O SR. GERALDO MESQUITA JÚNIOR (PMDB - AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Rapidamente, Srª Presidente. É apenas para elogiar a iniciativa do Ministro Hélio Costa de sugerir ao Presidente da República que forneça um aparelho celular para cada beneficiário do Bolsa Família. É uma medida eleitoreira? É. Mas o que não é eleitoreiro neste País eleitoral, não é?

            Eu queria também lamentar profundamente o fato de que o Ministro da Educação mais uma vez come mosca, porque ele deveria ter saído na frente, sugerido ao Presidente da República que fornecesse livros aos beneficiários do Bolsa Família.

            Já pensou, Senadora Serys, todo mês um beneficiário do Bolsa Família e sua família receberem um Dom Casmurro; um Os Subterrâneos da Liberdade, de Jorge Amado? Livro. Literatura brasileira.

            Eu acho que o Ministro da Educação perde tempo ao não sugerir ao Presidente da República que inclua no Bolsa Família a entrega, todo mês, juntamente com o cartãozinho, de um livro de literatura brasileira.

            Era apenas para registrar a minha decepção, Senadora Serys, com relação ao Ministro da Educação que, mais uma vez, perde a oportunidade. Eu, se estivesse lá, já teria sugerido isso há muito tempo.

            E o Ministro Hélio está certo. Vamos dar, mesmo, o celular para o pessoal do Bolsa Família. Eu também faria isso, entendeu? Agora, acho que muito mais importante é a gente, no Bolsa Família, entregar livros à população brasileira. E o Bolsa Família, como V. Exª sabe, é um contexto de muita gente, não é? Muita gente poderia estar recebendo, Senador Flávio, V. Exª que é cientista, professor, sabe da importância que teria isto, ou seja, juntamente com a renda mensal ali do Bolsa Família, um livro todo mês para as famílias se instruírem, aprenderem, gostarem de literatura brasileira, como acho que o povo brasileiro gosta. Era para fazer esse registro, Senadora Serys, e agradeço a V. Exª.