O SR. FLEXA RIBEIRO (PSDB - PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, é um minuto só.

O SR. PRESIDENTE (José Sarney. PMDB - AP) - Sim.

O SR. FLEXA RIBEIRO (PSDB - PA) - Na mesma linha do Senador Tasso Jereissati, eu não entendi a posição da base do Governo, porque as questões que impediam o acordo para instalação da CPI da Petrobras foram atendidas. O Líder Arthur Virgílio e o Presidente Senador Sérgio Guerra já disseram que as condições “exigidas” (vou colocar entre aspas e grifada) pelo Governo para que se pudesse instalar a CPI da Petrobras eram a renúncia do Senador Arthur Virgílio da relatoria da CPI das Ongs - ele renuncia, ele devolve à base do Governo a relatoria da CPI das Ongs - e a não instalação da CPI do Dnit, que também está lida e esperando a indicação dos membros. Então, não há o que esperar para que tanto o PT quanto o PMDB façam reuniões de bancada para definir se vão ou não aceitar a instalação da CPI da Petrobras.

O Senador Tasso Jereissati tem toda a razão: a sociedade, Sr. Presidente, nos cobra, quando saímos às ruas, se a CPI será ou não instalada. E parece que o PSDB e o DEM, a Oposição, não estão querendo instalar. Isso é o que a base do Governo passa para a sociedade, quando, na realidade, é o contrário.

Então, pediria a V. Exª, como Presidente, que se empenhasse, como V. Exª já disse que o fará, no sentido de que possamos terminar esse impasse e esclarecer.

Tenho absoluta certeza de que a Petrobras não tem nada a esconder. O seu Presidente, Sérgio Gabrielli, já deu uma entrevista. É lamentável a forma como ele se coloca perante a sociedade brasileira, querendo intimidar os Parlamentares com relação à CPI. Não é por aí.

Então, V. Exª pode e fará, com certeza absoluta, esse acordo para que nós possamos efetivamente instalar e iniciar a CPI da Petrobras.