O SR. MÁRIO COUTO (PSDB - PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, mas a que

horas? Sr. Presidente, eu vou lhe dar uma sugestão, para o senhor consultar a Mesa novamente. Eu quero

trabalhar, Sr. Presidente.

      Eu quero saber o seguinte: eu fico aqui em plenário ou vou para a Comissão. Eu quero saber, Presidente, porque está sendo realizada lá a oitiva, a sabatina do Tofolli. Eu quero saber se eu vou para a sabatina do Tofolli. O Regimento já diz, Sr. Presidente, que, quando está acontecendo sessão plenária, não pode funcionar nenhuma comissão. Já começa a irregularidade por aí. Já começa o erro por aí. Tudo bem, faz-se de conta que não se está errando. Mas alguns Senadores, como agora estamos eu e o Senador Jefferson Praia, ficam aqui e os demais ficam lá na Comissão. Se eu e o Senador sairmos, não fica ninguém, pois V. Exª também não ficar aqui.

      Então, Sr. Presidente, peço o seguinte: vamos encerrar a sessão de hoje. É o pedido de um Senador do PSDB. Não temos condições de ficar aqui, incrédulos, sem fazer absolutamente nada, um olhando para o outro, esperando a arguição de uma autoridade - veja bem como é este País - que vai para o Supremo Tribunal Federal, sendo que na sua arguição já está tudo irregular, Presidente! Este é o Brasil que nós não queremos! Este é o País que nós não queremos, Presidente!

      Está montada uma cena para que, tão logo aprovem lá, aprove-se aqui! Olhe, Presidente, aí o meu voto vai ser pensado! Aí o meu voto vai ser pensado!

      Peço a V. Exª que encerre a sessão desta tarde, para que eu possa, como Senador da República, participar da sabatina. Eu quero participar, mas eu tenho obrigação de ficar aqui. Agora, não é justo que muitos participem da sabatina e outros fiquem aqui. Eu quero participar e exijo a minha participação lá. Então, vamos encerrar a sessão hoje aqui.