Discurso durante a 213ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Homenagem pelo transcurso, em 17 de novembro, dos três anos do falecimento do Senador Ramez Tebet.

Autor
Valter Pereira (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/MS)
Nome completo: Valter Pereira de Oliveira
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem pelo transcurso, em 17 de novembro, dos três anos do falecimento do Senador Ramez Tebet.
Aparteantes
Cristovam Buarque, Pedro Simon, Valdir Raupp.
Publicação
Publicação no DSF de 18/11/2009 - Página 59601
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, RAMEZ TEBET, SENADOR, EX GOVERNADOR, ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL (MS), EX PREFEITO, MUNICIPIO, TRES LAGOAS (MS), EX PRESIDENTE, SENADO, ELOGIO, VIDA PUBLICA, COMENTARIO, HISTORIA, PARTICIPAÇÃO, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRATICO BRASILEIRO (PMDB).

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            O SR. VALTER PEREIRA (PMDB - MS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, no dia 17 de novembro de 2006, um infausto acontecimento disseminava muita tristeza no meu Estado de Mato Grosso do Sul. Naquela data, parava de bater um coração que guardava profundo amor pelo meu Estado e que produzia vibração incomum com o seu berço natal, a cidade de Três Lagoas. Mais do que isso, calava-se para sempre uma voz contundente quando o assunto exigia firmeza. Uma fala tranquila, equilibrada quando se buscava a negociação e a convergência.

            Deixava esta vida para ingressar na eternidade o meu amigo, o amigo de tantos outros colegas desta Casa, Ramez Tebet. Encerrava-se ali uma biografia onde estava consignado que era o primeiro Parlamentar de meu Estado a ocupar um Ministério e a exercer também a Presidência do Congresso Nacional.

            E o mais importante é que, depois de ocupar os cargos mais importantes desta República, deixava-os incólumes, sem nódoas; deixava essas funções com a inteireza ética que orientou toda a sua vida e todos os cargos por onde passou.

            Desde 1982, Sr. Presidente, tive a honra de privar de uma estreita relação política e pessoal com o mais notável filho de Três Lagoas e verdadeiro ícone de Mato Grosso do Sul.

            Naquela ocasião, ele ensaiava voos mais altos que transcendiam a cidade onde nasceu. E lá já havia exercido a Prefeitura daquele Município. Mas ele queria ser Deputado Federal e eu sustentava que o seu lugar deveria ser na chapa majoritária, ao lado do então aspirante a candidato a Governador o também ex-Senador Wilson Martins.

            As tratativas para a definição de quem seria o candidato a Vice-Governador causavam então grandes controvérsias, para não dizer radicalizações, dentro do PMDB, do meu Partido. O próprio cabeça de chapa contemplava inicialmente outra solução para ser o seu parceiro de chapa. Por fim, Wilson Martins, ele próprio, reconhecera que o jovem Deputado Ramez Tebet era o nome que mais fortaleceria a sua candidatura. E acabou por escolher o seu nome para companheiro de chapa. Ao ser eleito Vice-Governador, Ramez Tebet acabou por substituir o titular do cargo, porque este se preparava para ser candidato ao Senado e precisava desincompatibilizar-se. Apesar do curto espaço de tempo que lhe restava para governar, Ramez conseguiu deixar marcas de profunda operosidade, espalhando obras relevantes, especialmente na infraestrutura, por todas as regiões de Mato Grosso do Sul. Foi a oportunidade que ele precisava para mostrar que tinha asas mais largas e estava habilitado para voos mais altos.

            Na virada dos anos 80 para 90, uma profunda crise administrativa e política contaminava a credibilidade do PMDB, que exercia o governo local. Era o meu Partido, o Partido do Senador Ramez, o Partido do Governador Wilson Martins.

            Desapontadas, figuras notáveis do meu Partido acabaram migrando para outra legenda, o PSDB. Entre elas estavam os já ex-Governadores Wilson Martins e Ramez Tebet. Estava também o então Deputado André Puccinelli, além de numerosas outras lideranças estaduais, ex-Prefeitos e Prefeitos do nosso Partido.

            Depois de desfalques políticos dessa monta, coube a mim assumir a Presidência do Diretório Estadual do PMDB. Eu precisava reconstruí-lo, precisava resgatá-lo, e para isso fiz uma verdadeira peregrinação. Corri atrás dos velhos companheiros que haviam deixado as nossas hostes para trazê-los de volta. E consegui. E foi o retorno deles, acompanhados de tantos outros, que me permitiu alcançar este objetivo, restaurar a credibilidade do meu Partido, levá-lo ao Governo de Mato Grosso do Sul e a conquistar numerosas Prefeituras Municipais. Levou-me, enfim, a restabelecer a influência que o PMDB exerce até hoje no meu Estado.

            Esse episódio acabou também por restabelecer um espaço que precisava, até por um determinismo histórico, ser ocupado pelo meu eminente e inesquecível amigo Ramez Tebet e influiu decisivamente na construção do seu novo futuro.

            Honra-me, Senador Pedro Simon.

            O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - Olha, Senador, V. Exª, com muita competência, com muita dignidade, está cumprindo uma missão muito difícil, que é a vaga de Tebet. Eu tinha em Tebet talvez um dos meus melhores amigos aqui no Senado. Mais do que companheiro, mais do que colega de Partido, éramos confidentes um do outro. Eu acompanhei o Tebet ao longo da sua vida aqui, no Congresso. E é impressionante, Senador, é impressionante analisar a profundeza do caráter e da firmeza das convicções de Tebet. Ele era o que ele era, aquele advogado, aquele procurador, aquele vice-governador, aquele governador, aquele Senador; ele era sempre o mesmo. Impressionante a presença dele. E a nossa Bancada viveu momentos muito difíceis: em determinado momento, ele foi chamado, em caráter de urgência, para ocupar um Ministério no Governo Federal. Ele agiu com uma categoria, com uma competência, com uma seriedade, com uma credibilidade imensa. Estava desenvolvendo um grande papel, importante de um modo especial para o seu Estado, na Integração Regional, onde ele estava abrindo portas que nunca se abriram na região de Mato Grosso. De repente, no meio de uma crise sem precedentes no nosso Partido, foi chamado sem saber para quê e renunciou ao Ministério para assumir a Presidência do Senado. Na Presidência do Senado, com muita competência, ele solucionou, ele equilibrou, ele levou, com muita felicidade...

(Interrupção do som.)

            O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - ...,e a presença do Tebet na Presidência do Senado fez com que nós pudéssemos caminhar adiante. Era impressionante a competência, a capacidade, a firmeza do Senador Tebet. Era impressionante ver o seu sentimento, o seu amor familiar, por sua esposa, por seus filhos, o carinho que ele tinha com a hoje Prefeita e a admiração que ele tinha por ela, quando, inclusive, ela, assumindo a Prefeitura, fez gestos de desarrojo que ele achava que ainda não era o tempo. Ela pediu conselho e ele disse: “Minha filha, não vá por aí”. Ela foi e ele ficou orgulhoso demais. Então, ele disse: “Mas, minha filha, tu me perguntou e tu fez completamente diferente do que eu te falei.” “Não, pai, tu falou de um jeito, mas eu sabia que tu queria, no fundo, que eu fizesse o que eu fiz.” Ele tinha muito respeito por V. Exª. Quando ele falava em V. Exª, ele falava com muito carinho. Ele disse que tinha muita honra e muito orgulho de ter V. Exª a seu lado. Naquele seu final dramático - não vou me esquecer jamais -, ele sai do hospital, sai da UTI, em São Paulo, vem para cá, ocupa a tribuna e faz um pronunciamento que parece um pronunciamento de despedida. Ele falou, a mim ele falou que o que o animava era saber que o lugar dele seria ocupado por um homem de grande seriedade, de grande credibilidade, que é V. Exª. Quero dizer que ele tinha razão. Vejo com muito respeito e com muito carinho o trabalho que V. Exª vem desempenhando, embora eu sinta muita falta dele. Sinto, com uma tristeza e uma mágoa muito profunda, a ausência do Tebet. Acho que os dias que estamos vivendo, os dias que o Senado está vivendo, os dias que o nosso Partido está vivendo, o Tebet tinha que estar aqui, o Tebet tinha que estar conosco, com a sua experiência, a sua dignidade, a sua correção, a sua despreocupação com ele próprio. Embora ele tenha sido Ministro numa crise e Presidente do Senado na outra, ele nunca buscou isso. Lembro que, no meio da crise, ele falou: “Espere aí. Estou aqui para ajudar. De repente, a história é minha? Não estou pedindo isso. Até parece ridículo estar aqui”. Mas aqui sempre se chegava a um denominador. Só havia um homem que unia todos, e esse homem era Tebet. Ele faz realmente muita falta. Não sei, mas parece que, na vida pública, muitas vezes, Deus, como querendo cobrar da gente, deixa a gente aqui. Estou aqui não sei fazendo o quê. E o Tebet não está, e o Ulysses não está e o Teotônio não está. Realmente, quanto ao nosso Partido, Deus me perdoe, mas acho que não tem sido justo. Ele tem afastado alguns que não poderiam ser afastados. Há tanta gente aí, a começar por mim, e alguém como Tebet deveria estar aqui. Por isso, na profunda mágoa de lembrar o terceiro aniversário e como o tempo passa, dou-lhe, com muito carinho, um abraço muito fraterno. V. Exª, com muita dignidade, está fazendo seu papel.

            O SR. VALTER PEREIRA (PMDB - MS) - Obrigado, Senador Pedro Simon. V. Exª tem toda a razão. Ramez deixou uma lacuna. Essa lacuna tem preparado algumas encruzilhadas para todos nós, lá e cá. Realmente, fazem muita falta a sua serenidade, o senso de oportunidade que tinha para enfrentar as crises, a sua firmeza nos momentos em que era preciso ser firme.

            Então, a homenagem que prestamos é a esse homem público que foi orgulho de Mato Grosso do Sul, que, tenho certeza, dignificou o Senado Federal e de cuja amizade e apreço por V. Exª sou testemunha. Ele sempre, quando se referia ao Senador Pedro Simon, o fazia com bastante reverência, com bastante convicção de que estava lidando com um homem de bem.

            Aliás, V. Exª, que lastima a ausência de outros grandes nomes, outros grandes vultos do nosso Partido que já se foram, também faz parte dessa plêiade de homens notáveis.

            Honra-me, Senador Valdir Raupp.

            O Sr. Valdir Raupp (PMDB - RO) - Na mesma linha, Senador Valter Pereira, do aparte do Senador Pedro Simon, pois, coincidentemente, eu estava aqui pensando em falar nas paixões do Ramez. O Ramez era um conquistador. Ele conquistava a todos. Quando Presidente da Sudeco, Superintendência do Centro-Oeste, eu era Prefeito no Estado de Rondônia, e o Ramez visitou Rondônia, atendia os pleitos dos Prefeitos. Até lá no Norte, no Estado de Rondônia, o Ramez atuava. Depois, como Senador e Presidente do Senado, soube também fazer uma transição tranquila e serena, harmonizando as correntes contrárias que havia aqui no Senado. Mas as paixões dele, com certeza as maiores paixões, eram mesmo Mato Grosso do Sul, a sua querida Três Lagoas, a família, a sua filha Simone, que ele apresentou aqui quando foi eleita Prefeita pela primeira vez. Agora, já reeleita na cidade de Três Lagoas, uma liderança emergente do Estado de Mato Grosso. Ele tinha um orgulho muito grande daquela filha, como falou o Senador Pedro Simon, até aconselhando-a como conduzir os destinos do Município de Três Lagoas. Lembro que, certa vez, quando Presidente da CAE, o Senador Ramez tinha um amor, uma paixão pelo Brasil, pela economia do País e ele me confiou a relatoria de uma Diretoria do Banco Central. Ele disse-me: “Olha, você não pode, de maneira alguma, demorar ou dar um parecer contrário, porque isso vai ter problema na economia, isso dá reflexo direto na economia”. Então, havia preocupação dele com a economia do País. Então, a gente sente muita falta do Ramez. Era um grande amigo que a gente tinha aqui, e V. Exª tem, com certeza, se esforçado e dado conta do recado para representá-lo à altura, mas, como falou Pedro Simon, era muito bom se estivesse aqui o Ramez e estivesse aqui V. Exª também, dois mato-grossenses do PMDB, Ramez Tebet e Valter Pereira. V. Exª tem sido correto, um homem justo, que tem sabido representar. Tenho certeza de que, lá de cima, o Ramez está orgulhoso de V. Exª. Parabéns.

            O SR. VALTER PEREIRA (PMDB - MS) - Muito obrigado a V. Exª, Senador Valdir Raupp, Parlamentar que ele prezava e a quem não se cansava de referir só com as boas lembranças aqui do Senado da República.

            Mas, Sr. Presidente, o Senador Ramez Tebet não me incluiu em sua chapa na condição de seu eventual substituto apenas por atributos pessoais e políticos que ele entendia que eram indispensáveis a um suplente. Antes, obedeceu a um profundo sentimento de gratidão, que ele não cansava de proclamar em vida, como testemunhou há bem pouco o eminente Senador Pedro Simon.

            Ramez era um político de grandes habilidades, especialmente para construir o consenso, sempre que a divergência se tornava perigosa. Assim agiu nesta Casa, como muito bem lembrou um dos mais respeitáveis amigos que ele tinha, o Senador Pedro Simon. Para isso, ele tinha a humildade de ouvir a todos que queriam lhe falar, dos mais simples aos mais letrados. E isso valia para o Congresso e fora do Congresso.

            Como pessoa, era um amigo leal e fraterno e, como chefe de família, era exemplar. Exemplar, e aqui, mais uma vez, o Senador Pedro Simon dava um testemunho de quem viveu aqueles momentos. Tinha muito orgulho de todos de sua família, mas por aquela que tinha o veio político, a Prefeita Simone Tebet, tinha um carinho especial, porque sinalizava a continuidade do seu sangue na carreira política.

            Mas eu não tenho dúvida de que isso está acontecendo, Senador Pedro Simon. Simone Tebet elegera-se Prefeita de Três Lagoas num momento extremamente delicado, porque a cidade sofre o impacto de um desenvolvimento atípico, e está conseguindo desincumbir-se das funções com extraordinária competência.

            O desaparecimento do meu amigo, do nosso amigo Ramez Tebet, indiscutivelmente, abriu uma lacuna política em Mato Grosso do Sul e aqui no Senado. E essa lacuna decorre principalmente de seu perfil conciliador, do seu senso de oportunidade, de saber colocar as palavras certas e pontuar a conduta adequada no momento apropriado. E essa característica que tanta falta faz lá, aqui também faz.

            As turbulências pelas quais o Senado atravessou muito provavelmente teriam sido mitigadas se o bom senso e a conciliação que ornamentavam a personalidade do nosso inesquecível Senador estivessem presentes nesses momentos difíceis.

            Como conhecedor do velho amigo Ramez Tebet, descobri sentimentos, sentimentos e sonhos que ele tanto acalentava. Eu sei que, entre outras, ele tinha uma paixão: a cidade de Três Lagoas. A cidade de que ele falava com tanto orgulho, o que pronunciou aqui, tantas vezes, desta tribuna. Para homenagear a memória do saudoso amigo, passei a adotar sua terra natal e fui adotado por ela também. Hoje, sou Cidadão Honorário de Três Lagoas. Assim, passei a ajudar o seu desenvolvimento, destinando-lhe importantes recursos federais e patrocinando relevantes obras de infraestrutura. Duas delas, seguramente, constituem os mais relevantes investimentos em toda a região do Bolsão, onde está situada a cidade de Três Lagoas: a ponte que vai ligar a terra natal do Senador Ramez Tebet, o que era um dos seus sonhos, à cidade de Castilho, no Estado de São Paulo; e o contorno ferroviário, que vai desafogar o trânsito da zona urbana e eliminar riscos a que está sujeita a população dessa cidade. Essas são duas das grandes obras. São investimentos que ultrapassam a casa de R$100 milhões e que serão implementados, porque hoje há recursos do PAC já alocados para uma delas, no caso a ponte, e há verbas empenhadas para a construção do contorno através de emendas de minha autoria.

            E isso, Sr. Presidente, sem falar na infraestrutura urbana, para a qual também destinei emendas orçamentárias e recursos importantes, porque a obra iniciada por Ramez e os sonhos que ele acalentava de um futuro tão promissor, que hoje está chegando a Três Lagoas, senti que precisava agasalhar e, por isso, não faltei ao Município de Três Lagoas.

            Com isso, espero que a população daquele Município entenda meu discurso como uma homenagem à memória desse grande filho de Três Lagoas, que perdeu a vida sonhando com o futuro que hoje chega àquele Município.

            Ao prestar as minhas homenagens à memória do saudoso Parlamentar, do inesquecível Senador Ramez Tebet, quero estender minhas palavras, minha saudação a toda sua família, à viúva Fairte Tebet, à filha Eduarda, à filha Simone, aos filhos Ramez e Rodrigo Nassar Tebet.

            Antes de encerrar minhas palavras, abro um aparte ao eminente Senador Cristovam Buarque.

            O Sr. Cristovam Buarque (PDT - DF) - Senador Valter Pereira, quero apenas me associar a essa homenagem, dizendo que tenho as melhores lembranças do período em que aqui convivi com esse grande Senador do seu Estado que foi Ramez Tebet. Quero constar que tenho as melhores lembranças da honestidade, da sinceridade, da participação e da simpatia que ele irradiava neste plenário. O senhor o substitui muito bem, mas sempre sentimos falta da presença de Ramez Tebet. Fico muito feliz em ver que o senhor, que o substituiu tão bem, faz questão de homenageá-lo neste momento.

            O SR. VALTER PEREIRA (PMDB - MS) - Acho que a homenagem que presto ao Senador Ramez Tebet, na verdade, traduz o sentimento de todo o Senado Federal, não só da Bancada do PMDB, mas de todos os Parlamentares, porque eu sei que ele plantou aqui uma boa semente, e essa semente só pode ter o reconhecimento, só pode ter a germinação da generosidade que ela está produzindo.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 18/11/2009 - Página 59601