Discurso durante a 174ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Associação ao pronunciamento do Senador Pedro Simon, juntando-se à expectativa do povo do Rio de Janeiro, na esperança de que a cidade seja escolhida para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Leitura e comentário sobre artigo do jornalista Zózimo Tavares intitulado "Na estrondosa aprovação eu acredito, só não sei é como - Fé cega, Faca amolada". Homenagem ao casal Antonio Rosa Silva e Olívia Queiroga da Silva, que amanhã completa 70 anos de casamento.

Autor
Heráclito Fortes (DEM - Democratas/PI)
Nome completo: Heráclito de Sousa Fortes
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ESPORTE. ESTADO DO PIAUI (PI), GOVERNO ESTADUAL. HOMENAGEM.:
  • Associação ao pronunciamento do Senador Pedro Simon, juntando-se à expectativa do povo do Rio de Janeiro, na esperança de que a cidade seja escolhida para sediar os Jogos Olímpicos de 2016. Leitura e comentário sobre artigo do jornalista Zózimo Tavares intitulado "Na estrondosa aprovação eu acredito, só não sei é como - Fé cega, Faca amolada". Homenagem ao casal Antonio Rosa Silva e Olívia Queiroga da Silva, que amanhã completa 70 anos de casamento.
Publicação
Publicação no DSF de 03/10/2009 - Página 49233
Assunto
Outros > ESPORTE. ESTADO DO PIAUI (PI), GOVERNO ESTADUAL. HOMENAGEM.
Indexação
  • EXPECTATIVA, ESCOLHA, CAPITAL DE ESTADO, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), SEDE, OLIMPIADAS.
  • CRITICA, CONDUTA, PRESIDENTE DE REPUBLICA ESTRANGEIRA, ESTADOS UNIDOS DA AMERICA (EUA), DESLOCAMENTO, PAIS ESTRANGEIRO, DINAMARCA, LOCAL, ESCOLHA, PAIS, SEDE, OLIMPIADAS, PERIODO, CRISE, GOVERNO ESTRANGEIRO.
  • LEITURA, TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, ARTIGO DE IMPRENSA, JORNALISTA, ESTADO DO PIAUI (PI), QUESTIONAMENTO, RESULTADO, PESQUISA, APROVAÇÃO, ATUAÇÃO, GOVERNADOR, DEMONSTRAÇÃO, INEFICACIA, GOVERNO ESTADUAL, AUSENCIA, REALIZAÇÃO, CONCLUSÃO, OBRA PUBLICA, ESPECIFICAÇÃO, AEROPORTO, MUNICIPIO, SÃO RAIMUNDO NONATO (PI), PORTO.
  • COMPLEMENTAÇÃO, DENUNCIA, JORNALISTA, ACRESCIMO, USINA HIDROELETRICA, RODOVIA, AEROPORTO, PORTO, MUNICIPIO, PICOS (PI), FLORIANO (PI), LUIS CORREIA (PI), RELAÇÃO, OBRAS, AUSENCIA, GOVERNADOR, REALIZAÇÃO, DESCUMPRIMENTO, PROMESSA, CAMPANHA ELEITORAL, QUESTIONAMENTO, CRIAÇÃO, SECRETARIA DE ESTADO, CONCENTRAÇÃO, CONCORRENCIA, POSSIBILIDADE, CORRUPÇÃO.
  • HOMENAGEM, CASAL, PAES, SERVIDOR, GABINETE, ORADOR, ANIVERSARIO, CASAMENTO.

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, em primeiro lugar, agradeço a generosidade ao Senador Mário Couto, que me cedeu seu lugar.

            Trago um tema aqui, mas, antes, quero associar-me ao pronunciamento do Senador Pedro Simon e juntar-me à expectativa do povo do Rio de Janeiro, na esperança de que o Brasil realize as Olimpíadas de 2016. Tive o cuidado de assistir, Senador Mário Couto, à apresentação da delegação brasileira em Copenhague. Cada um dos que tiveram direito ao uso da palavra apresentou sua mensagem e vendeu seu peixe. O que mais empolgou e me impressionou foi o discurso do Governador Sérgio Cabral, quando disse que a infraestrutura que seria montada para as Olimpíadas independia de recursos oficiais, que tudo seria feito numa combinação com a iniciativa privada e com a contrapartida de investimentos com retorno garantido em pouco tempo. Já o Presidente Lula falou num tom um pouco diferente, quando disse que colocou à disposição do projeto recursos federais, financiamentos, linhas de crédito do Governo Federal para a realização do tal evento. Prefiro acreditar na tese e na defesa que faz Sérgio Cabral, até porque Olimpíadas é um sonho nosso, mas é um sonho passageiro. Na realidade, precisamos é de saneamento básico, de saúde, de educação, e seria desapontador se víssemos que recursos destinados a essas áreas estariam sendo desviados para um evento, por mais importante que seja.

            Daí por que acredito na juventude do Governador Cabral e que S. Exª haverá de encontrar uma maneira de realizar o sonho dos brasileiros e, de maneira muito merecida, do povo do Rio de Janeiro. Se há um povo que merece hospedar os atletas olímpicos é o povo do Rio de Janeiro, pelo seu espírito e pelo seu temperamento. É esse povo que melhor personifica lá fora nossa brasilidade. Daí por que vamos fazer votos - não é, Senador Mão Santa? - para que o Brasil seja vitorioso nesse pleito.

            Senador Mário Couto, há uma inversão de fatos ou de valores nessa disputa. E vemos com otimismo a entrada do Brasil nas Olimpíadas. A cidade de Chicago e a cidade de Tóquio protestaram contra a realização das Olimpíadas em suas cidades, ou em seus países, alegando transtornos, excesso de gastos, desvio de investimentos que poderiam ser destinados a outras finalidades. Mas o que me causa estranheza - ao falar isto da tribuna do Senado hoje, peço que anotem o que estou dizendo - é a postura do Presidente Barack Obama, que comete seu primeiro grande erro como Presidente da República dos Estados Unidos da América: deslocar-se para Copenhague. No momento em que os Estados Unidos vivem uma crise econômica, no momento em que crescem as tensões envolvendo o Irã e a política externa americana, o Presidente da maior potência mundial se desloca para Copenhague para fazer proselitismo em defesa do seu Estado e de sua cidade, Chicago. Até parece que o Presidente dos Estados Unidos tem tempo sobrando em sua agenda, até parece que aquele homem poderoso, simbolizado pelo Air Force One e por aquela maleta que, segundo a lenda, ao ser acionada, poderá destruir o mundo, tem tempo ocioso para disputa dessa natureza. Aliás, seria melhor que, em evento desse tipo, em eventos esportivos, os governantes ficassem na retaguarda dos apoios e não fossem à frente, não se expusessem. Senador Mário Couto, qual é a posição de Obama agora? Se ganha, com Chicago, ganhou pela pressão americana; se Chicago perde, os derrotados são os Estados Unidos, representados por Obama. Para que isso?

            Pegando gancho no discurso do Senador Pedro Simon, faço essa crítica, para que todos que nos ouvem reflitam. O Presidente americano - aliás, este é um fato inédito - não poderia, de maneira alguma, passar ao mundo essa imagem de que ele tem tempo sobrando. Que outros o façam, tudo bem!

            Mas, Senador Mão Santa, vou agora ao que me trouxe a esta tribuna. O competente jornalista Zózimo Tavares, que V. Exª constantemente exalta nesta tribuna, teve um artigo seu publicado hoje. Eu o achei muito interessante e pediria aos piauienses que meditassem sobre ele. O título é: “Na estrondosa aprovação, eu acredito. Só não sei é como!”. E tem um subtítulo muito interessante também: “Fé cega, faca amolada”. Ele diz o seguinte:

É a dúvida que impulsiona a humanidade para frente. No meu caso, o que me empurra é a fé. A fé no que compreendo e no que não compreendo. Deixe eu explicar melhor: para mim, fé com comprovação não é fé, é ciência. Se, para acreditar em Deus, eu tivesse que tocar nele, isso já não seria fé. Seria ciência.

Essa breve divagação teológico-filosófica não é por outra razão a não ser discutir a pesquisa do Instituto Amostragem (ex-Ipop) que confere ao governador Wellington Dias uma aprovação que beira a unanimidade. Segundo a pesquisa, 82,14% dos piauienses aprovam o governo atual.

Longe de mim questionar a metodologia empregada na feitura da pesquisa e seu consequente resultado. E nem seria louco de questionar também a competência do estatístico Batista Teles, que, se não é o melhor, é pelo menos o mais afamado estatístico da praça. Como sujeito de fé, só me cabe acreditar. Simplesmente acreditar, mesmo sem entender.

Se a máquina de fazer obra do governo Wellington Dias tivesse a mesma tração de sua azeitada máquina de propaganda, o Piauí - não tenho dúvida - seria o maior canteiro de obras públicas deste País. Mas todo mundo sabe e vê que aqui não há essas obras todas. Aparece uma aqui, outra ali e o mais é só propaganda, propaganda e propaganda...

Já se passaram sete anos do “Governo do Desenvolvimento”, e qual é o saldo? A Transcerrados, aquela rodovia de 300 quilômetros, só existiu na promessa. O Aeroporto Internacional de São Raimundo Nonato não passa de uma pista no meio do tempo, levando ninguém a lugar algum.

O turismo transformaria o litoral do Piauí em um novo Caribe, inclusive com o Aeroporto Internacional de Parnaíba. Mas, no lugar do prometido vai e vem de aviões carregados de turistas europeus, o que se vê por lá são voos de urubus, em suas espetaculares acrobacias. E o porto? E o metrô? E o biodiesel? E a educação e a saúde? Nem vou falar dos escândalos.

Então, acreditar que o governo tem essa estrondosa aprovação, acredito. Só não sei é como!”

            Senador Mão Santa, é evidente que não vamos colocar aqui em dúvida a seriedade e a honestidade do estatístico Batista Teles. Aliás, quero dizer que as pesquisas feitas pelo Instituto do Batista, à época Ipop, foram fundamentais nas eleições majoritárias que disputei no Piauí, a de Prefeito, em 1988, e a de Senador, em 2002. Ai do cidadão, ai do homem público - o Senador Mário Couto sabe melhor do que eu -, ai do homem que não acredita em pesquisa! Mas existem pesquisas e pesquisas, momento de pesquisar e momento de não pesquisar.

            Vá lá que esse resultado seja verdadeiro, mas o que se questiona aqui, neste momento, é como foi feita a abordagem, o que conduziu a essa avaliação, porque não é exatamente isso, não é esse o sentimento que encontramos quando percorremos o Piauí ou quando nos deparamos com centenas e centenas de piauienses.

            O jornalista Zózimo Tavares é um dos mais equilibrados, sérios e acreditados da história do jornalismo piauiense. Sei que esse seu artigo vai provocar a ira e o ódio dos que fazem o Governo. Se o jornal em que ele escreve não pertencesse a um empresário independente, os palacianos cumpridores de ordem não-dada já estariam à porta do diretor do jornal a pedir sua cabeça. Pelo menos com relação a esse item, podemos ter tranquilidade, porque isso não vai acontecer, e não se terá cerceado o direito e o privilégio dos piauienses de conviver com a pena sempre precisa do jornalista Zózimo Tavares. Fatos parecidos já aconteceram com outros jornalistas que ousaram mostrar opiniões nos veículos de comunicação do Piauí e que receberam ameaças ou suspenderam suas atividades.

            Mas o jornalista Zózimo é preciso quando lembra a questão da Transcerrados ou do aeroporto de São Raimundo Nonato, de que tanto falamos aqui e que, hoje, é um simples aeródromo. Temos uma esperança muito grande de que esse aeroporto seja concluído com os 2,6 mil metros que o Governador prometeu.

            Certa vez, Senador Mão Santa, fiz um pronunciamento aqui criticando o Governador, porque, na volta de uma dessas viagens que fez ao exterior - talvez, tenha sido, em toda a história do Piauí, o Governador que mais viajou ao exterior, geralmente com comitivas e caravanas grandiosas -, prometeu ao povo piauiense algo como investimentos de hoteis de origem espanhola que construiriam, no litoral do Piauí, resorts com campos de golfe que fariam inveja ao mundo. E, aqui, o jornalista cobra exatamente o cumprimento dessas promessas.

            No Aeroporto Internacional de Parnaíba - e estivemos nele recentemente, Senador Mão Santa, quando fomos prestar nossa última homenagem ao companheiro de Congresso Alberto Silva -, vimos que a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) que levou o corpo de Alberto Silva não pôde sequer chegar àquela cidade porque o aeroporto está em reforma já há bastante tempo e a pista está limitada a aproximadamente novecentos metros. Se chegássemos lá e víssemos uma pista interditada e um canteiro de obras em movimentação, seria um alento, uma esperança. Mas o que vimos não foi isso. Vimos tudo completamente parado. Aliás, há cerca de um mês, um dos coordenadores do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), que esteve aqui em uma das Comissões do Senado, falou sobre a reforma que estava sendo feita na casa de passageiros do aeroporto, para meu susto, para meu estarrecimento, porque vou sempre à Parnaíba e vejo que, há muito tempo, não se faz absolutamente nada naquela casa de passageiros.

            Sobre aeroportos, de que o analista Zózimo fala, existem outros fatos que precisam ser esclarecidos pelo Governador, que, em prosa e verso, falou da iluminação do aeroporto de Picos, anunciando, inclusive, voos que fariam a linha comercial para aquela cidade. O que sabemos é que essa obra foi concluída, mas não está sendo utilizada, não está sendo colocada em prática. E as informações que nos chegam são as de que isso está acontecendo por divergência existente entre o Governo do Piauí e a empresa que construiu. E aí fica a pergunta que o cidadão tem o direito de saber: será que a obra não está a contento e o Governo do Estado não a recebe porque a obra é inadequada? Ou será que a obra é inadequada e o empresário não a entrega porque não recebeu o pagamento?

            Coisa semelhante, Senador Mário Couto, acontece na cidade de Floriano. Embora haja um projeto em tramitação em Brasília, por meio de um fundo específico da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), para a recuperação daquele aeroporto, o Governo do Estado meteu o pé pelas mãos e iniciou uma reforma totalmente maluca em véspera de eleições. Mas tudo está lá parado; nem uma coisa nem outra foi feita.

            Além do mais, combinado com o Governador, de quem sou adversário, coloquei no orçamento de dois anos atrás recursos para a construção de cinco aeroportos no interior do Estado. E tenho cópia de documento do Governador cobrando a execução dessas obras ao então Ministro José Múcio, e, até agora, nada foi feito.

            Mas o jornalista Zózimo, meu caro Mão Santa, esquece-se de cobrar do Governador as cinco hidrelétricas que prometeu. Prometeu, anunciou, e, até agora, nada. Esquece-se de cobrar, por exemplo, a Transnordestina, que é fundamental para nosso Estado e para a região. Há cerca de um mês, foi ao interior do Piauí e inaugurou um canteiro de obras exatamente em Itaueira, e se ficou nisso, até porque as questões ambientais não estão totalmente resolvidas. E aí se olha na planilha de liberação dos recursos do PAC, e não se vê nada destinado à Transnordestina.

            Coisa semelhante acontece com o Porto de Luís Correia. V. Exª se lembra de que era para ele ser inaugurado em dezembro?

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC - PI) - Era para ser inaugurado em dezembro.

            O SR. HERÁCLITO FORTES (DEM - PI) - E, de lá para cá, pequenas obras, pequeníssimas obras foram feitas, mais com o intuito de iludir a opinião pública do que de fazer com que aquela obra se tornasse realidade. A obra está paralisada porque há um conflito entre o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes.

            E quanto ao biodiesel? Senador Mário Couto, o Presidente da República foi a Floriano, foi de helicóptero a Canto do Buriti, e importaram para o Piauí uma famosa Ecodiesel, que faria esse trabalho com base numa planta cuja exploração seria a da mamoma. Encheram as burras da Ecodiesel de dinheiro, e o projeto está fracassado. Os trabalhadores se deslocaram para lá frustrados, mas nada de concreto foi feito para a geração de empregos do Estado do Piauí.

            Os escândalos de que o jornalista fala estouram a todo instante. Criou-se lá uma supersecretaria. V. Exª, Senador Mário Couto, sabe muito bem o que representa uma supersecretaria: para concentrar concorrência, é sinônimo de malandragem. E o escândalo está aí. A Polícia Federal investiga os fatos, sob segredo de justiça. Só espero que esses fatos sejam esclarecidos o mais rapidamente possível.

            Dessa forma, faço esses registros, Senador Mão Santa, pedindo que seja inserido nos Anais da Casa o artigo do jornalista Zózimo Tavares.

            Eu queria terminar meu pronunciamento, prestando aqui uma homenagem a um casal, aos pais de um amigo que prezo muito, que trabalha comigo. Amanhã, eles completam 70 anos de casados, Senador Mão Santa. Falo do casamento de Antônio Rosa Silva e de Olívia Queiroga Silva, pais do Queiroga, o velho Queiroga do Banorte, que trabalha comigo já há algum tempo. São pais de um amigo e colaborador de Teresina, Waldélio Queiroga e Silva.

            Amanhã, os seis filhos, os quatorze netos e os dez bisnetos comemorarão a data com muita alegria, pois não são muitos os que podem ter o privilégio de ver os pais juntos por 70 anos, sobretudo nestes tempos em que tudo é efêmero, sobretudo os casamentos, que, às vezes, não duram uma semana.

            Por esse motivo e por se tratar de pessoas especiais, decidi fazer este registro. O Sr. Antônio Rosa nasceu no Ceará, na cidade de Iguatu, em 1917, mas migrou jovem para o Rio Grande do Norte. Alfaiate, vestiu boa parte da sociedade natalense. Mas era - outra coisa rara - um socialista utópico, romântico, que colocava seus ideais em prática, dando participação nos lucros aos seus operários.

            Já Dona Olívia é paraibana, de Souza, mas, desde 1939, está ao lado do marido em Natal. Formaram uma bela família, que, amanhã, estará reunida para essa ocasião especial, que, numa demonstração de carinho e de fé no amor, peço que seja registrada nos Anais desta Casa. Ao mesmo tempo, transmito a todos eles meus cumprimentos.

            Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.

            Muito obrigado.

 

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR HERÁCLITO FORTES EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I, § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“Na estrondosa aprovação, eu acredito. Só não sei é como!”


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 03/10/2009 - Página 49233