Discurso durante a 172ª Sessão Especial, no Senado Federal

Comemoração do Dia do Farmacêutico.

Autor
Paulo Duque (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RJ)
Nome completo: Paulo Hermínio Duque Costa
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM. EXERCICIO PROFISSIONAL.:
  • Comemoração do Dia do Farmacêutico.
Publicação
Publicação no DSF de 02/10/2009 - Página 48932
Assunto
Outros > HOMENAGEM. EXERCICIO PROFISSIONAL.
Indexação
  • HOMENAGEM, DIA, FARMACEUTICO, REGISTRO, APRESENTAÇÃO, GIM ARGELLO, SENADOR, PROJETO DE LEI, REGULAMENTAÇÃO, EXERCICIO PROFISSIONAL, DEFINIÇÃO, CARGA HORARIA, SEMANA.
  • ELOGIO, INDUSTRIA FARMACEUTICA, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ).
  • ELOGIO, CONTRIBUIÇÃO, FARMACEUTICO, RESPONSABILIDADE, SAUDE, POPULAÇÃO.

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            O SR. PAULO DUQUE (PMDB - RJ. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Os senhores já viram que estão verdadeiramente em uma casa de família. E o chefe da família aqui é o Senador Mão Santa. Hoje, a reunião é informal, é muito pessoal. Eu gostaria até de saber que Estados os senhores estão representando, porque hoje é uma minissessão muito diferente. Já viram bem que é muito diferente.

            Eu, por exemplo, trouxe aqui dois ex-Deputados Federais da cidade do Rio de Janeiro, Aloysio Teixeira Filho e Jorge Moura. Foram Deputados há muitos e muitos anos. Então, gostaria de saber se todos aqui são brasilienses ou se há alguém do meu Estado? (Pausa.)

            Está vendo? Dois, três, quatro. Você não tem ninguém.

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. S/Partido - PI) - Ela é do seu Estado.

            O SR. PAULO DUQUE (PMDB - RJ) - Mas você não tem ninguém aqui. O Presidente Francisco de Souza, o Mão Santa, não tem ninguém aqui do Piauí.

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. S/Partido - PI) - Nós estamos aqui.

            O SR. PAULO DUQUE (PMDB - RJ) - Hoje, eu tenho quatro. Olha que beleza!

            Mas, em seu requerimento, o Senador Gim Argello pede para eu fazer uma comunicação importante aos senhores. Ontem, ele apresentou um projeto aqui, regulamentando a profissão e estabelecendo determinadas condições importantes, como 30 horas de trabalho para o farmacêutico, por dia. Por dia? Trinta horas de trabalho por dia? Não pode ser. Gim Argello está aí?

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. S/Partido - PI) - Por semana.

            O SR. PAULO DUQUE (PMDB - RJ) - Por semana. Por semana. Porque, quando eu vi por dia, eu falei: não, deve ser por semana, o que é justo, natural.

            Eu sou do tempo em que eu ia à farmácia, pequenininho, e pedia um envelope de Guaraína ou um xarope Bromil, que não existem mais hoje. Hoje, os remédios são sofisticados, mas são de última geração.

            No Rio de Janeiro, nós temos um parque de farmacologia excepcional. Os maiores laboratórios alemães, americanos e suíços estão ali, em Jacarepaguá, meu caro Presidente Mão Santa, que tanto sabe sobre Medicina, que tanto sabe sobre Farmácia. Hoje, os remédios agem com uma eficácia extraordinária. Por isso é que o farmacêutico hoje é um homem da maior importância na Medicina. Ai daquele médico que não conhecer um bom farmacêutico! Ai dele!

            Hoje, eu quero apenas saudar os senhores que vieram - alguns de tão longe - a esta Casa que parece abandonada, e não está. Aqui é uma Casa de permanente tumulto, vibração, pronunciamentos. Permanente. Começa cedo e termina, às vezes, mais de meia-noite, porque representamos não o povo - certo? -, mas os Estados brasileiros, em igualdade de condições. Tanto São Paulo como Alagoas, tanto o Rio, o novo Estado do Rio de Janeiro, quanto Sergipe, todos aqui têm o mesmo peso eleitoral, todos valem três, três Senadores por Estado.

            Então, estou informado de que o dia 20 de janeiro é o Dia do Farmacêutico. Mas hoje não é dia 20 de janeiro. Presidente Mão Santa, dia 20 de janeiro é o Dia do Farmacêutico e estamos em outubro. Não havia condições de fazer esta pequena festividade, pequena homenagem, mas grande no seu conteúdo, no dia 20 de janeiro. Mas isso é para mostrar que o povo brasileiro, o Estado brasileiro, sobretudo Brasília, com seu representante Gim Argello, não poderiam esquecer desses brasileiros tão sábios, tão sábios, que, para obterem o diploma de farmacêutico, estudam cinco anos. Cinco anos, Mão Santa, é o tempo que se leva hoje em uma universidade para obter o grau de farmacêutico, com tanta responsabilidade.

            A minha saudação é breve, é uma saudação bem carioca, mas muito carinhosa com todos os senhores que aqui estão. E, acreditem, nós e os senhores estamos falando para milhares, para milhões de pessoas. Depois que foi implantada aqui pelo Presidente José Sarney a Rádio Senado e a TV Senado, podem crer, somos ouvidos diariamente por milhões de brasileiros de todos os lugares do nosso País.

            Quero dizer aos senhores do nosso apreço sincero, não só dos médicos ou dos enfermeiros, mas do povo em geral, porque os senhores lidam com o povo em geral. Os senhores se dedicam a uma profissão de grande responsabilidade, porque o farmacêutico não pode errar. Nós podemos errar. Podemos falar, podemos errar. Podemos falar no Sêneca, no Hipócrates, no Shakespeare, em todo mundo. Mas os senhores não podem errar. Essa é a pequena diferença entre o farmacêutico e o político.

            Muito obrigado pela atenção. (Palmas.)


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 02/10/2009 - Página 48932