O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PMDB - PI) - Após esse emocionante pronunciamento do Líder Paulo Paim, vamos anunciar o próximo orador, o Líder Senador Alvaro Dias.

         Antes, pediria permissão para, lamentando, ler este documento escrito por mim mesmo.

            Sr. Presidente,

            Requeiro, nos termos regimentais, seja apresentado voto de pesar pelo falecimento de Francisco de Paulo Evangelista de Carvalho, apresentando condolências à família.

            Francisco de Paulo Evangelista de Carvalho, aposentado da Rede Ferroviária Federal, foi vereador de Parnaíba, Piauí, Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Parnaíba, delegado de polícia, presidente da Associação dos Policiais Civis de Parnaíba. Em todos os cargos que exerceu no poder público, bem como em mandatos eletivos, sempre pautou pelo caminho da ética, da moral e do bem servir a sua comunidade e a sua gente.

            Era viúvo do seu primeiro matrimônio com a falecida Raimunda Araújo de Carvalho, vindo a contrair núpcias novamente com a Srª Maria da Conceição, deixando-a viúva.

            Diante da expressiva carreira política e serviços prestados à cidade de Parnaíba e ao Piauí, apresento ao Senado o presente requerimento por perda tão significativa, solicitando o encaminhamento de votos de profundo pesar e tristeza aos familiares.

            Sala das Sessões, 26 de outubro

            Francisco de Assis de Moraes Souza

            Senador Mão Santa

            O voto de pesar aos familiares

            Endereço único:

            Av. São Sebastião, 1.050

            Bairro São Francisco - Parnaíba, Piauí

             Maria da Conceição, viúva

            Carlos Alberto de Carvalho, filho

            Claudio Manuel de Carvalho, filho

            Maria do Socorro Araujo de Carvaho, filha

            Francisco de Paulo Evangelista de Carvalho Filho, filho.

            Senadores, eu lamento ter lido esse requerimento, porque contraria algumas palavras. V. Exªs me permitam. O Brasil cristão... Na Bíblia, Coélet diz: “Ninguém tem mais sabedoria do que eu. Eu sou o filho de Salomão e neto de Davi. Ensinaram-me tudo. Tive todas as riquezas imagináveis, mas na vida tudo é vaidade, é querer pegar o vento com a mão”. O bom mesmo, segundo ele diz, é comer bem, beber bem, fazer o bem sem olhar a quem. Você vai, ainda segundo nos diz Coélet, ver que isso é verdade, não numa festa, numa boda, num aniversário, numa festividade, e sim diante do falecimento de um amigo. Assim vejo este instante.