O SR. PAPALÉO PAES (PSDB - AP. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, celebramos, no dia 24 de abril, o “Dia do Agente de Viagem”, em reconhecimento àqueles profissionais que, na sua contínua atividade laboral, auxiliam o desenvolvimento da indústria do turismo, de fundamental interesse para o Brasil.

            A chamada indústria do turismo, além de não poluir e de não apresentar contra-indicações para nossa vida coletiva, resulta em enormes benefícios para a sociedade brasileira. Esse importante setor da economia gera inúmeros empregos nos hotéis, nos aeroportos, nos restaurantes, no setor da indústria, entre outros.

            Em qualquer país - e o Brasil não faz exceção à regra - é o agente de viagem que garante o permanente afluxo de pessoas no território nacional, entre turistas e outros viajantes que, a trabalho ou a negócios, optam por conhecer um pouco mais do mundo, levando benefícios para comunidades distantes.

            No tempo presente, em que as tantas incumbências cotidianas do cidadão lhe dificultam o gerenciamento das tarefas do dia, o agente de viagem acaba por lhe prestar grande auxílio, ao facilitar a emissão de bilhetes, a escolha racional dos horários mais convenientes para suas viagens e a compra mais econômica, tendo em vista os parâmetros de ida e de volta, previamente discutidos com o cliente.

            A importância socioeconômica do turismo internacional revela-se, em sua inteireza, nas estatísticas de instituições como a Organização Mundial do Turismo (OMT), que aponta para o crescimento médio anual de 4,2% nas viagens internacionais, entre 2000 e 2008. Graças a esse substancial incremento, cerca de 922 milhões de pessoas saíram de seus países de origem apenas em 2008, em um movimento que fez circular, naquele ano, nada menos que cinco trilhões de dólares na economia global.

            Há que se sublinhar, todavia, que embora se constate uma tendência à descentralização dos fluxos turísticos, a OMT revela que apenas a Europa concentrava, em 2008, 52,9 por cento das viagens internacionais, contra 10,6 por cento da América do Norte e 20 por cento da região Ásia-Pacífico. Ainda em 2008, o Oriente Médio concentrava seis por cento das viagens internacionais; a África, 5,1 por cento; e a nossa América do Sul, meros 2,2 por cento, incluindo-se o Brasil neste quantitativo.

            Temos, portanto, muito que fazer pelo turismo nacional, e nesse processo, os agentes de viagem devem ser considerados profissionais da mais alta relevância estratégica, naturalmente aptos a fomentar o incremento de nosso fluxo global de passageiros, tanto do Brasil para o exterior quanto do exterior para o nosso território.

            Assim que pisa em solo brasileiro, o turista internacional passa a contar com a expertise, a atenção e o profissionalismo dos agentes de viagem, que devem ser incentivados a estudar línguas estrangeiras, sobretudo o inglês, para bem atender esse público.

            Tanto em 2007 quanto em 2008, o Brasil recebeu pouco mais de cinco milhões de estrangeiros, e as maravilhas turísticas do nosso belíssimo País - que está na moda em todo o mundo -, além dos importantes eventos da Copa do Mundo, em 2014, e dos Jogos Olímpicos, no Rio de Janeiro, em 2016, fazem crer que o afluxo de turistas deve aumentar muito no Brasil, ao longo dos próximos anos.

            Mais do que nunca, necessitamos valorizar, reconhecer e treinar os agentes de viagem brasileiros, que já contam com a natural simpatia e afabilidade do povo brasileiro para cativar os visitantes de todo o mundo.

            Neste dia 24 de abril, portanto, gostaria de consignar meu reconhecimento e meu apreço ao agente de viagem, que fomenta o nosso desenvolvimento no setor de serviços, além de facilitar a vida dos cidadãos brasileiros em trânsito e dos estrangeiros em território brasileiro.

            Felicitações a cada agente de viagem do nosso País!

            Era o que eu tinha a dizer.

            Muito obrigado.

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