O SR. CRISTOVAM BUARQUE (PDT - DF. Para encaminhar a votação. Sem revisão do orador.) - Eu encaminho o requerimento, Senadora, ao mesmo tempo em que eu quero manifestar aqui a minha tristeza, meu sentimento pela perda do nosso Tuma.

            Eu creio que se fosse dar um qualificativo, um adjetivo para o Tuma, eu diria que era um Senador cordial. Talvez nenhum outro de nós tenha demonstrado tanta cordialidade no trato com cada um de nós outros quanto Romeu Tuma.

            Pessoalmente, cheguei aqui já com o conhecimento dele desde muitos anos atrás, quando fui chefe de gabinete do Ministro da Justiça e ele era da Polícia Federal, e nós convivemos. Passei a admirá-lo bastante. E aqui, mais do que admirá-lo, passei a ter uma relação pessoal que eu diria de amizade. Também pela relação que mantivemos como Parlamentares do Mercosul, em que naqueles dias em que ficamos nas reuniões do Mercosul, em Montevidéu, foi possível aproximar-se um do outro com muito mais tempo.

            Não se pode esquecer da constante presença dele na Comissão de Educação. Sempre foi, nesses anos em que lá estive, um dos Senadores mais presentes, com mais atuação e frequência à Comissão de Educação. Se havia qualquer problema de quórum em algum momento, a gente sabia que não seria por falta da presença do Senador Tuma.

            Por isso aqui o meu respeito a toda sua família, aos seus filhos - que eu conheço -, à sua esposa, que eu não conheço, mas de quem ele tanto falava por ser ela professora também. E ele citava muito isso nas reuniões da Comissão de Educação. A todos eles, familiares, meus sentimentos, meus pêsames. Podem ficar certos vocês, familiares dele, que nós, aqui, também sentimos muito. Perdemos um colega cordial, um colega que se aproximava de cada um de nós como amigo.

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