Discurso durante a 32ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Relato das providências do Senado Federal e do PSDB com relação ao caso de corrupção envolvendo a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop).

Autor
Marisa Serrano (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/MS)
Nome completo: Marisa Joaquina Monteiro Serrano
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA PARTIDARIA. GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO. GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL (GDF).:
  • Relato das providências do Senado Federal e do PSDB com relação ao caso de corrupção envolvendo a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop).
Aparteantes
Gerson Camata, Mário Couto.
Publicação
Publicação no DSF de 18/03/2010 - Página 7977
Assunto
Outros > POLITICA PARTIDARIA. GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO. GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL (GDF).
Indexação
  • REGISTRO, AUDIENCIA, COMISSÃO, DIREITOS HUMANOS, PARTICIPAÇÃO, DIRIGENTE, ASSOCIAÇÕES, VITIMA, FRAUDE, COOPERATIVA HABITACIONAL, MUNICIPIO, SÃO PAULO (SP), ESTADO DE SÃO PAULO (SP), DESVIO, RECURSOS, FINANCIAMENTO, CAMPANHA ELEITORAL, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT).
  • COMENTARIO, INICIATIVA, ALVARO DIAS, SENADOR, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (PSDB), SOLICITAÇÃO, PROCURADORIA GERAL DA REPUBLICA, INVESTIGAÇÃO, TESOUREIRO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), EX PRESIDENTE, COOPERATIVA HABITACIONAL, SUSPEITO, ESTELIONATO, APROPRIAÇÃO INDEBITA, LAVAGEM DE DINHEIRO.
  • COMENTARIO, APROVAÇÃO, SENADO, REQUERIMENTO, TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO (TCU), REALIZAÇÃO, AUDITORIA, APLICAÇÃO DE RECURSOS, FUNDOS, PENSÕES, FUNDAÇÃO DOS ECONOMIARIOS FEDERAIS (FUNCEF), BANCO DO BRASIL, PETROLEO BRASILEIRO S/A (PETROBRAS), ANUNCIO, CONVITE, PROMOTOR, EX PRESIDENTE, COOPERATIVA HABITACIONAL, COMPARECIMENTO, COMISSÃO, DIREITOS HUMANOS, ESCLARECIMENTOS, DENUNCIA, SUSPEIÇÃO, VINCULAÇÃO, PAGAMENTO, MESADA, CONGRESSISTA, SEMELHANÇA, SITUAÇÃO, CORRUPÇÃO, GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL (GDF).
  • REPUDIO, IMPUNIDADE, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), DESVIO, RECURSOS, ALEGAÇÕES, PRESIDENTE DA REPUBLICA, FALTA, IMPARCIALIDADE, ATUAÇÃO, IMPRENSA, APREENSÃO, ORADOR, LIMITAÇÃO, LIBERDADE DE IMPRENSA, AMEAÇA, DEMOCRACIA.
  • EXPECTATIVA, PUNIÇÃO, CORRUPÇÃO, GOVERNO FEDERAL, GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL (GDF), RESPEITO, POPULAÇÃO, BRASIL, DISTRITO FEDERAL (DF), MANIFESTAÇÃO, COMPROMISSO, SENADO, EXERCICIO, FUNÇÃO FISCALIZADORA.

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            A SRª MARISA SERRANO (PSDB - MS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.) - Obrigada, Sr. Presidente.

            Hoje, o que me traz à tribuna é um assunto que está nas páginas dos jornais e das revistas e que é bom que todo brasileiro acompanhe e saiba, já que nós estamos em uma época em que vivemos os problemas por que Brasília está passando nos seus cinquenta anos e que nos entristecem, que é o caso de corrupção encastelada nos Governos, encastelada em determinados órgãos e que respingam na população brasileira.

            E para que a população brasileira se vacine contra a corrupção é que venho hoje aqui falar sobre um caso já enumerado nesta tribuna. Mas eu queria aqui mostrar a minha indignação e dar a minha versão daquilo que está acontecendo no Senado a esse respeito.

            Hoje, nós recebemos, na Comissão de Direitos Humanos do Senado, vítimas da Bancoop (Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo). Essa cooperativa lesou mais de quatrocentas famílias - uma cidade - de trabalhadores. E é acusada de desviar pelo menos R$100 milhões para supostamente destinar a campanhas políticas.

            Ouvimos diversos relatos, hoje pela manhã, e eu me senti na obrigação de agir, primeiro, porque trinta dirigentes de associações de vítimas da Bancoop estiveram hoje aqui, e essa cooperativa já perdeu mais de quinhentas ações na Justiça. Portanto, é um caso muito grave. E ouvimos aquelas pessoas contarem como foram lesadas, pessoas que pagaram todo o seu apartamento com sacrifício. Todos trabalhadores. Não podiam deixar de pagar, senão perdiam tudo. Foram até o final pagando, e até hoje não têm ideia do seu apartamento. Sumiu. Desapareceu.

            Portanto, eu queria dizer que esta é uma questão que está, sim, movimentando as pessoas de bem desta Casa, aquelas pessoas que acreditam naquilo por que o Congresso existe, por que o Senado existe. Uma das razões que está garantida na Constituição é que cabe ao Senado da República e à Câmara dos Deputados - mas no nosso caso aqui, é o Senado - fiscalizar e controlar tudo aquilo que se refere a contas de dinheiro público. É função nossa, é direito nosso e é dever nosso fazê-lo. Portanto, à medida que deixamos de fiscalizar e acompanhar o que está se passando neste País, usando recurso público, estamos também prevaricando.

            Foi por isso que o meu partido, o PSDB, por iniciativa do Senador Alvaro Dias, do PSDB do Paraná, decidiu entrar com uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR), contra o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, Presidente licenciado da Bancoop. Ele é suspeito de estelionato, apropriação indébita, lavagem de dinheiro, formação de quadrilha.

            Lembro-me que essa cooperativa, que foi criada pelo ex-bancário e ex-Presidente do PT Ricardo Berzoini, estava, até há pouco, nas mãos de João Vaccari Neto, que se licenciou da Cooperativa para ser alçado à categoria de tesoureiro do PT.

            Quero também dizer que, ontem, aqui neste plenário, foi aprovado um requerimento do Senador Alvaro Dias solicitando ao TCU (Tribunal de Contas da União) que faça uma auditoria nas aplicações de recursos feitas por pelo menos três fundos de pensão públicos. Esses recursos foram aplicados na Bancoop, a Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo. Entre os fundos de pensão a ser auditados pelo TCU estão a Previ, que é a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil; a Funcef, que é a Fundação dos Economiários Federais; e a Petros, Fundação Petrobras de Seguridade Social. São três fundos de pensão públicos, e, portanto, é obrigação nossa acompanhar todo o desenrolar desses recursos para a utilização pela Cooperativa dos Bancários do Estado de São Paulo.

            Também estamos tentando trazer ao Senado o promotor José Carlos Blat, que é responsável pela denúncia no Ministério Público de São Paulo sobre esse caso.

            Hoje, foi aprovado um requerimento, aqui no Senado Federal, para que sejam convidados o Promotor de Justiça José Carlos Blat, o Sr. Lúcio Bolonha Funaro e o Sr. João Vaccari Neto. Serão convidados a comparecer perante a Comissão de Direitos Humanos para esclarecer as irregularidades que envolvem a aplicação de recursos desses fundos.

            O Sr. Gerson Camata (PMDB - ES) - Permite, Excelência?

            A SRª MARISA SERRANO (PSDB - MS) - Senador Camata, com a palavra.

            O Sr. Gerson Camata (PMDB - ES) - Eu queria dizer a V. Exª - falei até com o Mão Santa um dia desses - que tenho um amigo que por várias vezes foi candidato a vereador pelo PT, lá em Vitória, e não se elegeu. E um dia desses, com essa história da denúncia da Veja, ele me disse o seguinte: “Camata, nós do PT defendemos nossos ladrões, defendemos nossos corruptos. Nós não temos vergonha na cara. Não deixamos instalar CPI. Se instalar CPI, não deixamos convocar. Processamos promotor, demitimos delegado, não deixamos apurar nada. Agora, esse DEM é um covarde. Botou o Arruda na rua, botou os corruptos dele todos para fora. Não tem peito para defender os corruptos. Nós temos”. Então veja V. Exª: não adianta CPI, não adianta vir promotor, não adianta nada. V. Exª está perdendo o seu tempo, e o Senado o dele.

            A SRª MARISA SERRANO (PSDB - MS) - V. Exª fala e relembra algo que viveu aqui nesta Casa. Eu não estava aqui na época do mensalão, mas foi o maior caso de corrupção neste País e que até hoje está obscuro. Foram denunciadas quarenta pessoas. E acho que agora virá o 41º, que é o Vaccari, porque tem que ir. Ele está intimamente ligado ao mensalão. E para que serviu o mensalão? Para pagar propina aos Parlamentares para votarem as coisas do Governo. O que fez o Arruda? A mesma coisa, pagando. Quer dizer, como V. Exª disse, são dois pesos e duas medidas.

            É necessário que este Brasil tome jeito. Ou vai todo mundo para a cadeia ou se faz uma limpa neste País, para dar exemplo para a população. Preocupo-me muito com as novas gerações que estão vindo. Estão vendo um País que passa a mão na cabeça daqueles que são corruptos. Para uns pode, para outros não pode. E como disse V. Exª, ainda vêm gozar com a gente, dizendo: “Nós acobertamos os nossos mensaleiros, os nossos corruptos. Nós cuidamos”. Aliás, todos eles estão voltando. Todos eles, agora, na última festa que o PT fez aqui, foram alçados novamente à condição de homens fortes do partido. Quer dizer, corrupto pode subir e continuar aí dando as cartas no partido, no País. Agora, quem não vai atrás dos corruptos, quem não afaga os corruptos é mau companheiro.

            Com a palavra o Senador Mário Couto.

            O Sr. Mário Couto (PSDB - PA) - O tema que V. Exª aborda na tarde de hoje é apropriado para uma meditação profunda, Senadora. Estou cansado de ir a essa tribuna e dizer que o País atravessa uma ditadura política. Estou cansado. Eu alerto à Nação há muitos dias. Nós precisamos dar o exemplo - a senhora está relatando isso - aqui no Senado Federal. O Poder Executivo, através de seu Presidente, engessou este Poder, desmoralizou este Poder. O que V. Exª faz hoje? A única coisa que V. Exª tem é essa tribuna para falar. Não está perdendo tempo, não. “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”; um dia nós venceremos, não está perdendo tempo nenhum. Agora, é a única coisa que V. Exª tem o direito de fazer neste Senado. Cite-me uma outra. Votar? V. Exª vota o que o Governo quer, quando vota, porque as medidas provisórias bloqueiam as votações. CPI, que é uma das principais atribuições deste Senado, a de fiscalizar o Poder Executivo, V. Exª tem esse direito de fiscalizar? Ninguém fiscaliza o Executivo. Podem roubar como quiserem, mas CPI ou não abre - as minhas estão engavetadas -, ou, se abre, ele manda arquivar o relatório. Ninguém fiscaliza. O Governo está aí para fazer o que quer. O que é isso? Quando se faz o que quer, o que é isso numa nação? Ditadura. É clara a ditadura política neste País, clara! Só não vê quem não quer. Parabéns pelo pronunciamento.

            A SRª MARISA SERRANO (PSDB - MS) - Obrigada, Senador Mário Couto. V. Exª está colocando aqui algo que estamos vendo acontecer...

(Interrupção do som.)

            A SRª MARISA SERRANO (PSDB - MS) - ... num partido político como o PT, que nasceu das bases dos trabalhadores, que tinha na sua gênese, lá fundo, a ideia de ser um partido ético e que se vangloriava de ser o único partido ético neste País - eu era Deputada Federal e cansei de ouvir isso. É duro vermos um partido que chega ao poder e que faz, no poder, conluio com aquilo que é malversação de recursos públicos, com ideias tortas, dando esse exemplo que não queríamos dar para o povo brasileiro.

            É por isso que, quando o Promotor José Carlos Blat, de São Paulo, disse que esses recursos da Cooperativa Habitacional dos Bancários de São Paulo (Bancoop) teriam alimentado campanhas petistas, inclusive a do Presidente Lula nas eleições de 2002, o que ouvimos neste País? A própria revista Veja colocou, diante de todos esses crimes levantados pela Promotoria, o que estamos ouvindo do Governo e do PT. Não é só a Veja que está ouvindo: eu estou ouvindo e tenho certeza de que todo mundo está ouvindo. O que eles estão dizendo? Que o assunto é velho e requentado, como se em assunto que seja ruim para o País, em assunto que denigra a imagem de todos que fazem política neste País, em crime que tenha passado não se pudesse mais falar. É como se postergássemos toda e qualquer condição de levantar qualquer problema de um crime que tenha sido cometido.

            Depois, dizem que a motivação é eleitoreira. Desde 2005, estamos fazendo todas essas investigações, até chegarmos ao agora. Como há eleição de dois em dois anos neste País, provavelmente, tudo quanto é investigação agora pode ser chamada de eleitoreira, porque de dois em dois anos há eleições.

            A culpa é da imprensa. Agora, a imprensa voltou a ter culpa de tudo. É claro que a imprensa investigativa, que vai a fundo, que discute, nem sempre faz tudo ou fala de tudo aquilo que é o melhor. Às vezes, ela pode pecar por excesso, mas fechar a boca da imprensa, como alguns querem, é a pior coisa que pode haver para uma democracia e para um país livre. A imprensa investigativa está aí para isso mesmo, para mostrar ao País, a todas as pessoas os fatos que estão acontecendo. É para isso que existe a imprensa. Depois, outros estão dizendo: “Nossos adversários...

(Interrupção do som.)

            A SRª MARISA SERRANO (PSDB - MS) - ...fazem a mesma coisa. Se os nossos adversários fazem a mesma coisa, estamos livres para fazer”. Como se o crime compensasse. Se você mata um, posso matar também, porque, se um faz, o outro pode fazer.

            Outro item que estamos ouvindo é que, no Brasil, só se dá destaque a notícia ruim. Como se só as notícias boas pudessem aparecer e a população tivesse de ficar com os olhos tapados, com os ouvidos tapados, para não ver aquilo que existe de ruim no País. O que há de ruim no País temos de trabalhar para melhorar. A função é essa, é melhorar aquilo que está ruim no País. José Carlos Blat, que é o Promotor do Ministério Público de São Paulo, chamou todas essas questões de tentativas de intimidação que ele está sofrendo. E disse afirmativamente:

(Interrupção do som.)

            A SRª MARISA SERRANO (PSDB - MS) - “Exerço uma carreira de Estado e não de governo. e não estou investigando pessoas ligadas a partidos políticos, mas sim dirigentes e ex-dirigentes de uma cooperativa habitacional que lesou milhares de famílias”. Essas são as palavras do Promotor de Justiça de São Paulo.

            E, como resposta, o Sr. João Vaccari Neto disse ao Estadão, jornal nosso: “Esse promotor quer sacanear comigo porque sou petista, tesoureiro do PT. Não tem caixa dois no PT. Eu nunca tive conhecimento disso”.

            Aí quero perguntar ao Sr. João Vaccari Neto se ele viu, ouviu, se teve conhecimento de que o próprio Presidente Lula, em Paris, na França, numa reportagem lançada no Brasil todo pelo Fantástico, disse que caixa dois é normal, que todos os partidos têm caixa dois. Portanto, o PT também tinha caixa dois. Isso, palavras do Presidente da República, e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, vem dizer agora que isso é novidade para ele?

            Quero dizer aqui, Sr. Presidente, que, além de desviar recursos da Bancoop - foram desviados recursos, e isso vai ficar provado -, João Vaccari Neto cobrava propina para intermediar negócios dos fundos de pensão. Quer dizer, desviava recursos e cobrava propina. Meu Deus do céu, para que isso? Para a época do mensalão. Ele fez tudo isso na época do mensalão, agora está vindo à tona.

            Quero terminar a minha fala, dizendo que Vaccari Neto foi denunciado pelo corretor de fundos Funaro, um corretor de mercado financeiro. Esse Funaro recebeu delação premiada, isto é, vai ter uma pena mais leve, desde que delate, conte tudo o que sabe. E ele abriu a caixa mesmo, está contando tudo o que sabe; agora, tem que contar e provar. Portanto, não é pouca coisa o que está acontecendo neste País.

            Estamos vendo o que está acontecendo em Brasília. Todo brasiliense está de cabeça baixa com o que está acontecendo aqui; a cidade vai completar seus cinquenta anos de cabeça baixa - e não deveria, porque o povo brasiliense é um povo altivo, trabalhador, que deu esperança a este País.

(Interrupção do som.)

            A SRª MARISA SERRANO (PSDB - MS) - Mas estamos vendo o que está acontecendo politicamente aqui, e não é justo que o outro partido faça o que fez. A par de todas as críticas que possamos fazer, de tudo aquilo que possa acontecer, as provas estão aí, irrefutáveis. São provas irrefutáveis. Isso não pode ser jogado para baixo do tapete. Como disse o Senador Camata quanto à ideia “Nós, porque estamos no Governo, podemos tudo”. Não podem. O Governo é do povo brasileiro, que é um povo sério, trabalhador, que não aceita a corrupção e que vai brigar para limpar este País daqueles que acham que podem tudo.

            Sr. Presidente, eram essas as minhas palavras.

            Muito obrigada.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 18/03/2010 - Página 7977