O SR. JOÃO RIBEIRO (Bloco/PR - TO. Pela Liderança. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Senador Paulo Paim; Srªs e Srs. Senadores, Sr. Presidente, primeiro, eu vou cumprimentar V. Exª pela brilhante reeleição num dos Estados...

           O SR. PRESIDENTE (Paulo Paim. Bloco/PT - RS) - Como diria o Lula: cumprimentamos a nós, nós todos.

           O SR. JOÃO RIBEIRO (Bloco/PR - TO) - ...um dos Estados mais evoluídos do nosso País, um Estado muito próximo do primeiro mundo, o Rio Grande do Sul. Eu já estive lá. Muitos anos atrás, fui a Gramado, Canela, aquela região bonita do Rio Grande do Sul.

           Acompanhei a eleição de V. Exª; fiquei preocupado num certo momento, mas depois me informaram que V. Exª tinha disparado na eleição. O povo gaúcho, mais uma vez, soube compreender a importância da sua permanência aqui no Senado brasileiro, um homem que defende sobretudo a área social do nosso País: aposentadoria, salário mínimo.

           Enfim, quero estar junto com V. Exª aqui para defender esses projetos, esses assuntos, temas tão importantes para a população brasileira e para todos nós.

           Além disso, Sr. Presidente, a exemplo de muitos outros Colegas que vieram à tribuna, quero registrar, com alegria, primeiro a eleição nossa lá no Tocantins, já que nós conseguimos ser vitoriosos. Eu fui o político mais votado no meu Estado nessas eleições; no primeiro turno, fui o mais votado de todos os que disputaram voto no Estado. O meu candidato a governador, que eu apoiei, que é do PSDB, o ex-Governador Siqueira Campos, agora Governador eleito, fez uma brilhante campanha. Ele é um homem experiente, de 82 anos de idade, mas que traz consigo uma experiência muito grande, um aprendizado muito grande na vida, porque já governou por três vezes, foi Deputado federal por vários mandatos. Foi ele que, como Constituinte, foi autor da emenda que criou o Estado do Tocantins, na Constituição de 1988. Portanto, eu, que sou seu aliado desde o início da minha carreira, quando fui vereador, não poderia ser diferente nessas eleições.

           Eu aqui, Sr. Presidente, inclusive quero até contar rapidamente uma história, porque as pessoas têm me perguntado, e a população do meu Estado sabe como eu sempre me comportei, até porque eu sou um aliado do Presidente Lula. Eu apoiei o Presidente Lula para a reeleição já naquela época; fiz campanha sempre para ele, mas sobretudo na sua reeleição; e, nos momentos mais difíceis do mandato do Presidente Lula, nas crises, eu sempre estive com ele. E V. Exª é sabedor disso.

           Quando nós programamos a eleição, eu era pré-candidato ao Governo do Estado até o mês de março, por aí. Depois, percebi que não era possível; resolvi apoiar o ex-Governador Siqueira Campos, já que ele reunia todas as condições, por ser um homem muito experiente, muito vivido, um eterno apaixonado... A grande paixão da vida dele, além da sua família, é claro...

           O SR. PRESIDENTE (Paulo Paim. Bloco/PT - RS) - V. Exª me permite? Quando eu era Deputado Federal, ele fez greve de fome para criar o seu Estado.

           O SR. JOÃO RIBEIRO (Bloco/PR - TO) - Para criar o Tocantins.

           O SR. PRESIDENTE (Paulo Paim. Bloco/PT - RS) - Eu convivi isso com ele.

           O SR. JOÃO RIBEIRO (Bloco/PR - TO) - Pois é, V. Exª ajudou a criar o Tocantins. Inclusive, quando eu coloquei uma mensagem que V. Exª gravou para mim, quero aqui também lhe agradecer, aproveitar para lhe agradecer - vários Parlamentares gravaram -, mas a sua mensagem foi muito importante, pois foi a mensagem de um homem que trata muito da questão social do nosso País, dos direitos sociais.

           Portanto, quando eu retirei a candidatura ao Governo, a primeira coisa que eu fiz, naquela oportunidade, foi, claro, anunciar aos meus aliados, aos meus companheiros do Estado, aos eleitores do Tocantins, que eu não seria mais, naquela eleição, candidato a Governador, porque seria candidato à reeleição. Aí, vim a Brasília, sentei com o meu Partido, o PR, com a Executiva Nacional do meu Partido e anunciei que apoiaria, que me coligaria com o PSDB no Tocantins. Até comentava com o Senador Romero Jucá ali, que viveu também essa situação.

           Depois, eu estive com a coordenação da campanha da minha amiga ex-Ministra Dilma, hoje Presidente eleita, nossa Presidenta eleita, a primeira mulher a governar o Brasil, eleita pelo voto direto. Eu estive com ela e com toda a Executiva do PT e a coordenação de campanha, juntamente com meu Partido, com o Ministro Padilha, com outras lideranças importantes do PT e do Governo do Presidente Lula. Eu disse a ela: “Ministra, eu não tenho condição de fazer uma aliança no Estado que não seja apoiando o meu amigo Siqueira Campos. Quero e vou estar com a senhora, desde que confie em mim e saiba que, lá onde eu estiver, no palanque, estarei pedindo voto para a senhora. No palanque, na televisão, nas minhas visitas e nas minhas caminhadas”. E ela me disse: “Senador, faça o que você puder fazer por mim, sem o prejudicar”. Isso foi na casa dela, num almoço na casa dela.

           Depois, estive com o Presidente Lula e disse a mesma coisa a ele. Fui ao Estado juntamente com ele. Então, houve muitas controvérsias e muitas discussões. As pessoas me perguntavam: “Mas como será essa campanha você apoiando a Dilma, que é do PT, e aqui no Tocantins apoiando um candidato a governador pelo PSDB?” Eu dizia: “Primeiro a questão do Governador Siqueira Campos ultrapassa, e muito, a da barreira partidária, devido ao nosso relacionamento de amizade. Eu comecei a minha vida como vereador dele. Então, não seria diferente neste momento da vida dele, em que ele tem 82 anos de idade; não seria agora que eu deixaria de apoiá-lo, conhecendo-o como eu o conheço. O filho dele, Eduardo, foi Senador aqui junto conosco, um brilhante Senador, por sinal..

           O SR. PRESIDENTE (Paulo Paim. Bloco/PT - RS) - Inclusive ele foi membro da Mesa junto conosco.

           O SR. JOÃO RIBEIRO (Bloco/PR - TO) - Membro da Mesa e foi o coordenador geral da campanha de Siqueira Campos, ele e a Senadora Kátia.

           Veja bem! Na primeira conversa que tive com o Governador Siqueira Campos para tratar da aliança da eleição deste ano, eu disse: “Governador, precisamos colocar aqui dois ou três pontos, só para estarmos juntos. O primeiro deles é relativo à eleição presidencial. Eu sei que o senhor tem um compromisso com o seu Partido, mas eu tenho um compromisso com o meu, com o Presidente Lula e, principalmente, com a minha amiga Dilma, que é candidata à Presidência da República”. Aí ele disse de imediato que não haveria problema, que eu estava liberado para pedir voto no palanque, na televisão, nos programas de rádio e de televisão - onde eu quisesse -, nas visitas, nas caminhadas, que ele iria compreender essa situação política que, na verdade, era real.

           E por que eu estou colocando isso, Sr. Presidente?

           As pessoas podem perguntar: “Isso interessa para a gente?”

           O povo do meu Estado se interessa em saber. Nós vencemos as eleições lá no primeiro turno e, no segundo, num encontro que eu tive com Raul Filho, Prefeito da Capital do nosso Estado, Palmas, que me apoiou, que me ajudou na minha reeleição, a imprensa me perguntou: “Senador, como será isso? Agora com Siqueira Campos eleito Governador, o senhor vai pedir voto para a Dilma? Como é que fica isso?” Eu disse: “Fica do mesmo jeito que foi no primeiro turno, quando eu pedia votos para ela na televisão, por onde eu andava, nos comícios, nas caminhadas, nas visitas, sem nenhum problema”. Acho que todo combinado não é caro. Esse é um ditado popular que existe e que nós temos que seguir. Lá no Tocantins foi assim.

           Eu tenho dito isso a todos, inclusive à imprensa do meu Estado. Logo depois da eleição de domingo, eu me encontrei com V. Exª no auditório do Hotel Naoum, no momento do pronunciamento da nossa Presidente eleita.

           O SR. PRESIDENTE (Paulo Paim. Bloco/PT - RS) - Estivemos juntos lá.

           O SR. JOÃO RIBEIRO (Bloco/PR - TO) - Sim, estivemos juntos. Lá estavam também a Senadora Ideli Salvatti e muitas outras lideranças importantes dessa aliança importante que venceu as eleições no Brasil. As pessoas me perguntavam: “Como será agora?” Eu disse que seria do mesmo jeito que foi com o Presidente Lula nos Estados onde o Governador não era seu aliado. Dei até o exemplo de Alagoas e de outros Estados, porque eu sei que o Presidente Lula deu um tratamento especial...

           O SR. PRESIDENTE (Paulo Paim. Bloco/PT - RS) - Poderia ter dado o exemplo do Rio Grande do Sul, cuja Governadora é do PSDB.

           O SR. JOÃO RIBEIRO (Bloco/PR - TO) - Exato, no Rio Grande do Sul, Estado de V. Exª, ele nunca faltou com o Estado, até porque essa questão de Presidente da República e Governadores, ou de Governadores e Presidenta é uma questão muito institucional, é uma questão de Estado.

           Tenho certeza de que a nossa Dilma Rousseff, a minha amiga Dilma, vai dar um tratamento especial ao meu querido Estado, o Tocantins, que ainda está em fase de implantação. Embora já com 21 anos de emancipação, o Estado continua precisando muito de investimentos. E nós temos o PAC, um programa extraordinário criado pelo Presidente Lula, mas sob o comando dela, já que ela era gerente do PAC. Eu tinha a certeza de que, se ela não vencesse as eleições - eu sabia que ela venceria -, se não ocorresse a vitória, esse programa não teria continuidade e, para nós, ele é muito importante, assim como os programas de moradia, o programa Minha Casa, Minha Vida, e tantos outros programas importantes para o Brasil.

           A minha alegria é tanta, imensa, que eu dizia, inclusive, nessa minha fala com a imprensa do meu Estado, que o povo é sábio, que o povo sabe escolher, porque escolheu o Governador do Estado, que é do PSDB, mas é um homem que o povo conhece bem, e escolheu ela, a Dilma, para ser a nossa Presidenta, apoiada pelo Presidente Lula e por todos nós.

           Agora, Senador Paim, é bom que deixemos registrado aqui também a força eleitoral do Presidente Lula. Esse nosso Presidente, esse nosso amigo é extraordinário. Ele surpreendeu as pessoas, porque perdeu três eleições para a Presidência da República antes de ganhar a primeira, e muita gente que não votou nele na primeira eleição votou nele a partir da segunda eleição, votou na sua reeleição, e passou a ser seu seguidor, porque ele realmente controlou nossa economia e cuidou do ser humano. Isso é algo muito importante. Fui Relator da área social na Comissão de Orçamento, sobretudo do Programa Bolsa Família, sobre o qual houve uma discussão muito grande, porque há a questão do Peti, que a Senadora Lúcia Vânia naquele momento defendia tanto e é também um programa importante.

           Não podemos deixar de reconhecer o valor do Presidente Lula e de apoiá-lo em todos os momentos da sua vida, até o último dia do seu mandato. Precisamos apoiar as transformações e os projetos importantes para o Brasil. O Presidente é um homem que aceita o contraditório e não foge dele, que defende a liberdade de expressão para todos, assim como a Dilma. Vi hoje, no debate, naquela entrevista dos dois juntos ao vivo, a importância que é ter, no comando do País, as pessoas que conhecem o Brasil como um todo, que vieram da pobreza e sofreram.

           Esse é o caso da Dilma, uma mulher que foi presa e torturada, que sofreu tudo nesta vida, mas merece estar onde está, porque perseguiu esse objetivo mesmo sem planejar. No início, na sua vinda para o Governo, em momento algum, quando Ministra de Minas e Energia - eu sempre conversava com ela -, ela nunca me disse que estava se preparando para ser candidata. Não! Na verdade, era uma técnica, uma pessoa que cuidava com carinho da Pasta que dirigia. Surpreendeu a todos nós. Ela viveu vários momentos como o da doença, do câncer, que ela conseguiu superar. Temos que entender isso e sobretudo a sabedoria da população do nosso País.

           Citei essa questão do Governador do PSDB e dela no Tocantins para que possam compreender que ela venceu as eleições no primeiro e no segundo turnos no Estado. No segundo turno, teve um pouco mais de votos: 58,88%, mesmo sendo o Governador eleito do PSDB, meu aliado, companheiro cujo mandato ajudarei, defendendo o Tocantins no Governo Dilma Rousseff e apoiando ela aqui, apoiando suas ações, seus projetos.

           O Sr. João Faustino (PSDB - RN) - Senador João Ribeiro, V. Exª me permite um aparte?

           O SR. JOÃO RIBEIRO (Bloco/PR - TO) - Pois não, Senador.

           O SR. PRESIDENTE (Paulo Paim. PT - RS) - Senador João Faustino, se V. Exª quiser falar sentado, fique bem à vontade.

           O Sr. João Faustino (PSDB - RN) - V. Exª ressalta no seu discurso dois aspectos atuais. O primeiro diz respeito à eleição do ex-Deputado Siqueira Campos, ex-Governador.

           O SR. JOÃO RIBEIRO (Bloco/PR - TO) - Seu amigo, por sinal.

           O Sr. João Faustino (PSDB - RN) - Meu amigo, pessoa que admiro e que tem uma presença na vida pública brasileira de seriedade, competência e espírito público. Eu queria elogiar V. Exª primeiro pela lealdade e pela correção, coisas raríssimas na vida pública brasileira. Sei que V. Exª tem sua história política nas suas origens vinculada ao Governador que se elegeu, o Siqueira Campos.

           O SR. JOÃO RIBEIRO (Bloco/PR - TO) - É verdade.

           O Sr. João Faustino (PSDB - RN) - E esse gesto de V. Exª vindo à tribuna para ressaltar o companheiro, a história de luta do companheiro, do amigo lhe dignifica muito, lhe engrandece muito, e eu queria dar o testemunho da admiração que tenho por V. Exª por gestos dessa natureza, e dizer que o Tocantins cometeu um gesto grandioso de reconhecimento ao eleger, mais uma vez, Siqueira Campos Governador do Estado. A história política de Siqueira Campos é a própria história política do Estado do Tocantins, uma coisa se vincula à outra, e ele tem todos os méritos para fazer um grande governo e realizar uma grande ação administrativa em favor do seu povo. Congratulo-me com V. Exª e com meu amigo Governador eleito Siqueira Campos, desejando a ele muito sucesso, muito trabalho em favor do seu povo. Muito obrigado pelo aparte.

           O SR. JOÃO RIBEIRO (Bloco/PR - TO) - Agradeço a V. Exª, Senador João Faustino, V. Exª que representa aqui aquele magnífico Estado do Rio Grande do Norte, V. Exª que foi Deputado Federal e ocupou vários cargos na vida pública. E, quando eu disse que sabia que V. Exª era amigo do Governador Siqueira Campos, foi porque estivemos juntos em outras oportunidades.

           Para concluir, Sr. Presidente, quero agradecer primeiro esse aparte do Senador João Faustino e dizer que ele fará parte do meu pronunciamento.

           Realmente o Brasil, a população brasileira decidiu corretamente, diante do governo que o Presidente Lula vem fazendo, diante das transformações que o Brasil experimentou. O Brasil antes vivia agachado com a espada do FMI na cabeça, e hoje já não existe mais isso. Esse é só um dos exemplos.

           Os programas sociais, as estradas brasileiras - e o Ministério responsável é comandado pelo meu partido, o PR -, tudo isso vejo com alegria. Há poucos dias, estive em Marabá com o Ministro Paulo Sérgio, visitei uma obra importante, uma ponte no rio Itacaiúnas, Depois fomos inaugurar uma ponte sobre o rio Araguaia na Transamazônica.

(O Sr. Presidente faz soar a campainha.)

           O SR. JOÃO RIBEIRO (Bloco/PR - TO) - E o Ministro Paulo Sérgio me dizia: “Senador, a Transamazônica está toda licitada, pronta para dar ordem de serviço e começar as obras, assim como a 163 - pediria a V. Exª, Sr. Presidente, mais um minuto para concluir o meu discurso. A BR-163, a Cuiabá-Santarém, também está toda licitada. Há as obras de restauração e recuperação da malha viária brasileira, e foi extremamente importante o chamado Crema, o “creminha”, que é a restaura mais leve, e depois virá o “cremão”, que é a restaura mais pesada.

           Cito isso para dizer que o meu Tocantins viveu estes momentos do Programa Minha Casa, Minha Vida, da Ferrovia Norte-Sul, e o Presidente esteve lá, inaugurando um trecho da ferrovia, uma semana antes da eleição. Eu só lamentei por não ter podido participar - porque eu era candidato - da inauguração desse trecho da Ferrovia Norte-Sul, em Palmas e Porto Nacional, na plataforma multimodal de Porto Nacional.

           Sr. Presidente, cumprimento o povo brasileiro acima de tudo, não só a população de meu querido Estado do Tocantins, mas o povo brasileiro, pelo momento de muita lucidez do nosso eleitorado, da nossa população, do mais jovem ao mais idoso que votou, por ter decidido para que o Brasil continuasse no caminho certo.

           Vou estar aqui, se Deus quiser, pelos próximos oito anos, já que fui reeleito. Então, fico muito grato, tenho estado muito feliz e sou muito grato pela minha recondução como Senador da República. Fui o mais votado, como já disse no início da minha fala, nessas eleições, e nós só temos um jeito, Sr. Presidente, de agradecer às pessoas que confiam em nós: é trabalhando mais, é dedicando-se mais e procurando corresponder com aquela expectativa que foi criada durante os compromissos que nós fizemos durante o programa eleitoral, durante a campanha eleitoral, para que o nosso povo possa ter vida melhor, e possamos gerar mais emprego e renda para a nossa população.

           O Brasil, no Governo do Presidente Lula, criou mais de 15 milhões de empregos com carteira assinada; nós vamos criar muito mais agora com a nossa Presidente Dilma.

           Então, que Deus abençoe a ela e a esse novo mandato para que ela possa realmente dar continuidade aos grandes programas que foram criados no Governo do Presidente Lula, que têm a grande contribuição dela e de muitos outros homens e mulheres de bem deste País que fazem parte do Governo do Presidente Lula.

           Obrigado, Sr. Presidente.

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