Discurso durante a 83ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Comenta a entrega do Prêmio do Mérito Legislador 2008, pelo Instituto de Estudos Legislativos Brasileiros - Idelb.

Autor
Jayme Campos (DEM - Democratas/MT)
Nome completo: Jayme Veríssimo de Campos
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
SENADO. CONCESSÃO HONORIFICA.:
  • Comenta a entrega do Prêmio do Mérito Legislador 2008, pelo Instituto de Estudos Legislativos Brasileiros - Idelb.
Publicação
Publicação no DSF de 28/05/2009 - Página 20047
Assunto
Outros > SENADO. CONCESSÃO HONORIFICA.
Indexação
  • REGISTRO, CERIMONIA, ENTIDADE, ESTUDO, LEGISLATIVO, BRASIL, ENTREGA, PREMIO, VALORIZAÇÃO, TRABALHO, CONGRESSISTA, ELOGIO, ATUAÇÃO, BUSCA, MELHORIA, CONFIANÇA, POPULAÇÃO, CONGRESSO NACIONAL.
  • REGISTRO, PROJETO DE LEI, AUTORIA, ORADOR, CRIAÇÃO, PREMIO, CIDADÃO, ESFORÇO, REDUÇÃO, DESIGUALDADE SOCIAL.
  • RECONHECIMENTO, CAPACIDADE PROFISSIONAL, EFICIENCIA, SERVIDOR, SENADO, ESPECIFICAÇÃO, SECRETARIO GERAL, MESA DIRETORA, NECESSIDADE, PUNIÇÃO, IRREGULARIDADE, GRATIFICAÇÃO, ESFORÇO, MELHORIA, LEGISLATIVO.

            O SR. JAYME CAMPOS (DEM - MT. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, pedi a palavra para fazer um breve comunicado, se V.Exª. me permite.

            Ontem o Instituto de Estudos Legislativos Brasileiros (Idelb) realizou a entrega do Prêmio do Mérito Legislador 2008, concedido a alguns legisladores brasileiros por profícuas iniciativas parlamentares de reconhecida relevância social.

            O Idelb tem por finalidade valorizar o Poder Legislativo e reconhecer a importância do trabalho do Parlamento em defesa do fortalecimento da democracia.

            Segundo os organizadores do evento, a premiação representa o “reconhecimento à seriedade na condução da atividade parlamentar em prol da comunidade e do País, engrandecendo a representatividade do Poder Legislativo na garantia plena dos princípios democráticos e do desenvolvimento social”.

            Na sessão solene, que ocorreu no auditório Senador Antonio Carlos Magalhães, foram premiadas 150 propostas legislativas que se destacaram nas áreas municipal, estadual e federal.

            Nesse contexto, foi com a mais grata satisfação que eu recebi a inclusão do Projeto de Lei do Senado nº 249, de 2007, de minha autoria, que “institui o Prêmio Frei Galvão do Mérito Social, a ser concedido anualmente a cidadãos que se destacaram pela prestação notória de relevantes serviços comunitários e de desenvolvimento social”.

            Ao externarmos, Sr. Presidente, portanto, o nosso contentamento por essa distinção que, a um só tempo, nos honra e estimula, desejamos parabenizar o Instituto de Estudos Legislativos Brasileiros pela importante contribuição que presta à visibilidade de nossos trabalhos.

            É sempre bom relembrar que é no Congresso Nacional, assim como nas Casas Legislativas estaduais e municipais, que o povo exerce o seu supremo poder de mando, ainda que à custa das escolhas equivocadas do voto displicente, ou da negligente cumplicidade com maus representantes, que muitas vezes se revezam para achincalhar a imagem e o trabalho dedicado de homens sérios e instituições competentes.

            É sempre bom lembrar que o Parlamento é a voz da sociedade e o esteio da democracia.

            É sempre bom lembrar que, a despeito de eventuais desvios de conduta de alguns de seus membros ou administradores - que têm de ser rigorosamente apurados e exemplarmente punidos -, o Parlamento continuará sendo o sustentáculo da liberdade.

            Hoje, o nosso Senado, Senador Mão Santa, tem sua imagem desgastada e sob constante ameaça, por ações e gestões desastradas de alguns reprováveis servidores, que não chegam a representar sequer um por cento do valoroso quadro funcional que o compõe.

            A indubitável qualidade dos serviços, além do elevado nível de capacitação e eficiência dos funcionários do Senado Federal, não pode ser colocada em xeque por conta de meia dúzia de delinquentes!

            A competência técnica irrefutável, demonstrada pelos servidores das diversas áreas da Casa, cujos resultados facilmente se comprovam por meio da farta produtividade alcançada nas atividades fins, parece submeter-se à sabotagem daqueles que a jogam na vala comum dos desmandos políticos e administrativos, negando-lhe o merecido respeito e reconhecimento.

            Não é possível, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, que funcionários da mais alta estatura ética e de esmerada envergadura profissional se vejam envergonhados de pertencer a esta Casa.

            Não é possível, não é tolerável, que desta tribuna não nos insurjamos, em meio ao lamaçal indiscriminado, para levantarmos a nossa voz em defesa do justo que paga pelo pecador.

            Criou-se o infundado estigma de se dizer que nesta Casa o funcionário não trabalha, ou trabalha pouco. Fala-se de mordomias e apadrinhamentos. Apontam-se os descalabros de poucos para generalizar o preconceito!

            Quero, pois, testemunhar o quanto trabalha, o quanto produz, o quanto se esforça e esmera a quase totalidade do corpo de funcionários do Senado, em suas tarefas no âmbito das indispensáveis atividades de assessoramento e apoio aos trabalhos que nós, Senadores, aqui realizamos.

            Assim, gostaria de reiterar nosso justo reconhecimento pela dedicação e eficiência da maciça maioria dos servidores da Casa, homenageando-os na pessoa de nossa Secretária-Geral da Mesa, Drª Cláudia Lyra, cujos atributos de sobeja abnegação e eficiência são por todos nós unanimemente conhecidos.

            Que Deus nos permita continuar contando com este meritório suporte e que possamos logo livrar-nos das chagas dos poucos, para que sobressaiam de vez as virtudes dos muitos que, com suor, honestidade e coragem, nos ajudam a construir um Parlamento cada vez melhor.

            Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

            Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 28/05/2009 - Página 20047