Discurso durante a 89ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Registro de visitas realizadas por S.Exa. a vários municípios do interior do Estado do Rio Grande do Norte. Afirmação de que a vida das pessoas no interior é bem diferente do que é mostrado na televisão pelo governo. Registro de emendas apresentadas por S.Exa. ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, para implantação de programas destinados ao tratamento de pessoas viciadas em drogas.

Autor
Rosalba Ciarlini (DEM - Democratas/RN)
Nome completo: Rosalba Ciarlini Rosado
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN), GOVERNO ESTADUAL. TURISMO. DESENVOLVIMENTO REGIONAL. DROGA.:
  • Registro de visitas realizadas por S.Exa. a vários municípios do interior do Estado do Rio Grande do Norte. Afirmação de que a vida das pessoas no interior é bem diferente do que é mostrado na televisão pelo governo. Registro de emendas apresentadas por S.Exa. ao projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias, para implantação de programas destinados ao tratamento de pessoas viciadas em drogas.
Publicação
Publicação no DSF de 02/06/2010 - Página 25433
Assunto
Outros > ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN), GOVERNO ESTADUAL. TURISMO. DESENVOLVIMENTO REGIONAL. DROGA.
Indexação
  • CRITICA, GOVERNO ESTADUAL, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN), MANIPULAÇÃO, MEIOS DE COMUNICAÇÃO, IMPEDIMENTO, CONHECIMENTO, POPULAÇÃO, SITUAÇÃO, INTERIOR, PRECARIEDADE, INFRAESTRUTURA, SAUDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA PUBLICA.
  • REGISTRO, VISITA, ORADOR, MUNICIPIO, CERRO CORA (RN), CURRAIS NOVOS (RN), ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN), ELOGIO, ATUAÇÃO, PREFEITO, INCENTIVO, TURISMO, APROVEITAMENTO, RECURSOS NATURAIS, VALORIZAÇÃO, CULTURA, REGIÃO.
  • MANIFESTAÇÃO, FRUSTRAÇÃO, VISITA, MUNICIPIO, MACAU (RN), ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN), CONFIRMAÇÃO, AUSENCIA, CONCLUSÃO, FABRICA, BARRILHA, IMPORTANCIA, AUTO SUFICIENCIA, MINERIO, BRASIL, GARANTIA, DESENVOLVIMENTO, REGIÃO, ATRAÇÃO, DIVERSIDADE, INVESTIMENTO, QUESTIONAMENTO, FALTA, INTERESSE, PETROLEO BRASILEIRO S/A (PETROBRAS), COBRANÇA, GOVERNO FEDERAL, ATENDIMENTO, DEMANDA, POPULAÇÃO.
  • REGISTRO, PARTICIPAÇÃO, ORADOR, QUALIDADE, VICE-PRESIDENTE, COMISSÃO PARLAMENTAR, CONGRESSISTA, COMBATE, DROGA, DERIVADOS, COCAINA, REUNIÃO, ASSEMBLEIA LEGISLATIVA, CAPITAL DE ESTADO, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN), CRIAÇÃO, GRUPO PARLAMENTAR, LUTA, PREVENÇÃO, VICIO, PROBLEMA, SAUDE PUBLICA.
  • APRESENTAÇÃO, EMENDA, LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTARIAS (LDO), GARANTIA, ASSISTENCIA, RECUPERAÇÃO, VICIADO EM DROGAS, CRITICA, NEGLIGENCIA, GOVERNO FEDERAL, AUSENCIA, ATENDIMENTO, POPULAÇÃO CARENTE, IMPOSSIBILIDADE, PAGAMENTO, TRATAMENTO, DEFESA, INVESTIMENTO, INSTITUIÇÃO BENEFICENTE, ESPECIFICAÇÃO, ENTIDADE, MUNICIPIO, CAICO (RN), ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN), SUPERIORIDADE, NUMERO, REABILITAÇÃO, USUARIO, IMPORTANCIA, ESTABELECIMENTO DE ENSINO, PREVENÇÃO, CRIANÇA, ADOLESCENTE, PERIGO, CONSUMO, DROGA.

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            A SRª ROSALBA CIARLINI (DEM - RN. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, Senador Mão Santa, Senador Heráclito Fortes, estava ouvindo atentamente as palavras de V. Exª, Senador Heráclito e, Senador Mão Santa, pareceu-me que só mudava o nome do Estado, porque é algo muito parecido com o que vem acontecendo no Rio Grande do Norte.

            Caminho, nos finais de semana, pelo meu Estado. Faço isso desde que fui eleita Senadora. Foi um compromisso que assumi com a população, até porque é minha maneira de ser. Gosto de ir aos lugares, conversar com as pessoas, ouvir as suas carências, as suas necessidades, participar da vida das cidades. E aí vamos ouvindo aqui e acolá o que prometeram. O último governo, que terminou - também como o do Piauí - agora, com sete anos e seis meses e está sendo continuado pelo Vice-Governador, é um governo que está continuando, porque o Vice participou, nesses sete anos, do governo; portanto, ele sabe, acompanhou. Então, quando eu chego a uma cidade, eles dizem: “Prometeram uma estrada aqui e ainda não foi feita”; “Prometeram que iam fazer um hospital e nada aconteceu”.

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC - PI) - Senadora Rosalba Ciarlini, peço permissão para interrompê-la...

            A SRª ROSALBA CIARLINI (DEM - RN) - Pois não, Senador Mão Santa.

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC - PI) - ...só para determinar ao Secretário Executivo da Mesa para atender ao requerimento do Senador Heráclito Fortes, de acordo com o Regimento, encaminhado o documento com as fotografias das mazelas de obras paradas no Piauí, na cidade de Floriano.

            Desculpe-me, Senadora Rosalba Ciarlini.

            A SRª ROSALBA CIARLINI (DEM - RN) - Não tem do que se desculpar, Senador Mão Santa. Entendo perfeitamente o quanto é importante que seja tudo encaminhado de acordo com o que determina o Regimento da Casa.

            Então, vejo que há muitas semelhanças nesses governos, em que tudo está muito bonito na telinha da televisão; mas, na vida real, na segurança, na saúde, nos hospitais, meu Deus do céu! Há hospitais, no interior, que são chamados de Hospitais Regionais - pude presenciar isso na cidade de Açu - que não têm escalpe. Escalpe, Senador Mão Santa! Para que a pessoa pudesse ser hidratada, tinha de comprar, porque no Hospital Regional do Estado estava faltando!

            Coisas dessa natureza realmente deixam a população indignada, revoltada. E com toda a razão, porque eles pagam imposto, sabem que o Estado arrecada e, na realidade, o que é básico, o que é obrigação do governante, a segurança, a saúde, a educação, pelo menos isso não estão fazendo. Quanto mais obras de infraestrutura, que levem o desenvolvimento para o interior, que façam com que se valorizem as populações locais de cada região, para atrair indústria, atrair fábricas, para gerar emprego, aproveitando a competência, a força de trabalho que tem a nossa gente...

            Mas não era sobre isso que eu vim aqui falar hoje. Na realidade, foi apenas um adendo às colocações do Senador Heráclito Fortes, porque estava fazendo essa análise: “Meu Deus do céu, é tudo tão parecido: governos que prometeram, prometeram e nada fizeram; e ainda ficam querendo enganar o povo através do que colocam na televisão”. É lindo o programa na televisão, mas ele não é real. A realidade é que a população está sem saúde, as escolas estão precisando, urgentemente, que realmente melhore a qualidade do ensino, melhore a estrutura; e a segurança, essa, infelizmente continua de mal a pior. Isso no meu Estado, Rio Grande do Norte, e parece-me que no de V. Exª não está diferente.

            Mas gostaria, antes de falar sobre o assunto que me traz à tribuna, de fazer referência à cidade de Macau, onde estive há poucos dias, no último final de semana, e tive oportunidade de ir ao mercado, à feira. A feira, o mercado é o coração da cidade, porque lá você encontra pessoas de todas as idades, lá encontramos com o agricultor, com o trabalhador, com o comerciante, com a professora, com a dona de casa. É um momento que considero de aprendizado, para que possamos colher exatamente muitas informações, como, por exemplo, a análise do nosso trabalho, que a população acompanha pela TV Senado, acompanha por todas as notícias que saem pela Internet. Então, esse é um momento de aprendizado, de coletar sugestões e ideias.

            A cidade de Macau tem um potencial muito grande, já que está inserida também numa área de petróleo, produtora de sal, e cresce bastante na criação de camarões. Tem um grande potencial. Infelizmente, até os dias de hoje, o grande sonho daquela cidade não veio a acontecer, o que seria um benefício para o nosso Estado e nosso País. Refiro-me a uma fábrica de barrilha, Senador Mão Santa. Toda a barrilha utilizada em nossa indústria é importada. Lá, na cidade de Macau, tem o esboço, o arcabouço do que restou de um sonho de mais de 20 anos, quando foi determinado que ali teríamos uma fábrica de barrilha, para gerar emprego, gerar renda, para dar oportunidade a nossa gente, para trazer divisas para o nosso Estado, para projetar o nosso País. Infelizmente, com as mudanças naquela época - ainda foi no período da ditadura, depois tivemos já a abertura democrática -, muitos prometeram, e não saiu. Infelizmente, não aconteceu. Surgiram problemas. Teve de mudar a coordenação desses trabalhos para outras empresas. Ficou nesse vai-e-vem. Os próprios trabalhadores da Alcanorte, como é chamada a fábrica de barilha, se propuseram também a participar de forma empresarial para que o projeto pudesse ir adiante, porque é algo fundamental, necessário.

            Hoje, quero aqui dizer que, no Brasil que fala da riqueza do pré-sal, no Brasil que fala em desenvolvimento, no Brasil que está em busca dos caminhos para fazer também a transformação social, temos algo que pode, sim, gerar muitos dividendos para o nosso Estado e para o nosso Brasil: fazer com que possamos ser autossuficientes em barrilha. Porque existe o sal, existe o gás, existem as condições necessárias para que possa ser fabricada, mas, infelizmente, falta ação de governo que realmente mostre vontade política de realizar.

            Por que a Petrobras não se associa para fazer valer essa fábrica? Por que o Governo não define, meu Deus do Céu? Associe-se, faça um consórcio, apresente uma forma de atrair realmente a solução para esse empreendimento.

            Então, trago aqui esse assunto, porque é doloroso. Como norte-rio-grandense vi - lembro-me, ainda jovem - o sonho despertado de ter naquela região, na cidade de Macau, a oportunidade para os filhos daquela terra, uma fábrica que iria, com certeza, atrair novos e novos investimento, uma fábrica que seria fundamental ao desenvolvimento daquela região, e aquilo tudo ficar sem nenhuma serventia. E isso está fazendo falta ao nosso povo e à nossa gente.

            Mas eu gostaria também aqui de fazer uma referência especial à cidade de Cerro Corá, onde tive oportunidade também de estar com o Prefeito Novinho, na companhia do Senador Garibaldi, do Senador Agripino, participando, mais uma vez, do festival de inverno, que a cada ano vem crescendo. Realmente, havia uma multidão imensa participando da parte cultural, folclórica, gastronômica. A cidade, neste momento, é visitada por milhares de pessoa. Pousadas, restaurantes, todos lotados. Isso mostra que é possível, sim, fazer o turismo ser interiorizado através de eventos culturais, eventos gastronômicos, numa junção de esforços, em que a população mostre a sua arte, a sua cultura. Pessoas, não somente do Rio Grande do Norte, mas dos Estados vizinhos, que estavam na capital de outros Estados, foram até à cidade de Cerro Corá aproveitar daquele clima ameno da serra e participar do festival de inverno, que também acontece nesse mesmo período na cidade de Serra de São Bento.

            E quero aqui parabenizar o Prefeito e todos os que participam da organização, por entender que, quanto mais possamos levar eventos dessa natureza ao interior do nosso Estado, um Estado que tem uma vocação natural para o turismo, que tem as belezas, como a nossa querida capital, Natal, que é a porta de entrada dos nossos visitantes, que são tão bem acolhidos... Mas tendo um roteiro, o roteiro das serras, o roteiro das festas religiosas, o roteiro do turismo do folclore, que acontece agora em junho, de uma forma muito forte, começando pela Cidade Junina lá em Mossoró, chegando às várias cidades do Seridó.

            Enfim, tudo isso são formas de fomentar, de atrair, de fazer com que se tenha o turismo, com base maior, como âncora maior, na cidade de Natal, que é a nossa capital, que é uma cidade com características próprias. Parece preparada mesmo para ser o melhor destino turístico deste País, principalmente no Nordeste: sol o ano todo, praias belíssimas, um povo muito aconchegante, uma gastronomia maravilhosa. Mas, além de tudo isso, que as pessoas, ao chegarem ao Rio Grande do Norte, chegando a Natal, possam ir também ao interior, para visitar e conhecer mais de perto o calor, o aconchego de todos que fazem o nosso interior, através de eventos como esse que vem acontecendo em Cerro Corá; que acontece na Serra de São Bento; que acontece na Cidade Junina, em Mossoró; em Caicó, agora no mês de julho, com a grande festa de Santana.

            Então, é o incentivo, o apoio, o estímulo aos eventos de toda natureza, sejam eles de negócios, como a Expofruta, sejam os esportivos, passando também pelo esporte também da vaquejada, porque a vaquejada é um esporte puramente nordestino. E que tudo isso forme uma cadeia de geração de oportunidades, de emprego, de renda, através do turismo.

            Fica aqui, realmente, o reconhecimento ao esforço de tantas e tantas cidades, por meio de seus prefeitos, da sociedade de maneira geral, que têm entendido a importância de criar, fomentar eventos dessa natureza, para que possa, cada vez mais, o Rio Grande do Norte ter projeção como um Estado com vocação não só natural para o turismo.

            Quero também deixar aqui os parabéns à cidade de Currais Novos, porque tive a oportunidade também, no sábado, de participar da inauguração do anexo da Câmara Municipal. O Presidente, João Neto, merece de todos nós o reconhecimento pela forma correta como vem conduzindo aquela Casa, fazendo multiplicar os recursos que chegam através do duodécimo, que é um direito da Câmara, mas que está sendo muito bem aplicado. Valeu a pena ver um anexo já projetado, já equipado, com uma estrutura maior, já na visão de que, em pouco tempo, aquela cidade terá mais quatro vereadores. Daí por que o número maior de gabinetes.

            Não poderia deixar de dar os parabéns e elogiar o grande trabalho do Prefeito Geraldo Gomes. Já no seu quarto mandato naquela cidade, é muito querido e de uma obstinação pela sua terra, Currais Novos, com um trabalho em que sentimos muito amor, muita dedicação e vontade de superar todos os obstáculos nesse grande desafio de fazer ainda mais pela sua terra.

            Portanto, Sr. Presidente, essa foi mais ou menos a nossa agenda do final de semana. Começando a semana em Natal, tive a oportunidade, como Vice-Presidente da Comissão Parlamentar Mista de Combate ao Crack, ao lado do Presidente da Comissão, Deputado Federal Fábio Farias, de estar na Assembleia Legislativa, onde, numa ampla reunião, foi instalada a Frente Parlamentar Estadual de Combate ao Crack, tendo como Presidente o Deputado Antônio Jácome, que é médico como nós, mas também é um pastor evangélico, que tem um serviço muito grande nessa área de atenção à saúde. E nós sabemos que o crack hoje é uma epidemia, uma questão de saúde pública.

            Eu vi, na cidade de Caicó, também, quando lá estive na semana passada, o trabalho desenvolvido pela instituição chamada Belo Amor. Senador Mão Santa, essa instituição é mantida pela Igreja, pela sociedade, através dos clubes de serviço. O povo de Caicó e daquela região seridoense, que tem uma característica de muita solidariedade, de ser muito fraterno, vem ajudando para que muitos jovens possam ser tratados e reabilitados das drogas com esse grande trabalho que é lá realizado. Eu estive na comunidade e voltei realmente admirada com o brilhante trabalho que é realizado naquela comunidade, onde se consegue uma recuperação acima da média nacional. Nós sabemos que a recuperação feita por instituições dessa natureza, de desintoxicação, de recuperação de drogados, raramente chega a 30%. Pois, na instituição Belo Amor, eles estão conseguindo 50%, um trabalho em que jovens se dão as mãos, e que a sociedade tem apoiado, dando condições de manutenção. É um trabalho bonito, que tem, claro, além do apoio à saúde, também um apoio muito forte da fé, fortalecendo o espírito para que, saindo daquela casa, eles possam voltar à vida normal, sem nunca mais ter a tentação de voltar à vida das drogas.

            É exatamente para falar sobre essa questão das drogas que quero aqui deixar o registro de que apresentei emenda à LDO voltada à atenção, à assistência e à recuperação com relação à questão das drogas. Não podemos mais nos acomodar, não podemos nos calar, não podemos deixar de ouvir o clamor de famílias e famílias, Senador Mão Santa, que estão passando por esse grande problema de filhos se destruindo em função das drogas. E o que vem acontecendo? Qual a assistência que essas pessoas têm do Governo Federal? Não existe nenhum centro de recuperação que possa realmente tratar aqueles mais pobres. Os que podem pagar vão para as clínicas particulares, mas os que não podem pagar não têm nenhuma assistência.

            Numa audiência pública que houve na Comissão de Assuntos Sociais, representantes do Ministério falavam dos Caps. Eu conheço os Caps, como o senhor. Caps é Centro de Apoio Psicossocial, que é algo realmente muito bom para assistência e para atenção às pessoas com problemas psicossociais. Mas, na hora do atendimento ao drogado, não se consegue recuperá-lo apenas com aquele atendimento ambulatorial de psicoterapia, porque, quando ele sai...

(Interrupção do som.)

(O Sr. Presidente faz soar a campainha.)

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC - PI) - Um minuto para concluir.

            A SRª ROSALBA CIARLINI (DEM - RN) - Estou concluindo.

            Quando ele sai, o traficante se encontra na porta, convocando, chamando para que ele continue usando a droga.

            Então, é necessário ter esse espaço, essa clínica, como é a Fazenda da Esperança e como são tantas outras, todas mantidas de forma filantrópica, pela solidariedade, pelo servir do próprio cidadão, que está fazendo a sua parte.

            Daí por que colocamos essa emenda, para que o Governo tenha um interesse maior em investir nessa área, porque é fundamental. Não podemos, de forma alguma, deixar de entender que o tratamento é importante, mas também a prevenção na escola, desde a educação infantil, com programas permanentes e efetivos, para que as crianças aprendam...

(Interrupção do som.)

         A SRª ROSALBA CIARLINI (DEM - RN) - Já estou terminando, Sr. Presidente.

         Para que as crianças, desde os primeiros anos de vida, comecem a ter consciência do quanto a droga é uma droga, do quanto é perigoso esse mundo quando nossos filhos entram nesse caminho, podemos dizer, muitas vezes sem volta, e que muitas vezes leva a vida de jovens e crianças, porque realmente é de muita violência e muita agressão. Se existe uma violência contra a criança e o adolescente que precisamos combater é exatamente a violência das drogas, daqueles que, conduzidos pela ganância e pela maldade, que são os traficantes, levam nossas crianças e nossos jovens a esse caminho, que é de tristeza, de desesperança e de muita dor.

            Era isso, Sr. Presidente, que eu gostaria de dizer.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 02/06/2010 - Página 25433