O SR. AUGUSTO BOTELHO (Bloco/PT - RR. Sem revisão do orador.) - Exmº Sr. Presidente Jefferson Praia, muito obrigado, Srªs e Srs. Senadores, fico muito alegre aqui de anunciar que consegui a liberação de mais uma grande parcela de recursos que, provavelmente, vai dar para concluir a nossa BR-174.

            Foram R$200 milhões que o Ministro Alfredo Nascimento alocou para conclusão da recuperação da BR-174. A BR-174 é uma estrada federal que sai de Manaus, vai até Boa Vista, de Boa Vista até a linha de fronteira com a Venezuela.

            Já foi recuperado o trecho de Boa Vista a Caracaraí - estão concluindo - e agora serão licitados mais três trechos, entre Caracaraí e a nossa linha com a divisa com o Amazonas.

            O Ministro atendeu a um pedido nosso, a um pedido meu para conseguir libertar o meu povo de uma estrada ruim, que só vivia sendo maquiada, com recuperação de tapa-buraco, que não satisfazia às necessidades do Estado de Roraima. Estive reunido com ele nesta semana, e ele me garantiu que esse recurso será colocado no Orçamento, e eu vou defendê-lo também.

            Aproveito a oportunidade para, em nome do meu Estado, agradecer ao Ministro Alfredo Nascimento e elogiar também a sua ação no Ministério dos Transportes, porque ele está travando uma luta hercúlea para tentar asfaltar a 319 também, que ligará, realmente, o Amazonas e Roraima ao Brasil. O povo de Roraima presta uma homenagem ao Ministro neste momento.

            Antes do início da recuperação da BR-174, Roraima tinha uma das piores estradas do Brasil.

            Sr. Presidente, lutei e consegui com o Governo Federal, por meio do Ministério dos Transportes, do Ministro Alfredo Nascimento, que ele autorizasse o Dnit - isso foi em 2007 - a fazer um estudo de viabilidade econômica nos moldes do programa chamado Crema, que é um programa que há no Ministério da Saúde, que se chama Contrato de Recuperação e Manutenção das Estradas. E esse estudo foi feito, da BR-174, que começou a ser recuperada no ano passado.

            A obra de recuperação da estrada não terminou, isto porque está sendo feita de forma correta, dentro da modalidade Crema.

            O Crema é um instrumento diferenciado de contratação de obras.

            Ao disputar a licitação para fazer a recuperação da estrada, a empresa também assume um contrato para fazer a manutenção daquela estrada por um período de cinco anos - pode ser de cinco até dez anos. Essa é uma modalidade nova, que vai permitir que nossas estradas sejam feitas com mais garantia, com mais segurança.

            Roraima não aguentava mais a situação constrangedora da BR-174. Aquele processo que vinham fazendo, de tapar buraco, era chamado pelo povo de “obra sonrisal”: a primeira chuva que caía derretia o asfalto, os buracos voltavam, nós continuávamos no prejuízo. Os donos dos veículos reclamavam pelo cansaço que tinham de percorrer pequenos trechos por causa dos buracos, aumentando o custo de pneus, de peças, aumentando o custo dos produtos que chegam ao meu Estado. Quem pagava isso eram todos os consumidores, do mais endinheirado até o mais pobre.

            Felizmente, desde 2008, estamos conseguindo mudar esta realidade. O Ministério dos Transportes iniciou uma obra consistente, que retira o asfalto antigo, que formava imensos buracos, até a colocação do novo asfalto, adaptado ao clima de Roraima. Estão usando um processo de asfalto quente, que é mais adequado à nossa região, Senador Jefferson Praia, onde as chuvas são muito fortes e destroem o asfalto rapidamente.

            Por isso, estou muito contente por o Ministro Alfredo Nascimento ter atendido ao pedido de liberação de mais recursos, 200 milhões, para podermos dar continuidade e concluir esta obra fundamental para o meu Estado, que é a BR-174, como vai ser também a BR-319 para o Estado de V. Exª quando estiver concluída. A estrada vai melhorar a vida das pessoas, permitir que os brasileiros com menos recursos possam viajar pelo Brasil.

            Senador, muito obrigado pela oportunidade.

            Era o que eu tinha a dizer.

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