Discurso durante a 258ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Manifestação sobre o pronunciamento do Senador Marco Maciel acerca da COP-15, realizada em Copenhague, Dinamarca. Participação de S.Exa. em rodadas de discussão do grupo G8+5, nas quais se analisou a questão do biocombustível, e a importância do Brasil no cenário internacional.

Autor
Serys Slhessarenko (PT - Partido dos Trabalhadores/MT)
Nome completo: Serys Marly Slhessarenko
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA DO MEIO AMBIENTE.:
  • Manifestação sobre o pronunciamento do Senador Marco Maciel acerca da COP-15, realizada em Copenhague, Dinamarca. Participação de S.Exa. em rodadas de discussão do grupo G8+5, nas quais se analisou a questão do biocombustível, e a importância do Brasil no cenário internacional.
Publicação
Publicação no DSF de 22/12/2009 - Página 73713
Assunto
Outros > POLITICA DO MEIO AMBIENTE.
Indexação
  • IMPORTANCIA, LIDERANÇA, BRASIL, MEDIAÇÃO, NEGOCIAÇÃO, PROTOCOLO, AMBITO INTERNACIONAL, REDUÇÃO, GAS CARBONICO, ELOGIO, COMPROMISSO, GOVERNO BRASILEIRO, CONTROLE, EMISSÃO, COMBATE, DESMATAMENTO.
  • COMENTARIO, PARTICIPAÇÃO, PARTE, CONFERENCIA INTERNACIONAL, CLIMA, FRUSTRAÇÃO, AUSENCIA, ACORDO, RISCOS, AMPLIAÇÃO, CALAMIDADE PUBLICA, MUNDO, CONCLAMAÇÃO, RESPONSABILIDADE, CONSCIENTIZAÇÃO, PRESERVAÇÃO, MEIO AMBIENTE, CONTINUAÇÃO, NEGOCIAÇÃO, GOVERNO.
  • PARTICIPAÇÃO, REUNIÃO, GRUPO DE TRABALHO, AMBITO, PAIS EM DESENVOLVIMENTO, DEBATE, GOVERNADOR, REGIÃO AMAZONICA, DISCUSSÃO, EMPRESA, PRODUÇÃO, COMBUSTIVEL ALTERNATIVO.
  • SAUDAÇÃO, TECNOLOGIA, PRODUÇÃO, ALCOOL, ORIGEM, RESIDUO, CANA DE AÇUCAR, POSTERIORIDADE, RETIRADA, AÇUCAR, ELOGIO, MATRIZ ENERGETICA, BRASIL, CONTRIBUIÇÃO, DESENVOLVIMENTO TECNOLOGICO, DIRETRIZ, DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL, INCLUSÃO, NATUREZA SOCIAL, SOLIDARIEDADE, ERRADICAÇÃO, MISERIA, MUNDO, ESPECIFICAÇÃO, AFRICA, COBRANÇA, COMPROMISSO, PRIMEIRO MUNDO.
  • ANALISE, POSSIBILIDADE, MELHORAMENTO, RECUPERAÇÃO, TERRAS, AUMENTO, PRODUTIVIDADE, AGROPECUARIA, AQUICULTURA, PESCA, ALTERNATIVA, PRODUÇÃO, PRESERVAÇÃO, ECOSSISTEMA, ESPECIFICAÇÃO, SITUAÇÃO, ESTADO DE MATO GROSSO (MT).

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            A SRª SERYS SLHESSARENKO (Bloco/PT - MT. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, senhores e senhoras que nos ouvem, que nos vêem através da nossa TV Senado, quando o Senador Marco Maciel usa da tribuna e faz um pronunciamento como acaba de fazer, realmente todos nós, que temos consciência da necessidade de termos um substituto ou uma sequência, vamos dizer assim, do Protocolo de Kyoto, que termina em 2012, ficamos muitos preocupados.

            Estamos muito preocupados, Senador. O senhor tem toda a razão. Eu diria que assino embaixo a tudo o que o senhor disse. E quando o senhor disse que nós temos que abrir uma janela, que temos que achar uma saída, o Brasil tem até, de repente, de contribuir sendo mais ou menos um mediador dessa questão para fazer avançar em nível mundial, até porque nós - diria -, mesmo dentro de todas as nossas limitações, conseguimos anunciar para o mundo metas de redução de emissões. O Presidente Lula anunciou metas de redução do desmatamento, que é um dos problemas maiores que enfrentamos. Então, eu acho que podemos ser protagonistas dessa questão. Agora, precisamos de vontade política, de determinação de todos os Países. Eu digo sempre que, com relação à questão da preservação do meio ambiente, todos temos responsabilidades, todos, todos, Países desenvolvidos, Países ricos, Países emergentes, Países em desenvolvimento bastante difícil. As responsabilidades são comuns, mas têm que ser diferenciadas. E aí é que entra o difícil.

            Estive, Senador Marco Maciel, em Copenhague, muito rapidamente, por exigência que me foi feita de participar de alguns painéis. Cheguei lá na segunda-feira passada e saí na terça, à noite. Estive menos de 48 horas em Copenhague, mas participei de muitos eventos. E esses eventos foram extremamente importantes, nas especificidades, nos debates que aconteceram, mesas, painéis, mas, infelizmente, na reta final, não saíram os acordos que deveriam ser fechados sobre o futuro do Planeta. Porque é o futuro da nossa vida que está em jogo, Senador Marco Maciel - estou me referindo ao senhor porque foi o senhor que acabou de fazer o pronunciamento. É o futuro do Planeta que está em jogo. Às vezes, parece que não há muito preocupação pelo mundo afora com essa questão: “Isso é uma coisa de ambientalista, dos verdes, etc e tal”. Mas não, não é. Estamos vendo o que está ocorrendo, desde coisas extremamente misteriosas que acontecem com aviões por aí, o Catrina, Santa Catarina - não é preciso ir muito longe -, os tsunamis e tantas outras coisas que ainda podem acontecer. E alguns até dirão bem pertinho de nós: “Ah, mas onde não existe mar, não há risco”. Há risco de coisas tão graves ou piores do que o avanço do mar para dentro da terra, o descongelamento das geleiras, a questão da água potável. Sem energia elétrica, nós podemos viver; agora, sem água, não há como, não. A vida vai estar comprometida.

            Então, temos que parar, pensar e analisar. Ou nós realmente entendemos que o Planeta é de todos, tem que ser todos por um e um por todos, ou nós vamos ter problema muito sério, e não muito longe. E nós que acreditamos que não temos que defender o individualismo, que acreditamos que a humanidade precisa ser respeitada como um todo, temos que batalhar realmente para que esses acordos que não aconteceram em Copenhague venham a ter continuidade e que até 2012 realmente se tenha algo concreto para ficar no lugar ou para dar continuidade a Kyoto.

            Kyoto vence em 2012; é frágil. Temos questões que não estão tratadas em Kyoto, não foram tratadas em Kyoto e que hoje são extremamente atuais e que precisam entrar em outro protocolo, Kyoto II ou o nome que se dê; essas questões precisam entrar em um novo protocolo em continuidade a este aí. E outras coisas do próprio protocolo de Kyoto que já estão superadas. Porém, essa continuidade tem de existir.

            Participo de um grupo de trabalho internacional e, agora mesmo, em Copenhague, eu estive reunida com esse grupo, que envolve os representantes do G8+5, do que participam China, Índia, México, África do Sul e nós, Brasil. Estive também reunida com esse grupo em Copenhague novamente, como estive participando de painéis, como o dos Governadores. Os Governadores da Amazônia do nosso Brasil, os nossos Governadores estavam lá. Todos os Governadores da Amazônia estavam lá. As discussões foram extremamente frutíferas. Além da reunião dos Governadores, participei de um painel que tratou da questão do biocombustível, Sr. Presidente, e das mudanças climáticas. Lá, foram discutidas pela Novozymes e por outras empresas questões extremamente relevantes.

            Senador Alvaro Dias, já foi descoberto como fazer etanol do bagaço da cana; não é mais do caldo da cana. Quer dizer, aquela preocupação de que vamos fazer etanol de cana e o prejuízo que isso vai trazer para a alimentação, como o açúcar, isso já não é mais um problema. Hoje, o etanol já pode sair do bagaço da cana. Quer dizer, depois que você tira o açúcar, você pode tirar o etanol, e você pode, do bagaço, gerar a iluminação, gerar energia limpa. Eu não me canso de dizer que o Brasil é, hoje, quem tem o mais alto e o mais distante, na frente, percentual de energia renovável: 48,7%. O segundo País tem 30% de energia renovável e o terceiro, os Estados Unidos, tem 16%. Então, estamos na frente numa série de coisas, e essa aí é uma importantíssima.

            Do bagaço da cana, está sendo descoberto, depois que você tira do bagaço o etanol - é meio complicado -, está sendo estudada a retirada de uma enzima que vai ser um produto muito importante na composição de biocombustível de segunda geração. Realmente, é uma coisa que nos deixa maravilhados por um lado, porque são descobertas fantásticas da ciência. Mas, por outro lado, ficamos preocupados porque, ao mesmo tempo em que isso estava sendo discutido lá em Copenhague - participei desse painel em que se tratava da questão do bagaço da cana, e no Brasil temos uma cana fantástica, que para a proteção do meio ambiente é tudo que há de bom, vamos dizer assim -, vimos que alguns estão fazendo etanol, pelo mundo afora, como os Estados Unidos, de milho, o que reduz as emissões só em 25% - a cana reduz em 800%. Alguns perguntarão: como 800%? Sim, porque há os derivados dela, como o melaço, o bagaço, o vinhoto. Do melaço dá para fazer ração; do vinhoto dá para fazer inseticida. Enfim, desses subprodutos dá para fazer fertilizante e uma série de outras coisas. Então, no todo, você acaba conseguindo 800% - mais um pouco de 800% - de redução de emissões de CO2. Até parece que entendo muito. Já estudei bastante, mas tenho que sintetizar essa questão aqui, agora. Entendo pouco, mas sei que essa realmente é uma alternativa da mais alta relevância.

            Já foi dito, nos grandes eventos, em encontros internacionais, que o Brasil é um potencial grande e que tem uma grande contribuição para dar ao mundo em termos de proteção à redução, vamos dizer assim, das emissões de CO2. Uma das grandes contribuições que o Brasil tem a dar é com relação ao biocombustível, à produção do biocombustível. Para isso, precisamos do entendimento entre os Países ricos, e esse acordo tem que acontecer. Se não deu certo fechar um grande acordo, ficou uma coisa mais ou menos estabelecida entre os 25 maiores para continuar a discussão no México, etc e tal, para que esse entendimento exista. Ele se faz necessário, ele tem que acontecer. Não podemos continuar deixando essa coisa quase que “rolar” (entre aspas) para ver o que vai acontecer, porque, de repente, daqui a cinquenta ou cem anos não haverá mais como reverter o problema, e aí as coisas realmente vão se complicar no Planeta.

            Ou tomamos consciência e tratamos de resolver essas questões de definição de percentuais de redução, de recursos para auxiliar os países que estão sem condições de cumprir, entre aspas, metas de adaptação e mitigação...

            Isso como? Os países desenvolvidos, vamos dizer assim, para facilitar o entendimento, acabaram, praticamente, destruíram grande parte do seu meio ambiente, senão tudo, quase tudo, e desenvolveram-se economicamente. Estão num patamar bem alto, acabaram, reduziram significativamente a pobreza. E eu digo sempre que tem que acabar com a pobreza, não com os pobres, para que todas as pessoas tenham uma qualidade de vida melhor. Se eles conseguiram isso, hoje os países emergentes querem conseguir isso também. Para isso, eles precisam de quê? Eles precisam de condições, principalmente de tecnologia, porque é com tecnologia, Srs. Senadores e senhores que nos vêem e nos ouvem, que nós vamos fazer o desenvolvimento econômico dos países emergentes e dos países que nem chegaram a ser emergentes ainda.

            Há países que praticamente não conseguiram nem começar o seu processo de desenvolvimento econômico, que estão em grau de miséria, e muito grande, e são muitos os países. Não é preciso ir longe: grande parcela da África e tantos outros. Não podemos mais ficar pensando; aqui estamos indo bem, estamos melhorando, as pessoas estão tendo onde morar, está começando a se gerar mais emprego, melhorando a saúde, etc e tal, mas e como ficam os outros países? 

            Eu acho que hoje nós não temos mais espaço para pensar só no nosso país, só em nós, só no nosso Estado, só no nosso Município, só na nossa família, só na nossa pessoa; temos que pensar realmente que uma coisa envolve a outra. Se, aqui no Brasil prejudicamos o meio ambiente isso repercute no Japão, que é do outro lado do hemisfério.

            Então, essas coisas todas precisam avançar, e avançar significa acordos e negociações. Aqueles países que se desenvolveram prejudicando o meio ambiente precisam executar medidas urgentes de adaptação. Se fizeram grandes indústrias extremamente poluentes... O que significa adaptação, Sr. Presidente? Significa que essas grandes indústrias, só para dar um exemplo, terão que sofrer modificações significativas para não continuar destruindo, porque já destruíram na sua instalação e vão continuar destruindo, poluindo, poluindo. Então terão que ter novas tecnologias de adaptação para que elas realmente melhorem a sua qualidade não estragando o meio ambiente e continuando a produzir do jeito que elas produziam e até avançando mais. E a mitigação? A mitigação cai em cheio, por exemplo, sobre nós no Brasil e sobre tantos outros países que estão buscando o desenvolvimento, e que tudo daqui para a frente que for construído tem que ser construído com tecnologia que não venha a prejudicar além daqueles percentuais possíveis que estão sendo discutidos aí, que é o aumento, até 2050, apenas - apenas - de dois graus centígrados na temperatura. E se não forem tomadas providências emergenciais que deveriam ser tomadas, em 2050 estaremos muito acima disso e com a vida praticamente insuportável em muitos países.

            Aqui tenho dados concretos, numéricos, mas a minha conclamação aqui é para que, com o encerramento, com as conclusões de Copenhague, frustrantes muitas delas, tivemos vantagens. Quando lá estivemos presentes, participamos de seis eventos, só em dois dias em que lá estive. E esses eventos específicos, eu diria, renderam frutos, sim. Agora, os acordos, os grandes acordos que são entre países que, estes sim, farão vingar realmente um novo acordo a partir de 2012, quando termina Kyoto, são esses que têm que avançar.

            A nossa esperança, a nossa expectativa é de que, em 2010 e 2011, realmente as grandes autoridades, digamos assim, realmente parem, reflitam e pensem que é necessário que todos protejam o meio ambiente. Não é missão de um, de mais de um ou mais de outro. Claro que alguns terão de responder mais que outros. Os países que se desenvolveram às custas e trazendo mais prejuízos ao meio ambiente hoje têm que contribuir, sim, economicamente para que os países que estão buscando desenvolvimento econômico, para melhorar a qualidade de vida de seu povo, realmente tenham condições de fazer isso acontecer e não deixar sua população em grau de miséria, sem, realmente, por outro lado, para isso não acontecer, ter que destruir o meio ambiente.

            Aqui no Brasil, Sr. Presidente, por exemplo, o meu Estado de Mato Grosso hoje usa das terras desmatadas pouco mais de 20% para criação de gado. Sabemos que metade dessa terra pode produzir três vezes mais gado, e precisamos produzir mesmo para exportar, é a melhor carne, costumo dizer lá, no meu Mato Grosso. Precisamos, sim, mudar algumas formas de criação deste boi - só citando um exemplo - para que ele renda mais, economicamente, para o meu Estado de Mato Grosso, para o meu Brasil, mas, ao mesmo tempo, que ele precise de menos terra. Mas, para suprir esse outro percentual de terra que sobraria, a terra precisa ser restaurada, porque temos muita terra degradada. Restaurada para quê? Para a produção de arroz, de feijão, de alimentos, para alimentar o Brasil e ajudar na alimentação do mundo.

            Temos outras alternativas para a proteína, como o peixe, por exemplo. Basta que a gente trate com carinho nossos rios, que a gente faça criadouros, etc., para que os brasileiros tenham essa proteína para si e também para ajudar na alimentação do mundo, proteínas em abundância.

            Então, é achar alternativas menos poluentes, menos contundentes contra o meio ambiente e mais benevolentes - vamos dizer assim - para com a proteção ao meio ambiente.

            Que o Brasil seja o protagonista... Eu acredito nisso, o Presidente Lula, dentro de todo o complicador que foram os “finalmentes” de Copenhague, saiu-se muito bem, foi aplaudido lá no momento em que disse que o Brasil vai fazer sim a conservação do seu meio ambiente e, dentro dos limites e possibilidades, vai ajudar os mais pobres também a saírem dessa questão. Quer dizer, países mais pobres... Que formas nós temos? Nós temos várias formas. O clima, por exemplo, com a África: o clima brasileiro é muito parecido com o clima da África; podemos, de repente, fornecer tecnologia, Sr. Presidente, que auxilie aquele povo tão empobrecido a melhorar sua qualidade de vida, e melhoria da qualidade de vida do povo empobrecido significa proteção ao meio ambiente também, ninguém tenha dúvida disso. Então, o Presidente Lula se saiu, eu diria que muito bem dentro de todo aquele contexto em que acabou a COP-15.

            Agora, outros, infelizmente, não deixaram aquilo que era esperado que eles deixassem no encerrar da COP-15, mas eu diria que não é hora para ficarmos digladiando, é hora de considerarmos as ideias que lá emergiram. Tantas ideias lá emergiram, tantas possibilidades lá foram discutidas, tantos avanços foram realmente pensados e até encontrados nos grandes debates de especificidades, que podemos, juntos, chegar ao entendimento de quem pode ajudar quem, quem pode ajudar com o quê. Porque os grandes podem ajudar com recursos econômicos, agora, podem ajudar também com tecnologia.

            E mesmo nos países emergentes, há muita tecnologia que pode ser permutada, que pode ser trocada. É o caso do Brasil, por exemplo, com o biocombustível da cana.

            Que saiamos com o espírito retraído, vamos dizer, de que não termos conquistado aquilo que esperávamos da COP-15, mas que a expectativa deva ser muito significativa em termos de conquistas ao encerrarmos o prazo de 2012, quando termina o Protocolo de Kyoto. Que a gente consiga formatar, realmente, um novo protocolo, ou o nome que se dê, que assegure, que garanta que países ricos, países emergentes, países com muitas dificuldades econômicas possam, todos, ter consciência de qual é o seu papel, seu pedacinho ou seu pedaço grande, a ser dado em termos de contribuição para a proteção do meio ambiente e da vida. Proteger o meio ambiente é proteger a vida. Não adianta ter recursos, recursos e recursos, estar com o bolso cheio, ter lucros, mais lucros e mais lucros, se a vida estiver comprometida.

            Muito obrigada.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 22/12/2009 - Página 73713