Discurso durante a 162ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

A grave situação política de Honduras e a posição da Embaixada brasileira.

Autor
Eduardo Azeredo (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/MG)
Nome completo: Eduardo Brandão de Azeredo
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA EXTERNA.:
  • A grave situação política de Honduras e a posição da Embaixada brasileira.
Publicação
Publicação no DSF de 23/09/2009 - Página 46439
Assunto
Outros > POLITICA EXTERNA.
Indexação
  • REITERAÇÃO, MOTIVO, CONVOCAÇÃO, REUNIÃO, COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL, APOIO, DECISÃO, EMBAIXADA DO BRASIL, ESCLARECIMENTOS, ANTERIORIDADE, DECLARAÇÃO, ORADOR, IMPRENSA, CRITICA, POLITICA EXTERNA, DIVERSIDADE, SITUAÇÃO, DEFESA, ATUAÇÃO, PRESERVAÇÃO, ESTADO DEMOCRATICO, LEGITIMIDADE, MANDATO ELETIVO, REPUDIO, GOLPE DE ESTADO, CONCESSÃO, ASILO, CHEFE DE ESTADO, VITIMA, DEPOSIÇÃO.

            O SR. EDUARDO AZEREDO (PSDB - MG. Sem revisão do orador.) - Srª Presidente, eu acho que o Senador Mercadante chegou e eu já tinha falado. A minha iniciativa de convocar a reunião é em apoio ao Governo brasileiro. Eu deixei claro aqui que é uma extensão do território brasileiro. Eu disse a uma jornalista, mais cedo - e talvez seja a isso que ele está se referindo -, que me perguntava sobre a interferência do Brasil no processo como um todo, que esse assunto estava entregue à OEA.

            Quando eu comentei que às vezes o Brasil caça sarna para se coçar, usando essa questão, foi no sentido de mostrar que também tem hora que a Diplomacia brasileira realmente entra demais em determinados assuntos. Foi nesse sentido que eu coloquei, nunca colocando em dúvida a necessidade de defesa do Brasil, a necessidade de defesa de regimes democráticos.

            O meu Partido, em nenhum momento, deixou nenhuma dúvida quanto a isso. Nós sempre combatemos, sim, a deposição, que deve ser combatida, pois o Presidente eleito é o Presidente Zelaya. Ele veio aqui, os representantes estiveram aqui no Senado, e não há nenhuma dúvida de que estamos em plena concordância no princípio e no fim. Quer dizer, no princípio de que o Brasil condene a intervenção, condene o golpe de Estado, no princípio de que o Brasil não reconheça o Governo, no princípio de que o Brasil dê o asilo, que o Brasil defenda as suas instalações como soberania. Eu disse apenas que, no meio do caminho, não só nessa situação, mas em outras, o Brasil às vezes fica querendo procurar problema, como procurou no caso da Bolívia, quando fica, por exemplo, defendendo Farc. Às vezes, a Diplomacia brasileira chega a pontos como esse. Foi nesse sentido que eu coloquei.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 23/09/2009 - Página 46439