O SR. GERALDO MESQUITA JÚNIOR (PMDB - AC. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Caro amigo, Presidente Sarney, aqui, no nosso plenário, quero agradecer a todos as manifestações de pesar, de apreço, de carinho, de amizade e de solidariedade em razão do falecimento do meu pai, um homem simples. V. Exª o conheceu. Esteve com ele até a última hora, porque compareceu ao seu sepultamento, juntamente com outros colegas, como o Senador Simon, como o Senador Buarque.

            Apesar de ter o apelido de Barão - nós o chamávamos assim -, ele, na verdade, nada tinha de barão. Era um homem da maior simplicidade, da maior austeridade. Amou o Acre, fez o que estava a seu alcance para mudar a realidade daquele Estado. Há testemunhos de pessoas, de jornalistas, de amigos de que ele obteve sucesso nessa missão.

            Quero, em meu próprio nome, em nome das minhas irmãs, do meu irmão e da minha mãe, agradecer a todos que se manifestaram. E não paro de receber condolências e manifestações de apreço e de carinho. A todos de Brasília, do Acre, de outros cantos do País, às pessoas que o conheciam, agradeço emocionado, Senador José Sarney. Agradeço ao querido irmão Senador Mão Santa, que ontem fez também um registro.

            Quero agradecer a todos essa solidariedade sincera, expressa nos telefonemas, nos e-mails e nos abraços que tenho recebido de muita gente que conhecia o Barão, que conhecia o homem público que ele foi. Tenho certeza absoluta de que levarão a lembrança de um homem honesto, trabalhador, simples, que se esforçou ao máximo, como eu disse, para mudar a realidade do seu Estado.

            Portanto, Senador Sarney, era em relação ao Barão o que me cabia dizer. E queria, até em homenagem a ele, referir-me a um fato extremamente positivo, ocorrido no meu Estado, que diz respeito à Universidade Federal do Acre (Ufac). Ele gostaria muito de saber disto: o curso de Pedagogia daquela escola superior federal, na última avaliação feita pelo Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), Senador Sarney, recebeu a nota máxima, a nota 5. Em média, nossa universidade recebeu uma nota um pouco menor.

            Mas por que estou ressaltando esse fato? O curso de Pedagogia da Ufac, coordenado pelo Professor Mark Clark Assen de Carvalho e pela Vice-Coordenadora Elizabeth Miranda, é um curso que, em outras avaliações, havia recebido uma nota menor. Louvo, ressalto, registro - faço questão de fazê-lo - essa nota máxima recebida por ocasião da última avaliação, porque ela representa o compromisso e o esforço dos coordenadores, dos professores, dos próprios alunos daquele curso para superar deficiências e dificuldades e para apresentar para a sociedade acreana um resultado expressivo como esse.

            Registro, com muito orgulho, Senador Sarney, o feito do curso de Pedagogia da Ufac. Espero que esse clima se estenda para toda a universidade e que, em breve, a Ufac possa figurar no topo de lista de qualquer avaliação que possa ser feita de cursos superiores no nosso País.

            Quero aqui, de público, parabenizar o curso de Pedagogia, seus coordenadores, seus professores e estudantes, que mostraram que, com esforço, com dedicação e com seriedade, a gente consegue superar as deficiências e as dificuldades e mostrar para que veio.

            Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

            Muito obrigado.

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