Discurso durante a 155ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Voto de congratulações para as Organizações Globo pelos 40 anos do Jornal Nacional, completados no último dia primeiro de setembro.

Autor
Eduardo Suplicy (PT - Partido dos Trabalhadores/SP)
Nome completo: Eduardo Matarazzo Suplicy
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Voto de congratulações para as Organizações Globo pelos 40 anos do Jornal Nacional, completados no último dia primeiro de setembro.
Publicação
Publicação no DSF de 15/09/2009 - Página 43347
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO, TELEJORNAL, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), ELOGIO, DIVULGAÇÃO, INFORMAÇÃO, TOTAL, TERRITORIO NACIONAL, UNIFICAÇÃO, BRASILEIROS, COBERTURA, HISTORIA, ATUALIDADE, CUMPRIMENTO, JORNALISTA, DIRETOR, EMISSORA, EMPRESA DE TELECOMUNICAÇÕES.

            O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP. Para encaminhar a votação. Sem revisão do orador.) - Com certeza.

            Sr. Presidente, o Jornal Nacional completou, no último dia 1º de setembro, 40 anos no ar. Ele foi criado com o intuito de se fazer um jornal que atingisse todo o território brasileiro. Surgia, assim, o conceito de rede nacional e de uma nova era na televisão e na publicidade.

            Transcorridas quatro décadas, só ficou a trilha sonora. A vinheta com a grafia JN, primeira vez que um telejornal assumia uma sigla, e o símbolo do globo, em preto e branco, evoluíram pela pena de Borjalo. Já as cores apareceram em 1972. Nos anos 80, ele se modernizou com os recursos de animação gráfica pelas mãos de Hans Donner.

            Com respeito aos conteúdos, o Jornal Nacional inovou, na medida em que eliminou da pauta a cobertura dos acontecimentos sociais que fossem, unicamente, de interesse dos diretores e dos anunciantes, padrão seguido por outros telejornais, incluindo o Jornal da Globo.

            Hoje, o Jornal Nacional tem uma nova forma de mostrar a realidade do Brasil nas suas notícias. Ele é, talvez, o programa mais antigo ainda no ar na televisão brasileira e com maior credibilidade. Sua audiência é das mais elevadas da TV brasileira: chega a 80% durante a sua transmissão.

            Que brasileiro, pelo menos um dia na vida, não assistiu ao Jornal Nacional? Quem não teve alguma informação obtida pelas palavras dos diversos e competentes jornalistas que por lá passaram?

            O Jornal Nacional tem contribuído para um fenômeno importante da vida brasileira, que é sua capacidade de unificar os lares de todo o Brasil, das principais cidades aos mais afastados rincões, em torno dos acontecimentos que envolvem a todos, sejam as tragédias, como o incêndio do Joelma, até as vitórias de nossos atletas em todos os esportes, seja também nas manifestações artísticas tão belas. Para dar um exemplo, há poucos dias, Gilberto Gil e um cantor excepcional do Senegal, na África, Youssou N’Dour, cantaram canções brasileiras, africanas e internacionais com extraordinária qualidade.

            Eu gostaria de falar especificamente também de São Paulo, onde todos os dias, vários jornalistas levam notícias do Jornal Nacional a todos os Municípios do Estado. Uma equipe que esteve presente em todos os principais acontecimentos dos últimos 40 anos na maior cidade do país.

            Nas ruas, a Globo registrou as cores da democracia com o fim da ditadura, trazendo a cara da juventude para a tela. É bem verdade que foi um acontecimento que todos acompanhamos; e demorou algum tempo para que a Rede Globo de Televisão, por meio do Jornal Nacional, viesse a dar a informação sobre a importância dos enormes comícios e das enormes manifestações que estavam ocorrendo em favor das Diretas Já.

            Mas a partir do momento em que passou a registrar, foi um fato que aquele movimento ganhou ainda maior importância e foi tão relevante para o processo de democratização do País. Um governador e sua história, Mário Covas, e o funeral de um campeão, Ayrton Senna, assim como o de Tancredo Neves foram exemplos que comoveram todo o País.

            À Rede Globo de Televisão, mais especificamente à produção do Jornal Nacional, enviamos os parabéns e desejamos muitos anos de informação, de entretenimento e sucesso, inclusive como estímulo às demais redes de televisão, que procuram se aperfeiçoar e ser tão boas, senão melhores, em algumas ocasiões, do que o próprio Jornal Nacional.

            Assim, portanto, quero muito cumprimentar sobretudo William Bonner e Fátima Bernardes, que são hoje os apresentadores titulares, o editor-chefe adjunto, Luiz Fernando Ávila, todos os editores e apresentadores, o editor Carlos Jardim, o chefe de redação, os editores em cada uma das principais cidades, aos correspondentes internacionais e também o diretor-geral da área de jornalismo e esporte, Carlos Henrique Schroder, o Sr. Ali Kamel, Luiz Fernando Lima, diretores da Central Globo de Jornalismo e Esportes, bem como aqueles apresentadores que tanto têm contribuído ao lado de William Bonner e Fátima Bernardes, como Alexandre Garcia, Carla Vilhena, Chico Pinheiro, Heraldo Pereira, Márcio Gomes, Renata Vasconcellos, Renato Machado, Sandra Annenberg, William Waack, enfim, a todos aqueles que contribuíram para o sucesso desse extraordinário jornal que presta serviços relevantes ao povo brasileiro.

            Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 15/09/2009 - Página 43347