Discurso durante a 60ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Registro de visita do oficial-aviador Fernando Peixoto ao gabinete de S.Exa., que requer o benefício de anistiado político. Registro dos números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, sobre o desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País. Considerações sobre a exploração política da doença da Ministra Dilma Rousseff. (como Líder)

Autor
Arthur Virgílio (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AM)
Nome completo: Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
LEGISLATIVO. DIREITOS HUMANOS. POLITICA ECONOMICO FINANCEIRA. GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.:
  • Registro de visita do oficial-aviador Fernando Peixoto ao gabinete de S.Exa., que requer o benefício de anistiado político. Registro dos números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, sobre o desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do País. Considerações sobre a exploração política da doença da Ministra Dilma Rousseff. (como Líder)
Publicação
Publicação no DSF de 29/04/2009 - Página 13398
Assunto
Outros > LEGISLATIVO. DIREITOS HUMANOS. POLITICA ECONOMICO FINANCEIRA. GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.
Indexação
  • COMENTARIO, ADIAMENTO, VOTAÇÃO, VETO (VET), SEPARAÇÃO, MATERIA, POLEMICA, ESPECIFICAÇÃO, REFERENCIA, SUPERINTENDENCIA DO DESENVOLVIMENTO DA AMAZONIA (SUDAM), SUPERINTENDENCIA DO DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE (SUDENE).
  • SOLIDARIEDADE, PEDIDO, OFICIAL DA AERONAUTICA, AVIADOR, IDOSO, AGILIZAÇÃO, JULGAMENTO, COMISSÃO, ANISTIA, VITIMA, ATO INSTITUCIONAL, DITADURA, REGIME MILITAR.
  • COMENTARIO, DADOS, INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA (IBGE), CRESCIMENTO, DESEMPREGO, REGIÃO METROPOLITANA, CRITICA, INSUFICIENCIA, GOVERNO FEDERAL, COMBATE, CRISE, ECONOMIA, COBRANÇA, ORADOR, AJUSTE FISCAL.
  • AGRADECIMENTO, VISITA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, ESTADO DO AMAZONAS (AM).
  • COMENTARIO, DOENÇA, MINISTRO DE ESTADO, CHEFE, CASA CIVIL, SEMELHANÇA, CANCER, IRMÃO, ORADOR, QUESTIONAMENTO, DIFICULDADE, CAMPANHA ELEITORAL, RISCOS, PREJUIZO, SAUDE, APRESENTAÇÃO, SOLIDARIEDADE.

  SENADO FEDERAL SF -

SECRETARIA-GERAL DA MESA

SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


O SR. ARHTUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Obrigado, Presidente Mão Santa. Ouvi hoje o pronunciamento vigoroso de V. Exª, do Senador Flexa Ribeiro e do Senador Mário Couto.

Obteve-se a separação em duas sessões: das matérias mais polêmicas de vetos num dia, no segundo dia; e, no primeiro dia, as votações mais consensuais ou mais simples. Isso inclui aí, inclusive, a questão da Sudam e da Sudene, que, com os vetos do Presidente, ficaram simplesmente inviáveis, invalidando todo o trabalho que aqui se fez nesta Casa para reconstruir esses dois instrumentos de desenvolvimento: da Região Norte, a Sudam, e da Região Nordeste, a Sudene.

Sr. Presidente, antes de tecer o comentário sobre algo que está me preocupando muito, que é a questão da saúde da Ministra Dilma Rousseff, farei dois comunicados.

Peço que V. Exª considere e receba na íntegra o pronunciamento em que resumo a visita que recebi, em meu gabinete, noutro dia, do Sr. Fernando Peixoto, oficial-aviador punido pelos atos de exceção do regime militar implantado a partir de 1964. Ele me disse que, de um total de 82 oficiais atingidos pelos atos institucionais, hoje restam vivos 19 oficiais-aviadores apenas - menos de 20 -, que requerem junto à Comissão de Anistia os benefícios da Lei nº 10.559, de 2002, ou seja, o regime de anistiado político. Ele então me disse, para resumir, que a média de idade é 80 anos. Alguns já são nonagenários. Passados sete anos dessa lei, foram julgados somente dois processos. Mais seis oficiais faleceram e um já vive em estado vegetativo.

O que ele pleiteia é que esses oficiais sejam julgados em grupo, como já tem acontecido com algumas categorias. E ele me trouxe uma lembrança. Se não em engano, em 1983, o Presidente da República era o Gal. João Baptista de Figueiredo, e ele me trouxe um pedido: que eu lesse, da tribuna, o pedido de anistia deles. E eu fiz isso. Fui à tribuna da Câmara e li. De lá para cá, vivemos a transição democrática, vivemos diversas etapas de ampliação da anistia, e nós estamos vendo que, depois de 26 anos, talvez - se foi em 1983 o meu discurso -, ainda restam alguns deles vivos aguardando a reparação.

Então, eu peço que V. Exª receba, na íntegra, esta comunicação, Sr. Presidente.

Do mesmo modo, e no Brasil real, no Brasil que não é de fantasia, temos aqui o registro do IBGE, que divulgou os novos números do desemprego relativos ao comportamento do mercado de trabalho nas seis principais regiões metropolitanas - não foi em todas, não, Senador Flexa, foi apenas nas seis principais: mais de dois milhões de desempregados, que é a pior marca nos últimos 18 meses. Esse é o Brasil real. Se fôssemos investigar todas as demais regiões...

O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PMDB - PI) - Senador Arthur Virgílio, desculpe interrompê-lo.

É para prorrogar por mais meia hora, para que todos os oradores usem da palavra.

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - Então, se fôssemos levar essa investigação a todas as regiões do País, na zona rural seria estratosférico o número; nas demais zonas urbanas, se acresceriam muitos milhões de desempregados mais.

O fato é que o exército de desempregados voltou ao nível de setembro de 2007 e hoje já é praticamente igual ao que existia no País no início da gestão do Presidente Lula, um ano de crise, o de 2002, quando o número de pessoas sem ocupação somava 2,130 milhões de desempregados nessas mesmas seis regiões metropolitanas.

Então, temos uma crise que tem sido trabalhada com muito pouco realismo pelo Governo. O Ministro Mantega falava em 4% de crescimento; agora, insiste em 2%. O Banco Central fala em 1,2%. E nós sabemos que neste ano - já diz isso o FMI, já diz isso qualquer pessoa que faça um mínimo de análise séria sobre economia -, este ano o Brasil vai decrescer, vai crescer negativamente, vai crescer alguma coisa entre 0,5%, o que já seria afortunado, e quem sabe 1,3% ou 1,5% de crescimento negativo. E isso representa mais desemprego, representa mais empresas fora da legalidade, significa mais queda na arrecadação, significa, enfim, um círculo vicioso no qual nós só nos livraríamos mesmo se o Brasil começasse a fazer um belíssimo ajuste fiscal, um ajuste fiscal corajoso, que não me parece passar pela cabeça dos governantes.

Sr. Presidente, a par da honra que tenho de saber que a minha terra mais uma vez acolheu a figura ilustre do Presidente da República, que visitou o Amazonas para revelar o seu afeto pelo Estado e ver obras, andamento de algumas obras, enfim - eu daqui saúdo e agradeço a presença do Presidente da República no meu Estado -, fico muito preocupado porque tenho visto certa exploração política dessa questão da doença da Ministra Dilma Rousseff. E vou dar um depoimento a V. Exª muito pessoal.

Quando eu soube, fiquei muito chocado. Fiquei chocado porque pulsa em mim um sentimento forte. Em segundo lugar, porque tenho um irmão, meu irmão do meio, Júlio Verne - engenheiro, com mestrado, com doutoramento em Mecânica dos Solos -, que teve, em 1993, um linfoma, um câncer linfático de um tipo mais leve, um menos agressivo - não foi aquele que vitimou o grande brasileiro que foi Dilson Funaro.

Meu irmão se licenciou do emprego, parou de dar aulas e foi para o Rio de Janeiro fazer o doutoramento na PUC, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, em Mecânica dos Solos. Parou com todas as suas atividades. Inclusive, tomou providências - ele que não é uma pessoa de grande stress, é uma pessoa tranquila, calma: raspou inteiramente sua cabeça, porque não queria ficar deprimido, vendo o cabelo cair na refeição, enfim. E eu acompanhei o sofrimento dele, porque ele tomava injeção, essa de quimioterapia, e havia vezes em que o braço dele dava uma espécie de flebite, e ele não conseguia vergar o braço inteiramente. Mas ele colocou na cabeça, e Deus o protegeu - até porque o câncer linfático que o atingiu não o abateu, porque era do tipo mais leve... Ele sofreu muito, sofreu muito. Mas ele colocou na cabeça que não ia morrer. Para isso, ele teve que fugir, Senador Flexa, de todo e qualquer stress. Teve que fugir de toda e qualquer bola dividida, de toda e qualquer confusão. Ele, que já é tranquilo por natureza, teve que optar por uma vida mais tranquila ainda, para enfrentar uma batalha que é mais importante que qualquer outra batalha, que é a batalha da sua... muito mais do que eleição, do que poder, do que essa coisa que passa, que é fugaz. Eu fiquei muito orgulhoso quando fui nomeado um ministro tão importante do Presidente Fernando Henrique, Ministro-Chefe da Secretaria Geral da Presidência da República. Foi um orgulho para mim, mexeu na minha biografia. E vou ser grato ao Presidente Fernando Henrique a vida inteira por isso. Mas, quando eu saí, estava mais feliz do que quando entrei. Não consigo entender como uma pessoa pode gostar tanto daquilo, porque aquilo é uma máquina de moer gente, de moer sentimentos. O trabalho que eu fazia era um trabalho que começava bem cedo e não tinha hora para terminar. Eu saí feliz, voltei para a Liderança do Governo, onde eu tinha muito trabalho, mas não dá para imaginar o que era aquilo. Então, acho bonito eu ter sido, mas não vivo morrendo de vontade de ser de novo. Considero até meio desequilibrado uma pessoa gostar daquilo, como vi algumas pessoas se apegarem àquele cargo. Nossa Senhora! Digo: eu tenho mais o que fazer, tenho muita coisa para fazer na minha vida. A minha vida não se resume a brigar por poder, a querer o poder pelo poder, enfim.

Então, fiz uma nota. Imediatamente, liguei para o meu assessor de imprensa e pedi uma nota, que ele mandou para os blogs e para os jornais, me solidarizando com a Ministra e dizendo que isso em tocava muito profundamente porque um irmão meu, muito querido, tinha passado por esse drama. E eu acompanhei aquilo. Depois que foi dado como curado - um ano depois, em 1994 começou, ele estava curado -, ele passou cinco anos de teste porque a medicina dizia, e ainda diz, não melhorou nada nesse sentido, que tem que passar cinco anos de teste. Se houver uma recidiva, em cinco anos, é um novo câncer. Se não aparecer em cinco anos, está curado. É assim que a medicina brasileira considera, e acho que a mundial também. O meu irmão já está curado há 15 anos. E é o que eu desejo à Ministra Dilma. Eu desejo que ela vença esse teste agora, vença os cinco anos e passe mais 40 anos viva, inteligente, trabalhando, servindo a seu País. Digo isso do fundo de meu coração, mesmo.

Então, eu fico um pouco contristado de ver já um pouco de política em torno da doença da Ministra. Eu não acredito que possam chegar a esse nível, a esse ponto. Não acredito que a Ministra possa, sinceramente, pelo que vi de meu irmão, enfrentar avião para cá, para acolá; coma um sanduíche aqui, talvez não jante acolá; chegue em casa, morta de cansada, e deite na cama do jeito que chegou. Não consigo imaginar que isso se compatibilize com...

(Interrupção do som.)

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - ... que isso se compatibilize, Sr. Presidente, com o enfrentamento de uma batalha, que é a batalha pela vida! Isso não é marketing, não! Isso é... Eu quero dizer que, acima de tudo, me preocupa a saúde da Ministra como ser humano, da pessoa, da mulher Dilma Rousseff. Qualquer pessoa. Poderia ser - não é, nem de longe, inimiga minha, mas poderia ser - uma pessoa inimiga minha que eu, neste momento, seria solidário, por entender que é uma vida humana, e eu me sinto muito condoído com a questão da vida humana. Uma coisa que aconteceu com ela, neste sorteio que o destino faz, poderia acontecer com qualquer um. Eu tenho de bater na madeira, supersticiosamente, pois poderia ter acontecido com qualquer um.

E eu torço... Foi descoberto a tempo, os médicos estão otimistas, enfim. Agora, eu tenho a impressão de que não é nem para se criar um clima, que não é honesto com as pessoas, de tentar fazer disso cabo eleitoral, nem é para se expor a Ministra aos sacrifícios da jornada interminável de trabalho.

(O Sr. Presidente faz soar a campainha.)

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - Peço a V. Exª só um minuto para concluir.

Jornada interminável e massacrante de trabalho, ainda por cima com a candidatura e com não sei mais o quê. Eu devo dizer que aqui, de minha parte e falando muito em meu nome mesmo, eu transmito toda a minha solidariedade humana a ela, desejo que ela fique boa, desejo que ela se cure. Isso é muito mais importante que tudo. Tenho o drama que viveu meu irmão, eu sei como isso aí foi duro para ele. Foi uma coisa muito complicada. Foi uma batalha que ele travou com a morte, e ele derrotou a morte. Eu espero que a Ministra derrote a morte, mas espero que ela não se deixe manipular por quem quer que seja. Eu espero que ela saiba defender a vida dela em primeiro lugar, porque ela só vai continuar servindo ao País, em qualquer posição que seja, se ela souber defender a sua vida agora. E ela precisa de calma, paz de espírito, do psicológico muito bem armado, muito guardado, para ela enfrentar essa luta. Isso não é uma gripe, não é um resfriadinho, não é uma dor de cabeça, não é uma coqueluche, não é uma enxaqueca. É uma coisa muito grave e muito séria. A gente viu alguns casos em que o êxito foi o que o meu irmão registrou, para muita alegria da nossa família, e a gente viu pessoas como Dílson Funaro - e não é esse o caso dela, se Deus quiser.

Mas, em outras palavras, eu não misturo essas coisas. Eu não gostaria nunca de me beneficiar de quem quer que fosse, que ficasse condoído por alguma coisa minha, enfim. E não gostaria de ver ninguém, muito menos quem quer fosse me explorando. No tempo que V. Exª me concedeu, vou dizer a V. Exª, quando perdi meu pai em 1987, 31 de março, houve uma homenagem a ele no Rio. Depois, o corpo foi para Manaus e lá tinha uma multidão naquele cemitério, eu estava visivelmente dopado com remédios que o médico deu, enfim, para agüentar aquela história. Mas tive lucidez suficiente, e fui apoiado pelos meus irmãos, porque tive lucidez suficiente porque eu sabia quem tinha de falar ali. Falou o Deputado Átila Lins, porque era Presidente da Assembléia, abriu a Assembléia, acompanhou o enterro. Então, o Deputado Átila Lins tinha de falar. Falou o ex-Deputado, que tinha sido cassado, Arlindo Porto, que era um amigão do meu pai, uma figura muito querida mesmo e vida inteira amigo do meu pai mesmo. E falou um funcionário da Sucam, Francisco Monteiro de Souza, o Monteirão, um grande amigo do meu pai também, figura muito humilde mas muito conhecedora do Amazonas, muito amigo do meu pai, compadre e amigo do meu pai. Esses três eu permiti. Quando começaram a dizer que o vereador fulano vai falar... Mais ninguém! Isso aqui não é comício. Isso aqui é o enterro do meu pai. Não vai falar mais ninguém. Não fala mais deputado, não fala mais vereador, não fala candidato a nada, não fala ninguém mais no enterro do meu pai. Vai falar só esse pessoal que já falou e acaba com essa história, vamos enterrar e não vamos ficar prolongando esse sofrimento aqui não. Porque era uma coisa que, se deixasse, virava um comício. Ia ter gente, estava lotado, a cidade inteira foi para o enterro. Obviamente que era um palanque ali. Eu disse: “Não vou permitir uma palhaçada dessa no enterro do meu pai”. Eu nunca falei no enterro de ninguém. Porque, se eu não gostar da pessoa, não tenho nenhuma razão para falar; se eu gostar da pessoa, não vou conseguir falar. Então, não gosto de fazer necrológios de ninguém porque não me sinto bem. E eu aceitei aquelas três pessoas porque eram pessoas especialíssimas, enfim.

Então, para mim, a vida está em primeiro lugar sempre. Eu desejo à Ministra que ela, primeiro, se cuide e, segundo, que seja muito capaz de defender a sua vida, não permitindo que ninguém, mas ninguém mesmo, brinque com a vida dela, porque a vida dela é muito importante para ela, para os entes queridos dela e ela está enfrentando uma batalha difícil e dura, e é preciso que algumas pessoas digam, eu estou dizendo isso com muita amizade, com muito realismo, que ela tem de se conscientizar de que ela tem uma luta dura, árdua pela frente, e que ela vai vencer essa luta, se Deus quiser. Com a proteção de Deus, ela vai vencer essa luta, mas não é tratando a doença como se a doença não fosse. Não é. É tratando a doença como se a doença fosse o que ela é, uma doença capaz de devastar, de mutilar psicologicamente, de mutilar fisicamente e, às vezes, de matar uma pessoa.

Desejo a ela o mesmo êxito que o meu irmão Júlio Verne obteve, e, para isso, ela vai ter de ter a mesma disciplina que o meu irmão teve, quando ele disse que iria derrotar aquela doença maldita que não o levou e que, se Deus quiser, não levar a Ministra do nosso convívio também.

Muito obrigado, Presidente.

 

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SEGUE, NA ÍNTEGRA, DISCURSO DO SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO.

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O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores,


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 29/04/2009 - Página 13398