Fala da Presidência durante a 56ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

A Mesa se associa à homenagem pelo aniversário de 80 anos do Presidente Sarney.

Autor
Mão Santa (PSC - Partido Social Cristão/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • A Mesa se associa à homenagem pelo aniversário de 80 anos do Presidente Sarney.
Publicação
Publicação no DSF de 23/04/2010 - Página 15961
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE NASCIMENTO, JOSE SARNEY, SENADOR, ELOGIO, VIDA PUBLICA, AREA, POLITICA, LITERATURA, CONTRIBUIÇÃO, REDEMOCRATIZAÇÃO, BRASIL.

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC - PI) - A Mesa Diretora se associa à homenagem que o Senador Gilvam Borges faz ao aniversário do Presidente José Sarney, que, no dia 24 de abril - portanto, sábado -, deve completar 80 anos.

            Nós, que somos do Partido Social Cristão, buscaríamos a Bíblia. Todos nós conhecemos, as brasileiras e os brasileiros, a intensidade da vida política de José Sarney e a sua vida intelectual, cultural. Apenas para sintetizar, eu buscaria o Livro de Deus - ô, Mozarildo -, em que está escrito assim: “Àqueles que Deus mais ama, que Ele chama bem-aventurados, Ele propicia uma vida longa”. Durante a sua longevidade, durante todos os dias, que ele tenha a sua competência de exercer as suas atividades profissionais. Então, essa longevidade dada por Deus a José Sarney, que vai completar 80 anos, classifica-o como um bem-aventurado, escolhido por Deus, e a sua obra é grandiosa na política e na sua vida intelectual.

            Na política, eu quero crer que José Sarney foi o homem que mais viveu neste Senado da República. Ele é pela terceira vez Presidente do Senado da República - nenhum brasileiro o foi. E Deus o designou no momento mais difícil da nossa História: a transição democrática, a passagem de um regime militar para um regime de direito democrático. Isso ele fez com competência, com paciência, com tolerância. Ele nos ofereceu o Brasil democrático em que vivemos.

            Como intelectual, a sua obra está aí. Não bastasse a sua vida política ímpar, ele é membro da Academia de Letras e, portanto, imortal - e com mérito! Publicou: A Pesca do Curral (ensaio), 1953; A Canção Inicial (poesia), 1954; Norte das Águas (contos), 1969; O Governo e o Povo, 1970; Marimbondos de Fogo (poesia), 1978; O Parlamento Necessário, 1982; Falas de Bem-Querer (discursos), 1983; Brejal dos Guajas e Outras Histórias (conto), 1985; Dez Contos Escolhidos, 1985; A Palavra do Presidente, 1985-1990; Conversa ao Pé do Rádio, 1989-1990; Sexta-Feira na Folha, 1994 (crônica); O Dono do Mar (romance), 1995; Amapá: a Terra onde o Brasil Começa, 1998; A Onda Liberal na Hora da Verdade, 1999; Saraminda (romance), 2000.

            Senador Mozarildo, eu já o li. É um dos mais belos romances da história da literatura do Brasil. Ele é publicado em outras línguas.

            E mais: Saudades Mortas (poesia), 2002; Canto de Página (crônica), 2002; Crônicas do Brasil Contemporâneo, 2004. Essas Crônicas do Brasil Contemporâneo são dois volumes. Eu já li. Ontem mesmo, eu li uma crônica que ele fazia sobre Mário Covas, relatando a grandeza daquele estadista.

            Prossigo: Tempo de Pacotilha, 2004; Vinte Anos de Democracia, 2005; Tempo de Crise; Semana sim, outra também (crônica).

         Sem dúvida alguma, com aquilo que ele idealizou, uma perna na política e outra perna no mundo intelectual, ele caminha e se agiganta. Então receba da Mesa Diretora que o tem como Presidente essas preces ao Deus para continuar dando uma proteção a S. Exª e a sua família.

            Agora vamos chamar um orador inscrito. Falou o Gilvam Borges, agora falará Mozarildo Cavalcanti. Depois, está inscrito Paulo Duque. É bom, porque assim chamaremos a atenção do Rio de Janeiro e do Brasil. O orador seguinte é Paulo Duque.

            Com a palavra Mozarildo Cavalcanti, esse Senador brilhante que representa com grandeza Roraima.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 23/04/2010 - Página 15961