O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Apenas para dizer que eu tenho muita expectativa de que hoje a Câmara dos Deputados, ou no esforço concentrado dela, que durará três dias - pelo que soube, foi antecipado, foi até uma medida sábia da Câmara, levando em conta o importante fato eleitoral que aí se desenrola -, mas, hoje, talvez a Câmara aprove de vez aquela mistura das PECs nºs 300 e 446, que equiparam os salários dos policiais civis, militares, bombeiros e agentes carcerários aos salários de Brasília, do Distrito Federal, que são os mais altos do País.

            Muito bem. Eu estou, neste momento, comunicando à Mesa que o PSDB pede urgência urgentíssima para se votar essa PEC, ou seja, com quebra de interstício. Já estamos redigindo o documento para, no nosso esforço concentrado, se a Câmara nos devolve essa matéria, aprovarmos as PECs nºs 300 e 446, a mistura das duas, conforme vier da Câmara, dando aos policiais civis, militares, bombeiros e agentes carcerários a dignidade salarial que eles merecem para proteger nossas famílias.

            Segurança pública virou um caso muito sério. O Brasil não pode se deixar “mexicanizar”. Aqui aprovaríamos, em 24 ou 48 horas, conforme fazemos quando há concordância dos Líderes todos. E duvido que algum Líder se negue a assinar um documento desse jaez, dessa sorte.

            Em resumo, a ideia então seria a Câmara, cumprindo o papel dela - e espero que o faça hoje -, o Senado não faltar com o seu dever, resolvendo essa questão logo no início do esforço concentrado de setembro.

            Portanto, estou já preparando e, como Líder, firmarei - se outros estiverem aqui, pedirei que façam do mesmo modo - o documento que viabilizará a quebra de interstício, para votarmos a PEC dos policiais com rapidez, com muita urgência, urgência urgentíssima.

            Muito obrigado, Presidente.