O SR. GIM ARGELLO (PTB - DF. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Presidente desta sessão destinada a comemorar o Dia do Farmacêutico, Senador Mão Santa, depois dessa aula sobre a importância dos farmacêuticos vivida na prática em sua cidade, Parnaíba, no Piauí, queremos lhe agradecer. Nosso muito obrigado, Senador Mão Santa; o senhor sempre nos ensinando no dia a dia, o senhor, que é um médico conhecido. Por que o nome de Mão Santa? Porque tem a mão santa para operar, é um grande cirurgião, homem reconhecido não só no seu Estado, não só na sua cidade de Parnaíba, não só no Piauí, como também no Brasil e no mundo. Parabéns, Senador Mão Santa, pelo trabalho que o senhor faz à frente do Senado da República e sempre com disposição, sempre pronto. O Senador que é a imagem do Senado hoje é o Senador Mão Santa. Parabéns, Senador Mão Santa.

            Gostaria de agradecer também ao Presidente do Conselho Federal de Farmácia, Sr. Jaldo de Souza Santos, nosso muito obrigado, nosso Presidente; da mesma forma, à Vice-Presidente da Associação Nacional dos Farmacêuticos, Srª Aline Coppola, nosso muito obrigado; da mesma forma, ao Vice-Presidente do Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro, Sr. Marcus Vinicius, nosso muito obrigado por sua presença; também, da mesma forma, ao Tesoureiro do Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal, Sr. Cláudio Chaveiro, representando o Presidente Hélio Araújo.

            Faço referência também - e se encontra aqui presente - ao nobre Senador pelo Estado do Rio de Janeiro Paulo Duque; da mesma forma, faço referência ao ex-Ministro Senador Eliseu Resende, nosso muito obrigado.

            Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, é com muito prazer que venho hoje fazer esta pequena e singela homenagem aos farmacêuticos, ao Dia do Farmacêutico, porque, como muito bem colocou o Senador Mão Santa, são os profissionais mais do que necessários. Os farmacêuticos nos dão tranquilidade na hora da compra do remédio, é aquele que realmente não nos deixa errar. Quando a situação é a mais difícil possível, quando há prescrição médica, é o farmacêutico que sabe nos dizer a manipulação certa.

            Remonta ao início da era cristã a história dos farmacêuticos, quando foi fundada, em Bagdá, a primeira escola de formação em farmácia. Os farmacêuticos foram chamados, durante muitos anos, de boticários.

         Mesmo muito antes disso, contudo, na mais remota antiguidade, os povos já manipulavam ervas com fins terapêuticos. Confundida com práticas religiosas, no início, mesclando-se com a própria Medicina, a seguir, a atividade farmacêutica foi se consolidar como profissão em 1223, quando o Rei Frederico II, da Sicília, impediu por decreto que os médicos continuassem a comercializar produtos farmacêuticos, estabelecendo, então, a nova classe dos boticários. Todavia, Srªs e Srs. Senadores, o Pai da Farmácia, considerado por muitos, é Galeno, médico nascido na Ásia Menor, entre 131 e 138 d.C, que deu ênfase à manipulação de medicamentos, preparando ele mesmo as fórmulas que administrava. Enfim, Sr. Presidente, os farmacêuticos e a farmácia têm sua origem perdida na bruma dos tempos, o que só faz realçar a importância de sua existência para o bem-estar da humanidade.

            No Brasil, o primeiro curso com habilitação em Farmácia é de 1839, em Ouro Preto, Minas Gerais. Depois desse, muitos outros se seguiram. Hoje, temos mais de 130 mil profissionais formados em Farmácia em nosso País e contamos com inúmeros cursos e profissionais altamente qualificados atendendo em uma grande rede de farmácias ou trabalhando nas indústrias de medicamentos.

            Srªs e Srs. Senadores, com a consolidação do Sistema Único de Saúde, a presença de farmacêuticos nas unidades de saúde só fez adquirir crescente importância, em função da atenção farmacêutica indispensável no atendimento dos pacientes.

            Ir a uma farmácia comprar medicamentos é hoje uma atividade banal para a quase totalidade da população brasileira. Contudo, a presença de um farmacêutico no estabelecimento é uma necessidade imperiosa para o bom atendimento dos pacientes, evitando a automedicação ou a substituição inapropriada da medicação prescrita pelos médicos.

            No atendimento das farmácias e drogarias, nos laboratórios de manipulação ou nas indústrias de fabricação e desenvolvimento de medicamentos, o farmacêutico é um profissional da área de saúde de importância inequívoca para o bem-estar e a segurança da população.

            Com os recentes episódios de falsificação de medicamentos, a crescente mania da automedicação e a diversificação provocada pelo surgimento dos genéricos, a existência de farmacêuticos no atendimento à população se tornou quase que vital. Sem sua presença, o risco à saúde do povo só aumenta.

            Por isso, Sr. Presidente Mão Santa, realizamos esta sessão especial em homenagem aos profissionais da farmácia. Sua contribuição à saúde pública e à qualidade de vida das pessoas não pode deixar de ser exaltada e prestigiada. Mesmo dentro da carregada agenda do Senado Federal, não poderia faltar espaço para esta singela mas importante homenagem a todos os profissionais de farmácia do Brasil.

            Como autor do requerimento que ensejou a realização desta sessão, cumprimento todos os farmacêuticos pelo magnífico trabalho que realizam para a elevação do padrão de saúde e de vida de todos nós brasileiros. Queríamos agradecer a todos vocês que representam os farmacêuticos de Taguatinga, de Brasília e do Brasil. Muito obrigado a todos, em especial, ao Jorge, ao José Adão, ao Sérgio, ao Nilo, a todos vocês farmacêuticos que sempre nos ajudaram. (Palmas.).

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