Discurso durante a 93ª Sessão Deliberativa Extraordinária, no Senado Federal

Recebimento por S.Exa. da Comenda da Grã Cruz da Ordem do Mérito Naval.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
CONCESSÃO HONORIFICA. FORÇAS ARMADAS.:
  • Recebimento por S.Exa. da Comenda da Grã Cruz da Ordem do Mérito Naval.
Publicação
Publicação no DSF de 11/06/2009 - Página 23290
Assunto
Outros > CONCESSÃO HONORIFICA. FORÇAS ARMADAS.
Indexação
  • AGRADECIMENTO, INICIATIVA, MARINHA, ENTREGA, COMENDA, PROCURADOR GERAL DA REPUBLICA, ORADOR, COMENTARIO, SOLENIDADE, HOMENAGEM.
  • COMENTARIO, PERDA, PATRIOTISMO, JUVENTUDE, FALTA, INCENTIVO, SERVIÇO MILITAR, IMPORTANCIA, VALORIZAÇÃO, CONTRIBUIÇÃO, FORÇAS ARMADAS, HISTORIA, BRASIL, AMBITO, RESPEITO, CONSTITUIÇÃO FEDERAL, DEMOCRACIA.

  SENADO FEDERAL SF -

SECRETARIA-GERAL DA MESA

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O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Exmº Senador Jefferson Praia, que preside esta sessão de quarta-feira, de 10 de junho; Parlamentares presentes; brasileiros e brasileiras que nos assistem neste plenário e os que nos assistem no Brasil todo pelo sistema de comunicação do Senado da República; Senador Jefferson Praia, ontem, este Senado fez uma homenagem à Batalha do Riachuelo e à Marinha. E, hoje, Senador Adelmir Santana, a Marinha do Brasil condecorou vários brasileiros, alguns militares, como é da liturgia deles, com algumas promoções, e civis. Com muita honra, representei o Senado da República. O Procurador-Geral da República foi homenageado, e eu fui o segundo civil homenageado a receber a comenda maior da Marinha do Brasil, a comenda do grau Grande Cruz da Ordem do Mérito Naval. É a maior comenda da Marinha. Havia ali muitas autoridades.

Sou acostumado a essas solenidades, Senador Adelmir Santana, porque Deus permitiu - quero advertir nosso Presidente Luiz Inácio - que eu fizesse o serviço militar. Ouviu, Senador Augusto Botelho? No meu tempo, havia o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR) para aqueles que estavam cursando o ensino universitário, o ensino superior. Existiam os Tiros de Guerra nas cidades maiores do Brasil, os Batalhões do Exército. O patrono Olavo Bilac inspirava amor ao Brasil, quando dizia: “Criança, não verás nenhum país como este”. Então, essa foi idéia dele. O que quero dizer é que foi uma experiência extraordinária na minha vida. Fiz curso no CPOR na cidade de Fortaleza. Sou oficial da Reserva não remunerado.

Senador Demóstenes, entendo eu, como Senador e conselheiro do Presidente Luiz Inácio - a razão de ser do Senado é aconselhar o Executivo; somos os pais da Pátria -, que, hoje, vivemos uma barbárie. O que vivemos no Brasil não é civilização, pela violência, pelos assaltos, pelo desrespeito. De repente, transformou-se numa barbárie o nosso civilizado Brasil que está aí. E entendo que uma das causas é essa. A mocidade, Senador Adelmir Santana, era chamada a prestar o serviço militar e aprendia disciplina, hierarquia, civismo, amor à Pátria. Enfim, essa foi a minha geração. Por economia, o CPOR, em que servi, não existe mais. E os Tiros de Guerra?

Depois, Deus me permitiu ser Prefeito da minha cidade. Ô Professor Cristovam Buarque, o Prefeito era diretor dos Tiros de Guerra por que passava a juventude da sua cidade. Aqueles que não podiam ingressar no CPOR faziam os Tiros de Guerra. E eu, com essa experiência de oficial da Reserva, fui um bom diretor do Tiro de Guerra da minha cidade; vi que era importante e os estimulava, ajudava-os.

Isso foi entrando em decadência. O número hoje é mínimo. E olha como está nossa juventude: tresloucada, rumando às drogas, rumando à irresponsabilidade, patrocinando e sendo vítima disso.

Entendo que uma das falácias do Governo foi essa. O Governo tem de repensar e chamar cada brasileiro a este momento de reflexão, de aprendizado. Lá é que aprendi, Adelmir Santana, disciplina, hierarquia, amor à Pátria, firmeza. Então, é isso.

Esta Casa, entendendo e representando o povo do Brasil, prestou ontem uma grande homenagem à Marinha e, consequentemente, às outras Forças Armadas, o Exército e a Aeronáutica.

Somos felizes. Quero dizer, ô Cristovam, a V. Exª, que é professor, que teve contato com muita gente, com universitários: conheci muita gente da Marinha, do Exército e da Aeronáutica. São pessoas boas! Além da função deles, eles são exemplares, ô Jefferson Praia. Devemos muito aos militares. A história é assim. É assim que os países se fazem. Neste País, com seus 509 anos, houve muitos sacrifícios, muitos ideais, muitas contribuições, para chegarmos no que é hoje.

O professor Cristovam, que sabe bem mais do que todos nós, que sabe quase tudo, podia ser eleito delegado da Unesco, representando pela primeira vez o Brasil. Mas não. Quem fomos apoiar? De onde foi? Do Irã? De onde era o homem?

O Sr. Cristovam Buarque (PDT - DF. Fora do microfone.) - Do Egito.

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Do Egito. Apoiamos uma pessoa do Egito, esquecendo-nos da grandeza do filho do País, exemplo de amor à educação.

Então, Cristovam, pergunto a V. Exª, que é professor: quantos militares dirigiram este País? Vamos recordar: Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Hermes Fonseca. Houve outros por pequenos períodos também. Eles construíram esta Pátria também, viu, Garibaldi?

Pouco tempo passou, veio Menna Barretom, que ficou como Presidente por dez dias. Não havia esse apego, não! Augusto Fragoso foi outro que passou pela Presidência também por um período curtíssimo. Aí, no renascer da democratização, depois do período de governo do ditador civil Vargas, veio o Dutra, que nos ensinou muito. Vou citar dois fatos de Eurico, viu, Garibaldi? Nós, que estamos perto da Presidência da República - você, eu, o Garibaldi -, estamos aqui é para isso mesmo. Esse é o caminho natural que todo político deseja. Estou logo atrás do Garibaldi; se S. Exª desistir, serei o mais forte candidato do PMDB. Então, Garibaldi, vamos dar um ensinamento para o Luiz Inácio: o Dutra, antes de dar um passo, perguntava “está no livrinho?”. Demóstenes, atentai bem! Dutra dizia: “Se está no livrinho, eu faço; se não está no livrinho, não faço”. O livrinho era a Constituição. Havia respeito à lei e à Constituição. É aquilo que bradava Rui Barbosa: “Só há um caminho, uma salvação: a lei e a justiça”. “Está no livrinho, eu faço; não está no livrinho, não faço.”

E cito outro exemplo que ele deu, Garibaldi, para os aloprados que estão aí. Terminou o governo, ele chamou o genro. Ouça, Cristovam, atentai bem, pois esse ensinamento de Dutra é oportuno para os aloprados que estão a roubar o País. Senador Adelmir, ele chamou o genro e disse: “Meu filho, vou deixar o governo. Arrume uma casa para quando eu sair do Palácio das Laranjeiras, no Rio de Janeiro”. Terminou o seu governo, ele passou a faixa a Getúlio, que foi eleito. Ele entrou no carro, e, em Botafogo, o genro disse: “Você vai ficar aqui”. Ele disse: “Não, não dá. Eu não tenho dinheiro para pagar o aluguel dessa casa”. Ele era Marechal, foi General-Marechal, ex-Presidente da República, mas disse: “Eu não tenho dinheiro para pagar essa casa”. Já escurecendo, o genro disse: “Mas o senhor não mandou que eu resolvesse? O senhor não vai pagar, não. Eu saí aí, e um amigo seu, empresário, ofereceu-me a casa de empréstimo, enquanto você consegue resolver isso”. Quer dizer, ele ficou no governo por cinco anos e não tinha dinheiro para pagar uma casa de ostentação! Então, ele deu exemplo de austeridade.

Vamos aos militares. Houve o período revolucionário, com Carlos Castello Branco. Ô Garibaldi, eu o conheci pessoalmente. Ele era do Ceará. O subcomandante dele era Osvaldo de Carvalho. Eu conhecia a filha desse Osvaldo de Carvalho e o conheci. Rapaz, o Castello Branco era um homem honrado e honesto. Luiz Inácio, aprenda com uma passagem de Castello Branco. No primeiro dia de governo, fizeram um breakfast todo especial. Ele disse: “Não. Eu quero igual ao que eu comia na caserna. É café com leite e pão com manteiga. Acabem com esse negócio!”.

Ô Cristovam, ele foi ver essas folhas que voltaram, as folhas de pagamento, como há aqui no Senado. Como um funcionário do Senado pode ganhar mais do que um Senador? Isso não entra na minha cabeça, não entra na minha cabeça.

Ô Garibaldi, Castello Branco, macho, olhou a lista. Ele viu os aloprados, todos Ministros, ganhando muito, muito, muito. Ele disse: “Sei que os atos institucionais permitiam...”. Mas ficou o exemplo, Luiz Inácio! Disse: “Ninguém pode ganhar mais do que o Presidente”. E mandou baixar tudinho. A isso temos de dar valor.

Entendeu? Estou fazendo história. Estou ensinando história, principalmente ao nosso Presidente Luiz Inácio. É meu dever. O Senador tem de ser o pai da Pátria.

Fiz isto quando Governador do Estado: meti um redutor. Então, os grandes não gostam de mim, não. Os pequenos gostam de mim, porque tirei dos grandes e dei para os pequenos. Fiz isso, inspirado em Castello Branco. Conheci Castello Branco. O Costa e Silva, eu não o conheci. Ele passou mal e não deixou assumir o Vice, que era civil, o Pedro Aleixo. Não é verdade, Garibaldi? Aí assumiram três militares: o Aurélio Lyra, o Augusto Rademaker e o Marcio Mello, um do Exército, um da Aeronáutica, outro da Marinha. O Médici, eu também não o conheci. Aí veio aquele negócio de Copa, de futebol. Foi aquela confusão.

Ernesto Geisel, eu o conheci pessoalmente, Garibaldi. Era Governador do Estado Dirceu Arcoverde, e eu ia ser candidato. Dirceu, então, apresentou-me a ele. Ô homem sério! Tive um grande ensinamento com ele, Garibaldi? Num hotel que hoje é de luxo, o Hotel Piauí, o Governador mandou pagar a conta, e ele estava sozinho, com um ajudante de ordem. Olha aí, ô Luiz Inácio! V. Exª viaja com uma centena de aloprados por aí, fazendo despesa. Eu vi o “Geisão”, aquele homenzarrão. Está ouvindo, Garibaldi? E eu estava do lado do Governador Dirceu, que tombou e morreu aqui. Por isso é que eu discurso. Ele disse: “Não! Quem paga sou eu”. Aí, chamou-o ali e disse: “O Governador não tem”. E só era ele e um ajudante de ordem. Então, era um homem de muita dignidade. Eu o vi inaugurar uma ponte na minha cidade, aquela que vai para a Ilha de Santa Isabel.

Veio também João Baptista Figueiredo. Esse é meu amigo, bacana. Olha, ô Cristovam, tomei, umas duas vezes, umas com ele. Bacana! In vino virtus, in vino veritas. Eu não iria faltar com a intimidade. O Governador do Estado, austero, Dr. Lucídio Portella, numa inauguração, não bebia, e o Figueiredo queria beber. Então, ele colocava um uísque e uns deputados amigos com o João Baptista Figueiredo. E ele me colocava sempre ali. E eu vi.

O SR. PRESIDENTE (Marconi Perillo. PSDB - GO) - Senador Mão Santa, V. Exª me permita apenas prorrogar a sessão por pelo menos mais uma hora. Muito obrigado.

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Pois não.

Mas o João Baptista Figueiredo... Está ouvindo, Cristovam? In vino virtus, in vino veritas. No vinho, há verdade. Eu o vi tomando umas comigo; eu estava com ele e com outros. O homem era puro. O homem era daquele jeito mesmo. Ele era militar. Se dissessem “vá para o Iraque”, ele iria. Então, Geisel disse: “Vá governar!”. E ele disse: “Vou fazer deste País uma democracia”. E fez. Ele que entregou, ele que fez a faixa. E essa é a verdade. O resto é ignorância. A história é assim; eu a estou apenas contando.

Aí viemos, não houve mais militares. Então, quero dizer que na Pátria há isso. Somos felizes por essas Forças Armadas. Quanto à Marinha, quero dar aqui meu testemunho. Moro numa cidade praiana. O Piauí é comprido, lá há o menor litoral. Quantos quilômetros tem o litoral do seu Estado, ô Garibaldi?

O Sr. Garibaldi Alves Filho (PMDB - RN) - Seiscentos quilômetros.

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - São seiscentos quilômetros! No Piauí, há 66 quilômetros de litoral. O Rio Grande do Norte é rico demais: é petróleo demais, é praia demais, é sal demais, é inteligência demais. Seiscentos quilômetros!

Convivi com o capitão dos portos. Então, faço uma análise da importância daquela gente, principalmente na civilização. V. Exª sabe que em Natal há essa educação. Ganhou a Copa por que tem forças militares. Foi escolhida por Franklin Delano Roosevelt para ser base aérea, para ser base naval e um forte. Então, é um povo civilizado. Não é isso que V. Exª sente, Garibaldi?

É a participação. E tive a capitania, mas convivi. Esse pessoal é idealista. E vi o Piauí, que só tem 66 quilômetros de mar. Vi a capitania dos portos. Há cem lagoas, dezenove rios, sendo seis perenes. Eles cuidam do pescador, das colônias de pescador, das preocupações da Marinha mercante, de tudo. Então, somos orgulhosos disso.

Agora, externo minha preocupação, Cristovam. Fui, como membro da Comissão de Relações Exteriores, à Jamaica, junto com Heráclito Fortes. Fui a Kingston, e lá havia uma pessoa chamada autoridade. Por que na Jamaica? Porque é ponto estratégico. Ela é uma organização alemã e européia. Há muito dinheiro mesmo ali. Ela cuida de recursos de país do mundo todo, para fazer pesquisas sobre as riquezas do fundo do mar. É muito rico. E o mundo todo já sabe que está acabando a fauna, a flora - não há essa confusão da Amazônia? - no fundo do mar. E é para essa instituição, cuja sede fica na Jamaica, pelo mar, que o mundo todo contribui. Fomos lá.

Este Senado é necessário. Lamentamos o fato de que, no Brasil, não havia pesquisa, não havia contribuição. Não sabemos o que ainda resta das nossas riquezas. Então, para advertir, a Comissão de Relações Exteriores trouxe aqui o que se chama autoridade, para mostrar à Marinha brasileira essa necessidade e essa deficiência do nosso Governo. Talvez, tenha sido isso que influenciou aqueles militares a darem à minha pessoa, representando o Senado, a maior homenagem, a Gran Cruz.

Assim, queremos dizer que isso é importante. E é por isso que o poeta diz: “Navegar é preciso, viver não é preciso”. Atentai bem, Valdir Raupp, para o que diz Fernando Pessoa. Navegar era preciso, porque navegar era governar; navegar era o símbolo da ousadia, da competência, da curiosidade, da bravura. “Navegar é preciso, viver não é preciso.” E foi essa navegação que nos aproximou e que trouxe a globalização.

E bastaria o seguinte, para comemorarmos a Batalha do Riachuelo... Não sou de guerra. Meu nome é Francisco. “Paz e Bem”, era o que pregava São Francisco, que dizia: “Senhor, faça-me um instrumento de vossa paz”. Guerra entre Brasil e Paraguai? Boa é a de hoje em Pernambuco: a do futebol. Essa é que vai ser a melhor disputa e guerra. Guerra nós devemos esquecer, afastar. Por trás da guerra, houve uma vergonha, o domínio do poder inglês, econômico e perverso, estimulando a destruição do Paraguai, que tinha uma indústria têxtil.

E o que tiramos de lá? Bastaria ficar gravada na mente... E isto justifica minha palavra e o tempo que V. Exª me está dando. Está ouvindo, Senador Jefferson Praia? Daquilo que tiramos... Sei que ganhamos, mas o Almirante Barroso disse: “O grande ensinamento que quero encravar na mocidade [na mocidade estudiosa que sonha, Cristovam Buarque] é que o Brasil espera que cada um cumpra seu dever”. Este foi o maior mérito e vitória que ficou em nossa história, o Brasil, embora a história diga que esse foi um plágio de um almirante inglês. Não interessa! O Brasil espera que cada um cumpra seu dever.

Aos militares, todos nós devemos. Por que estamos aqui, Garibaldi? V. Exª era da UDN, do Aluízio Alves. Eduardo Gomes tirou a primeira ditadura civil. E nenhuma ditadura é boa, não é? Graciliano Ramos escreveu Memórias do Cárcere. Leiam! O Brigadeiro Eduardo Gomes, que nos estimula e nos faz estar aqui a discursar, que nos faz estar aqui, disse: “O preço da liberdade democrática é a eterna vigilância”. E é isso que o Senado da República está fazendo. Só se tem a liberdade democrática pela eterna vigilância. Não vamos ser uma Cuba, não vamos ser a Venezuela, do Chávez, porque o Senado não deixa. Não adianta, não vamos ser isso. Há aqui democracia, divisão de poder. Não há mais o l’Etat c’est moi, o rei que era um deus na terra. É a divisão e a alternância no poder. Se o governo acaba com a alternância, não há democracia. E nós é que a garantiremos. Não vamos faltar ao Brasil. Nós vamos garantir a democracia, bem como Exercito. O Exército nos ensinou isso. Basta isto, este lema positivista: “Ordem e Progresso”. Esses militares que passeiam no Governo, foram eles que fizeram essa bandeira, os Deodoros, os Florianos, os líderes democráticos fugitivos.

Então, são essas as nossas palavras. Expresso meu agradecimento pessoal e o do Piauí, que represento. Minha emoção é grande por que vi e convivi com os capitães dos portos de minha cidade. Por lá, passou Pena Boto, Almirante Amorim do Vale, que foi Ministro.

Essas são as nossas palavras e a homenagem à Marinha do Brasil, da qual todos nos orgulhamos!


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 11/06/2009 - Página 23290