O SR. PRESIDENTE (Aloizio Mercadante. Bloco/PT - SP) - Eu queria, ao encerrar esta sessão, deixar o meu agradecimento a muitos funcionários desta Casa, como a Ana, a Carolina, a Cristina, a Luísa, o Marcelo Zero, o Thales, que se empenharam muito na realização deste evento, e um agradecimento especial ao Zeinal Bava, ao Abílio, ao Shakhaf e ao Roberto.

            As empresas, hoje, preocupam-se em ter responsabilidade ambiental e social, mas vocês inauguraram uma nova dimensão, que é uma responsabilidade histórica, uma responsabilidade com a cultura, de resgatar parte da nossa história, um esforço que, sem o envolvimento de vocês, dificilmente seria possível, e, principalmente, sinalizando para o futuro. Quer dizer, a idéia de fazer um concurso de redação em Portugal e no Brasil vai mobilizar a juventude, estimular para a gente resgatar a nossa identidade, a nossa proximidade, as parcerias que nos unem e reparar uma injustiça histórica, que não pode prevalecer.

            Quero agradecer ao Manuel, Presidente da Câmara de Comércio Brasil- Portugal, e a toda a comunidade que aqui esteve.

            Encerro, agradecendo em especial às Forças Armadas, que souberam preservar essa memória, à Professora Anete e, em nome dela, aos acadêmicos estudiosos que conseguiram recuperar... Quando ele termina a sua missão, em 1639, tem um livro que conta essa história, mas que a Espanha praticamente destruiu em 1641. A memória foi apagada. Quer dizer, ao mesmo tempo, ele só pôde fazer essa história porque Portugal estava junto de Espanha. E por isso, talvez, ele tenha vivido durante todo esse período de domínio sem que a sua contribuição nunca tivesse sido reconhecida com a tamanha importância histórica que tem.

            Meu último gesto sobre essa questão, aqui, no Senado: eu vou fazer um requerimento propondo marcar a próxima sessão para daqui a 30 anos, no quarto centenário, no dia 12 de dezembro, daqui a 30 anos. Vou deixar marcado aqui, no Senado. Seguramente, eu não estarei aqui, mas alguém estará e, quem sabe, Brasil e Portugal estarão olhando para essa memória, os jovens que vão nascer e que vão se formar daqui até lá, com o olhar da justiça que deve ser feita em relação à participação de Portugal na história do Brasil e de Pedro Teixeira na construção desse patrimônio fantástico que é a Amazônia.

            Então, vou deixar esse requerimento aprovado. Daqui a 30 anos, alguém, neste plenário, que já teve Rui Barbosa e grandes histórias, fará o quarto centenário de Pedro Teixeira.

            Agora, vamos ouvir, e agradecer às Forças Armadas, à banda e aos nossos jovens, o Hino do Soldado.

            Muito obrigado. (Palmas.)