O SR. INÁCIO ARRUDA (PCdoB - CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o meu pedido pela ordem não vai se estender ao tempo que falou nosso colega José Nery em homenagem a Marighella, mesmo depois da intervenção de Duque, que fez as observações referentes a um episódio que o Senado precisa reparar: na base da covardia, cassaram o mandato aqui de Luís Carlos Prestes. Ainda trataremos desse assunto, talvez, durante esta legislatura, antes que 2010 reeleja os novos Senadores. 

            Mas é apenas, meu caro Augusto Botelho, meu Presidente Mão Santa, para registrar que, amanhã à noite, nós vamos iniciar o 12º Congresso do Partido Comunista do Brasil. Para nós, comunistas, e também para os setores progressistas da sociedade, os setores mais avançados, para os que pensam o Brasil, mesmo não sendo da esquerda, os nacionalistas sinceros, que querem ver o nosso País crescer e se desenvolver, o nosso congresso se reúne para responder a essas questões objetivas da realidade brasileira, da construção de um socialismo brasileiro, nosso, do nosso País, com a nossa cara, com a cara do povo brasileiro, das nossas regiões, das nossas tribos brasileiras, do nosso povo africano, do nosso povo europeu, de várias nacionalidades que para aqui vieram - e foram recebidas todas de braços abertos - e que formam esta grande nação chamada Brasil.

            Os senhores todos foram convidados, os Senadores da República brasileira, sem distinção, porque o nosso Partido não prega preconceitos. Nós pregamos a necessidade de um novo programa nacional de desenvolvimento. É esta a marca central do nosso congresso: construir um programa tecido a mãos conjuntas, de brasileiros e brasileiras interessados num progresso, num desenvolvimento que inclua ainda, mesmo com Bolsa Família e outros programas sociais, milhões de brasileiros que estão fora de qualquer programa de atenção básica e assistência à vida que faça nosso País crescer e se desenvolver.

            Então, eu reforço aqui, em nome da direção do meu Partido, em nome do nosso Presidente, Renato Rabelo, das nossas Lideranças na Câmara e aqui no Senado, o convite para os senhores. Vamos fazer um ato político na sexta-feira à noite, às 19h30min, no Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo. É um ato que nós consideramos muito significativo. Gostaríamos sinceramente de que aqueles que puderem... Eu sei das atribuições dos Senadores nos seus Estados, na sua região, mas os senhores todos estão convidados. É um convite carinhoso de quem pensa o Brasil. Os comunistas pensam o Brasil. Muitos já foram cassados. Muitos já foram mortos. Mas foram mortos e cassados por esta razão: por defender a liberdade, a democracia e a construção de um país próspero, onde o povo viva com dignidade.

            Eu agradeço, Sr. Presidente, a atenção de V. Exª comigo e também a do nosso Senador Augusto Botelho, que já esperava há muito tempo, para que eu pudesse fazer essa breve intervenção, reforçando o convite para estarem presentes no 12º Congresso do Partido Comunista do Brasil, o PCdoB, lá no Anhembi, na cidade de São Paulo, e especialmente para o ato político às 19 horas e 30 minutos desta sexta-feira, dia 6. O Senador Mão Santa e demais Senadores estão convidados. Será um prazer recebê-los.