O SR. MARCONI PERILLO (PSDB - GO. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, gostaríamos de registrar em Plenário alguns pontos das Reuniões mais recentes do Conselho de Supervisão do Sistema Integrado de Saúde do Senado Federal, sobretudo porque não acompanharemos mais a gestão desse importante órgão do Senado Federal.

            Todos nós sabemos que, num país como o Brasil, o item saúde é um dos mais pesados no orçamento doméstico, sobretudo diante do envelhecimento natural de todos nós.

            Exatamente por isso, nós precisamos nos preocupar com a saúde do próprio Sistema de Saúde do Senado Federal, com o intuito maior de garantir-lhe a viabilidade orçamentária e financeira.

            Uma das diretrizes que foram traçadas nos últimos meses se refere a um levantamento comparativo sobre a forma como outros planos semelhantes ao SIS têm feito para garantir a viabilidade dos serviços para os associados dentro das margens dos recursos financeiros disponíveis.

            Hoje, sabemos que o SIS tem lançado mão do fundo de reserva pela incapacidade de gerenciar as demandas dentro da dotação orçamentária garantida pela Casa.

             Ao menos em certa medida, a elevação dos gastos com o plano advém do aumento do número de usuários com idade superior a 45 anos, que, sem qualquer dúvida, costumam demandar mais dos serviços ofertados.

            Há, nesse contexto, uma equação a ser traçada que envolve, de um lado, a gestão dos recursos disponíveis, com a auditoria das contas do SIS, de outro, a adequação da demanda de serviços com o montante total dos recursos repassados pelo Senado Federal ao Sistema, bem assim com a arrecadação dos associados.

            A esse respeito, ressalte-se, também, a necessidade de auditagem nos contratos existentes com prestadores de serviços, sempre num recorte comparativo, para se obter a melhora relação custo benefício possível.

            Precisamos, ademais, fazer um recadastramento dos usuários, de modo a termos uma radiografia de todos os associados e perfis de utilização.

            O SIS, Sr. Presidente, é patrimônio dos servidores do Senado Federal e uma instituição de extrema valia, que, pela importância, precisa ser adequadamente cuidada e monitorada se desejarmos garantir-lhe a sobrevida e viabilidade.

            Da nossa parte, estamos satisfeito em verificar que o trabalho dos Conselheiros tem sido bastante proveitoso no sentido de resolver alguns problemas de gestão e traçar um plano estratégico para manter o SIS dentro de um modelo capaz de atender as demandas dos usuários sem onerá-los em demasia.

            Nosso desejo é que o conjunto dos Conselheiros possa encontrar a fórmula ideal para viabilizar o SIS e continuar a oferta de assistência à saúde dos servidores do Senado Federal.

            Muito obrigado!