O SR. MARCONI PERILLO (PSDB - GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu gostaria de solicitar a V. Exª que dê como lido um discurso em que procuro prestar homenagem a um homem criativo e empreendedor, nascido no Rio Grande do Norte, cuja vida está diretamente relacionada à modernidade e ao progresso do meu Estado, o Estado de Goiás, e da Região Centro-Oeste. Trata-se do saudoso Jaime Câmara, que, se ainda se encontrasse entre nós, completaria 100 anos nesta quinta-feira, amanhã, dia 16 de julho.

            Creio que o nome Jaime Câmara já sintetiza, por si próprio, a grandeza da obra de um potiguar que, juntamente com os irmãos Joaquim Câmara Filho e Vicente Rebouças, fundaram, em 3 de abril de 1938, o jornal O Popular. Era um sonho que se tornava realidade pela vontade e o ideal de fazer circular um veículo de comunicação bissemanário que, desde os primeiros momentos, mostrou compromisso com a nossa Região Centro-Oeste, em particular, com Goiás, e, mais tarde, com Tocantins.

            Graças à atenção de V. Exª, Presidente José Sarney, o plenário acaba de aprovar requerimento, também de minha autoria, com a assinatura da Senadora Lúcia Vânia, do Senador Demóstenes Torres e de outros colegas, propondo a realização de uma sessão especial para homenagem ao saudoso Jaime Câmara no dia 11 de agosto.

            Peço a V. Exª que dê por lido o inteiro teor deste pronunciamento.

            Era o que tinha a dizer.

            Muito obrigado.

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SEGUE, NA ÍNTEGRA, DISCURSO DO SR. SENADOR MARCONI PERILLO

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            O SR. MARCONI PERILLO (PSDB - GO. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ao ocupar esta Tribuna, quero prestar justa homenagem a um homem criativo e empreendedor, nascido na cidade de João Câmara, no Rio Grande do Norte, cuja vida está diretamente relacionada à modernidade e ao progresso de Goiás e da Região Centro-Oeste.  

            Falo do saudoso Jaime Câmara, que, se ainda se encontrasse entre nós, completaria cem anos nesta quinta-feira, dia 16 de julho.

            Creio que o nome Jaime Câmara já sintetiza por si próprio a grandeza da obra de um potiguar que, juntamente com os irmãos Joaquim Câmara Filho e Vicente Rebouças, fundaram em 3 de abril de 1938 o jornal O Popular.

            Era um sonho que se tornava realidade pela vontade e o ideal de fazer circular um veículo de comunicação bi-semanário, que, desde os primeiros momentos mostrou compromisso com nossa região Centro-Oeste, em particular com Goiás, e, mais tarde, com Tocantins.

            Na verdade, Sr. Presidente, o nascimento do O Popular, embrião das organizações Jaime Câmara, ocorreu em 1935, na cidade de Goiás, com a fundação da firma J. Câmara e Companhia, pelo próprio Jaime Câmara e por Henrique Pinto Vieira. 

            Dois anos depois, a firma mudava-se para a nova capital, Goiânia, onde os irmãos  consolidariam a idéia de lançar o jornal, marco realizado com a participação dos dez funcionários da papelaria e tipografia, sob a direção de Joaquim Câmara Filho.

            É fundamental salientar a coragem e a ousadia empreendedora desses irmãos que vieram para o Centro-Oeste na década de 20 e se vincularam no mais amplo sentido com a construção da história do povo e da gente do Planalto Central.

            Os Câmara acreditaram nas possibilidades oriundas da transferência da capital para Goiânia e, sob a batuta de Jaime Câmara, estabeleceram um compromisso com a vida cotidiana dos cidadãos e do Estado, procurando tratar dos problemas e dos acontecimentos, para informar e forma opinião.

            Sem dúvida, Srªs e Srs. Senadores, a saga vencedora das Organizações Jaime Câmara, cuja magnitude e grandiosidade se devem ao nosso homenageado, tem origem na crença da interiorização do  progresso e da informação.

            O fato é que, desde o primeiro momento, a vontade de crescer marcou as iniciativas de Jaime Câmara que, seis anos depois da criação do O Popular, transformava o jornal em diário, que acompanharia a moderna história da região Centro-Oeste e de Goiás.

            A pujança das Organizações Jaime Câmara é, portanto, natural e resultante da concretização de um sonho, um sonho de um homem que acreditou na  região Centro-Oeste, um sonho de um família que viu o caminho para o progresso em Goiás e, mais tarde, em Tocantins.

            Os ideais de Jaime Câmara permanecerão vivos entre nós, porque continuaremos a ver, ouvir e ler indiretamente a mensagem desse grandioso homem, por meio dos 21 veículos de comunicação que integram as Organizações Jaime Câmara, entre emissoras de televisão, rádios e jornais.

            Registro, portanto, nesta Tribuna, minha homenagem a Jaime Câmara, que, decerto, é a homenagem de todo o povo goiano, tocantinense e da região Centro-Oeste.

            Por oportuno e justo, apresento requerimento para a realização de Sessão Solene em comemoração ao centenário de nascimento do homenageado.

            Muito obrigado!

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