Discurso durante a 136ª Sessão Especial, no Senado Federal

Homenagem de pesar pelo falecimento de um dos mais importantes radialistas de Mato Grosso, Romão Achucarro.

Autor
Valter Pereira (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/MS)
Nome completo: Valter Pereira de Oliveira
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem de pesar pelo falecimento de um dos mais importantes radialistas de Mato Grosso, Romão Achucarro.
Publicação
Publicação no DSF de 21/08/2009 - Página 37725
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, RADIALISTA, ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL (MS), ELOGIO, TRABALHO, AREA, COMUNICAÇÕES, MANIFESTAÇÃO, PESAMES, FAMILIA.

O SR. VALTER PEREIRA (PMDB - MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Senadores, quero apenas fazer um registro.

O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PMDB - PI) - Pode fazê-lo. V. Exª já tinha explicado aqui, e o motivo é justo. De acordo com Montesquieu, em L’Esprit dês Lois, V. Exª pode fazê-lo.

O SR. VALTER PEREIRA (PMDB - MS) - Muito obrigado, Sr. Presidente. Eu não vou roubar muito tempo; em dois ou três minutos, eu faço o registro.

Faleceu hoje, em Campo Grande, um dos mais importantes radialistas de Mato Grosso do Sul, Ramão Achucarro.

Em 1972, Ramão Achucarro elegeu-se Vereador em Campo Grande, a capital, e em outras legislaturas seguidas foi reeleito. Foi quando eu comecei minha carreira política. Comecei junto com Ramão Achucarro. Ele, natural de Ponta Porã, na fronteira com o Paraguai, trazia consigo fortes traços da cultura guarani, que transmitia pelo rádio de Campo Grande e de Mato Grosso do Sul.

Na juventude, ele foi lutador de boxe, foi alfaiate; enfim, era um lutador, e a sua carreira no rádio se descobriu ocasionalmente. A influência que ele exerceu no rádio, sobretudo em programas sertanejos, programas de utilidade pública, foi marcante durante toda a sua trajetória na área de comunicação. Era um dos mais antigos comunicadores de Mato Grosso do Sul.

Ramão Achucarro calou-se nesta madrugada, aos 79 anos de idade, todos eles ou dedicados ao rádio ou dedicados à atividade política, que ele exerceu com bastante brilho, com bastante responsabilidade, com bastante esmero.

Ele dizia que a música é a plenitude da alma. Uma casa sem música é um corpo sem alma. Essa foi uma das lições que o meu amigo Ramão Achucarro deixou.

Então, quero aqui fazer o registro de minha solidariedade a toda a família enlutada, de minha solidariedade aos comunicadores de Mato Grosso do Sul, especialmente aqueles que se dedicam ao rádio, e dos meus pêsames pelo passamento de uma figura tão importante e tão amiga como Ramão Achucarro.

Muito obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/08/2009 - Página 37725