Discurso durante a 96ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Destaque para eventos recentes ocorridos no Rio Grande do Norte, que fortalecem o desenvolvimento econômico do Estado.

Autor
Garibaldi Alves Filho (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RN)
Nome completo: Garibaldi Alves Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA SOCIAL. DESENVOLVIMENTO REGIONAL. POLITICA DE TRANSPORTES. :
  • Destaque para eventos recentes ocorridos no Rio Grande do Norte, que fortalecem o desenvolvimento econômico do Estado.
Publicação
Publicação no DSF de 11/06/2010 - Página 28613
Assunto
Outros > POLITICA SOCIAL. DESENVOLVIMENTO REGIONAL. POLITICA DE TRANSPORTES.
Indexação
  • REGISTRO, CONFERENCIA, BILL CLINTON, EX PRESIDENTE DA REPUBLICA, PAIS ESTRANGEIRO, ESTADOS UNIDOS DA AMERICA (EUA), REALIZAÇÃO, UNIVERSIDADE PARTICULAR, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN), DEBATE, RESPONSABILIDADE, NATUREZA SOCIAL.
  • REGISTRO, FEIRA, CAMARÃO, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN), ELOGIO, EMPENHO, PRODUTOR, RECUPERAÇÃO, CRISE, SETOR, RETOMADA, PRODUÇÃO, EXPORTAÇÃO, IMPORTANCIA, ATIVIDADE ECONOMICA, CRIAÇÃO, EMPREGO, REGIÃO.
  • COMEMORAÇÃO, ASSINATURA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, AUTORIZAÇÃO, CONCESSÃO, CONSTRUÇÃO, ADMINISTRAÇÃO, AEROPORTO, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN), IMPORTANCIA, INICIATIVA, REDISTRIBUIÇÃO, TRANSPORTE DE CARGA, INTEGRAÇÃO, CONTINENTE, AMERICA CENTRAL, AFRICA, EUROPA.
  • ELOGIO, AUTORIZAÇÃO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, CRIAÇÃO, ZONA DE PROCESSAMENTO DE EXPORTAÇÃO (ZPE), MUNICIPIO, MACAIBA (RN), AÇU (RN), ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN), INAUGURAÇÃO, PRONTO SOCORRO, CAPITAL DE ESTADO, ORIGEM, RECURSOS, MINISTERIO DA SAUDE (MS), ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL.
  • COMEMORAÇÃO, DESENVOLVIMENTO ECONOMICO, DESENVOLVIMENTO SOCIAL, ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN), IMPORTANCIA, EQUIDADE, DESENVOLVIMENTO, DIVERSIDADE, REGIÃO, BRASIL.

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            O SR. GARIBALDI ALVES FILHO (PMDB - RN. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Quero agradecer ao Presidente em exercício, Senador Mão Santa, desta sessão. Quero pedir desculpas ao Senador Mozarildo, porque pensei que o próximo orador seria eu.

            Quero dizer que vou falar aqui, como fez o Senador Valdir Raupp, a respeito do meu Estado porque, por uma feliz coincidência, o Rio Grande do Norte, durante a última semana, obteve grandes conquistas.

            Às vezes, Sr. Presidente, nós passamos dias após dias, semanas após semanas, anos após anos, em busca de conquistas, de feitos, em busca de fatos positivos, e não conseguimos.

            E o Rio Grande do Norte, agora, nesta semana, começando pela semana passada, tem o que comemorar em função do seu desenvolvimento econômico e social. Na verdade, estamos diante de uma alternativa, ou de várias alternativas criadas pelo Estado, para que não se tenha um desenvolvimento que não apresente a sua sustentabilidade, ou que venha a apresentar apenas espasmos de desenvolvimento, verdadeiros soluços, mas que não se tenha uma consistência, como se espera, e como se operou - creio - com relação ao Rio Grande do Norte nesse início, nessa arrancada para a conquista de novos dias, dias de maior felicidade para o seu povo.

            Eu começaria, Sr. Presidente, pelo fato de recebermos, na semana passada, o ex-Presidente americano Bill Clinton, que veio fazer uma palestra a respeito de responsabilidade social, comemorando os 30 anos da Universidade Potiguar, uma universidade particular, que, entretanto, tem oferecido a 30 mil norte-rio-grandenses novas perspectivas, no campo não apenas daqueles que vão formar-se, mas também daqueles que vão especializar-se. E aí temos os cursos de doutorado, pós-doutorado.

            A Universidade Potiguar trouxe para o Rio Grande do Norte o 42º presidente norte-americano, que fez uma palestra a respeito da responsabilidade social no mundo moderno, falando, sobretudo, sobre as ONGs. E aí não há como deixar de se fazer uma comparação de como são diferentes as ONGs que existem por aí afora de muitas ONGs que existem aqui no Brasil. Mas existem, também no Brasil, organizações não governamentais que merecem elogios.

            Eu não me vou deter sobre a palestra do ex-presidente americano, senão iria me demorar muito, Sr. Presidente, nas minhas palavras.

            Segunda-feira, logo no início da semana, tivemos a realização de mais uma Feira Nacional do Camarão, sempre realizada no Rio Grande do Norte por ser o nosso Estado o maior produtor de camarão do Brasil.

            Creio que, se não fossem determinadas providências e medidas que surgiram no meio da luta dos produtores do camarão, que souberam organizar-se, certamente aquela reunião realizada no Centro de Convenções de Natal teria se transformado num palco de lamentações.

            Em 2004, houve enchentes que devastaram a produção de camarão do Rio Grande do Norte. Depois disso, tivemos a crise do câmbio, que levou os exportadores ao chão. Tivemos, portanto, de conviver com uma situação de absoluto declínio da nossa produção, que chegou a cinco mil toneladas de camarão. Mas, já em 2009, alcança 65 mil toneladas de camarão; e, em 2010, já não serão mais as 65 mil e, sim, as 75 mil toneladas de camarão.

            Ora, temos que exaltar a luta dos produtores e, à frente dela, o Presidente da ABPC, que é Associação Brasileira dos Produtores de Camarão, o Itamar Rocha, que, com a sua determinação, a sua obstinação, a sua bravura, conseguiu fazer com que os produtores de camarão não mostrassem nenhum abatimento e pudessem sustentar aquilo que acho mais importante, sobretudo para a vida social do nosso Estado, no plano social, que são os 16 mil empregos oferecidos no Rio Grande do Norte pela atividade da carcinicultura, que é a atividade do camarão. No Brasil, são 40 mil empregos, mas só no Rio Grande do Norte são 16 mil empregos ofertados pela atividade do camarão em viveiros.

            A Feira do Camarão está sendo realizada durante toda esta semana e deverá ser encerrada amanhã. E não tenhamos dúvida de que a atividade ganhou um novo vigor, um verdadeiro revigoramento, refortalecimento, restabelecimento, com essa feira realizada e com as atividades desenvolvidas, aqui relatadas por mim.

            E para coroar esta semana tão próspera, tão risonha, tão feliz, tão positiva para o nosso Estado, tivemos, então, a presença do Presidente da República, que veio assinar a autorização para a concessão do novo aeroporto. Necessitando o aeroporto de grandes investimentos, chega-se à conclusão de que o Governo Federal não terá condições de investir para a sua realização.

            Quem chega ao novo aeroporto de São Gonçalo vai se deparar apenas com uma nova pista, mas é preciso fazer muito mais. E serão investimentos, eu acredito, em torno de R$1 bilhão.

            Na impossibilidade, portanto, desses investimentos serem oficiais, teve-se de apelar para o modelo da concessão. Será o primeiro aeroporto que vai ser construído e administrado pela iniciativa privada, que para isso terá 35 anos, sendo 30 e mais cinco de prorrogação, para operar este aeroporto, absolutamente estratégico, vital para o desenvolvimento do nosso Estado. Temos uma posição geográfica realmente invejável, uma vez que estamos na esquina do continente, em contato com o continente americano, com o continente europeu, com a América Central, com a África e esse aeroporto será um verdadeiro gateway, redistribuindo cargas que chegam ao Brasil e que serão levadas ao seu destino por meio dos voos que saíram deste aeroporto de São Gonçalo.

            Para o atual aeroporto, a Infraero destinou R$ 19 milhões, o que vai significar que esse aeroporto terá oportunidade de se modernizar. Mas, com relação ao futuro, ao desenvolvimento, todas as atenções estarão voltadas para esse aeroporto.

            E, para finalizar, Sr. Presidente, por que não falar aqui das duas ZPEs que foram autorizadas pelo Presidente da República, pelo Presidente Lula, para Macaíba, Área Metropolitana de Natal, e para Açu, no Vale do Açu?

            Eu considero que nós estamos tendo, de fato, um desenvolvimento capaz de acompanhar o desenvolvimento que se promete com as cores da China, com os números da China, porque o Brasil agora está desfrutando de taxas que são verdadeiramente taxas chinesas; mas não podemos nos iludir de que o Brasil precisa ter sustentação nessa caminhada para o seu desenvolvimento. Eu diria que esse desenvolvimento tem que ser harmônico; ele não pode novamente se localizar apenas numa região do País. Ele precisa, como falava aqui Valdir Raupp dos investimentos realizados em Rondônia, na Zona Norte - eu acho que o Senador Mozarildo vai falar até sobre isso. (Pausa.) Bem, eu acho que ele já falou tanto sobre isso, mas o que é certo é que nós vamos ter um desenvolvimento mais equilibrado.

            Essas iniciativas que ocorriam antes, quando o Brasil começava a dar saltos para o seu desenvolvimento, essas iniciativas precisam permear todo o nosso território e nos dar, assim, a sensação de que nós estamos crescendo de uma forma muito equilibrada.

            Daí por que estou aqui para fazer esse registro, na medida em que me despeço desta tribuna dizendo que, além de tudo isso que falei aqui, tivemos a inauguração de uma Unidade de Pronto Atendimento com recursos do Ministério da Saúde e a participação da Administração Municipal de Natal, da Prefeitura de Natal.

            Então, nada melhor do que se dizer, desta tribuna, que o desenvolvimento está chegando, mas não é um desenvolvimento para poucos, é um desenvolvimento para muitos, graças a Deus!


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 11/06/2010 - Página 28613