Discurso durante a 174ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Retrospectiva histórica do crescente papel das mulheres como personagens ativas nas transformações políticas do Brasil, e registro da importância que tem Dilma Rousseff nesse processo, como primeira mulher eleita Presidente da República.

Autor
Serys Slhessarenko (PT - Partido dos Trabalhadores/MT)
Nome completo: Serys Marly Slhessarenko
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ELEIÇÕES. FEMINISMO. :
  • Retrospectiva histórica do crescente papel das mulheres como personagens ativas nas transformações políticas do Brasil, e registro da importância que tem Dilma Rousseff nesse processo, como primeira mulher eleita Presidente da República.
Aparteantes
Flexa Ribeiro.
Publicação
Publicação no DSF de 04/11/2010 - Página 48726
Assunto
Outros > ELEIÇÕES. FEMINISMO.
Indexação
  • COMEMORAÇÃO, RESULTADO, ELEIÇÕES, PRESIDENTE DA REPUBLICA, ESCOLHA, DILMA ROUSSEFF, EX MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DE MINAS E ENERGIA (MME), CHEFE, CASA CIVIL, PIONEIRO, MULHER, PRESIDENTE, BRASIL.
  • REGISTRO, HISTORIA, LUTA, FEMINISMO, ATUAÇÃO, POLITICA, DIREITOS, VOTO, CANDIDATURA, ESPECIFICAÇÃO, PIONEIRO, MULHER, EX PREFEITO, MUNICIPIO, LAJES (RN), ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (RN), SÃO PAULO (SP), ESTADO DE SÃO PAULO (SP), EX GOVERNADOR, ESTADO DO ACRE (AC), EX VEREADOR, CAPITAL DE ESTADO, ORADOR, SENADOR, ESTADO DE MATO GROSSO (MT), COMENTARIO, APOIO, HOMEM, COMBATE, DISCRIMINAÇÃO SEXUAL, HOMENAGEM, PERSONAGEM ILUSTRE.
  • COMENTARIO, PRONUNCIAMENTO, DILMA ROUSSEFF, CANDIDATO ELEITO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, PROMESSA, QUALIDADE, CRITERIOS, ESCOLHA, MEMBROS, GOVERNO, REJEIÇÃO, FAVORECIMENTO, NATUREZA POLITICA, COMPROMETIMENTO, HONRA, MULHER, BRASIL, EXPECTATIVA, IGUALDADE, SEXO, ATUAÇÃO, POLITICA, GARANTIA, LIBERDADE DE IMPRENSA, RESPONSABILIDADE, MELHORIA, QUALIDADE DE VIDA, CIDADÃO, ATENÇÃO, POPULAÇÃO, BAIXA RENDA, COMPROMISSO, SAUDE PUBLICA, DISTRIBUIÇÃO DE RENDA, CRIAÇÃO, EMPREGO.

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            A SRª SERYS SLHESSARENKO (Bloco/PT - MT. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão da oradora.) - Senador Paulo Paim, que preside a sessão neste momento, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, senhoras e senhores que nos vêem e nos ouvem, hoje, como não poderia ser diferente, vou ocupar esta tribuna para enaltecer momento tão importante para os brasileiros e as brasileiras. Enaltecer este momento significa falar a homens e mulheres do nosso País do momento histórico que estamos vivendo, com a eleição da primeira mulher Presidente da República do nosso País. Confesso que estou muito feliz e esperançosa, porque, após 500 anos de sua história, o Brasil elege, por voto direto, a primeira mulher Presidenta.

            Vejam, Srªs e Srs. Senadores, telespectadores da TV Senado, que esta façanha não tem nada de normal ou de comum. Foi preciso quebrar tabus e ousar. Primeiramente nosso povo elegeu para a Presidência da República um metalúrgico, o Lula, que se tornou o grande Presidente da história do Brasil, o grande Presidente desses 500 anos após a nossa descoberta.

            Mas Lula queria definitivamente fazer história. E a despeito de todas as adversidades, apontou uma mulher para concorrer e ocupar o cargo mais alto desta Nação. É o que eu digo sempre, senhoras e senhores, deixem o povo decidir livremente e as coisas acontecem. Deixem o povo decidir livremente e as coisas acontecem.

            Percebam que esta nossa luta, a luta das mulheres, nunca foi fácil e vem de muito tempo. Nossas conquistas são espaçadas. Reparem que, mais de 80 anos antes de Dilma Rousseff ser eleita primeira mulher Presidente do Brasil, Alzira Soriano foi a primeira escolhida pelo povo para um cargo executivo no nosso País, quando mulheres sequer tinham o direito de votar - quando Alzira Soriano foi eleita nós mulheres não tínhamos ainda o direito de votar assegurado. Isso é história. Foi lá nos idos de 1928, no século passado.

            Viúva, mãe de três filhas, Alzira conquistou 60% dos votos e, em 1º de janeiro do ano seguinte, foi empossada Prefeita de Lajes no Rio Grande do Norte. Ela foi a primeira mulher na América Latina a assumir o governo de um Município, merecendo destaque no noticiário publicado na época pelo jornal americano The New York Times.

            Recentemente, a primeira Prefeita de uma capital foi Maria Luíza Fontenele, em Fortaleza, que tomou posse 57 anos depois de Alzira, em 1986. A primeira Governadora foi Iolanda Fleming, do Acre, em maio de 1986. E a primeira Prefeita da maior cidade do País, São Paulo, foi Luíza Erundina, a nossa grande e querida Luíza Erundina, em 1989.

            Faço questão, senhoras e senhores, de contar parte da história dessas mulheres para demonstrar cabalmente porque continuo firme buscando espaço na vida pública, disputando mandatos, travando a boa disputa democrática.

            Em Mato Grosso, sou também uma pioneira. Sou, com muito orgulho, a primeira Senadora da República mato-grossense. Aqui, também me tornei a primeira mulher a presidir o Senado da República temporariamente, como segunda Vice-Presidente e assumindo temporariamente a Presidência do Senado.

            Da mesma forma que Dilma, Alzira, Maria Luíza Fontenele, Luíza Erundina e também tantas outras mulheres, ousei muito. Desafiei, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, atuar num mundo que também só pertencia aos companheiros homens e, hoje, pela minha atuação e seriedade, percebo o respeito de muitos homens e mulheres que fazem política com decência e percebo o quanto a minha luta serve às companheiras mulheres pelo fim da violência, pela justiça de oportunidades no mercado de trabalho, pela participação na política.

            Infelizmente, Sr. Presidente, neste processo eleitoral em que Lula, um homem simples, metalúrgico, que está à frente de seu tempo, quis fazer história, e fez, lá no meu Mato Grosso, o Presidente do meu Partido, do meu querido Partido dos Trabalhadores, passou para a história como aquele que impediu esta mulher de concorrer e talvez continuar no Parlamento. Pela ação personalista de Carlos Abicalil, que queria ser Senador, as mulheres de Mato Grosso perderam a oportunidade de ter a continuidade de uma mulher no espaço da vida política nacional pelo meu Estado de Mato Grosso.

            Mas vamos continuar lutando e tentando sensibilizar os companheiros homens da Justiça no que constitui a nossa luta. Sensibilizar que foi devido a desafios de tantas mulheres no mundo todo e de tantos homens conscientes que aqui no Brasil, em fevereiro de 1932, através do Decreto nº 21.076, assinado pelo então Presidente Getúlio Vargas, como resultado de uma intensa campanha que mobilizou grandes personalidades da política nacional, a partir da proclamação da nossa República, que foi finalmente garantido o direito de voto às mulheres. Naquele momento, o direito de voto foi inicialmente estendido apenas às mulheres casadas ou àquelas viúvas ou solteiras, desde que possuíssem renda própria. Vejam só, senhoras e senhores!

            Dois anos mais tarde, em 1934, as restrições de estado civil ou renda caíram e o voto passou a ser direito de todas as mulheres maiores e que desejassem se alistar.

            Finalmente, em 1946, o voto feminino se tornou obrigatório, seguindo o que já existia para os homens há muitas décadas.

            Repito: Deixem o povo decidir livremente e o povo fará história.

            Mas, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, neste momento de tanta alegria para nós mulheres, eu não poderia deixar de render minhas homenagens a outras heroínas do voto feminino e destacar, uma vez mais, Bertha Lutz, grande pioneira feminista, cientista, líder nacional e política, que, em 1922, foi eleita Vice-Presidente da Liga Pan-Americana das Mulheres e fundou a Sociedade Brasileira para o Progresso Feminino, dando continuidade, assim, ao trabalho iniciado, em 1910, pela incansável baiana Deolinda Daltro. Destaco também os nossos heróis homens, pois a luta pelo voto feminino teve início no Brasil através do impulsos de homens ilustres, os quais, já em 1890, na primeira Assembleia Constituinte da República, defendiam esse direito. Reuniram-se em torno da luta pelo voto feminino alguns grandes nomes do Parlamento Nacional: César Zama, Almeida Nogueira, Lopes Trovão e outros, que, antes mesmo da Proclamação da República, já defendiam o sufrágio universal e o voto feminino como forma de combater qualquer preconceito social e político em função do sexo.

            É muito importante, senhoras e senhores, fazer o registro histórico da iniciativa desses grandes brasileiros em defesa dos direitos da mulher. Iniciativa esta que sofreu grande oposição dos demais constituintes, tendo perdido o Brasil a oportunidade de ser o primeiro país do mundo a garantir o direito de voto às mulheres já na Constituição da República de 1891.

            Percebe-se, senhores e senhoras, que nossa caminhada até aqui não foi fácil, e, por isso mesmo, para encurtar espaços e tornar as disputas mais democráticas, é que vou sugerir a nossa Presidenta Dilma Rousseff, que tanto orgulha e honra a mulher brasileira, que apoie firmemente uma ampla reforma política em nosso País.

            O Brasil precisa de aprovação de uma reforma política que viabilize de fato a participação de todos, homens e mulheres, no processo eleitoral, permitindo a viabilidade de candidaturas desprovidas de poder econômico, de modo que qualquer cidadão, homem ou mulher, que não seja rico possa concorrer de forma igualitária a cargos eletivos.

            Cito como exemplo a questão do financiamento público de campanhas e o voto em listas com alternância de gênero. São apenas dois exemplos que com certeza vão reduzir o “caciquismo” político dos partidos, que hoje têm seus quadros diretivos, majoritariamente, controlados, na maioria das vezes, pelos nossos filhos, pelos companheiros homens. Não queremos ser mais, de jeito nenhum, Senador Flexa Ribeiro, que os nossos filhos, que os nossos companheiros, mas queremos apenas a igualdade de direitos.

            Senado Marco Maciel, não é porque o senhor é do DEM que vou lhe chamar de democrata, mas porque o senhor é um homem democrático, realmente, e o Brasil reconhece isso. Senadora Níura, a senhora, como mulher, também batalhadora pelas nossas causas, sabe da importância da participação da mulher, também da mulher, na política.

            Então, entendendo a história, não resta a menor dúvida de que a eleição da companheira Dilma Rousseff constitui um fantástico avanço democrático em nosso País, porque, pela primeira vez, uma mulher presidirá o Brasil, esta imensa Nação com mais de 190 milhões de brasileiros e brasileiras. Não por acaso a nossa Presidenta Dilma Rousseff disse em seu primeiro pronunciamento - eu estava lá, bem perto -, logo após ser declarada eleita, que o seu primeiro compromisso será “honrar as mulheres brasileiras para que este fato, até hoje inédito, se transforme num evento natural e que ele possa se repetir e se ampliar nas empresas, nas instituições civis, nas entidades representativas de toda a nossa sociedade”.

            Destaco, senhoras e senhores, um trecho muito bonito do discurso da nossa Presidenta em que ela expressa seu desejo de que os pais e as mães das meninas pudessem olhar nos olhos delas e dizer “sim, a mulher pode” e que sua alegria era ainda maior pelo fato de que a presença de uma mulher na Presidência da República se deu pelo caminho sagrado do voto, da decisão democrática do eleitor, do exercício mais elevado da cidadania.

            Disse ainda a nossa Presidenta, e eu estava lá, repito, à sua frente, ouvindo e me emocionando com aquele sagrado momento que vai, disse ela, “valorizar a democracia em toda a sua dimensão, desde o direito de opinião e expressão até os direitos essenciais básicos, da alimentação, do emprego, da renda, da moradia digna e da paz social”.

            Disse também - isto não está transcrito aqui, mas vou tentar me lembrar - que não vai perseguir adversários, que não vai privilegiar companheiros, que vai tratar a sociedade brasileira por igual. Eu achei essa uma das partes mais relevantes do discurso de Dilma Rousseff.

            Dilma, assim como já é do cotidiano de cada mulher, vai zelar pelas suas coisas, pelo seu espaço e também pelo espaço do seu próximo, prometendo “zelar pela mais ampla e irrestrita liberdade de imprensa, zelar pela mais ampla liberdade religiosa e de culto, zelar pela observação criteriosa e permanente dos direitos humanos”.

            Eu já disse em outros pronunciamentos que, se Dilma Rousseff se elegesse, eu me sentiria também Presidenta. E, sinceramente, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, é essa a minha sensação.

            Parabéns, Dilma Rousseff, Presidenta do Brasil, primeira mulher no comando maior desta Nação, após 500 anos de sua história!

            Quero também lembrar aqui, rapidamente, antes de conceder o aparte ao nosso Senador Flexa Ribeiro, a nossa primeira Vereadora de Cuiabá, que foi May do Couto, grande mulher. Eu não recordo o ano, mas May do Couto foi a nossa primeira Vereadora de Cuiabá, assim como Sarita Baracat, essa mulher que faz história em Mato Grosso, uma pessoa que já tem certa idade, mas é a nossa jovem, que dá o exemplo para nós, políticas de Mato Grosso. Sarita Baracat foi Prefeita de Várzea Grande e foi também a primeira Deputada estadual pelo nosso Mato Grosso. Sarita Baracat tem que deixar a sua história política escrita para nós, mulheres mato-grossenses e brasileiras, seguirmos o seu rumo. Ela que nos dê a meta para que a gente conquiste os espaços da mulher na política.

            Concedo um aparte ao Senador Flexa Ribeiro.

            O Sr. Flexa Ribeiro (PSDB - PA) - Senadora Serys, quero agradecer o aparte que V. Exª me concede até para dizer que também farei um pronunciamento hoje para desejar boa sorte à Presidente eleita, Srª Dilma Rousseff. E, ao ouvir seu pronunciamento, fiquei bastante entusiasmado, porque nós vamos acompanhar pari passu a sua gestão e vamos ser construtivos nas propostas que aqui chegar e que for encaminhado pela Presidenta para melhorar o Brasil, para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. Ela vai poder contar com o apoio da Oposição, uma Oposição consciente. Agora, não vamos permitir - e V. Exª já disse que ela não o fará - a partidarização da máquina administrativa. V. Exª já disse que ela não fará a discriminação daqueles que não são do seu Partido. E digo a V. Exª que faço isso com a maior alegria e satisfação. V. Exª disse por mim aquilo que eu gostaria de dizer que ela não fizesse. V. Exª já disse que ela não o fará, e espero que assim seja. Vamos desmontar os palanques. Não vamos deixar os palanques armados, como ficaram nesses oito anos passados. E vamos trabalhar pelo Brasil. Vamos trabalhar juntos para que o Brasil cresça, para que o Brasil desenvolva, para que o Brasil possa mais, porque ele poderia ter feito muito mais nesses oito anos, e hoje nós estaríamos numa situação muito...

(Interrupção do som.)

            O Sr. Flexa Ribeiro (PSDB - PA) - ...mais importante em relação ao resto do mundo. Com relação a V. Exª, quero dizer da perda que este Senado terá com o seu não retorno ao Senado, até porque V. Exª não foi candidata. Se fosse, como V. Exª disse, nós a teríamos de volta, pela vontade do povo de Mato Grosso. Quero dizer que V. Exª, e aí vai a primeira sugestão do Senador Flexa Ribeiro, dará uma excelente Ministra. Tenho certeza de que ficará nos quadros do Governo Federal, ajudando para que o Brasil possa avançar. E que V. Exª conte com o apoio... Não é muito recomendável uma indicação minha para um Ministro da Presidenta Dilma Rousseff, mas a Presidenta a conhece bastante, sabe da competência, sabe da determinação, da seriedade de V. Exª e, com certeza, a fará Ministra de Estado. Um grande abraço e que Deus a continue a abençoando e iluminando.

            A SRª SERYS SLHESSARENKO (Bloco/PT - MT) - Obrigada, Senador Flexa Ribeiro, mas isso não é a meta. Nós temos, realmente, neste momento, de juntar forças, como o senhor disse muito bem, Situação e Oposição, para trazermos toda a contribuição necessária para que a nossa Presidenta Dilma Rousseff consiga realmente fazer, com a agilidade necessária, com as condições necessárias, o Governo...

(Interrupção do som.)

           A SRª SERYS SLHESSARENKO (Bloco/PT - MT) - Só um minuto Senador. O Governo que ela está determinada a fazer.

           Nós conhecemos a nossa querida Presidenta, tanto que ela esteve no Governo do nosso Presidente Lula: primeiro, como Ministra de Minas e Energia e, logo após, como Ministra da Casa Civil. Sabemos do seu potencial, da sua capacidade, da sua competência, da sua determinação e, fundamentalmente, senhoras e senhores, do seu compromisso político. Não é político-partidário, é político com o nosso País, é o compromisso político com as causas maiores do nosso País, que são a melhoria da qualidade de vida do nosso povo, especialmente dos mais despossuídos. Refiro-me à distribuição de renda, à geração de emprego, à saúde pública, que ainda falta melhorar muito.

           Aliás, eu sempre lembro que a Câmara deve regulamentar a Emenda 29. São estas as questões que estão postas: saúde, educação, distribuição de renda, emprego, moradia, energia. Com o Luz para Todos, praticamente, todo o País está iluminado. O meu Estado de Mato Grosso está quase declarando escuridão zero.

           Então, são muitas as causas que estão postas, e nós temos convicção - não é certeza, é convicção - de que a competência técnica de Dilma Rousseff e o compromisso político com o nosso País vão fazer com que ela faça essas ações acontecerem e com que a qualidade de vida do povo brasileiro desponte. E o Brasil, fundamentalmente, desponte como a grande potência que é diante do mundo.

           Muito obrigada.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 04/11/2010 - Página 48726