Discurso durante a 132ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Homenagem pelo transcurso hoje, 14 de agosto, do aniversário da cidade de Parnaíba, e, no dia 16 de agosto, dos 157 anos da cidade de Teresina, no Piauí.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem pelo transcurso hoje, 14 de agosto, do aniversário da cidade de Parnaíba, e, no dia 16 de agosto, dos 157 anos da cidade de Teresina, no Piauí.
Aparteantes
Geraldo Mesquita Júnior.
Publicação
Publicação no DSF de 15/08/2009 - Página 36199
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, MUNICIPIO, PARNAIBA (PI), TERESINA (PI), ESTADO DO PIAUI (PI), SAUDAÇÃO, POVO, ELOGIO, DESENVOLVIMENTO.
  • COMENTARIO, GESTÃO, ORADOR, EX GOVERNADOR, ESTADO DO PIAUI (PI), AMPLIAÇÃO, ENSINO SUPERIOR.

                          SENADO FEDERAL SF -

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            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador Mozarildo Cavalcanti, Parlamentares presentes, brasileiras e brasileiros, aqui e que nos assistem pelo fabuloso sistema de comunicação do Senado.

            Hoje, 14 de agosto, é o dia mais importante para mim. Sêneca, Sêneca, Sêneca, aquele, Senador Geraldo Mesquita, que disse: “se você não sabe para que porto vai, vento nenhum lhe ajudará”. Aquele que educou muitos reis. Sêneca disse o seguinte, ele não era nem de Atenas - de Sófocles, de Hipócrates, de Aristóteles, de Platão, e nem de Esparta, daqueles 300 que defenderam a Grécia. Ele disse o seguinte - ele não era nem da grande Atenas nem da belicosa Esparta, era de uma cidade -: “não é uma cidade pequena, é a minha cidade, é a nossa cidade”.

         Hoje é o aniversário da cidade de Parnaíba e, dia 16, de Teresina. Parnaíba é mais velha que Teresina oito anos, porque Teresina foi a primeira capital planejada deste País. Olhai o mapa. Todos do Nordeste são na praia. Teresina é no meio do Estado, como o coração é no meio do corpo. A inteligência do povo piauiense, com o apoio do interventor, na época, Saraiva, que já vinha de Sergipe, tirou a capital de Oeiras para Teresina, planejada, e depois foi Primeiro Ministro na Guerra do Paraguai. Saraiva, o baiano que fundou Teresina. Mas Parnaíba antes. Ela faz 165 anos hoje.

            Eu adorei o grandioso Pará, naquela festa de amor que foi o casamento de Mário Couto, adorei a gente, adorei a natureza, momento de felicidade. Mas também em Parnaíba Deus nos privilegiou: verdes mares bravios, brancas dunas, ventos que nos acariciam, sol que nos tosta, rio que nos abraça, muitas lagoas. É o aniversário. Mas como Sófocles dizia: Muitas são as maravilhas da natureza, mas a mais maravilhosa é a gente.

            Atentai bem! Ali está Rui Barbosa. Se tiver um brasileiro - Geraldo Mesquita, V. Exª está em vida, não podemos fazer isso - mas que se bote um busto lá de Rui Barbosa. Esse homem nasceu lá na Parnaíba. O jurista, que foi Presidente do Supremo Tribunal Federal na época mais difícil, a ditadura.

            Aqui também de lá saiu um homem extraordinário que foi Ministro do Planejamento no período revolucionário. Foi a luz, foi o farol e trouxe o desenvolvimento.

            O primeiro PND e o segundo PND.

            Então, os seus filhos ilustres aí estão a inspirar. Queríamos devotar a toda aquela gente parnaibana, agradecermos a Deus por ter nascido lá, ter casado com uma mulher da Parnaíba e ter os filhos todos parnaibanos. E ter minha vida devotada lá. Os anos de infância, só saí para buscar ciência, para, com ciência e consciência, servimos àquela gente, como médico, como cirurgião, como deputado que fomos e como prefeito.

            Fé sem obra já nasce morta. Quando prefeito, eu fiz uma pavimentação poliédrica, que eu quero crer, Mozarildo, e eu lhe estimulo a governar o seu Estado, porque Tiago, o apóstolo, disse: Fé sem obra já nasce morta. A metade do calçamento de Parnaíba foi feita na minha administração como prefeito, tão eficaz, tão eficiente, que saí de lá, voltei para o consultório e, Geraldo Mesquita, dois anos depois eu era eleito governador do Estado do Piauí. Tive na minha cidade 93,84% dos votos. Essa é a gratidão, e aqui estamos, não é? E, dois anos depois de prefeito, estávamos, com a força do povo do Piauí, governador do Estado do Piauí. Transformamos aquele Estado, Deus nos permitiu criar 78 novas cidades, 78, Geraldo Mesquita. Povoados transformados em cidades.

            Além disso, tudo o que se vê numa cidade, avenidas, praças para se namorar, mercado para comercializar, além do que se vê, escolas para educar, hospitais para promover saúde, cadeia para ordem, o essencial é invisível aos olhos. O mais importante quando se transforma povoado em cidade, Mário Couto - vai ser o próximo governador do Pará - é transformar homens do campo em líderes, vereadores, prefeitos, vice-prefeitos. Há o exemplo de Campo Maior, que é a nossa cidade histórica da Batalha do Jenipapo, a batalha da unidade do Brasil. Joãozinho Félix foi prefeito de uma dessas cidades, Jatobá. Eu me lembro quando a criei, só havia capim, jumentinho, e ele a transformou e foi reconhecido. E hoje é um extraordinário prefeito de Campo Maior, pela quarta vez, foi duas de Jatobá e duas de Campo Maior, e é líder do PPS, um extraordinário líder com perspectivas invejáveis na política, ele e seu irmão.

            Então, são essas coisas. Implantei no Piauí, em Teresina principalmente, em Parnaíba, que são as maiores cidades, a semente mais importante, a do saber. Geraldo Mesquita, criamos quatrocentas faculdades no Piauí. Criamos trinta e seis campos universitários.

            No último vestibular que eu presidi, 65 mil brasileiros foram tentar o vestibular. Treze mil vagas para o filho do pobre ser doutor. Hoje, a desgraceira. Ô Mário Couto, no Piauí, bem pior do que essa ventania que já passou no Pará - atentai bem -, de treze mil vagas, hoje só tem três mil na Universidade do Estado do Piauí, a UESPI.

            Então, é isso. Nós queremos homenagear essas duas civilizações. Parnaíba, esse amor todo, e a transformamos em uma cidade universitária, levamos a energia que era de 69 KW para 138, a exemplo dos seus Ilustres filhos Evandro Lins e Silva, o extraordinário homem do Direito, do Piauí, e João Paulo Reis Veloso; Chagas Rodrigues, na Parnaíba; Alberto Silva, que está com noventa e tantos anos e ainda preside o PMDB, embora eu ache que ele devia ter tirado licença e ter dado o lugar para mim, não é?

            Mas são gentes do Piauí e de Teresina, e o melhor dos jornalistas da história deste Brasil: Carlos Castelo Branco. No período mais difícil, ele, fechada esta tribuna, usava a sua pena para ressuscitar a democracia.

            Então, essas são as qualidades ligeiras. E quero lhe dizer o seguinte, atentai bem, ô Alvaro Dias! Aprenda aqui, agora. Eu me lembro quando Fernando Henrique Cardoso visitou o Piauí. Eu era Governador. Naquele tempo, esse PT foi para o palácio. Fora FHC! Fora! E eu, Governador. E o PT me votou até no segundo turno, não é? Foi contra o DEM. Eu fui para o segundo turno, e eles votaram em mim, não é? E eu sempre fui aberto.

            Mas olha essa. Eu me lembro que no palácio... Fora, FHC! O Presidente da República. E eu ali, naquele, vamos dizer, traduzindo a alegria do povo do Piauí e rejeitando aquela manifestação contra o Presidente da República.

            Aí eu contei: Presidente Fernando Henrique Cardoso, houve um Embaixador muito importante do Brasil, Sr. Frederick Clark. Ele morreu de câncer. Ele, por ter sido amigo de Osvaldo Aranha, naquele tempo, reconheceu Charles de Gaulle, ele só foi embaixador de grandes cidades. Da Itália, lá do Papa; de Paris, Londres e Buenos Aires. Ele teve um câncer, foi morrer na Parnaíba. E ele escreveu um livro. As duas melhores cidades do mundo começam com a letra “p”. Olha aí, Jerônimo! Ele é que disse, o Embaixador. Paris e Parnaíba.

            E houve aquela manifestação hostil do PT a Fernando Henrique Cardoso, que visitava o Piauí, e eu o recepcionava no Palácio. Havia faixas, havia gritarias, e aí falei lá, no terraço do Palácio, diante dos manifestantes: enquanto o Embaixador dizia que as duas cidades melhores do mundo começavam com a letra pê, Parnaíba e Paris, eu me confesso, como Governador do Estado, em desacordo. Eu me confessava ali, diante do Presidente da República, que era do PSDB, eu me confessava que era PT: que, para mim, as duas melhores cidades do mundo eram Parnaíba e Teresina. Então, eles ficaram...

            Com a palavra o Geraldo Mesquita, que teve o privilégio de conhecer as duas cidades. Acompanhei-o com sua encantadora esposa por Parnaíba e por Teresina, e queremos convidá-los a voltar lá.

            O Sr. Geraldo Mesquita Júnior (PMDB - AC) - V. Exª tem razão: foi um privilégio para mim conhecer a cantada em prosa e verso Paranaíba, do Piauí, terra abençoada, terra bonita, terra gostosa. Associo-me a V. Exª e ao povo de Parnaíba por comemorar mais um ano de existência. Quero dizer, Senador Mão Santa, que, da Paranaíba, eu já tinha uma referência assim muito forte até mesmo antes de conhecer V. Exª, do saudoso ex-Governador Chagas Rodrigues, Senador, ex-Senador, uma pessoa de caráter sólido, uma referência na política brasileira. E o tempo tende a fazer com que as pessoas esqueçam, mas não devemos esquecer pessoas como Chagas Rodrigues, que veio da Parnaíba, tornou-se Senador, Governador do seu Estado. E agora mesmo, contemporaneamente, tive o privilégio também e o prazer de conhecer V. Exª, um Parlamentar, um homem público da maior simplicidade como é o povo do Piauí, como é o povo brasileiro. Por isso é que V. Exª é uma pessoa tão popular, tão festejada nos quatro cantos do País. No meu Estado, no Estado do Senador Alvaro Dias, no Pará do Senador Mário Couto, em qualquer lugar, V. Exª é uma pessoa festejada. Há pessoas que o criticam por uma coisa ou outra. Ninguém tem a unanimidade, é verdade. Mas eu tenho certeza absoluta de que a grande maioria do povo brasileiro tem por V. Exª muita admiração, muito apreço pelo que V. Exª fez pelo Piauí, pelo que V. Exª faz aqui no Senado Federal. Quanto à referência que V. Exª fez, confesso que eu desconhecia esse aspecto muito peculiar da escolha da capital do Piauí. Teresina, de fato, talvez seja a única capital que não está...

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Ela que foi inspiração para Goiânia, inspiração para Brasília, para Belo Horizonte e Palmas.

            O Sr. Geraldo Mesquita Júnior (PMDB - AC) - Mas, o fato de ela não estar à beira-mar, como as outras capitais nordestinas, é uma coisa muito interessante de fato, é um sentimento de integração que talvez tenha grassado mais no Piauí do que nos demais Estados, e eu parabenizo o povo do Piauí por isso. A iniciativa que V. Exª mencionou da criação da universidade estadual é uma coisa interessantíssima. Estive conversando, há poucos dias, com o Deputado Estadual Chagas Romão, do meu Estado, do nosso Partido. Ele sonha há muitos anos com a instalação de uma universidade estadual em nosso Estado. Temos uma universidade federal, que supre boa parte da demanda, e também escolas privadas de ensino superior. Mas há uma grande parcela de jovens da população, Senador Mão Santa, que ainda anseiam pela instalação de uma universidade estadual. V. Exª tomou essa iniciativa quando Governador. O Deputado Chagas Romão, uma pessoa muito diligente, anda em busca de fazer com que nosso candidato ao Governo do Estado, o Vereador Rodrigo Pinto, encampe a ideia de, sendo eleito, trabalhar pela instalação de uma universidade estadual em nosso Estado, que - tenho certeza absoluta - viria suprir grande parte da demanda e do anseio do jovem e da jovem acreana por um ensino superior de qualidade. O Vereador Rodrigo Pinto, nosso candidato ao Governo do Estado, é muito sensível à questão. Atualmente, ele realiza uma maratona pelo interior do Estado. Saiu ontem de Rio Branco de motocicleta - imagine -, numa caravana com muita gente, percorrendo o interior do Estado. Tenho certeza absoluta de que ele está discutindo com a população temas como esse, de fundamental importância para aqueles que estão, inclusive, no interior do nosso Estado, muitas vezes querendo frequentar uma escola superior sem poder. O Vereador Edmundo Pinto, nosso candidato ao Governo pelo PMDB, Senador Mão Santa, deve ter pernoitado em Manoel Urbano, às margens do Purus, de ontem para hoje. Hoje prossegue a viagem até Feijó, onde se realiza, lá no nosso Estado, o Festival do Açaí, e, em seguida, vai até Cruzeiro do Sul. De motocicleta! São 600 quilômetros aí de estradas, grande parte delas de terra ainda, não pavimentadas, na busca de fixar idéias, de colher idéias para o planejamento do seu possível Governo. Quero aqui registrar, com muita satisfação, que V. Exª, quando dedica o seu Governo a promover educação no seu Estado, como fez, eu tenho impressão de que isso, em grande parte, se resolve na admiração que o povo do Piauí tem por V. Exª. Portanto, associo-me a V. Exª nas congratulações ao povo de Parnaíba, do Piauí, festejando com a população de lá, com a população do Piauí, com V. Exª, mais uma passagem, mais um ano de existência daquele grande Município.

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Então, essas são... E os presentes eu os dei, quando fui Prefeito de Parnaíba e Governador do Piauí: a energia, a luz...

            Mas eu queria ressaltar: Teresina só tinha cinco edifícios. Sanear possibilitou, além da melhoria da saúde, da mortalidade infantil... Mas só um quadro para estimular V. Exª, que será o próximo Governador do Pará. V. Exª devia ser também do Acre. E está ali o nosso candidato a Presidente da República, do PSDB. Nem São Paulo nem Minas: vamos entrar com o Paraná.

            Mas vou dizer só um quadro, para encerrar. Eu sou orgulhoso de ter plantado no Piauí a semente mais importante: a do saber. São 400 faculdades e 36 campi avançados. Uma me foi mais cara: a segunda faculdade de Medicina do Piauí. Tinha a federal, e fiz a estadual. Hoje são quatro. São duas privadas, que vieram em seguida. Fiz questão de acompanhar o vestibular, porque era Medicina, e anunciar do palácio lá do Estado. Do salão nobre do Karnak, comecei a anunciar. Atentai para este quadro para motivá-lo, Mário Couto, sobre a universidade do Estado. Comecei. Seriam 20 em um semestre, e 20 no outro. Eram 40 os primeiros estudantes da Uespi, o que nos possibilitou, também, colocar o Piauí na era dos transplantes. No Piauí hoje se faz transplante de coração, de fígado, de rim. Quando eu estava anunciando, lá no palácio... As outras todas são importantes, como a Enfermagem, mas Medicina é a minha cara. Então, comecei a anunciar, Mozarildo, e, quando vi, foi uma zorra, uma gritaria. “Meu filho vai ser doutor igual ao Governador. Meu filho vai ser doutor igual ao Governador”. E eu anunciando, no salão nobre, aquela emoção dos primeiros vestibulandos de Medicina. Embora eu reconhecesse todos os cursos, tinha esse lado afetivo com a Medicina, por ser médico - tá ouvindo, Mozarildo? -, e fiz questão de acompanhar. “Meu filho vai ser doutor.” E baldeou o negócio, e aquela confusão. Acabou-se o protocolo. E a mulher: “Meu filho vai ser doutor igual ao Governador.” Ela explicou: “Meu filho aí, que o senhor acaba de anunciar.” Eu digo: “Ótimo”. “Vai ser doutor igual...” Perguntei: “E por que ele não veio?” Ela: “Ele não veio porque ele não teve coragem. Eu sou lavadeira, mas acreditei, lavo as roupas, ganhava o meu filho. Então, ele não veio, não está aqui, com medo”. Todos nós sabemos esse anúncio de vestibular, todos nós já fizemos. “Então, minha senhora, ótimo, que prazer. Vamos aqui no meu gabinete para a senhora dar a notícia”. Aí ela disse: “Eu não tenho telefone; sou pobre, lavadeira”. Eu digo: “Mas telefone para a vizinha”. “Não, eu moro num bairro muito pobre, não tem telefone”.

            Então, quer dizer, a Uespi dava possibilidade de um filho de pobre ser doutor. Eu sei que surgiram outros, mas uma faculdade privada de Medicina custa R$3 mil ao mês. Um pobre não pode estudar lá.

            Então, essas são as minhas homenagens a essas duas cidades importantes do Piauí: Parnaíba, em que nasci, e Teresina, que escolhi como cidade encantadora da minha vida. É um caso de amor: Mão Santa e Teresina. Tenho que agradecer as extraordinárias votações que sempre colhi do povo de Teresina.

            E lá sempre fui vitorioso porque sempre tive o apoio do PSDB - viu, Mário Couto? -, Wall Ferraz, três vezes Prefeito, que me convidara para ser seu vice, mas, na última hora, achou que não devia deixar a Prefeitura; peguei aquela bandeira, e o povo me fez Governador do Estado. E o mesmo povo me mandou para cá.

            Então, ó Deus, ó Deus, agradecemos pelas belezas de Parnaíba e Teresina, mas abençoai cada vez mais essas grandiosas cidades do meu Brasil.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 15/08/2009 - Página 36199