O SR. JAYME CAMPOS (DEM - MT. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, eu gostaria, no dia de hoje, de prestar uma homenagem a um veículo de comunicação, que é a Rádio Cultura de Cuiabá: 50 anos hoje de sua existência. E eu não poderia deixar de, nesta data, prestar-lhe uma singela - é singela, mas certamente é do fundo do meu coração.

            Hoje, é uma data muito especial para a radiodifusão mato-grossense. Há exatos 50 anos, no dia 18 de março de 1960, teve início as transmissões da Rádio Cultura de Cuiabá, a segunda emissora implantada em nosso Estado. De lá para cá, formou-se um verdadeiro canal de ressonância dos mais legítimos anseios da nossa comunidade.

            A Rádio Cultura tem sido uma importante porta-voz das principais demandas da comunidade regional. Aliás, a emissora foi fundada com o objetivo de ser um veículo de debate político, uma propagadora de ideias democráticas do velho PSD. Seus empreendedores foram justamente os líderes do Partido Social Democrático de Mato Grosso, que já, naquela época, enxergavam na comunicação de massa um instrumento para divulgação do programa da legenda.

            São signatários do primeiro contato da emissora registrado, naquela oportunidade, na Inspetoria Comercial de Mato Grosso, por exemplo, o Senador Filinto Müller e o ex-Governador Ponce de Arruda, entre outras figuras importantes da agremiação política.

            Nesses últimos 50 anos, a Rádio Cultura evoluiu com o Brasil. Deixou de ser uma sociedade de cunho partidário e se transformou em uma das empresas âncoras da liberdade de imprensa em nossa terra.

            Neste período, ela superou crises econômicas, regimes de exceção e perseguição, para jamais deixar de levar notícia correta e imparcial aos seus milhares de ouvintes.

            Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, nesta data, gostaria de cumprimentar todos os profissionais que passaram pela emissora em meio século de existência, lembrando de personagens importantes já falecidos, como Mário Leite, Manoel Garcia, Marcio de Arruda, Compadre Crispim, Eduardo Saraiva e Fauzer Santos. Ao lado de tantos outros, são verdadeiras lendas do rádio cuiabano.

            Em nossa memória afetiva, as vozes dos locutores da Rádio Cultura ecoam em nossos corações. São lembranças que vagam pelo tempo e não revivem sentimentos e emoções. São notícias que ficaram registram registradas e canções que ainda reverberam.

            Faço uma especial saudação ao jornalista Kleber Lima, atual diretor da empresa, que com seu talento e sua capacidade de trabalho está mantendo viva a missão de fazer da Rádio Cultura de Cuiabá a emissora que toca o coração do povo mato-grossense.

            Concluindo, Sr. Presidente, a Rádio Cultura, sem sombra de dúvida, é um março histórico na rádio-difusão do nosso Estado; uma rádio que sempre se pautou em defesa da sociedade mato-grossense. Nesta oportunidade, como cidadão que nasceu, criou e mora naquele imenso Estado, eu tenho a primazia de dizer que a Rádio Cultura é orgulho a todos nós mato-grossense.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.