O SR. JOÃO RIBEIRO (Bloco/PR - TO. Pela ordem. Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, eu também tenho acompanhado os nossos vereadores que estão num verdadeiro calvário, que têm vindo constantemente todas as semanas a Brasília. Eu tenho acompanhado os do meu Estado, do Tocantins, e de outros Estados brasileiros que aqui estão nas galerias. Sei perfeitamente do sofrimento deles, da angústia e da ânsia para que se tenha uma posição mais definida do Senado, que já se manifestou favoravelmente a essa matéria, que tem como Relator o Senador, do meu partido, César Borges, da Bahia.

            Mas, Sr. Presidente, lamentavelmente, eu não vejo - a não ser que fique para a sessão da tarde, se por acaso nós formos deliberar, se tiver Ordem do Dia na parte da tarde -, eu não vejo neste momento as condições de votar, porque, se votarmos, nós perderemos. Nós perderemos em função de algumas pessoas que têm voto contrário, e nós temos que respeitar isso, porque esta é a Casa realmente do contraditório, cada um vota da maneira que a sua consciência manda e com o interesse da sua região.

            Portanto, não podemos enfrentar essa matéria com quórum menor que 65, 70 Senadores presentes na Casa, porque, se for com quórum menor, eu tenho certeza de que teremos problema. Aí, o trabalho de vocês, o sofrimento vai aumentar mais ainda, porque vai ficar para o ano que vem. Isso não pode. Nós temos que resolver essa questão de maneira positiva, aprovando essa matéria.

            O PR é amplamente favorável, Sr. Presidente. Portanto, eu concordo com V. Exª: com o quorum baixo, não dá para nós colocarmos essa matéria em votação.

            Muito obrigado.