Discurso durante a 145ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Críticas à administração da Governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, salientando a necessidade de serem tomadas providências a fim de melhorar tanto a segurança pública do Estado quanto as condições de atendimento da saúde.

Autor
Mário Couto (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/PA)
Nome completo: Mário Couto Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ESTADO DO PARA (PA), GOVERNO ESTADUAL.:
  • Críticas à administração da Governadora do Pará, Ana Júlia Carepa, salientando a necessidade de serem tomadas providências a fim de melhorar tanto a segurança pública do Estado quanto as condições de atendimento da saúde.
Publicação
Publicação no DSF de 01/09/2009 - Página 39891
Assunto
Outros > ESTADO DO PARA (PA), GOVERNO ESTADUAL.
Indexação
  • PERDA, CONFIANÇA, SITUAÇÃO, ESTADO DO PARA (PA), AMBITO, SEGURANÇA PUBLICA, REGISTRO, NOTICIARIO, CRIME, PROTESTO, TENTATIVA, INTIMIDAÇÃO, DENUNCIA, ORADOR, NEGLIGENCIA, GOVERNO ESTADUAL, DESCUMPRIMENTO, PROMESSA, GOVERNADOR, IGUALDADE, ABANDONO, SAUDE, EDUCAÇÃO.
  • DENUNCIA, FALTA, ETICA, GOVERNO ESTADUAL, ESTADO DO PARA (PA), DETALHAMENTO, CORRUPÇÃO.

            O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Muito obrigado, Sr. Presidente Papaléo Paes.

            Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, hoje eu volto a falar da minha querida terra, o Estado do Pará, preocupado sempre em alertar, em fazer com que as autoridades se sensibilizem, sempre alertando, pedindo, visitando os Ministérios, mesmo sabendo que não é minha obrigação, para pelo menos tentar melhorar a situação de vida dos paraenses.

            Não adianta esconder. Não adianta querermos poupar alguém. Não adianta dizer que as coisas podem melhorar. Não tenho mais confiança. Perdi a confiança, meu nobre Senador Paim.

            Na próxima semana, irei ao Pará. Vou passar pelo menos dez dias no Pará. Tenho medo. Tenho medo da minha condição física. Ontem mesmo, Senador Paulo Paim, o Deputado Federal Nilson Pinto foi assaltado com a sua família. Qualquer um tem medo. E eu lamento, Senador, uma cidade que tem a Virgem de Nazaré, uma cidade respeitada pelo mundo inteiro, um Estado respeitado pelo mundo inteiro, passar uma fase como passa agora.

            O mais difícil em Belém, Senadores, na capital e no interior, é saber quem ainda não foi assaltado. Senador Papaléo Paes, os números, só para V. Exª ter idéia... Senador, às vezes fico pensando no que as pessoas podem pensar de mim: “O Senador Mário Couto vai à tribuna constantemente falar do Estado do Pará e dizer que o Estado do Pará anda mal”. Eu fico preocupado, Senador Paim, apesar de eu saber que é minha obrigação estar aqui fazendo isso. Mas eu fico preocupado. Pode ser que algumas pessoas estejam pensando que quero me aproveitar deste momento. Não é isso, não, Senador. Eu fico muito triste. Vem de dentro da minha alma, vem de dentro do meu coração o sentimento de angústia e de pena das pessoas.

            Hoje, no Pará, os jornais... E eu trago sempre os jornais da semana, para que a população não diga que estou inventando, que isso é da minha própria cabeça: “Ah, o Senador Mário Couto está inventando para se promover”. Ora, paraense, eu ainda tenho praticamente seis anos de mandato aqui neste Senado. Seis anos de mandato de Senador. Mas eu não posso ficar calado, diante do que estou vendo no Estado do Pará, um Estado que, até pouco tempo atrás, era um Estado organizado, um Estado próspero, um Estado que era o sexto maior exportador do Brasil, um Estado que gerava emprego, um Estado que produzia no campo, um Estado que exportava boi em pé; tudo corria bem no Estado do Pará. E hoje parece que passou um avião, o avião da destruição, para que a gente possa ler os jornais e traduzir isso num sentimento de dor. É um sentimento de dor.

            E, quando ainda se quer falar aqui, Senador Papaléo, acham ruim, correm atrás da minha vida, começam a me difamar, começam a inventar história a meu respeito, procuram coisas, coisas, coisas. Como não acham nada, começam a me chamar de bicheiro, de não sei o que, de traficante, de roubador, de tudo, de tudo começam a me chamar, como se isso fosse parar a minha voz, como se isso me recolhesse. Eles procuram, há mais de 30 anos, coisas da minha vida e nada provam. Procuram tanto e não acham nada, absolutamente nada.

            Agora, como pode o povo do Pará sofrer tanto, Senador Papaléo? Olhe, aqui, Senador, esses são fatos comprovados pela imprensa do meu Estado. Quero que a TV Senado mostre à Nação brasileira, para que a Nação brasileira possa ver que não é invenção do Senador Mário Couto, que é a realidade. Agora mesmo, o companheiro Nilson Pinto, Deputado Federal - poderia ser qualquer outro que eu mostraria aqui -, foi assaltado com a sua família. Olhe aqui, Brasil!

            Este aqui é o Diário do Pará, o jornal Diário do Pará: “Insegurança não dá trégua, e cidadãos viram escudos”. Agora, eles estão assaltando, pegando alguém para servir de escudo nas ruas de Belém. O número desse tipo de assalto na Grande Belém, neste ano, no ano passado, em 2008, já aumentou 100%, senhoras e senhores. Aumentou 100% o número desse tipo de assalto na Grande Belém.

            E passamos para o jornal O Liberal: “Cem mil casos de pedofilia no Pará”. Cem mil! Brasil, acredite se quiser. Cem mil casos de pedofilia. Cem mil casos de pedofilia, Brasil! É muito! Cem mil casos de pedofilia no Estado do Pará!

            Vamos de novo para outro jornal, para os jornais da semana passada, meu querido Pará. Aonde vamos chegar com tanta violência nesse Estado, meu querido Pará? E ainda querem ter razão e calar a voz deste Senador! E ainda dizem que falo para me promover, me acusam, me difamam, querendo parar minha voz e me intimidar! Não vão me intimidar nunca! Podem fazer o que quiserem! Não vão me intimidar! Eu luto pelo Estado que amo, porque gosto do povo e o respeito. Sei, no meu mandato, respeitar o povo do meu Estado. Não menti em palanque. Eu disse que vinha para cá brigar pelo povo do meu Estado. Eu disse que vinha para cá lutar pelo povo do meu Estado e estou fazendo como muitos não fazem - mentem em palanque e enganam o povo.

            Vamos para O Liberal, mais um jornal, Presidente. Olhe aqui: “Treze igrejas são assaltadas no período de apenas um ano”. Igrejas! Virou moda assaltar no Pará! Mostre, TV Senado!

            No Pará, virou moda assaltar defunto. O que é isso, Mário Couto, assaltar defunto? É! Está lá o defunto sendo velado, eles entram na casa e assaltam todo mundo.

            E as igrejas, agora, entraram no plano dos bandidos em Belém. Quantas igrejas? Treze! Não é uma, não. Não é uma coincidência, só uma. São treze! Treze já foram assaltadas.

            O padre da cidade de Viseu mandou um e-mail para mim dizendo que ele foi assaltado dentro da igreja dele, e que ninguém tomou providência nenhuma. O padre da cidade de Viseu, uma cidade abandonada, desprezada, maltratada. Aliás, todas estão assim. Todas as cidades do meu querido Pará estão abandonadas. É saúde, é educação, são estradas, é violência.

         Eu sempre disse aqui, Papaléo, eu sempre falei. Talvez, Papaléo, fosse uma das coisas com que eu poderia me dar por satisfeito, neste Senado, se nós, estilo americano: o político americano, assim como na tribuna do Senado, não pode mentir em palanque. Assim como na tribuna. Se você mente nesta tribuna, você é cassado. Por isso eu tenho a preocupação, Senadores, de sempre trazer documentos em minhas mãos. Sempre eu trago. Sempre mostro. Sempre falo em cima de documentos, em cima de números. Eu não falo da minha cabeça, preste atenção, Papaléo. Dificilmente, eu falo da minha cabeça. Na hora em que houver uma lei, Papaléo, vamos estudar isso. Eu comecei a estudar há um tempo. Ninguém pode, vou te mostrar, Papaléo, agora. Vou mostrar à Nação brasileira. Não se pode mentir tanto em palanque. Não se pode enganar tanto a população brasileira em palanque.

            Que me diga o companheiro Lula. Às vezes, eu recebo e-mail porque eu falo do Lula, mas eu tenho de falar, é verdade. É verdade. O companheiro Lula chegou nos palanques dizendo que ia resolver o problema dos aposentados no Brasil. Eu tenho gravado; eu tenho outras gravações do Presidente Lula mentindo em palanque. Não é só essa, não. Eu tenho outras.

            Mas, pelo menos, o Presidente fez o Bolsa Família. Quer dizer, fez, não, copiou do Presidente Fernando Henrique Cardoso e matou a fome, está matando a fome de muitos brasileiros. Pelo menos, isso. Mas, no Pará, é só tragédia. No Pará, é só tragédia. Lula pelo menos cumpriu alguma coisa que prometeu em palanque. No Pará, não cumpriram nada. Enganaram o povo na sua totalidade, desrespeitaram o povo do meu Estado, mentiram para o povo do meu Estado.

            Ora, ora, ora, Senador Alvaro Dias, até o Pagot quer cassar a minha palavra aqui. Até o Pagot quer cassar a minha palavra aqui. Daqui a pouco, a Ana Júlia também não quer mais que eu fale das desgraças que o seu governo está fazendo no Estado do Pará.

            Mas olhe, Senador Papaléo, o que dizia nos palanques a Senadora, a ainda Senadora, hoje Governadora, Ana Júlia Carepa? Paraenses, lembrem. Lembrem junto comigo, paraenses. Parem um pouquinho de bater o leite, de rodar o feijão na panela. Parem um pouquinho de fazer o café da tarde. Pensem, pensem. Lembrem das imagens da TV, dos programas da Ana Júlia na TV, e vejam o que vou falar agora. Vejam se não é exatamente isso o que ela prometeu e disse ao povo do meu Estado do Pará. Façam uma comparação, paraenses. Vejam se tudo o que ela prometeu não foi inverdade, para não dizer mentira. Vejam se ela concluiu alguma coisa ou fez alguma coisa.

            Eu guardo, viu, Paim. Eu guardo. Sou meio chato, Paim. Guardo. Guardo para saber quem mente, quem não mente, quem é sério, quem não é sério, quem engana o povo, quem fala a verdade para o povo.

         Ela dizia nos palanques: o Lula é meu amigo. O que ela queria dizer com isso? Posso fazer tudo. Se o Lula é meu amigo, é o Presidente da República, a bola do Lula está cheia, posso fazer tudo. Vamos asfaltar a rodovia Transamazônica. Povo do oeste do Pará, onde passa a Transamazônica, Altamira, Itaituba, Santarém, e vai por aí.

         Estão asfaltando a Transamazônica? Estão asfaltando? Região tão próspera, região de um potencial que não tem tamanho, região produtora, região agrícola, região de minério, uma Transamazônica ali explodiria o crescimento naquela região. Só papo furado, só mentira, só enganação, só para ganhar voto. E eu tenho que ficar calado?

            Vou plantar um bilhão de árvores no Pará. Cadê o viveiro dessas árvores, Ana Júlia? Onde está o viveiro, onde estão as mudas dessas árvores? De onde tu vais tirar as mudas de um bilhão de árvores? Bi, bi, bi.

            Essa foi uma mentira engraçadinha. Essa foi engraçadinha, dá para fazer uma piada, Papaléo. “No meu Governo” - dizia ela - “saúde e segurança pública serão prioridades, a exemplo de todo o País”. Meu Deus do Céu! Como está a saúde do meu Estado?! Os hospitais públicos fechando as portas. O hospital para o tratamento do câncer, que era uma referência no Brasil, talvez no mundo, Hospital Ophir Loyola está fechando as portas e mandando os doentes se tratarem no Piauí. E a Governadora está dando R$24,00 para pagar a diária do paciente, para ele morrer no Piauí, paraense. A Santa Casa de Misericórdia, referência internacional, um dos melhores hospitais-maternidade do País! Desgraçadamente, lá morreram 260 bebês em 45 dias, Pará! Quem foi culpado por isso? Quem pagou por isso? As mães! As mães que sofreram, que choraram desesperadamente a morte de seus filhos. Quem mais sofreu? Quem mais pagou por isso? Ninguém.

            “Vou fazer reposição histórica das perdas salariais para o funcionalismo público estadual”. Coitados dos professores. Acreditaram tanto, votaram maciçamente na Ana. Coitados dos militares que acreditaram e votaram maciçamente na Ana. O hangar - ela dizia -, o hangar que o ex-governador fez, ela dizia que era um centro de convenções. É uma obra inútil, um elefante branco. Hoje é a única obra dela no Pará. “Ah, o hangar fui eu que fiz! Eu inaugurei o hangar, fui eu que fiz!” “No meu governo, dizia ela, honestidade e competência [honestidade e competência, Ana Júlia?] serão critérios para ocupantes de cargo no serviço público”. Mais de 80% dos secretários da Ana Júlia já saíram por corrupção. Só ela que não. Ela não pode sair porque é Governadora. Não pode sair. A Assembléia Legislativa tem que tirar. Mas o resto, por pressão, já saíram todos. Deputados do PT fizeram pressão na semana passada para tirar o Secretário de Educação. Deputados do próprio Partido! Honestidade e competência...

            “A Santa Casa de Misericórdia, de que acabei de falar, e Hospital Ophir Loyola - dizia ela - serão referências no atendimento da saúde pública.” Todos os dois fechando. “Estamos convidando a população belenense a se fazer presente na Praça da República - dizia ela -, para comemorar com o Governo o anúncio pela Fifa oficializando Belém como sede da Copa do Mundo de 2014.” Que decepção, Ana Júlia! Nem o Lula acredita mais em ti, Ana Júlia! Nem o Lula te dá mais prestígio! Mais uma mentira ao povo do Pará.

            Isso aqui está ratificado esta semana na carta assinada na coluna “Cartas na Mesa”, no jornal O Liberal, pelo cidadão Henrique Silva, morador do bairro do Marco, em Belém.

            E eu me lembrei de tudo. Vi que o rapaz tinha razão e achei de mostrar aqui a situação em que se encontra o meu Estado, e o que essa senhora prometeu à população paraense. Enquanto não houver uma lei punindo os políticos mentirosos, aqueles que chegam ao poder mentindo e enganando ao povo, não teremos um Brasil sério.

            Vou agora para o inverso, Senador Papaléo Paes. Eu vou agora por tudo que ela prometeu, vou agora por tudo que aconteceu no governo dela, para que o povo paraense possa fazer uma avaliação.

            Olha o que aconteceu, Senador Papaléo: escândalo de kits escolares. O Ministério Público do meu Estado já confirmou e já denunciou à Justiça que existem indícios fortes de corrupção. Eu falei desses kits escolares aqui desta tribuna.

            Escândalo do hangar. O que é escândalo do hangar? É que lá no hangar tem um caixa 2. Aquele hangar que ela dizia que não valia nada e não prestava hoje ela aluga para entidades, e parte desses aluguéis, dizem, vai para o caixa 2 de uma senhora chamada Joana, que é assessora particular dela e dona do caixa 2.

            Escândalo dos assessores: mais de 1.500 assessores para uma Governadora! É uma governadora ou é uma rainha romana? Será que estamos na época de Roma, onde a rainha teria mais ou menos essa quantidade de assessores? Mil e quinhentos assessores, meu Deus do Céu! Para que tudo isso?!

            São os apadrinhados, aqueles famosos apadrinhados que têm que estar ali zombando daqueles que estão desempregados, à procura de, pelo menos, um salário mínimo para matar sua fome. Quando, lá na governadoria da Ana Júlia, tem gente ganhando seis, sete mil reais, sem fazer nada, paraense. Sem fazer nada, paraense!

            Escândalo da menina de doze anos, presa junto com os bandidos numa cadeia lá na cidade de Abaetetuba. Escândalo da morte de 260 bebês. Escândalos da exportação de doentes de câncer para o Piauí. Escândalo na reintegração de posse - foi contra o Supremo. O Supremo mandou reintegrar, mas ela não queria reintegrar. Escândalo da contratação de uma cabeleireira. Contrata-se uma cabeleireira. Paga sete mil reais “só para ela fazer o meu cabelo”, Papaléo! Só para ela fazer o meu cabelo e uma massagenzinha na minha cara”! 

            Escândalo do Ibama - esse é feio! Esse é feio! Negociava-se a derrubada de árvores por meio de licenciamento falso. Esse é feio, é ridículo. Escândalo da saúde. Pessoas morrendo na fila dos hospitais. Escândalo das escolas de Santarém e outras cidades.

            Hoje me chegou uma denúncia - falha-me a memória agora o nome da cidade - que também lá os alunos estão debaixo de mangueiras. Alunos que não têm - já vou terminar - salas de aula e vão para debaixo de mangueiras estudar. E o que ela disse? O que ela prometeu?

            Escândalo do bar. Bom, desse aí eu nem vou falar. Desse eu não vou falar, porque eu não sou contra que mulher nenhuma beba em bares. Eu sou contra que uma Governadora, rotineiramente, vá a bares beber. Isso eu sou contra. Mas deu uma confusão, Flávio Arns, uma confusão! Quase me levam para a cadeia por causa disso. Quase em prendem por causa disso. E eu não falo mais nisso. Dizer que Ana Júlia gosta de ir para bar beber, eu não falo mais nisso. Eu nunca mais digo que Ana Júlia vai para bar beber. Nunca mais.

            Então, Senador Papaléo Paes, essa é a minha revolta. Se eu tenho que pagar porque eu devo isso, eu tenho a honra de pagar pelo meu Estado. Se eu tenho que pagar porque denuncio, eu tenho a honra de pagar porque luto pelo meu Estado. Ninguém vai calar a minha boca. Ninguém! E eu estou aqui a pedir providências ao Ministério Público. Estava em ministérios, que era obrigação dela fazer, que era obrigação dela não deixar os paraenses tombarem assassinados nas ruas de Belém; que era obrigação dela dar saúde, educação, estradas, seguranças, tudo que ela prometeu e que eu li aqui.

            Desço desta tribuna, Senador Papaléo, certo de que estou cumprindo com a minha obrigação. E esta boca é a boca, neste Senado, do povo do Estado do Pará e do Brasil.

            Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 01/09/2009 - Página 39891