O SR. ROBERTO CAVALCANTI (Bloco/PRB - PB. Para uma explicação pessoal. Sem revisão do orador.) - Na verdade, o nobre amigo, querido amigo, líder Mão Santa estava na tribuna, quando eu estava ao celular e fui, de forma gostosa - encaro sempre dessa forma, porque, quando se trata de amigos, tem-se que entender de forma gostosa -, advertido de que estava na sessão, usando o celular.

            Eu só queria dar um esclarecimento, porque esses puxões de orelha passam a ser públicos, por meio da idolatrada TV Senado e Rádio Senado, de que o Senador Mão Santa tanto gosta. Na verdade, eu estava simplesmente consultando a nossa consultoria legislativa e a minha assessoria parlamentar, sobre se tinham já rasgado definitivamente o Regimento Interno desta Casa, porque hoje assisti aqui a tudo - com muito prazer, não estou fazendo nenhuma crítica. Mas acho que as pessoas devem basear-se nas suas consultorias, para saber o que se passa nesta Casa.

            São 16h02min e foram ouvidos três oradores, o que significa uma média de 40 minutos por orador. Bacana! Entendo até a razão de ser e foi extremamente enriquecedor. Mas, na verdade, eu consultava minha assessoria para saber se existe a possibilidade de um Senador estar aqui fazendo uma comunicação inadiável e correr para a tribuna, para fazer um pronunciamento.

            Como acho isso formidável, porque sou apologista da liberdade, o único apelo que faço ao Sr. Presidente é isonomia. Eu peço os mesmos direitos. Então, gostaria de fazer duas comunicações inadiáveis e o meu pronunciamento.

            Era isso, Sr. Presidente, com o maior carinho e com a maior admiração ao Senador Mão Santa.