Discurso durante a 47ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Enaltecimento do Senado Federal. Leitura do artigo intitulado "Mil Vezes Mão Santa", de autoria do articulista político Helder Caldeira.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ATUAÇÃO PARLAMENTAR.:
  • Enaltecimento do Senado Federal. Leitura do artigo intitulado "Mil Vezes Mão Santa", de autoria do articulista político Helder Caldeira.
Publicação
Publicação no DSF de 08/04/2009 - Página 9888
Assunto
Outros > ATUAÇÃO PARLAMENTAR.
Indexação
  • LEITURA, ARTIGO DE IMPRENSA, AUTORIA, JORNALISTA, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), SAUDAÇÃO, COMEMORAÇÃO, NUMERO, PRONUNCIAMENTO, ORADOR, ELOGIO, ATUAÇÃO, VIDA PUBLICA, IMPORTANCIA, CONTRIBUIÇÃO, LUTA, DEMOCRACIA, AGRADECIMENTO, APOIO, POPULAÇÃO, ESTADO DO PIAUI (PI).

  SENADO FEDERAL SF -

SECRETARIA-GERAL DA MESA

SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador Wellington Salgado, que preside esta reunião de 7 de abril, minha vinda aqui é para dizer e afirmar, com toda convicção, com todo o conhecimento de história, não pelos meus méritos, mas pelo dos meus professores, que este é, com certeza, o melhor Senado da história da República do Brasil, em 183 anos. Problemas temos, mas temos capacidade, Senador João Vicente, de resolvê-los. Problemas existem.

Todos abraçamos - está ali Cristo, simbolizando nossa tradição cristã - a Igreja de Cristo. Na Igreja de Cristo da época medieval, do ano do Renascimento, havia muitos problemas, e ainda estamos nela, crendo em Cristo e nos Dez Mandamentos da Lei de Deus. Precisou vir um líder para apontar, em uma das suas matrizes mais importantes da Alemanha, 96 deslizes de conduta da Igreja de Cristo: Lutero. Senador Wellington Salgado, veio a Reforma, e estamos nos aproximando de Deus. A mesma coisa é o Senado. Houve uns deslizes administrativos, mas nossa função aqui é a de sermos o que mundo chama de “pais da Pátria”, é a de falarmos, como no Senado romano. O Senador Cícero dizia: “O Senado e o povo de Roma”. Podemos dizer - eu posso dizer: o Senado e o povo do Brasil. E conhecemos todos.

Não seria justo passar uma vida com virtude, com dignidade exemplar - por isso que o povo nos mandou aqui -, cada um com suas atribuições e profissões, e , aqui, termos deslizes nas nossas condutas que nunca tivemos. Todos nós.

V. Exª mesmo está aí, Wellington Salgado, com sua bela história. É suplente de um extraordinário líder, que todos conhecemos, muito jovem, trabalhando. Hoje é o Dia do Jornalista. Ele simboliza a coragem, levar a verdade, porque um jornalista vale pela verdade que leva. Aqui, em Minas, no Brasil, no mundo todo, aventurando-se em sua profissão, correndo risco de vida, enfrentando. E Minas o reconhece. E, se ele foi buscá-lo, é porque V. Exª tem muito mérito e força. Todos nós, candidatos, vamos buscar o suplente para somar, para completar, cada um, as suas características. Ele buscou em V. Exª a inteligência, a jovialidade, a genética da senhora sua mãe - que não conheço, mas o Brasil conhece e só fala bem - e essa sua capacidade de expandir o ensino universitário. Estou dando um quadro, que vale por dez mil palavras. Cada um tem sua história. A sua foi a do momento.

Thomas Jefferson, Senador João Vicente - que tem perspectiva invejável na política do Piauí e do Brasil -, foi um homem que fez a libertação dos Estados Unidos, a Constituição, foi Presidente, tem um decálogo. No túmulo dele, não está escrito que ele foi Presidente dos Estados Unidos, que escreveu a Constituição, que libertou os Estados Unidos. Tem o seguinte, Wellington Salgado: “Aqui jaz o criador da Universidade de Virginia”. V. Exª, então, é um Thomas Jefferson multiplicado, porque tem universidade em quatro Estados. Isso é só para dizer se sairmos analisando.

Ali está o João Vicente. Ele está aqui também pela genética. O pai dele é um empreendedor admirado no Piauí. Ele significa para nós do Piauí o que Antônio Ermírio de Moraes significa em São Paulo. É um empresário vitorioso. E ele, essa pessoa bem-formada, essa pessoa que, na sua juventude, dedicou-se àquilo que Cícero disse: mens sana in corpore sano, ao esporte. O meu conhecimento dele era quando eu era Prefeitinho de Parnaíba, e eu o homenageei por ele ser, vamos dizer, um mecenas dos esportes. Depois, Deus me inspirou e eu o convidei para ser Secretário de Indústria e Comércio do nosso governo. Quase 200 indústrias foram implantadas. Só fábrica de castanha, 27. Não tinha nenhuma. Só de castanha. A grande fábrica de cimento, a grande Bunge, a fábrica de bicicletas do grupo dele e outras centenas.

         O que tenho que dizer e informar é que ele é zeloso da coisa pública! Por duas vezes, viajei ao exterior por interesse do Piauí, mas fomos abençoados na Itália pelo Papa. Havia outros interesses. Visitamos a FAO, e eu o convidei. Ele é zeloso da coisa pública. Esse é um título muito importante.

Mas cada um tem uma história.

Digo com convicção: este é o melhor Senado da República da História. Nunca vi na História deste Brasil este Senado funcionar às segundas-feiras e às sextas-feiras. Só o nosso. E vou dar um exemplo... A inveja e a mágoa corrompem. Esta instituição é que salvaguarda a democracia. Se não houvesse o Senado da República, não teríamos hoje a democracia. Estávamos igual a Cuba e à Venezuela. É aqui. Somos os pais da Pátria. Mas eu queria dizer e dar um quadro da grandeza. Não adianta estar jogando, buscando, imaginando. A imprensa, um jornal, um jornalista vale pela verdade que diz; não adianta. Vou dar um quadro muito forte. Interessante: só seriam bons os que morreram? Porque eu vi aqui - atentai bem, eu vi, quero dar um testemunho, João Vicente - Ramez Tebet, meu companheiro. Convivi muito com ele, que teve câncer. Um herói. Como Teotônio Vilela, moribundo, ali, mas trabalhando, defendendo a democracia. Ele, ali, como Teotônio Vilela, que disse: “Falar resistindo e resistir falando”. Esse homem era tão bom, tão bom, que me aproximei muito dele, porque ele foi Ministro quando governei o Piauí e eu o condecorei com a maior comenda, a Grã-Cruz, pelos inúmeros benefícios que ele levou: vários açudes, barragens e tal. Com sua doença, eu, sendo médico, tornava-me quase médico dele, estimulando-o e motivando-o. Mas, um dia, mostrando o que é o Senado, os funcionários vieram atrás de mim, querendo homenagear Ramez Tebet, pedindo que o levasse.

Fui ao enterro de Ramez Tebet. Fomos, depois, à sua cidade. O povo chorava, havia clamor, era um negócio! Essa é a imagem. Quer dizer, só os mortos? Vi em Mato Grosso do Sul, vi em sua cidade, em sua filha, prefeita, em todos, o desespero pela perda daquele que foi o mais ilustre filho de Mato Grosso e de Três Lagoas.

Vi Jonas Pinheiro. João Vicente, até o céu chorou. Choveu. E o povo, aos milhares e milhares, a chorar. Eu não sabia se as águas eram do céu ou das lágrimas do povo, que perdia aquele homem.

É este o Senado da República.

Vimos o ACM, Antonio Carlos Magalhães, bravo, heróico. Como médico, disse-lhe: “Antonio Carlos - olha que eu exercia, tenho 42 anos de Medicina -, você não pode, você é cardíaco, teve insuficiência cardíaca, edema agudo no pulmão, foi digitalizado; você não tem nem condições de subir essa escada. Fique aqui!”. E ele, cumprindo o dever, morreu aqui como um guerreiro, defendendo a democracia. Esse homem que deu tanta grandeza...

A democracia só tem valor se os três Poderes frearem uns aos outros, equipotentes. Nós temos de fiscalizar o Executivo e o Judiciário, e eles a nós.

Antonio Carlos Magalhães presidiu a CPI da Justiça. Ele mostrou ao País que tem “lalaus” na Justiça. Isso é importante. Isso dá grandeza. Depois do enterro dele, em Brasília, na Bahia, ainda hoje se chora.

Jefferson Péres, bem aí, magrinho. Fisicamente, parecia o Rui Barbosa. O Amazonas, o Brasil.

Então, ô Wellington Salgado, ô jornalistas, quer dizer que só pelos que morreram o povo tem esse apreço, tem esse carinho? Não! Todos somos muito bons. Todos! Está no Livro de Deus que muitos são chamados, mas poucos são escolhidos. Nós fomos escolhidos, essa é a verdade. E tanto é, e trouxe, e quis o destino... Mas é muito real, como é o significativo.

Um jornalista que eu ainda não tive o prazer de conhecer... Mas sou filho de minha mãe, e está ali o livro de minha mãe, que eu estava mostrando com orgulho e vaidade. Eu não sou “mão santa”, são mãos de cirurgião guiadas por Deus, que em uma Santa Casa salvava um aqui e outro acolá. Mas eu digo: eu sou filho de mãe santa! Isso eu digo. Eu sou.

Ô João Vicente, eu até digo, eu sei que o seu pai, o João Claudino, é o Antônio Ermírio de Moraes nosso, mas meu avô tinha dois navios. Pegou uma indústria de lá e levou para o Rio de Janeiro. O sabão, que era Moraes, botou Dacopa; a gordura, que era Moraes, o nome da família, botou Dunorte. A Dunorte ganhou da gordura carioca. Então, isso foi ele. Eu não sou, eu me dediquei a uma Santa Casa. Não fui empresário, está no destino, mas a minha mãe era filha do maior empresário da época, o João Claudino de hoje, e ela foi ser terceira franciscana. Por isso a admiração que o Pedro Simon tem pela minha pessoa, porque ele é terceiro franciscano. A minha mãe tem um livro A Vida é um Hino de Amor, publicado pela Vozes.

Eu contei quantos pronunciamentos fiz desta tribuna. Aqui, morreu um dos mais dignos políticos da história deste País, Dirceu Arcoverde, meu amigo, que me apadrinhou na política. No primeiro pronunciamento, ele tombou aqui, por isso discurso sempre desta tribuna. Deus me permitiu fazer aqui mil pronunciamentos, e vou fazer depois da Semana Santa. E acho que é motivo de festa. O Pelé não fez mil gols e foi uma confusão doida? O Romário? Quantos brasileiros fizeram, Wellington Salgado, aqui, lutando? V. Exª mesmo dizia. Eu digo: “É, está dando uma epidemia”. Ele disse: “Não, não foi ligeiro, não”, o Wellington Salgado. “Foi muito tempo, foi muito.” V. Exª, com a sua sinceridade. Mas não é nada. O fato é que vamos fazer, e eu escolhi, para homenagear, Pedro Simon. E vamos fazer. Nesta semana, ele vai fazer o decálogo dele. Abraão Lincoln tem um decálogo, Thomas Jefferson tem um decálogo, Marx tem um decálogo, Benjamin Franklin, Pedro Simon. Eu vou fazer um discurso e apresentar o decálogo dele, quer dizer, é uma maneira de ele sintetizar seus exemplos ao Brasil, que tanto está precisando.

Mas nisso, um jornalista, que eu ainda não tive o prazer de conhecer, do Rio de Janeiro, Helder Caldeira, articulista político, formado em Ciências Políticas -ainda não o conheci pessoalmente, mas por telefone eu agradeci -, fez um artigo. Ele é tão influente que, ontem, Jayme Campos chegou vibrando, com o jornal de Cuiabá, retransmitido com a bandeira do Piauí, o Folha de Cuiabá, e me deu. O Rosalvo, nosso assessor, está providenciando e me deu este aqui.

Então, numa espécie de gratidão, quero dizer que somos todos, cada um tem... Então, ele faz uma análise e eu pediria permissão para ler, em gratidão, porque foi espontaneamente, e mostrar que cada um... Eu não sou melhor, não. Eu sou um dos 81 pais da Pátria do Brasil, orgulhosamente, tanto é que eu quero até que o João Vicente me ajude para que eu seja reeleito. Se eu achasse que isto aqui não tem dignidade... porque eu sou bem aposentado, sou ex-Governador, sou médico-cirurgião, só tenho uma mulher e estou feliz. Estou mais feliz do que Davi e Salomão, que tinham um bocado. Eu só preciso de uma. Mas acho que podemos contribuir muito com a democracia do País e com o desenvolvimento do meu Estado, o Piauí.

Então, vou ler:

“Mil vezes Mão Santa”, autor: o jornalista Helder Caldeira, articulista político. Ele é do Rio de Janeiro, formado em Ciências Políticas. Botou aqui o retrato e ainda colocou a bandeira do Piauí.

O Brasil está vivendo um momento político sombrio, governado por um gabola presidente (isso foi o autor que disse, eu estou lendo) tão prestidigitador quanto populista e sob o signo de uma grave e contínua crise institucional. Para ocultar o declínio acentuado de popularidade do Presidente da República, assim como acontecia nos idos tempos da Ditadura, alimenta-se diariamente uma campanha dilapidadora contra o Congresso Nacional, em especial contra o Senado Federal. Eis que em meio a esse embuste, ergue-se a figura de Mão Santa, senador pelo Estado do Piauí, ogiva da atual resistência democrática e especial arauto do povo brasileiro, tão esquecido por sua classe política.

Dedo em riste e com a grandiloquência exata e necessária para ser ouvido e respeitado, o médico Francisco de Assis de Moraes Souza, cuja alcunha de Mão Santa remete aos seus quase milagrosos serviços enquanto cirurgião em seu Estado, dia após dia sobe à tribuna do Senado Federal para fazer valer seu verbo e seu ideais por um Brasil mais justo, mais honesto e, sobretudo, com mais dignidade. No ano em que completa 67 anos de idade (faço em 13 de outubro, o Wellington Salgado tinha perguntado), o senador Mão Santa brinda o País com seu milésimo discurso.

Um homem que levanta a sua voz mil vezes em prol de sua nação merece, no mínimo, o respeito e a atenção das autoridades e dos cidadãos. E Mão Santa os tem.

Libriano nascido na bela Parnaíba, cidade piauiense que abriga o único delta em mar aberto das Américas, Mão Santa construiu sua trajetória política sob a égide do mais democrático dos pilares: a vontade popular, o poder que emana do povo. Sempre que lhe faltou o apoio político-partidário, encontrou o alento e a vitória nos braços de sua estimada população do Piauí. Assim, elegeu-se deputado estadual, primeiro suplente de deputado federal, prefeito de Parnaíba, governador do Piauí e agora, desde 2003, senador da República. Consolidou sua vida pública no seio da população piauiense, conquistando recordes históricos, como em 1994, quando obteve quase 94% dos votos de sua cidade natal, durante sua campanha ao Governo do Estado.

A humildade e a simplicidade de suas palavras contrastam diretamente com o seu vastíssimo conhecimento histórico mundial e suas sempre bem-vindas e aguardadas citações literárias. Bate na tribuna, chama a atenção de seus pares quando desatentos em conversas impertinentes, fala alto ao “Luiz Inácio” e é dono de pérolas impagáveis. Mescla com propriedade o tom jocoso de seu bom humor com a seriedade de seu bom senso. Nessa atmosfera, diz as verdades que precisam ser ditas, sem rodeios ou papas na língua.

Esbraveja. Faz cobrança. Luta. Simplesmente fala. Mil vezes.

Com Mão Santa não há tempo ruim. Você pode ligar a TV Senado ou sintonizar a Rádio Senado de segunda à sexta-feira e lá estará o senador piauiense cumprindo os atributos de suas funções públicas, na maioria das vezes ocupando a presidência do Senado Federal. Não é ousadia dizer que o senador Mão Santa é o verdadeiro presidente em exercício do Poder Legislativo nacional. É a realidade e não poderia ser diferente. Em suas referências individuais, demonstra conhecer amiúde cada um de seus 80 pares. Mais que isso: conhece a História do Senado Federal, domina e enaltece seu passado. Como poucos homens nesse País, compreende o poder da democracia e há certeza em dizer que a defenderá que a defenderá até o último de seus dias, pois o esperamos, com fé, estar muito distante, pois o Brasil precisa do senador Mão Santa.

Muito mais que uma comemoração, os mil discursos de Mão Santa merecem uma celebração especial e um reconhecimento público de sua dedicação e de seu trabalho pelo nosso País. Há pouco tempo, o senador amazonense Arthur Virgílio Neto ressaltou que se houvesse a figura de um Senador da República eleito em todo o Brasil, e não apenas em seu Estado de origem, esse homem seria Mão Santa, cujas dimensões políticas e importância pública ultrapassaram há muito tempo as fronteiras do Piauí. E que me perdoem os piauienses, mas hoje o Senador Mão Santa é do Brasil. É o mais respeitado, admirado e, sobretudo, atuante patrimônio político nacional.

Celebremos, pois, mil vezes, Francisco de Assis de Moraes Souza, o Senador Mão Santa, que em todos os momentos faz-nos lembrar dos notáveis versos de Antônio Francisco da Costa e Silva no Hino do Piauí:

“Sob o céu de imortal claridade,

Nosso sangue vertemos por ti,

Vendo a Pátria pedir liberdade,

O primeiro que luta é o Piauí.”

Salve, Mão Santa, uma vida pautada pela retidão de princípios e dedicada aos piauienses e a todo Brasil!

Helder Caldeira, articulista político, residente no Rio de Janeiro.

Então, a nossa gratidão, e não podia deixar de fazê-lo com emoção - porque aprendi, no colo da minha mãe, que a gratidão é a mãe de todas as virtudes. Meus agradecimentos ao Piauí. Os piauienses são essas grandezas; por aqui passou Petrônio Portella, que tão bem presidiu esta Casa, e foi um ícone da transição democrática sem truculência, sem violência, como Francisco, o Santo, o nosso patrono, andava com a bandeira “Paz e Bem”, e a minha bandeira é o Piauí, aqui e agora!


Modelo1 6/29/246:53



Este texto não substitui o publicado no DSF de 08/04/2009 - Página 9888