O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, queria apenas ler um requerimento que fiz para ler da tribuna do Senado hoje. Como V. Exª já tinha sido generoso demais para comigo e não quis abusar do tempo que V. Exª me deu.

Vou ler rapidamente, Sr. Presidente.

Com base no que preceitua o art. 222, do Regimento Interno do Senado Federal, requeiro votos de congratulações ao bispo prelado do Marajó, Dom José Luiz Ascona, por sua constante vigilância e preocupação com o povo do arquipélago do Marajó, bem como pelo excelente trabalho desenvolvido na área sociocultural e humanitária.

Destacar personalidades que desenvolvem com coragem programas e trabalhos voltados à função educativa, social, cultural, ou que disseminem valores humanitários em uma região bastante sofrida como o arquipélago do Marajó é quase que raro no mundo globalizado em que vivemos, Sr. Presidente, onde os interesses comerciais, econômicos, políticos e institucionais predominam; enfrentar desafios em prol de uma gente sofrida e de vida difícil, para ver prevalecerem e serem respeitados direitos inalienáveis, inerentes à pessoa humana, com direito à vida, à dignidade, à liberdade e a muitos outros reconhecidos em nossa Constituição Federal como direitos e garantias fundamentais, precisa, sim, ser reconhecido e homenageado, Presidente.

Refiro-me ao ser humano que dedica a sua vida para ver um povo ser respeitado e valorizado. Trata-se, Sr. Presidente, do bispo prelado do Marajó, Dom José Luiz Ascona, a quem hoje faço questão de deixar nos Anais deste Poder um voto de congratulação em reconhecimento ao trabalho incansável e de extrema importância que tem desenvolvido em prol do povo humilde e sofrido do Marajó, no Estado do Pará.

Presidente, trata-se de uma pessoa de profundo sentimento àqueles que precisam. Trata-se de uma pessoa, meu Senador Expedito Júnior, que há muito vem denunciando o tráfico de mulheres, vem denunciando os maus-tratos a que são submetidas aquelas meninas inocentes, de 11, 12 anos, que trocam, Senador Expedito, o seu próprio sexo por comida na Ilha do Marajó. Esse homem tem trabalhado com muita dignidade por aquele povo sofrido.

Por isso, Senador, desculpe-me, perdoe-me por deixá-lo nessa tribuna por alguns minutos, ou segundos, mas tinha eu que fazer justiça a Dom José Luiz Ascona. Quero deixar o seu nome registrado nos Anais desta Casa, como uma forma de respeito que tenho por essa pessoa.

Muito obrigado, Senador Mão Santa. Muito obrigado, Senador Expedito Júnior.

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