Discurso durante a 131ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Comentários sobre matéria intitulada "Submundo", publicada na Coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo. Leitura da carta encaminhada pela Bancada do PT à Senadora Marina Silva.

Autor
Aloizio Mercadante (PT - Partido dos Trabalhadores/SP)
Nome completo: Aloizio Mercadante Oliva
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ATUAÇÃO PARLAMENTAR.:
  • Comentários sobre matéria intitulada "Submundo", publicada na Coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo. Leitura da carta encaminhada pela Bancada do PT à Senadora Marina Silva.
Aparteantes
Eduardo Suplicy.
Publicação
Publicação no DSF de 14/08/2009 - Página 36081
Assunto
Outros > ATUAÇÃO PARLAMENTAR.
Indexação
  • LEITURA, CARTA, AUTORIA, RENAN CALHEIROS, SENADOR, GILBERTO MIRANDA, EX SENADOR, CONTESTAÇÃO, VERACIDADE, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNAL, FOLHA DE S.PAULO, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), CONDENAÇÃO, ATUAÇÃO, ORADOR, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), ORÇAMENTO.
  • DEFESA, NECESSIDADE, ETICA, JORNALISTA, APURAÇÃO, VERACIDADE, INFORMAÇÕES.
  • LEITURA, CARTA, SUBSCRIÇÃO, BANCADA, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), SENADO, ENDEREÇAMENTO, MARINA SILVA, SENADOR, ELOGIO, HISTORIA, IDENTIFICAÇÃO, REPRESENTAÇÃO PARTIDARIA, CONTRIBUIÇÃO, CRESCIMENTO, ESTRUTURAÇÃO, EMPENHO, LUTA, DEFESA, DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL, MEIO AMBIENTE, JUSTIÇA SOCIAL, DISTRIBUIÇÃO DE RENDA, AMPLIAÇÃO, INCLUSÃO, NATUREZA SOCIAL, COMPROMISSO, ETICA, MORAL, RESPEITO, INTERESSE PUBLICO.
  • EXPECTATIVA, PERMANENCIA, MARINA SILVA, SENADOR, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT).

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            O SR. ALOIZIO MERCADANTE (Bloco/PT - SP. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero tratar de dois assuntos.

            Raramente subo à tribuna para discutir matéria impressa, que faço questão de discutir, porque hoje li na coluna Painel, da Folha, a seguinte informação:

Submundo. Enquanto o Conselho de Ética vai arquivando tudo, o PMDB continua a coletar informações contra adversários de Sarney, caso o “acordão” não vingue. Nessa frente opera o ex-senador Gilberto Miranda, que alega ter munição contra o tucano Sérgio Guerra e o petista Aloizio Mercadante, da época da CPI do Orçamento.

            Fiquei estarrecido, primeiro, com a desfaçatez; segundo, é verdade histórica que tive uma atuação muito decisiva naquela CPI. É uma CPI em que estive na linha de frente das apurações, e, à época, cassamos os principais Líderes do Senado, principalmente da Câmara dos Deputados, diria, de vários partidos, lideranças importantes, historicamente.

            E, 15 anos depois, vir uma notícia como essa, depois que disputei o mandato de Deputado Federal, fui candidato a Vice-Presidente da República, candidato a Governador e Senador eleito, achei uma coisa absolutamente indecorosa. Fico feliz, porque, realmente, alegam uma CPI em que tive aquele destaque, em que gerei tantos desafetos, 20 anos depois. Eu disse que subiria à tribuna - avisei o PMDB -, para cobrar explicações neste tempo de ameaças e chantagens.

            Felizmente, o Senador Renan Calheiros, prontamente me encaminhou uma carta, que diz:

Recentes insinuações publicadas em veículo de comunicação, envolvendo o nome do PMDB como patrono de práticas condenáveis não passam de intrigas, para tentar desconstruir as boas relações que todos os partidos mantêm com V. Exª.

Reitero, formalmente - e reafirmarei em qualquer instância -, que são apenas maledicências de fontes que fomentam a intriga e, como sempre, optam pela covardia do anonimato. São inverídicas, improcedentes e ilógicas. Fui vítima de métodos reprováveis. Jamais me permitiria compartilhar ou concordaria com esse tipo de procedimento.

        Portanto, o PMDB nega. E, agora, recebi um fax, também, do ex-Senador Gilberto Miranda, que diz o seguinte:

Com relação à nota com o título “Submundo”, publicada na Coluna Painel, na data de hoje, informo que se trata de uma notícia completamente inverídica e sem fundamento, pois não tenho nenhuma munição contra o Senador Sérgio Guerra, com o qual convivi nos últimos 20 anos, e o considero como uma pessoa de minha amizade e relacionamento. Com relação ao Senador Aloizio Mercadante, saliento que fomos companheiros da CPI Mista do Orçamento e não me lembro de nada que possa desabonar sua conduta, na época, de Deputado Federal. Lamento, ainda, que a senhora, antes de publicar a referida nota, não tenha tido o cuidado de me ligar para checar a veracidade de tal notícia. Espero que, amanhã, a senhora publique na “Coluna Painel” a correção dessa nota.

           Então, diria que dou por encerrada minha parte, dado que as supostas duas fontes... Acho que a imprensa deveria ter a obrigação... Quando se trata de denúncia em off, em que o off é desmentido - as duas fontes potenciais estão desmentindo -, acho que deveria haver a obrigação de publicar o nome do mentiroso. Aí, ao menos, ficaríamos sabendo quem é o irresponsável, que não tem palavra, que é capaz de fazer ilações como essa, e isso mudaria a qualidade jornalística do País.

           A coisa mais difícil na vida pública é responder a um off, porque é uma coisa que não se tem como identificar; o jornalista tem a prerrogativa da fonte, e nós vivemos, o tempo inteiro, com ilações, com menções, e algumas passam de todos os limites, especialmente uma manifestação como essa.

            Fico satisfeito com as duas menções. Acho que o meu ponto de vista está encerrado e tenho certeza de que o jornal, amanhã, fará a devida correção.

            Mas eu queria falar do tema que mais me mobiliza neste momento. Eu queria falar da Carta que a nossa Bancada encaminhou à Companheira Marina Silva, que diz o seguinte:

A trajetória de Marina Silva se confunde com a trajetória do PT. Ambos surgiram muito pequenos e humildes e tiveram que enfrentar obstáculos quase intransponíveis para se tornarem o que são.

Mas autoritarismo, censura, preconceitos, ausência de oportunidade e de condições econômicas, discriminação política e dos veículos de comunicação foram todas dura e pacientemente vencidos nessa trajetória comum. Marina Silva, de pequena menina pobre e analfabeta de um seringal do Acre transformou-se numa importante figura pública do País e persona de prestígio internacional. O PT, de um pequeno e quixotesco aglomerado de cidadãos que lutavam pela democracia e por um país melhor, tornou-se o partido que governa, com grande êxito, o País há sete anos. Com eles, cresceu também o Brasil.

No Senado, acompanhamos a trajetória de Marina Silva e lutamos lado a lado com ela pelas melhores causas da Nação. Doce e determinada, calma e perseverante, Marina Silva contribuiu decisivamente para a estruturação do Partido e sempre teve uma ação construtiva na Bancada. À frente do Ministério do Meio Ambiente por seis anos, Marina Silva teve um desempenho histórico que contribuiu substancialmente na luta pela sustentabilidade ambiental no Brasil, com o apoio de seus companheiros de Bancada e de Partido. Destacou-se, lutou, perseverou. Engrandeceu seu nome, o do Partido e do nosso País.

Trajetórias como essa só se constroem com sonhos, sonhos coletivos que transformem a realidade. Assim, a identidade que une Marina Silva ao PT é inquebrantável, pois ela foi forjada na luta comum por um país próspero e justo, no qual todos tenham oportunidades. Uma luta que continua.

Por isso, desejamos sinceramente que a nossa querida companheira Marina Silva permaneça no Partido dos Trabalhadores, sua casa política, e prossiga nessa trajetória política que já conquistou tanto, mas que tem tanto ainda para conquistar.

Mas qualquer que seja a sua decisão, o seu vínculo com o PT jamais se quebrará. Sempre será assim, esteja ela onde estiver. E, esteja onde estiver, terá nosso carinho, nossa admiração, nossa história comum.

Bancada do PT no Senado Federal.

             

            Todos nós, Senadores, assinamos essa carta. Ela tem um significado muito importante. É público que a Senadora Marina discute a possibilidade de se encaminhar para uma legenda, o Partido Verde, e eventualmente disputar no próximo pleito uma candidatura à Presidência da República. Não sei qual será a sua decisão, mas, no entanto, quero dizer que o sentimento da nossa Bancada é esse expresso nessa carta, um sentimento de carinho, de acolhimento, de reconhecimento.

            Sou militante e companheiro da Marina Silva há trinta anos. Eu a conheci ainda muito jovem, mas já combativa e comprometida com as causas sociais e ambientais deste País. Como diz a nota, éramos ali um punhado de sonhadores. Nós nos encontramos no Colégio Sion, em São Paulo, em 1980, e dali para cá nunca deixamos de militar por esse sonho de um dia ver o Lula Presidente do Brasil e governar este País. Foi muito duro. Eu, particularmente, lembro-me da nossa campanha de 1982, quando fiz a primeira campanha do Presidente Lula ao governo do Estado de São Paulo, o quanto foi difícil, o quanto nós sabíamos pouco do que era disputa política, a vivência que nós não tínhamos. E, no entanto, fomos aprendendo em cada derrota, em cada luta, em cada campanha. Talvez a campanha mais bonita, a campanha que mais teve significado histórico no início da construção do nosso Partido, uma campanha que eu diria heróica, foi a campanha de 1989, onde o Presidente Lula quase venceu as eleições e nós empolgamos a militância social, os movimentos sociais, empolgamos setores muito importantes da nossa população, e aquela semente ficou no coração do povo.

            Na construção dessa trajetória, onde depois, em 1994, fui candidato a Vice-Presidente da República, tanto em 89 como em 94, fui fazer campanha no Acre. Andei com o Jorge Viana pelo interior, por aqueles pequenos Municípios do Acre, em condições muito precárias, naqueles aviõezinhos em que a gente tinha medo de entrar e, principalmente, não tinha segurança de que chegaria; mas percorremos, com Marina, com Jorge o interior do Acre, onde nascia ali um germe muito bonito, de uma experiência histórica, ambientalmente comprometida, socialmente generosa, como seria depois o Governo do Presidente Lula.

            Quero dizer que, hoje, nós temos um Presidente que - tenho absoluta segurança - sairá da história como o Presidente mais popular do Brasil, o Presidente que conseguiu fazer o País voltar a crescer sustentadamente, um Presidente que foi cauteloso e preparou o Brasil para enfrentar essa crise, essa crise de grandes proporções internacionais. O Brasil conseguiu sair na frente e sair bem, saiu com um grande horizonte de futuro, junto com China e Índia - Brasil, China e Índia, países mais bem posicionados para o futuro; um País que tem hoje um prestígio e um reconhecimento internacional exemplar e um País que pode ser vanguarda histórica da luta por um desenvolvimento sustentável, por uma nova associação entre meio ambiente, crescimento e desenvolvimento.

            A Marina tem isto muito forte: a ideia do social, eu diria da sustentabilidade com compromisso social, que ela chama do social ambiental, do social ambientalismo, com um significado novo da política. E vejo que esse compromisso com valores e com ideias temos que registrar e reconhecer.

            Quero dizer que eu não tenho nenhuma concordância com aqueles do PT que acham que, ao fazer a opção por essa caminhada, ela deixaria de ter os vínculos históricos que tem com nosso Partido. Não vejo nenhum sentido em discutir a Marina perder o mandato, apesar da fidelidade partidária. Se a opção dela for ir para outro Partido, ela faz parte desse sonho, faz parte desse projeto comum, faz parte dessa luta histórica. No Ministério, à frente do Ministério do Meio Ambiente, por seis anos neste Governo, ela deu uma contribuição muito importante, tensa entre crescer e preservar, entre desenvolver e retomar a infraestrutura e ter a licença ambiental. Essa tensão é própria do tema, está dentro do Partido, está na história do Brasil. Este País precisa voltar a produzir, crescer e agilizar. Evidentemente, precisa de licenciamento, mas a sustentabilidade é um valor que não terá caminho de volta. Copenhague vai colocar isso num novo padrão internacional. As exigências ambientais, efeito estufa e aquecimento global vão crescer, e essa pauta é muito importante.

            Eu estive num seminário recente com a companheira Marina na Fundação Perseu Abramo para pensar o pós-Lula, para pensar o programa pós-Lula. Sempre tive um papel dentro do Partido nessas questões, e eu e ela éramos expositores para pensar economia, meio ambiente, crise internacional, alternativas, sustentabilidade. Foi um diálogo muito construtivo pensando o futuro, pensando novas propostas, pensando novos caminhos. Por isso, esse debate eu gostaria que ficasse dentro do nosso Partido, junto daquela militante que a fez ser a liderança que ela é e eu estar onde estou e o Presidente Lula ser o que é para o Brasil e para a história do Brasil.

            Não sei se será possível. Lutarei até o último momento para que isso aconteça. Mas ela me disse ontem, com os olhos cheios de lágrimas, que a bancada dela será sempre a Bancada do Partido dos Trabalhadores, qualquer que seja a decisão que ela tome, a nossa Bancada. O carinho que ela tem, o respeito que ela tem, o reconhecimento que ela tem, o que, para mim, tem um imenso significado político e pessoal.

            Senador Eduardo Suplicy, quero passar a palavra a V. Exª, que conviveu tanto tempo - dezesseis anos no Senado - com a companheira Marina e que também é um militante histórico do nosso Partido e uma referência muito importante em toda a nossa caminhada. Sei da amizade, como eu tenho, da sensibilidade que temos e do carinho que ambos temos pela Marina, o quanto nos sentimos bem de ela pertencer à nossa legenda, ao nosso Partido, e o quanto saberemos respeitar qualquer que seja a decisão que ela venha a tomar.

            Senador Suplicy.

            O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Prezado líder, Senador Aloizio Mercadante, eu estava fazendo uma visita à Senadora Marina Silva, quando soube que V. Exª. estava aqui lendo a carta sua e da nossa Bancada, uma carta de respeito à Senadora Marina Silva, esta pessoa que, desde o início do Partido dos Trabalhadores, nos deu tantas lições. Ela que foi companheira de Chico Mendes, ela que teve origem, com seu pai seringueiro, no interior no Acre, na Floresta Amazônia, e que aprendeu a ler e a escrever mais tarde. E o fez de forma que conseguiu juntar os conhecimentos extraordinários de quem vive na floresta aos ensinamentos que aprendeu na sua formação religiosa. Por isso, ela sabe tão bem combinar o que se aprende na floresta, com as árvores, com os animais, com as águas dos rios aos ensinamentos da Bíblia Sagrada. Ela, ainda nesses dias, disse que estava como que no estômago da baleia, como Jonas, para tomar essa decisão tão importante. É fato que não apenas ela própria se comove, mas também nos comove a todos, a todos que com ela convivemos aqui. Fiquei até pensando alto o que poderia ser feito, pois gostaria que ela continuasse conosco. Certamente, nas batalhas e lutas principais, para os objetivos principais que a fizeram ser uma das primeiras militantes do Partido dos Trabalhadores... Para mim, que fui convidado pelos sindicalistas, intelectuais e todos que formaram o PT para, desde o início, em 10 de fevereiro, fundar o PT, a Senadora Marina Silva sempre será nossa companheira. Portanto, com respeito até à hipótese de porventura ela de fato filiar-se ao PV e se considerassem que ela iria perder o mandato, minha recomendação...mas, felizmente, percebo que em todo o Partido, na própria direção do Partido hoje - do seu presidente, dos que se candidatam à presidência -, já há manifestação explícita de que isso não será feito. O Partido dos Trabalhadores, se porventura ela resolver aceitar o convite do Partido Verde, vai respeitar isso e não iremos solicitar à Justiça Eleitoral que ela perca o seu mandato por essa decisão. Sobretudo, porque, conforme V. Exª aqui expressa, ela continuará na nossa trincheira. E nós poderemos considerá-la, Senador Aloizio, como uma nossa companheira até o final desta legislatura. Eu fiquei pensando até se não seria o caso de sugerir à própria Ministra Dilma dizer a ela: “Então, Marina, quem sabe, antes de você sair do PT, quem sabe pudéssemos até fazer uma decisão, a mais democrática, e termos uma prévia antes do 30 de setembro, digamos, dia 20 de setembro?”. Mas a própria Senadora Marina disse: “Eduardo, não faça essa sugestão, porque o pessoal lá do PT só vai ficar bravo com você, mais uma vez”. Mas eu aqui, desobedecendo à própria manifestação dela, quero dizer que essa ideia me veio à cabeça, tal é a vontade que eu tenho de ter a Senadora Marina Silva sempre comigo. Senador Aloizio Mercadante, tenho expressado a opinião sempre favorável à fidelidade partidária, mas vou respeitar a decisão da Senadora Marina se ela se mudar para o PV. O que quero afirmar, nos termos que V. Exª leu, da nossa carta, da Bancada do PT à companheira Marina, ela sempre estará conosco nas principais lutas. Permita, Senador Aloizio Mercadante que, ainda neste aparte, formule um apelo ao Presidente José Sarney. Presidente, quando eu vinha para cá, agora, do gabinete da Senadora Marina Silva, eis que cruzei com estudantes que estavam sendo detidos e levados para a sala de segurança do Senado Federal em função de terem feito uma manifestação aqui, expressando a opinião crítica ao Senado, ao comportamento de alguns Senadores, até da Presidência do Senado. Mas, Presidente José Sarney, V. Exª ainda ressaltou no seu pronunciamento, na última semana, que foi uma das pessoas que, ao tempo do regime militar, fez um apelo para que não se cassasse o mandato de qualquer Deputado Federal. Aqui faço um apelo a V. Exª, ao seu espírito democrático, no sentido de solicitar à segurança do Senado...

(Interrupção do som.)

            O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Estou concluindo, Sr. Presidente. No sentido de solicitar à segurança do Senado que possa de pronto liberar esses estudantes. E, se V. Exª me permite, eu até vou me dirigir agora ao local para saber como estão aqueles estudantes que foram detidos, em função de realizar essa manifestação. Portanto, o meu apreço, Senador Aloizio Mercadante pela manifestação que V. Exª faz em nome de todos nós do PT à Senadora Marina.

            O SR. ALOIZIO MERCADANTE (Bloco/PT - SP) - Eu queria concluir, Presidente, Srª e Srs. Senadores, dizendo isto, especialmente o que eu disse à Marina ao final da nossa conversa. Ela, mesmo que vá para outra legenda, nunca mais sairá da história do nosso Partido. E o PT jamais vai sair dela; é uma história do PT muito longa, muito bonita; é uma história exitosa que superou tantos desafios e que deixou ao Brasil essa experiência exitosa de um Governo que avançou muito na agenda ambiental, principalmente avançou em uma grande inclusão social, na distribuição de renda, nas oportunidades aos mais pobres, e esse é o sentido histórico de toda essa caminhada com mais de 30 anos comum.

            Por isso, o nosso pronunciamento, e esse sentimento é o sentimento de toda a nossa Bancada. Muito obrigado, Sr. Presidente.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 14/08/2009 - Página 36081