O SR. VALDIR RAUPP (PMDB - RO. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, que sai neste momento da Presidência, Senador Papaléo Paes, médico renomado do Estado do Amapá, esta Casa vai sentir muito a falta de V. Exª a partir do ano que vem, principalmente na defesa das questões ligadas à saúde pública do Brasil e no Estado do Amapá. Mas tenha a certeza de que vamos continuar aqui, lutando e defendendo uma saúde de melhor qualidade. Aliás, Senadora Serys, que reassume neste momento a Presidência - V. Exª está como Presidente em função da licença do nosso querido Presidente José Sarney -, são alguns pontos do Governo Lula. Eu defendo o Governo do Presidente Lula, o meu Partido é da Base Aliada, está aí na disputa eleitoral, na Vice-Presidência da Ministra Dilma. Estamos trabalhando e torcendo para que a Ministra Dilma realmente vença esta eleição, pelos avanços que o Presidente Lula fez com o Brasil. Mas há algumas áreas, temos que admitir, Senador Papaléo, que precisam avançar muito ainda. A saúde é uma das primeiras, bem como a segurança pública. No próximo Governo - espero que seja da Ministra Dilma e do Michel Temer -, precisamos atacar de frente a saúde pública, para melhorar, dar uma saúde de melhor qualidade para a nossa população, assim como a segurança pública, que também padece. Tem aí a PEC 300, dos funcionários, o Fundo Nacional de Segurança Pública e a Emenda 29, da saúde, que precisa ser aprovada também. Então, nessas duas áreas precisamos avançar, já que o Brasil está indo muito bem, com crescimento do PIB acima de 7% neste ano, e que tudo indica que os cenários futuros serão positivos. Devemos crescer, durante cinco ou seis anos, acima de 5%. Isso é um crescimento extraordinário. Então, não vejo por que não avançarmos nessas questões de saúde pública e de segurança pública, por que não melhorar a educação e continuar melhorando a infraestrutura do País. Eu vejo, com muito otimismo, que podemos, sim, mas é preciso, acima de tudo, ter vontade política. V. Exª, Senador Papaléo, foi um dos que mais defenderam, como médico, uma saúde de boa qualidade para os nossos brasileiros e para o povo do seu Estado, o Estado do Amapá.

            Aproveito também para parabenizar V. Exª e todos os médicos do Brasil, especialmente do meu Estado, o Estado de Rondônia, na pessoa da Drª Inês Motta de Morais, que é Presidente do Conselho Regional de Medicina do meu Estado; do Conselheiro Federal Dr. Hiran Gallo, que já foi Presidente também do Conselho Regional, médico renomado do meu Estado e que hoje ocupa uma cadeira no Conselho Federal de Medicina; do Dr. Ricardo Amaral, que é Presidente da Associação Médica do Estado de Rondônia. Parabéns a todos os médicos do meu Estado, em nome também do nosso candidato a Governador Confúcio Moura, que já foi Deputado Federal por três mandatos. V. Exª o conhece muito bem. Se não me falha a memória, o CRM de V. Exª é 166 e o do Confúcio é 17. Ele foi um dos primeiros médicos que chegaram a Rondônia. Então, ele é um médico renomado. Sua esposa, Drª Alice, também é uma médica muito eficiente e atua até hoje, na saúde de Rondônia. Então, parabéns, em nome dessas pessoas e do Dr. Confúcio Moura, que tudo indica que vai ser eleito Governador, porque está com 62% nas pesquisas contra 29% do outro candidato. Ele já foi vitorioso no primeiro turno com 44% dos votos.

            Como Juscelino Kubitscheck foi um grande Presidente da República e era médico, eu acredito em Confúcio Moura, como médico renomado, como Deputado por três mandatos, como Prefeito da terceira cidade de Rondônia, que é Ariquemes, por duas vezes, eleito e reeleito com 74% dos votos, tendo já sido experimentado, testado e aprovado em todos os cargos. Ele foi Secretário Estadual de Saúde, tendo implantado o SUS no Estado de Rondônia naquela época e construído inúmeras unidades de saúde espalhadas por todo o Estado de Rondônia. Com a experiência de Deputado Federal e de Prefeito por dois mandatos, ele vai ser, com certeza, um grande Governador. Eu não tenho nenhuma dúvida disto: Confúcio Moura será um grande Governador.

            Então, na pessoa desses médicos, quero parabenizar todos os médicos do meu Estado e de todo o Brasil.

            Parabenizo também os professores. No último dia 15, foi comemorado o Dia do Professor. Eu quero parabenizar todos os bravos professores de Rondônia, que têm feito um esforço muito grande, apesar das dificuldades do Governo. Espero também que Confúcio Moura, que está tendo o apoio de 80% ou 90%, no mínimo, dos médicos, dos professores, dos policiais civis e militares - e por que não dizer de todas as categorias de Rondônia? -, possa melhorar a educação do nosso Estado e dar uma atenção especial aos nossos professores e aos nossos trabalhadores da área da saúde.

            Srª Presidente, Srªs e Srs. Senadores, eu queria falar um pouco também - já que hoje o tempo está bem elástico aqui, dá para usar um pouco mais de tempo, devido à disputa ainda, em muitos Estados, no segundo turno e ao fato de os Senadores ainda estarem envolvidos na campanha, inclusive eu, no meu Estado - dos investimentos no Brasil e em Rondônia. Como fala o nosso querido Presidente Lula - e eu estava acessando a Folha de S. Paulo e os índices de aprovação chegaram a 81% -, nunca na história deste País um Presidente teve índice de aceitação tão alto, chegando a 81% de aprovação direta, dada a atenção aos investimentos que o Presidente Lula fez em todo o Brasil durante esses oito anos.

            Eu não posso aqui falar de todo o Brasil, até porque eu não tenho percorrido todo o País, mas posso falar do meu Estado, o Estado de Rondônia. Nunca na história do Estado de Rondônia houve tantos investimentos como agora. Só em duas obras são mais de trinta bilhões, só em duas obras, nas usinas de Jirau e Santo Antônio, que empregam hoje 29 mil trabalhadores diretos, mais uns 40, 50 mil indiretos, porque várias indústrias estão chegando a Rondônia, atraídas pelas usinas do rio Madeira. Cito aqui uma delas: a fábrica de cimento da Votorantin. Rondônia nem sonhava com uma fábrica de cimentos e hoje temos lá uma grande indústria de cimento, empregando mais de 500 funcionários, e foi atraída pelas usinas do rio Madeira. Há uma metalúrgica em Rondônia, Alstom e Bardella, implantada também em Porto Velho, empregando mais de 400 funcionários. Um shopping center foi construído às pressas, muito rápido, devido ao crescimento. O Makro e o Carrefour, todas as grandes redes estão entrando em Porto Velho, porque o movimento hoje é muito intenso, é muito grande.

            Então, a economia de Rondônia está em ritmo acelerado, talvez um pouco mais que a economia brasileira, que deve crescer acima de 7% do PIB este ano, um crescimento quase igual ao da China. Podemos também dizer que é um milagre, um sonho, o que está acontecendo no Brasil. E Rondônia deve crescer em torno de 9% ao ano, acima da média nacional. Aí, sim, é o crescimento da China.

            Se tivermos um crescimento desses, sustentado por mais uns cinco ou seis anos, vamos ver o Brasil num ritmo de crescimento igual ao da China. Isso é muito importante para nós. E quem sabe aí vamos ter a oportunidade de continuar diminuindo a pobreza no Brasil; continuar o trabalho de recuperação da saúde, da educação, da segurança pública, como já falei aqui no início. Então, estou muito otimista quanto ao crescimento do País.

            Quero agradecer ao Presidente da República, Presidente Lula, e à ex-ministra Dilma. Quando Ministra de Minas e Energia, Dilma iniciou esse trabalho das usinas do rio Madeira; quando Ministra Chefe da Casa Civil também autorizou inúmeras obras, investimentos, no meu Estado e em todo o Brasil. Quero aqui fazer esse agradecimento em público ao Presidente Lula, à Ministra Dilma e a todos os outros Ministros da República que também passaram por Rondônia.

            Nunca, também, num período tão curto, passaram tantos ministros. Se formos somar todos os governos anteriores, talvez não tenham passado tantos ministros. E o próprio Presidente Lula esteve três vezes em Rondônia nesses últimos sete anos. Então, os investimentos realmente são vultosos.

            Na quarta-feira mesmo, Srª Presidente, o Ministro dos Transportes irá pela terceira vez a Rondônia para inaugurar trechos de obras e visitar outras obras em andamento. Cito aqui uma delas: a duplicação da ponte do rio Machado, que foi um recurso pedido por mim e pela Deputada Marinha Raupp, mais de R$20 milhões. A obra está sendo concluída, uma obra maravilhosa, magnífica, que vai melhorar a vida das pessoas de Ji-Paraná e de todo o Estado de Rondônia. Era um gargalo que passava por uma ponte estreita, de mão dupla, que não estava comportando o trânsito do Estado de Rondônia e de todo o Brasil, que vai a Manaus, ao Acre, e daqui a uns dias à Rodovia do Pacífico, que vai ser inaugurada agora em novembro,

            que é uma outra obra importantíssima, ligando os dois oceanos, o oceano Atlântico ao oceano Pacífico. Eu pude fazer esse trecho umas duas vezes, em caravana, e agora vamos fazer via asfalto, de Rondônia, Acre, até os portos do Peru e do Chile. Isso também era um sonho muito antigo de Rondônia, que se tornou realidade no Governo do Presidente Lula. E o Brasil ajudou não só a construir o lado brasileiro, como o lado peruano também. E, como eu falava, a ponte de Ji-Paraná vai servir para todo esse trânsito que vai passar por Rondônia.

            O Ministro visitará essa ponte e inaugurará o primeiro trecho da rodovia 429, uma obra de mais de 300 quilômetros, que já tem duas frentes de obra, dará ordem de serviço para mais duas frentes - são quatro frentes de obra -, que vão de Presidente Médici... Vai inaugurar Alvorada, na quarta-feira, mas já está ficando pronta até São Miguel do Guaporé, já tem obras iniciadas até Seringueiras, já tem um terceiro lote iniciando em São Francisco do Guaporé e um outro trecho, que começou, em Costa Marques, sentido São Francisco. E Costa Marques já é a fronteira do Brasil com a Bolívia. Portanto, uma obra extraordinária, tirando do isolamento milhares e milhares de pessoas que, no período das chuvas, ficavam isoladas, sem condições de saírem para um tratamento médico, sem condições de transportarem combustível para atender os postos e as empresas dessa região e que, agora, daqui a um ano e meio, dois anos, no máximo, terão essa obra totalmente pavimentada, as pontes construídas, como disse, tirando do isolamento mais de 150 mil pessoas daquela região isolada do vale do Guaporé.

            Estão em obras também a ponte que liga Porto Velho a Manaus, com a restauração da BR-319, já em vários trechos, e a ponte do rio Madeira, em frente à cidade de Porto Velho, que vai dar passagem para Humaitá, no Estado do Amazonas, e também para Manaus. Uma outra obra grandiosa, em que já estão duas empresas de grande porte trabalhando nessa ponte.

            Infelizmente, a ponte do Abunã, que nós chamamos ponte do Abunã, mas está no rio Madeira também, na 364, que também dá acesso à rodovia do Pacífico, teve um problema de licitação, foi cancelada e será relicitada novamente essa obra tão importante, que vai sair também.

            Outra ponte que deve acontecer é a ponte binacional de Guajará-Mirim a Guaiará-mirim, uma determinação do Presidente Lula à equipe dos transportes, para que fizesse o projeto executivo e que licitasse a obra. E espero que, em breve, esteja licitando também a ponte de integração Rondônia-Bolívia, Brasil-Bolívia, via Guajará-Mirim/Guaiará-Mirim.

            Ainda posso falar aqui da restauração da BR-364, outro projeto grandioso. A BR-364 foi construída ainda no Governo Figueiredo, já no início do Presidente Sarney, um trecho dela também, Rondônia-Acre, mas Mato Grosso-Rondônia ainda no Governo do Presidente Figueiredo. Essa rodovia está precisando de restauração. E já existe um projeto, também autorizado no PAC, para restaurar de Vilhena, na divisa do Estado de Rondônia com o Mato Grosso, até o Estado do Acre. Uma obra de mais de R$400 milhões, que vai mudar a estrutura da BR-364, que V. Exª conhece e que passa pelo Mato Grosso também. Pelo menos no Estado de Rondônia - não sei como está no Estado de Mato Grosso, deve estar em obras também - vai ser totalmente restaurada, da divisa do Mato Grosso até o Estado do Acre. Serão feitas terceiras faixas nas subidas, acostamento digno, que hoje não tem, será recapeada com asfalto usinado, haverá travessias urbanas em todas as cidades, o que vai diminuir o número de acidentes, enfim, vai ser totalmente modificada a BR-364.

            Poderia aqui ficar falando de inúmeras outras obras. O PAC saneamento. Só Porto Velho, a nossa capital, Senador Papaléo, Senador Pedro Simon, tinha apenas 2% de esgoto - 2% de rede de esgoto em Porto Velho. Agora, com R$1 bilhão de investimentos, mais ou menos, e já está em obras há mais de seis meses, vamos chegar, talvez, a uns 70%, 80% de rede de esgoto e 100% de água tratada. E assim está acontecendo em Porto Velho, em Ji-Paraná, em Ariquemes, em Jaru, e tem protejo para Vilhena, para Rolim de Moura, Outro Preto, Guajará-Mirim, grandes, pequenas e médias cidades que estão com a Funasa, mas as grandes cidades estão no PAC para investimentos pesados na área de saneamento.

            Então, encerro aqui essa parte de obras do momento, de investimentos do momento. E são muitos também na área da saúde, na área da educação. As escolas técnicas federais, Srª Presidente, foram mais de meia dúzia de institutos e sociedades de educação inaugurados e construídos, alguns ainda em fase de construção, como em Vilhena e Porto Velho, que serão inaugurados em breve, os já inaugurados em Cacoal, Ariquemes e Ji-Paraná, e o que já havia sido instalado em Colorado do Oeste. A rede de escolas técnicas federais, hoje chamados Institutos Federais de Ensino Científico e Tecnológico, está avançando muito no meu Estado. Sei que avançou muito no Brasil, mas está avançando muito em meu Estado.

            E falaria agora, para encerrar, Srª Presidente, das obras futuras. Eu sonhei muito, e me reelegi como o Senador mais votado da história do Estado de Rondônia, defendendo os investimentos para o meu Estado. Graças a Deus, deu certo. Vou continuar falando aqui nesta tribuna, defendendo nas comissões, defendendo no Orçamento investimentos para o Estado de Rondônia, que, é verdade, sofreu muito no passado, com o abandono. Mas neste Governo o Estado de Rondônia pisou forte no acelerador e sua economia está com um crescimento, como já disse aqui, de 9% do PIB ao ano, acima da média nacional.

            Vou continuar gritando, brigando, nesta tribuna, porque o povo de Rondônia quer. Eu falava em meus programas de rádio e de televisão que Rondônia já havia avançado bastante, mas que queria mais, e que eu faria muito mais por Rondônia e pelo povo de Rondônia. E o povo de Rondônia me consagrou o Senador mais votado da história do Estado até este momento.

            E eu queria aqui já fazer apelos para outros projetos. Precisamos, agora, da Ferrovia Transcontinental. É a ferrovia que vai até o Mato Grosso, que já vai até Lucas do Rio Verde, até Vilhena, na divisa do Estado de Rondônia. Fui o Relator do Plano Ferroviário Nacional, no ano passado, e estendi essa ferrovia até Porto Velho, até Rio Branco, até Cruzeiro do Sul, até a divisa do País com o Peru. Foi um pedido do então Ministro dos Transportes do Peru, para interligar, futuramente, essa ferrovia às ferrovias peruanas. Assim como vamos ter uma rodovia inaugurada agora em novembro, a binacional, Transoceânica, queremos também uma ferrovia. É um transporte mais barato, pela distância, por via férrea, por trem, do que o transporte por rodas, por caminhões. Então, vamos querer, futuramente, essa ferrovia chegando, em primeiro lugar, a Porto Velho, ao porto de Porto Velho, e depois, até à divisa com o Peru.

            Podemos também pedir aqui o gasoduto Urucu/Porto Velho. É uma outra obra que continuo defendendo e que não saiu ainda em função das usinas do rio Madeira. Espero que com o polo industrial, que vai acontecer em Porto Velho, possamos também ter o gasoduto.

            Vamos continuar brigando pelas pontes de integração, algumas ainda para acontecer. Estavam também no meu plano de trabalho no Senado Federal. Assim como vamos defender os polos industriais, as Zonas de Processamento de Exportação.

            Então, Rondônia quer acompanhar ou, talvez, ir até um pouco além do ritmo do Brasil. Enquanto o Brasil cresce 6%, 7%, queremos crescer 8%, 9%, 10% ao ano. E, assim, vamos melhorando a qualidade de vida da nossa população.

            Concedo, com muito prazer, um aparte ao nobre Senador Pedro Simon.

            O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - Eu acho interessante, Senador, que V. Exª vem com toda a máquina, porque já apresentou a proposta para os próximos oito anos do seu mandato e os próximos governos. Se já cresce a nível da China o percentual e mais essas obras que V. Exª já está propondo de saída, é porque V. Exª quer ir longe no seu Estado. Meus cumprimentos.

            O SR. VALDIR RAUPP (PMDB - RO) - Obrigado. Nós temos que sonhar alto, não é, Senador Pedro Simon? O Rio Grande do Sul é um grande Estado também, já um Estado desenvolvido, com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano do País. E eu parabenizo V. Exª também pela batalha que tem travado em defesa do Rio Grande. O senhor larga tudo quando... Até as divergências políticas. Tenho visto, nesta Casa, o senhor abrir mão até das divergências políticas, quando se trata dos interesses do Estado do Rio Grande do Sul. Lá moram minha mãe, alguns irmãos, tios, muitos parentes. Acho bom quando V. Exª briga aqui, e tenho ajudado também, quando posso, a defender os interesses do Rio Grande do Sul.

            Concedo um aparte, com muito prazer, ao nobre Senador Papaléo.

            O Sr. Papaléo Paes (PSDB - AP) - Senador Raupp, mais uma vez, quero parabenizar V. Exª por ter sido reeleito e por honrar esta Casa com a sua permanência aqui. Mas o que me chamou a atenção no pronunciamento de V. Exª foi justamente essa expectativa de cobertura na área de saneamento básico com o esgoto sanitário. Ou seja, V. Exª chega a anunciar que Rondônia ficará com uma cobertura de 80%.

            O SR. VALDIR RAUPP (PMDB - RO) - Não, a capital, Porto velho. No interior há duas cidades, uma com 80 e outra com 90, que são Cacoal e Alvorada. Elas eram gerenciadas pela Sesp, antiga Sesp, hoje Funasa, que avançou muito em duas cidades que estavam sob o comando da Sesp: a cidade de Cacoal e a de Alvorada. Agora, quanto às demais cidades do interior, a maioria tem índice zero de saneamento. Porto Velho começou a avançar agora, e há projetos também para outras cidades do interior do Estado.

            O Sr. Papaléo Paes (PSDB - AP) - Mas, para V. Exª saber o por que da minha admiração - meus parabéns a Rondônia! -: é exatamente porque, comparando-o com o Estado do Amapá, nós temos uma rede de esgoto, de esgoto sanitário, que remonta a décadas passadas e que corresponde a 3% à rede da capital - 3%. Os outros municípios não têm cobertura nenhuma. A minha residência, por exemplo, que fica a um quilômetro da principal avenida do centro, tem fossa sanitária. A maioria das casas são servidas com fossa. E quero parabenizar, então, o Estado de Rondônia, por alcançar esses índices, que, para o sistema geral do Brasil, são elevadíssimos, e dizer que lamentamos profundamente que o meu Estado, o Amapá , que foi ex-território, como foi o Estado de Exª, não tenha alcançado os resultados que já deveria ter alcançado na área de saneamento básico, que, como sabemos, é o principal meio preventivo contra a maioria das doenças que atingem, principalmente, as nossas crianças. Então, parabéns a V. Exª. E referendo as palavras do nosso Senador Pedro Simon. Tudo que ele falou é exatamente em consequência do elã de V. Exª, que veio, hoje, para a tribuna, para realmente descascar o abacaxi, ou seja, trazer as coisas boas de Rondônia para o povo brasileiro conhecer. Parabéns a V. Exª.

            O SR. VALDIR RAUPP (PMDB - RO) - Muito obrigado pelo aparte de V. Exª.

            Mas repito o que falei no início aqui: O Governo Lula avançou em algumas áreas, mas o País precisa avançar, seja qual for o Presidente, e espero que seja a Dilma. Está lá o nosso companheiro Michel Temer, que é o Presidente Nacional do nosso Partido, e eu sou o vice-Presidente Nacional. Estou trabalhando muito e torcendo, para que dê certo a eleição da Dilma e do Temer. Nós vamos precisar avançar muito em algumas áreas. A área da saúde é uma delas, a segurança é outra, a educação precisa avançar muito ainda. Não é porque o País cresceu em algumas áreas que não está precisando avançar mais. Precisa muito mais.

            É o que eu falava de Rondônia. Rondônia avançou, mas precisa de muito mais. E nós vamos ter de fazer muito mais, vamos ter de brigar muito para as coisas acontecerem daqui para frente.

            Queria parabenizar - é para encerrar; já estou encerrando mesmo, Srª Presidente - a Dilma e o Michel Temer, por estarem hoje com 54% das intenções... Eu estava puxando, aqui, na Internet, o Datafolha, ainda há pouco: 54% a 46%. Isso dá uma diferença de mais de seis ou sete milhões de votos. Como o tempo está curto, acredito que essa vantagem possa até ser ampliada.

            Queria parabenizar também o nosso candidato, lá em Rondônia, Confúcio Moura, e o Airton, seu Vice, porque estão com 62% a 29%, quase 30%, uma diferença de mais de 30 pontos percentuais.

            Então, desejo sucesso à Ministra Dilma e ao Michel Temer. Podem contar comigo, aqui no Senado Federal, para continuarem avançando nas conquistas para o nosso Pais e para o meu Estado. E parabenizo o Confúcio e o Airton pelo desempenho na campanha, no segundo turno.

            Muito obrigado, Srª Presidente.

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