Discurso durante a 96ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Saudação ao publicitário Durango Duarte pela publicação do livro "Manaus - Entre o Passado e o Presente". Registro da matéria intitulada "Marinha leva socorro ao interior", publicada no jornal Amazonas em Tempo, edição de 17 de maio último. A indicação de Manaus como uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. O aumento da produção de motocicletas no Pólo Industrial de Manaus. A revelação de resultados de pesquisas com o gengibre, erva largamente produzida no Amazonas.

Autor
Arthur Virgílio (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AM)
Nome completo: Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
SAUDE. ESPORTE. POLITICA INDUSTRIAL.:
  • Saudação ao publicitário Durango Duarte pela publicação do livro "Manaus - Entre o Passado e o Presente". Registro da matéria intitulada "Marinha leva socorro ao interior", publicada no jornal Amazonas em Tempo, edição de 17 de maio último. A indicação de Manaus como uma das cidades-sede da Copa do Mundo de 2014. O aumento da produção de motocicletas no Pólo Industrial de Manaus. A revelação de resultados de pesquisas com o gengibre, erva largamente produzida no Amazonas.
Publicação
Publicação no DSF de 17/06/2009 - Página 23873
Assunto
Outros > SAUDE. ESPORTE. POLITICA INDUSTRIAL.
Indexação
  • REGISTRO, LANÇAMENTO, LIVRO, HISTORIA, MUNICIPIO, MANAUS (AM), ESTADO DO AMAZONAS (AM), ELOGIO, QUALIDADE, OBRA INTELECTUAL.
  • COMENTARIO, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNAL, ESTADO DO AMAZONAS (AM), REGISTRO, RELEVANCIA, MARINHA, ATUAÇÃO, ASSISTENCIA MEDICO-ODONTOLOGICA, LOCAL, DIFICULDADE, ACESSO, REGIÃO AMAZONICA.
  • CRITICA, EXCESSO, DOENTE, HANSENIASE, MUNICIPIO, MANAUS (AM), ESTADO DO MARANHÃO (MA).
  • REGISTRO, DECISÃO, FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE FUTEBOL ASSOCIATION (FIFA), ESCOLHA, MUNICIPIO, MANAUS (AM), ESTADO DO MARANHÃO (MA), SEDE, CAMPEONATO MUNDIAL, FUTEBOL, IMPORTANCIA, MELHORIA, TURISMO, NECESSIDADE, INVESTIMENTO, INFRAESTRUTURA, SEGURANÇA, SANEAMENTO, TRANSPORTE, COMUNICAÇÕES, APOIO, SUGESTÃO, PROFESSOR, POSSIBILIDADE, UTILIZAÇÃO, ESTADIO, CONSTRUÇÃO, ESTABELECIMENTO DE ENSINO.
  • REGISTRO, AMPLIAÇÃO, PRODUÇÃO, MOTOCICLETA, POLO INDUSTRIAL, MUNICIPIO, MANAUS (AM), ESTADO DO AMAZONAS (AM).
  • REGISTRO, RESULTADO, PESQUISA, INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZONIA (INPA), VEGETAIS, CULTIVO, ESTADO DO AMAZONAS (AM), POSSIBILIDADE, REDUÇÃO, INCIDENCIA, CANCER.

  SENADO FEDERAL SF -

SECRETARIA-GERAL DA MESA

SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, da mesma forma, parabenizo V. Exª pela produtividade, pela capacidade de trabalho. O Senado precisa mesmo disto: tocar a pauta positiva adiante. Os projetos que não eram de consenso, com exceção daqueles dois do equívoco, no qual todos laboramos sem nenhuma premeditação de parte alguma, até porque não era um projeto em que uma parte levasse vantagem sobre a outra. Mas, afora isso, houve consenso, o que tinha de ser retirado o foi. Alguns, por iniciativa do Governo, outros, por iniciativa da Oposição, a partir do alerta que fiz.

Sr. Presidente, também tenho aqui uma pequena pauta que gostaria que V. Exª mandasse acolher nos Anais. Esse pronunciamento é dedicado ao livro Manaus - Entre o Passado e o Presente. Uma obra esplêndida, no dizer do prefaciador Márcio Souza, que é um grande romancista deste País, traduzido em várias línguas. Ele se refere ao primoroso livro do publicitário Durango Duarte, que é gaúcho de nascimento, manauara de coração; quase 300 páginas, é um guia histórico e cultural da cidade. Não tenho dúvida nenhuma de que é o maior trabalho de pesquisa que já se fez sobre Manaus. Portanto, aqui saúdo o publicitário Durango Duarte, para quem já solicitei, em outra ocasião, um voto de aplauso.

Peço que publique também na íntegra, Sr. Presidente, a matéria da jornalista Ângela Segadilha, do jornal Amazonas em Tempo, intitulada, “A Marinha leva socorro ao interior”, que vem com elogio à Marinha e com as opiniões do Dr. Evandro Melo, que foi meu Secretário de Saúde. É uma figura que hoje serve à Fundação de Vigilância de Saúde com a mesma disposição, com o mesmo espírito público.

Do mesmo modo, que os Anais acolham na íntegra a denúncia de que, no meu Estado, século XXI, há pessoas ainda vítimas do bacilo de Hansen, ou seja, da hanseníase, da lepra, trocando em miúdos. Dói muito, porque temos cerca de 1,6 episódios novos para cada dez mil habitantes, ou seja, o Amazonas ocupa hoje o 11º lugar no ranking nacional de novos casos de hanseníases. A matéria diz novos casos. Aqui saúdo o trabalho do Morhan e digo que lamentamos muito o fato de que é uma doença evitável facilmente: higiene e moradia decente.

Ainda, Sr. Presidente, o registro de que Manaus... Copa no Brasil sem a Amazônia não teria sentido, e Copa no Amazonas sem Manaus - sem nenhum desdouro para a capital do Pará, que estimo tanto e que visitarei na quinta-feira, por ocasião do casamento do Senador Mário Couto - não teria sentido. Não houve concorrência com Belém. Houve o fato de que Manaus, por ter 98% da sua cobertura florestal poupados em função da Zona Franca de Manaus, do Polo Industrial de Manaus, credenciou-se a uma análise não política, fria, objetiva da Fifa. Agora, é arregaçar as mangas, para preparar a cidade para esse grande evento.

Ainda, Sr. Presidente, uma boa notícia do setor industrial de duas rodas - que é o segundo polo do Polo Industrial de Manaus -, que dá sinais de recuperação, mesmo com números modestos. O crescimento, no último trimestre, das exportações foi de 13,2%; da produção total do Polo Industrial de Manaus, de 11,1%; do polo de duas rodas, 7,1%. Isso é um bom sinal. Significa que, com novos modelos e com financiamentos de até 100% do valor, com prazo de 24, 36 e 48 meses, esperamos bons resultados no Polo Industrial de Manaus no setor de duas rodas.

E ainda, Sr. Presidente, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o Inpa, revelou, há pouco, resultados de pesquisas com mangarataia, o conhecido gengibre, erva largamente produzida no Amazonas. O pesquisador Carlos Cleomir Pinheiro assevera que o gengibre produzido sob forma de cápsulas pode inibir a reprodução de células cancerígenas, até mesmo substituindo, com vantagem, a quimioterapia.

Finalmente, uma notícia do esporte: Manaus é o segundo polo no Brasil e o segundo polo mundial em jiu-jitsu. Uma figura exemplar, de 30 anos de idade, Matheus Segadilha, campeão da categoria leve, até 76 quilos, pelo quinto ano seguido, mantém-se dentro daquele esquema competitivo. Afinal, ele enfrentou Ângelo Carioca, que é outra figura muito respeitada no meio das artes marciais no Estado do Amazonas e no País.

Então, Matheus Segadilha se tornou, mais uma vez, pela quinta vez consecutiva, invicto - ele, que já é detentor de 79 medalhas -, campeão carioca. Isso significa dizer que ele se credencia a ser campeão brasileiro; significa dizer que ele se credencia a ser campeão panamericano, campeão mundial, porque Manaus é o segundo polo mundial nesse esporte. É um esporte muito popular. Lá, talvez mais popular que o futebol, para V. Exª ter uma ideia da importância do feito do Matheus Segadilha.

Peço a V. Exª que solicite à Mesa que acolha, na íntegra, esses pronunciamentos, que representam o meu dever - é uma prestação de contas - para com a minha terra nas viagens que faço lá, recolhendo de lá sempre lições preciosas de um povo que não precisa ler muito para ser muito sábio. O meu povo é muito sábio.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

 

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SEGUEM, NA ÍNTEGRA, PRONUNCIAMENTOS DO SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO.

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O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, a Praça, a Igreja Matriz e, às vezes, o campo de futebol. É sempre por aí que começam os relatos históricos das cidades brasileiras.

É assim que Durango Duarte começa a descrever a Capital do Amazonas, em seu recém-lançado e primoroso livro “Manaus - Entre o Passado e o Presente”, uma obra “esplêndida”, no dizer do prefaciador Márcio Souza.

É com a praça que ele inicia sua primorosa descrição. E, como feliz coincidência, “no caso de Manaus, a primeira praça pública localizava-se nas proximidades da antiga Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e do fortim de S.José da Barra do Rio Negro, marco inicial da ocupação da cidade.”

Se, nesse começo de livro, não aparece o estádio de futebol, em letras, ele está ao lado, na página seguinte, inaugurando as ilustrações: é o Estádio General Osório, da década de 60.

As “Praças”, capítulo inicial do livro de Durango, tomam 50 páginas, com texto e fotos. Feliz a cidade que tem tantas praças, pois, afinal, já se disse que “a praça é do povo”.

Com quase 300 páginas, “Manaus - Entre o Passado e o Presente”, avisa o autor na capa, é um guia histórico e cultural da cidade.

Conheço Durango Duarte e, por conhecê-lo, não esperaria nada que não tivesse qualidade e zelo, como seu livro, para mim, mais do que simples guia, é um inventário completo da cidade de Manaus. Ele a descreve com texto que permite incluí-lo como autêntico e sincero historiador.

Durango tem enorme peso intelectual no Amazonas, como empresário de êxito em nossa Capital. Seu livro reafirma seu lado de historiador, como intelectual zeloso. A com a qual o Amazonas comprova que, também na área editorial, produz livros com padrão de qualidade. A obra foi produzida em Manaus e ali impressa.

Encerro, com cumprimentos a Durango Duarte e a todos que com ele colaboraram para que a obra aqui mencionada pudesse ser editada.

Era o que tinha a dizer.

Muito obrigado.

 

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ocupo a tribuna neste momento para fazer o registro da matéria intitulada “Marinha leva socorro ao interior”, publicada no jornal Amazonas em Tempo, em sua edição de 17 de maio do corrente.

A matéria, de autoria da jornalista Ângela Segadilha, trata do quadro inédito gerado no interior do Amazonas devido às enchentes ocorridas este ano. Como a zona urbana das cidades, às margens dos rios, está 100% inundada, seus moradores estão sendo obrigados a se mudarem para a zona rural. Essa migração forçada pode vir acarretar um quadro de risco à saúde da população, que está deixando a Fundação de Vigilância em Saúde (FVS) em estado de alerta.

Em entrevista concedida ao jornal, o presidente da FVS, médico Evandro Melo, relata que para solucionar esse problema, a população vai contar com o apoio da Marinha do Brasil, que está montando uma verdadeira operação de guerra para atuar no controle de epidemias, utilizando lanchas, helicópteros e cinco navios-hospitais em vários municípios.

De acordo com Evandro Melo, a Fundação de Vigilância em Saúde está realizando levantamentos de potencial de riscos de diversas doenças, no intuito de alertar o governo do Estado e indicar providências em relação às consequências da enchente na saúde da população.

Destaco, para concluir, o excelente trabalho que a FVS tem desenvolvido para levar a ajuda necessária a essas comunidades atingidas pela cheia e a importante parceria com a Marinha nessa ação de socorro, que contribuirá na erradicação e controle de endemias na região.

Sr. Presidente, para concluir requeiro que a matéria acima citada seja considerada, na íntegra, como parte deste pronunciamento para que, assim, passe a integrar os Anais do Senado Federal.

Era o que tinha a dizer.

Muito obrigado.

 

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

Marinha leva socorro ao interior

 

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, a indicação de Manaus, como uma das 12 cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, foi uma escolha natural. Passados os momentos de certa euforia que antecederam o anúncio, pela FIFA, reafirmo, agora desta tribuna, o que antecipei em artigo que escrevi na sexta-feira, quando recebi a confirmação da inclusão de Manaus na Copa.

Pela leitura do artigo, publicado pelo Diário do Amazonas no domingo, os manauaras ficaram, pois, sabendo da grata notícia antes mesmo da informação oficial, transmitida só à tarde, das Bahamas.

Não é correto dizer que, em torno da vaga, existia disputa entre Manaus e Belém. Claro que a Capital do Pará também dispõe de condições muito boas, mas é inegável que Manaus é a porta de entrada na Amazônia, que inclui o Pará.

O turismo, só para lembrar um aspecto, é de inegável importância para o Brasil. Já temos como pontos de atração, afora o campeão, Rio de Janeiro, outros cenários também maravilhosos, como Foz do Iguaçu, vice-campeão, além do imenso litoral, com praias invejáveis, como Natal, Maceió, Fortaleza, Pernambuco, Bahia, para não se falar, uma vez mais, no próprio Rio, cartão de visita insuperável do Brasil.

Hoje, no entanto, para alavancar projetos que contribuam para consolidar o desenvolvimento nacional, sustentam os estrategistas que o mais razoável, na área do turismo, é ir ao encontro da demanda. E a demanda diz que o chamado turismo ecológico é bom chamariz. Turismo-natureza, para o tão desejável reencontro do homem com a terra.

O Amazonas oferece o que de melhor possa existir nesses aspectos: a começar pela nossa Floresta Maior, pelos Rios que se perdem de vista e entrecortam a mata, numa terra que se orgulha de manter intocáveis 98% da cobertura florestal, para a qual se voltam os olhares do mundo.

A combinação Floresta/Biodiversidade e Futebol é perfeita e o Amazonas, com a Capital Manaus, oferecerá motivação insuperável para prolongar a permanência do turista que virá para assistir aos jogos.

Ganha o Amazonas, ganha também o Pará e os demais Estados do Norte, que formam a Amazônia. E ganha o Brasil, que passará, não se tenha dúvida, a contar com um segundo e irresistível cartão de visita turístico, ao lado do insuperável Rio.

Repito o que disse no artigo de domingo, para reforçar a crença de que a Copa em Manaus é alavanca para investimentos com segurança, saneamento, transporte, praças, parques e comunicação. Quanto a este último item, chega a ser inadmissível nosso lanternismo em banda larga, numa fase em que é espantoso o avanço da Internet, com previsões, já em vias de concretização, até mesmo em transmissão em três dimensões.

Lembro, como já disse no artigo, que a época da Copa coincide com as cheias na Amazônia, de beleza singular, preenchendo as reentrâncias das margens e os olhos dos visitantes.

É espetáculo bonito, sim. Como um gol bem articulado, que balança as redes e as emoções do torcedor. Mas é preciso, desde logo, arregaçar as mangas e implantar obras de infraestrutura que evitem o triste e desolador episódio de ribeirinhos mergulhando em igarapés lotados de lixo, um risco muito grande de epidemias.

Não dispomos de muito tempo para começar o trabalho rumo à Copa. Creio, no entanto, que os projetos poderiam agregar ao conjunto arquitetônico do nosso Vivaldão, que deveria mudar o nome para Estádio da Amazônia ou algo que lembre a mais estratégica e importante região do Globo.

Um de meus Assessores, que já foi professor universitário na UnB, sugere que os estádios, todos monumentais, possam ser aproveitados para o Ensino, com salas de aulas de múltiplas funções, muitas até mesmo abertas ou paralelas a pistas de atletismo.

É uma idéia possível. Nada fantasiosa. Afinal, os jogos de futebol e de outras modalidades só ocorrem aos sábados e domingos. Às quartas-feiras, sempre são à noite. Aí está, pois e sem dúvida, a conciliação perfeita entre Esporte e Educação. No primeiro, somos campeões. No segundo, temos que avançar muito.

Mais do que possível, a idéia apresenta-se como desafio aos amazonenses, a começar pelos arquitetos e pedagogos.

Era o que tinha a dizer.

Muito obrigado.

E que a vitória, na Copa, sorria para a seleção canarinho.

 

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, a boa notícia vem de Manaus: o setor industrial de duas rodas, isto é, de motocicletas, dá sinais de recuperação, com aumento, mesmo modesto, na produção de motos no Pólo Industrial de Manaus, o PIM.

É o que assegura a Associação Brasileira dos Fabricantes de motocicletas, ciclomotores, motonetas, bicicletas e similares. As vendas das fábricas, nos três primeiros meses do ano, indicam elevação de 7,1% no volume, num período em que a produção total do PIM cresceu 11,1% e as exportações 13,2%, também no primeiro trimestre.

Os bens resultados, ainda segundo a Abraciclo, devem-se à redução nos percentuais do IPI, à abertura de novas linhas de crédito e ao lançamento de modelos novos.

De acordo com dados da entidade, a compra de motos pode ser financiada em até cem por cento do valor e em prazos de 24,36 ou 48 meses.

Esperemos que os bons resultados do PIM se ampliem, para que a recuperação da economia possa ser alcançada o mais breve possível.

Era o que tinha a dizer.

Muito obrigado.

 

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, como órgão de indiscutível conceito nos meios científicos do País, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, o INPA, revelou há pouco os resultados de pesquisas da Mangarataia, o conhecido gengibre, erva largamente produzida no Amazonas.

Não sou médico, mas amparo-me em afirmativas do pesquisador Carlos Cleomir Pinheiro, para quem o gengibre, que o INPA passa agora a produzir em forma de cápsulas, pode inibir a reprodução de células cancerígenas, até mesmo substituindo, com vantagem, a quimioterapia.

O biólogo amazonense, responsável por esses estudos e pesquisas do INPA, sustenta que o tratamento de quimioterapia a que se submete a Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, poderia ser substituído pelo uso desse tipo específico de gengibre, a espécie Zerumbona, a mais comum no Amazonas.

As cápsulas do INPA, com 99,95% de pureza, seriam capazes de inibir e reprodução de células cancerígenas em linfomas, sem atingir as células normais, sem efeitos colaterais, portanto.

Cleomir diz ainda que as cápsulas são igualmente eficientes no combate à AIDS, “mas - como notou - até hoje nenhum oncologista nos procurou”.

Essas informações constam de excelente reportagem da repórter Marina Guedes, publicada no final do mês pelo jornal “A Crítica”, de Manaus.

A jornalista reproduz na matéria dados acerca do tratamento a que se submete a professora Evenilse Macedo, moradora da região Coroado, na zona Leste de Manaus. Ela decidiu tomar as cápsulas de gengibre como alternativa no tratamento de tumor na região do pescoço. Evenilse ainda se submete à quimioterapia, mas se sente melhor desde que passou a tomar cápsulas de gengibre.

Encerro, com aplausos ao INPA por mais essa pesquisa avançada. E faço votos para que o gengibre possa realmente contribuir para curar pacientes de câncer.

Era o que eu tinha a dizer.

Muito obrigado.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 17/06/2009 - Página 23873