mercado de trabalho goiano. Entre os meses de novembro e dezembro, houve queda na geração de vagas, que provocou a perda de 26 mil postos no ano. Mas, no acumulado, entre janeiro e dezembro do ano passado, foram abertos 43.437 postos de trabalho, número 6,24% superior a 2007. Cenário esse confirmado pela pesquisa Indicadores industriais da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), ao constatar crescimento na geração de emprego, vendas e salários no ano passado ante 2007. No acumulado entre janeiro e dezembro de 2008, houve alta de 6.28% na geração de postos de trabalho.

Segundo o Caged, nos últimos 12 meses, até fevereiro, o estoque de emprego do Brasil encolheu 700 mil vagas com carteira assinada.

Goiás vem se preparando para ocupar espaço na economia nacional. Novos espaços industriais vêm surgindo ano após ano, com a concepção de que uma das abordagens mais férteis e promissoras para a formulação e implantação de políticas de desenvolvimento regional, como, por exemplo, a agroindústria.

Evidentemente não podemos continuar com o ufanismo de alguns meses, afirmando que a crise não atravessaria o Atlântico para chegar ao Brasil. Mas também podemos afirmar que a forma como a crise nos atingiu não pegou o Estado de Goiás despreparado.

O Governo Alcides fez a lição de casa: cortou despesas; ajustou contas; manteve a interlocução com o setor privado; deu prosseguimento às obras iniciadas; reduziu impostos de setores geradores de mão de obra, como o setor da confecção; acompanhou a implantação do Supersimples; construiu escolas em tempo integral, e outras ações que dinamizaram a nossa economia.

O setor privado, por sua vez, liderado pelo Presidentes da Federação da Indústria, Paulo Afonso, da Agricultura, Mário Schneider, da Associação Comercial, Pedro Bittar, da Federação do Comércio, intensifica a troca de experiências em contínuas reuniões, mobilizando os setores público e privado, bem como os Parlamentares, a fim de criar alternativas para enfrentarmos esse momento.

Não podemos deixar de lembrar aqui a posição estimulante do Ministério do Turismo, através do Ministro Luiz Barretto, que não tem poupado esforços para ajudar os destinos turísticos de Goiás, assegurando às cidades de Caldas Novas, Pirenópolis, Alto Paraíso, Vila Boa, Goiânia, um intenso fluxo de turistas, atraídos pelos eventos patrocinados pelo Ministério.

Para os próximos meses, estão programados para Goiânia, já consolidada como Capital do Turismo e de Negócios, uma feira de automóveis de grande vulto e uma feira de modas. Goiás mostra a moda organizada pelo Sindvest.

Analistas de todos os grandes organismos financeiros internacionais acabam de divulgar a seguinte projeção: se os chamados países desenvolvidos terão uma perda de 3,5% a 4% em seus PIBs (Produto Interno Bruto), os países emergentes terão um avanço médio entre 1,5% e 2% no mesmo período de 2009. Números esses confirmados pelo Governo a partir de ontem.

Podemos, portanto, ter um otimismo contido, apoiando políticas públicas e decisões que venham ao encontro da preservação do emprego e, consequentemente, do nível de consumo de nossa população, com reflexos na produção industrial.

Goiás está ciente do seu papel e vai continuar lutando para que o Estado continue na vanguarda de geração de empregos.

Quero aqui parabenizar o setor público, o setor privado e a classe política, que têm dado uma demonstração de unidade neste momento, facilitando que as ações sejam implementadas com agilidade.

Quero parabenizar o Governador Alcides Rodrigues pelo seu trabalho, pelo seu dinamismo e, principalmente, pelo ajuste das contas públicas, que nos possibilitou avançar e ser um Estado onde a crise não deixou de estar presente, mas não está gerando os transtornos e as dificuldades de outros Estados.

Muito obrigada, Sr. Presidente.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/03/2009 - Página 5956