Discurso durante a 46ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Considerações sobre o andamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Amazonas. Registro da passagem de comando da Brigada de Infantaria de Selva, em Tefé/AM. (como Líder)

Autor
Arthur Virgílio (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AM)
Nome completo: Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO. FORÇAS ARMADAS. HOMENAGEM.:
  • Considerações sobre o andamento das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Amazonas. Registro da passagem de comando da Brigada de Infantaria de Selva, em Tefé/AM. (como Líder)
Aparteantes
Eduardo Suplicy.
Publicação
Publicação no DSF de 09/04/2010 - Página 13010
Assunto
Outros > GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO. FORÇAS ARMADAS. HOMENAGEM.
Indexação
  • CRITICA, GOVERNO FEDERAL, DEMORA, LIBERAÇÃO, RECURSOS, CONCLUSÃO, OBRAS, PROGRAMA NACIONAL, ACELERAÇÃO, CRESCIMENTO ECONOMICO, ESTADO DO AMAZONAS (AM), PREJUIZO, DESENVOLVIMENTO, MUNICIPIOS, SOLICITAÇÃO, TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, DOCUMENTO, LEVANTAMENTO DE DADOS, DETALHAMENTO, OBRA PUBLICA, PROGRAMA, REGIÃO.
  • HOMENAGEM, GENERAL DE EXERCITO, OPORTUNIDADE, SAIDA, COMANDO, BRIGADA, ESTADO DO AMAZONAS (AM), ELOGIO, EMPENHO, BRAVURA, RESPONSABILIDADE, ATUAÇÃO, REGISTRO, AMIZADE, ORADOR, MILITAR.
  • SOLICITAÇÃO, TRANSCRIÇÃO, ANAIS DO SENADO, CURRICULO, GENERAL DE EXERCITO, RELEVANCIA, ATUAÇÃO, BRIGADA, ESTADO DO AMAZONAS (AM), GARANTIA, SOBERANIA NACIONAL, FAIXA DE FRONTEIRA, SEGURANÇA, ASSISTENCIA, POPULAÇÃO CARENTE, HABITANTE, MARGEM, RIO.
  • HOMENAGEM POSTUMA, JORNALISTA, ESTADO DO ACRE (AC), ELOGIO, COMPETENCIA, ATUAÇÃO, SOLICITAÇÃO, SESSÃO ESPECIAL, HOMENAGEM.
  • VOTO, CONGRATULAÇÕES, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, MUNICIPIO, JUTAI (AM), ESTADO DO AMAZONAS (AM), GENERAL DE EXERCITO, ANIVERSARIO, CIDADÃO, POPULAÇÃO, CAPITAL DE ESTADO, ESTADO DO PARANA (PR), RECEBIMENTO, PREMIO, ENTIDADE, PAIS ESTRANGEIRO, SUECIA, APREENSÃO, DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL.

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Obrigado, Sr. Presidente.

            Anuncio também a presença, neste plenário, do Deputado Federal, meu adversário, porém figura que respeito no Amazonas, Deputado Francisco Praciano, e do meu companheiro de partido, ex-Senador Chico Sartori. Passou por aqui ainda há pouco um dos líderes da Juventude Social Democrata, meu prezado amigo Vinícius Caruso, que veio precisamente para abrilhantar, com sua presença jovem, com sua liderança jovem, o evento de pré-lançamento da candidatura do ex-Governador de São Paulo, José Serra, à Presidência da República.

            Mas, Sr. Presidente, o Governo anuncia que serão concluídos, até o final deste ano, 40,3% das obras do Plano de Aceleração do Crescimento no Amazonas. No entanto, até o final de março, faltando nove meses para o final de 2010, o percentual de conclusões não passa de 15,8%.

            O atraso é admitido pelo Governo e pelo próprio Presidente, que reclamou da morosidade ao discursar por ocasião do lançamento do PAC 2, com investimentos previstos da ordem de R$1 trilhão.

            No meu Estado, a previsão oficial de conclusão choca-se com a morosidade das obras. Em todo o Amazonas, o PAC inclui 417 obras que, de acordo com o esperado pelo Governo, devem ficar prontas até dezembro. Até aqui apenas 66 foram finalizadas. O valor dos investimentos previstos chega a R$14,1 bilhões, mas por enquanto o dispêndio não passa de R$4,6 bilhões.

            Por setores, as obras previstas para o Amazonas incluem 266 ações de saneamento, das quais só quarenta foram concluídas; 35 portos, dos quais apenas sete terminados.

            Em Manaus, a imprensa divulga que o malogro do PAC no Amazonas só não atingiu maiores proporções em decorrência da inclusão, entre as obras concluídas, do Gasoduto Urucu-Coari-Manaus, que exigiu o dispêndio de R$3,1 bilhões. Para mim, isso está a menor. Foram R$4,8 bilhões. São obras que tiveram início em 2004, portanto, antes do lançamento do PAC I. Essa obra, uma das mais importantes para o Estado e que ainda não está em funcionamento, foi remanejada para o Programa de Aceleração do Crescimento. Do conjunto de obras de fato integrantes do PAC/AM, 40 das 66 concluídas são da área de saneamento básico. As demais são da área de infraestrutura, incluindo terminais hidroviários e levantamentos geológicos.

            Em declarações à imprensa em Manaus, o Presidente da Associação Amazonense dos Municípios, Prefeito Jair Souto, do Município de Manaquiri, afirmou que a morosidade registrada prejudica principalmente os Municípios. Todas são obras indispensáveis, essenciais mesmo, mas que não saíram do papel.

            O dirigente da Associação Amazonense dos Municípios, repito, Prefeito de Manaquiri, dá como exemplo da lentidão do PAC a liberação de R$ 525,8 milhões para obras selecionadas em novembro de 2007, portanto há quase dois anos. Permanecem como projetos em prateleiras. As obras previstas destinam-se à ampliação da rede de abastecimento de água da cidade.

            Infelizmente, como tive ocasião de registrar neste Plenário, os baixos índices de conclusão das obras do PAC evidenciam incompetência gerencial do Governo Federal.

            Encerro, anexando a este pronunciamento breve levantamento do programa de obras previstas pelo PAC para o Amazonas com bastante detalhes, que peço seja incluído nos Anais.

            Do mesmo modo, Sr. Presidente, em outro pronunciamento, registro que, na manhã de hoje, na cidade de Tefé, o Comandante Militar da Amazônia, General de Exército Luís Carlos Gomes Matos, presidiu a passagem de comando de uma das mais significativas unidades do Exército na Amazônia, a Brigada de Infantaria de Selva.

           Conhecida como a “Brigada das Missões”, sua presença no meu Estado, como em toda a Amazônia, é relevante para a defesa da soberania da região.

           Até agora, a Brigada era comandada pelo General de Brigada Racine Bezerra Lima Filho, que vai cumprir nova missão, em Washington, como Chefe da Representação Brasileira na Junta Interamericana de Defesa.

            Conheço o General Racine e orgulho-me de privar de sua amizade. Trata-se de um dos mais zelosos militares do Exército Brasileiro, com um invejável currículo que estou anexando a este pronunciamento.

            Esta é uma fala de despedida. Tamanho é meu apreço pelo General que, não fosse o acúmulo de votações e o exigente desempenho das funções de Líder da minha Bancada, eu hoje, sem dúvida, estaria em Tefé, para participar da solenidade de transmissão do Comando da Brigada. E também para formular agradecimentos a quem conduziu a unidade com dedicação e responsabilidade.

            Estive recentemente em Tefé para visitar a Brigada. Aliás, visitei-a várias vezes. Impressionaram-me o profissionalismo e a destreza dos militares que ali servem.

            Não é fácil desempenhar uma missão em plena floresta, distante de tudo nem sempre contando com os meios de comunicação ou vias de ligação rodoviária necessários. Quase tudo na Amazônia, sabem os Srs. Senadores e as Srªs Senadoras, depende da navegação fluvial ou, às vezes, do transporte aéreo. Se é difícil cumprir missão militar na Floresta Maior, muito mais complexo é exercê-la numa área de grandes extensões de fronteiras internacionais.

            Os militares que servem em Tefé são preparados até para o que é quase impossível, em meio ao desconhecido da floresta, sabendo que, sob a responsabilidade de cada um, depende, em boa parte, a integridade do território pátrio que faz divisa com outras nações. Por isso, sempre que me refiro à Amazônia, trato-a como região estratégica, por excelência, do Brasil.

            Só por essa angulação podemos ter uma ideia da complexidade das missões da Brigada que, por alguns anos, esteve sob o comando do General Racine. Ele e seus soldados, convivendo com os riscos naturais da floresta, chegam a ser vistos como heróis. Não há exagero nenhum nessa comparação. Heróis mesmo, embora em tempos de paz. Em um e em outro cenário, jamais se pode descuidar da vigilância, do adestramento e do conhecimento em profundidade da região, paralelamente ao patrulhamento da área.

            A propósito, acompanhei, por alguns momentos, a rotina da Brigada. Dela fazem parte ações humanitárias, de atendimento de saúde às populações ribeirinhas que vivem tão distantes de cidades dotadas de hospitais.

            Para avaliar a dimensão dessas outras missões - missões de paz -, basta uma simples conversa com os ribeirinhos do meu Estado. Eles abrem o sorriso e dizem: “Hoje, vivemos mais tranquilos na floresta. Temos os soldados do Exército ao nosso lado”. Essa não é mera frase. É uma realidade do cotidiano da maior e mais distante, mas também futurosa região brasileira, a Amazônia, essência absoluta da Pátria, no sentido lato da palavra.

            Encerro, também com agradecimentos a um militar cuja maior convicção confunde-se com o amor à terra pátria, e agora com seu amor pela Amazônia, o General de Brigada Racine, que se despede da minha região.

            Felicidades, General. Êxito ao novo Comandante, General Pedro Antônio.

            Sr. Presidente, peço ainda a V. Exª que registre nos Anais peça que vou ler. E veja quanto brilhantismo, quanta beleza no talento desse homem, para quem eu requeiro uma sessão especial de homenagem. Eu havia declarado que ia fazer isso, mas terminei não fazendo, enfim... Mas vejam que beleza de texto. Só direi o nome no final, mas as pessoas vão saber que só quem escrevia bem assim, Senador Suplicy, era ele próprio. Olha este texto, Senador Suplicy, preste atenção neste texto:

Revejo, com saudade, as bandeiras das tuas batalhas repartidas sobre o campo.

Revejo, com saudade, a tua multidão que torce e distorce a verdade até morrer,doa a quem doer.

Revejo, com saudade, as esperanças que se perdiam pela linha de fundo no entardecer de cada jogo.

Quantas vezes foste a minha pátria amada, idolatrada, salve, salve a seleção!

Quantas vezes a minha alma escapava de mim e, sem que o árbitro notasse, aparecia na pequena área, providencial, para fazer o gol da vitória.

Perdi a conta dos gols que fiz com pés que nunca foram meus.

Saudade de certa lágrima de vitória que, um dia, vi brilhar no rosto quase meu de uma criança.

Maracanã,

És a fantasia da paixão que aproxima e divide: louvor e blasfêmia, alegria e desdita.

És o gol de Gigghia, celebrado com um minuto de silêncio à soberba nacional.

És o ignorado herói de uma tarde cujo gol restou sem data, como se nunca houvera sido feito.

És gol de placa que ninguém sabe ao certo como nasceu mas que o tempo vem tratando de fazê-lo cada dia mais bonito.

Gol de fábula.

És o craque que passa, sem pressa, tecendo a promessa de gol com a bola nos pés e os olhos na linha do horizonte.

És Gérson e Jair da Rosa Pinto, que tinham no pé esquerdo o rigor da fita métrica.

És Nilton Santos, futebol de fino trato, na majestade e no saber.

És Zizinho, que conhecia, como ninguém, todos os atalhos da tua geometria. És Zico, que driblava triscando a grama, suave como uma pluma.

És a "folha-seca" de Didi, fidalgo de rara nobreza que tratava a bola como se trata uma flor.

És Ademir Menezes correndo, olímpico, pelos indizíveis caminhos do gol.

És Carlos Castilho,santo goleiro, que fazia milagres pelos confins da pequena área.

És Pelé, cujos gols eram tramados na véspera (ele trazia de casa as traves e a bola do jogo).

És Garrincha, que dobrava as esquinas da área, driblando Deus-e-o-Mundo com a bola jovial da nossa infância.

Quanta saudade daquele drible pela direita que alegrava as minhas jovens tardes de domingo.

És, enfim, a vitória e a derrota, caprichosa imitação da minha vida.

E porque és uma parte da minha memória, seguirei cantando, comigo, a melodia de teu doce nome:

Maracanã, Maracanã.

            O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - V. Exª me permite um aparte?

            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - Permito.

            O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Após esse bonito poema que recorda os maiores craques de épocas áureas do nosso futebol, tão bom que os brasileiros... Tenho na memória, como V. Exª, todos esses formidáveis craques. Mas é preciso também saudar o brasileiro, o Brasil, porque este Brasil não para de ter novos craques, simplesmente fantásticos. Por toda parte do Brasil, meninos e meninas jogam bola onde puderem e acabam se tornando craques formidáveis. Já estou animado, caro Senador Arthur Virgílio, para comparecer ao estádio do Morumbi, domingo próximo, porque às quatro horas da tarde vão jogar Santos e São Paulo. São dois times que têm brilhado no futebol paulista. Se, de um lado, há Rogério Ceni e Washington, no São Paulo; no Santos, os meninos da vila - Robinho, Nilmário, Paulo Henrique, Duque e outros - estão encantando os brasileiros por onde vão, por onde jogam. Feliz é o futebol brasileiro, que promete, através desses craques, ter um desempenho brilhante na Copa do Mundo da África do Sul, proximamente. Mas eu gostaria, nesta tarde, de cumprimentar V. Exª pelo alto nível de diálogo que hoje pela manhã, na Comissão de Relações Exteriores, de Constituição e Justiça, de Direitos Humanos e outras - porque cinco Comissões hoje promoveram audiência com o Ministro Paulo Vannuchi, Secretário de Direitos Humanos, sobre o Plano Nacional de Direitos Humanos. V. Exª ali se emocionou e travou um bonito diálogo com o Ministro Paulo Vannuchi, proporcionando a ele que esclarecesse a natureza democrática desse plano, a forma como pessoas de todo o Brasil, dos mais diversos movimentos, seja dos deficientes que ali estavam presentes, seja das mulheres, seja das pessoas interessadas nas questões relativas à união civil de pessoas do mesmo sexo, e tantas outras. E também no debate havido sobre a questão relativa à anistia, à Comissão da Verdade. Então, ainda que tenha havido diferenças entre as opiniões de V. Exª e do Ministro Paulo Vannuchi, o debate foi no mais alto nível; foi uma manhã de debates muito construtiva. O Senado se elevou, e, por isso, cumprimento a todos que participaram daquele debate - V. Exª e o próprio Ministro Paulo Vannuchi - pela qualidade da informação ali prestada a todos os brasileiros.

            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - Obrigado, Senador Suplicy, de fato foi muito tocante para todos. Eu disse ao Ministro, ao final, que, no que eu concordar, votarei, e minha bancada, idem; no que discordar, veementemente virei à tribuna, para explicar as razões da discordância. Todavia, foi um momento bonito, porque houve elevação, nobreza, as dúvidas foram todas colocadas, o Ministro tentou aclarar algumas que ainda não estão tão bem resolvidas na minha cabeça. E, por outro lado, temos de reconhecer que é um tema difícil, sobretudo para nós que vivemos aqueles momentos tão duros, tão apertados do auge do regime de força, um momento muito duro, muito difícil, que, enfim, emocionou não só a mim: vi a Senadora Serys, o Senador Inácio, todo mundo, inclusive o Ministro, todo mundo se tocou muito, e foi um momento sofrido. Mas agradeço a V. Exª.

            Eu queria só, além de convidar V. Exª para assinar comigo esse pedido de sessão de homenagem, esclarecer que aqui este texto não poderia falar em Neymar, essa garotada nova do Santos, dos novos craques, por uma razão simples: porque ele foi escrito por Armando Nogueira, falecido recentemente, por ocasião do aniversário de 40 anos do Maracanã. Então, ele tinha como referência esses craques.

            A omissão que ele cometeu aqui foi Pelé: ele falou no gol de placa, mas não o ligou ao seu inventor, que foi Pelé, enfim. Mas, como flamenguista, estou muito satisfeito de ele ter sido muito gentil com o grande craque que é Zico. Em relação... Não sei qual é a sua preferência clubística, mas o Santos hoje está de um jeito que, se não for parado, a gente não pergunta mais se o Santos vai ganhar, mas de quanto o Santos vai ganhar. É claro que eles têm de ser testados...

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC - PI) - Senador Arthur Virgílio, desculpe-me interrompê-lo. Regimentalmente, encerra-se a sessão às 18h30min, e eu a prorrogo por mais uma hora para que todos os oradores inscritos e V. Exª usem da palavra...

            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - E já concluo, Sr. Presidente.

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC - PI) - E registro a presença ali do grande Prefeito lá do sul do Piauí: Ribeiro. É o maior líder lá do PMDB, com perspectivas invejáveis na política do Piauí.

            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - Pois é, Presidente, eu estava saudando aqui o jovem Vinícius Caruso, um dos líderes da Juventude da Social Democracia Brasileira, o Vereador Carlos Evaldo Terrinha, o Prefeito Ribeiro, do seu Estado.

            Agradeço o aparte belíssimo e fraterno do Senado Suplicy

            O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Tenho que viajar.

            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - Um abraço, Suplicy, e boa viagem. Eu pensei que o Senador Suplicy ia ficar para a homenagem ao Serra. (Pausa.)

            Senador, pensei que V. Exª ia ficar para a homenagem ao Serra.

            O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Tenho o maior respeito pelo ex-Governador, ex-colega nosso, Senador José Serra. Desejo que ele possa ter um lançamento condizente com as expectativas do PSDB, do Democratas, de toda a oposição. Tenho a certeza de que ele travará um bonito debate com a nossa ex-Ministra Dilma Rousseff. É o Brasil que vai ganhar com esse debate, inclusive com a participação da Senadora Marina Silva, do Deputado Ciro Gomes. Felizmente, o Brasil vive hoje a democracia, com eleições diretas, pelas quais nós dois lutamos muito...

            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - É verdade.

            O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - (...) ao final dos anos 70 e 80. E felizes somos nós, brasileiros, por termos alternativas que fazem com que todos nós possamos entusiasmarmo-nos para a eleição de nosso Presidente.

            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - Muito obrigado, Senador Suplicy.

            O Sr. Eduardo Suplicy (Bloco/PT - SP) - Também vou torcer para que São Paulo e Santos realizem uma excelente partida. Claro, eu torço pelo Santos. V. Exª estará torcendo por José Serra, e eu vou torcer e fazer a campanha por Dilma Rousseff. Quem vai ganhar é a democracia, somos os brasileiros.

            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM) - José Serra é palmeirense. Entre o Palmeiras dele, o seu Santos e o São Paulo, eu sou Flamengo. Na eleição, eu sou Serra.

            Muito obrigado, Senador. Boa viagem e um grande abraço. Muito obrigado.

            E, meu prezado Senador Sérgio Guerra, cuido de alguns assuntos do meu Estado, neste momento.

            Requeiro, Sr. Presidente, alguns votos de aplauso. Primeiro, ao povo de Jutaí, Município do Amazonas, pelo transcurso do seu aniversário em 11 de abril de 2010.

            Requeiro voto de aplauso e estímulo ao General de Brigada Pedro Antonio Fioravante Silvestre Neto, que assume a 16ª Brigada de Infantaria de Selva, em Tefé, Amazonas, no dia 8 de abril de 2010.

            Ainda, nessa mesma data, requeiro voto de aplauso e reconhecimento ao General de Brigada Racine Bezerra Lima Filho, que passou o comando da Brigada de Tefé para o General de Brigada Pedro Antonio Fioravante Silvestre Neto. Sobre o General Racine já falei bastante, inclusive da admiração e da ligação pessoal profícua e profunda que tenho com esse grande militar.

            Voto de aplauso à Srª Judith Alves de Souza, de Manaus, pelo transcurso do seu 80º aniversário. Uma figura da maior presença na minha vida, no meu Partido, no meu carinho pessoal.

            E voto de aplauso ao povo de Curitiba, no Paraná. Isso faço em comum acordo com os Senadores Osmar dias, Alvaro Dias e Flávio Arns, pela cidade escolhida para receber o Prêmio Globe Award Sustainable City 2010, instituído pelo Globe Forum, entidade sueca que reúne empreendedores preocupados com a sustentabilidade global.

            Sr. Presidente, agradeço a V. Exª o tempo que me concede.

            Era o que tinha a dizer.

 

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SEGUEM, NA ÍNTEGRA, PRONUNCIAMENTOS DO SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO.

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DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO EM SEU PRONUNCIAMENTO

(Inseridos nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matérias referidas:

Obituário. Maracanã;

General Racine - Comandante da 16ª Brigada de Infantaria SI. Curriculum Vitae;

Andamento do PAC no Amazonas.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 09/04/2010 - Página 13010