O SR. TASSO JEREISSATI (PSDB - CE. Para uma explicação pessoal. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu gostaria de agora, respondendo ao Senador Eduardo Suplicy, lamentar - eu tenho tido algumas decepções aqui nesta Casa -, lamentar profundamente que ele tenha tido essa interpretação do que eu disse.

            Primeiro, de que nós queremos prejudicar a Petrobras. Seguramente, quando ele fez acusações contra vários bancos, autoridades, etc. - neste País, durante vinte anos, eu só conheci o Senador Eduardo Suplicy acusando, nunca o vi defendendo nada aqui, sempre acusando, com a maior agressividade possível, tudo que fosse possível: governos, o Governo Fernando Henrique, o próprio Fernando Henrique, até da Dona Ruth, etc., eu o vi acusando aqui -, eu nunca disse que ele queria prejudicar ninguém.

            Gostaria de dizer que eu estou conhecendo...

            O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - V. Exª se engana. Eu sempre tratei a Dona Ruth....

            O SR. TASSO JEREISSATI (PSDB - CE) - Por favor, eu não lhe dei aparte! Eu não lhe dei aparte!

            Estou conhecendo agora uma segunda faceta do Senador Suplicy, que é a de usar de todos os argumentos possíveis que lhe cabem para defender as falcatruas que existem aí, desde que sejam de um Governo patrocinado pelo seu Partido. Lamento muito! É um lado de personalidade dele que a própria sociedade brasileira não conhece - nós mesmos aqui, no Senado, não conhecíamos - e que estamos tendo agora o desprazer de conhecer.

            Se esses dois senhores têm a capacidade de provar... aliás, eles não precisam provar, mas esclarecer tudo que estou dizendo, tudo que os jornais já disseram por aí, tudo que o TCU já disse sobre os dois, em contrário, que tivessem a coragem e a hombridade... E o Senador Suplicy também de chamá-los a uma CPI para que eles pudessem esclarecer tudo e dizer: “O Senador Tasso está desmoralizado, porque ele fez uma acusação leviana”. Tenha a coragem de abrir a CPI e trazer essas duas pessoas que o senhor defende neste momento, com certeza, não mais em nome da moralidade, mas em nome da imoralidade, fazendo com que a sua imagem definitivamente caia por terra aqui, nesta Casa, e diante da sociedade brasileira.