Pronunciamento de Magno Malta em 01/12/2010
Discurso durante a 196ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Registra a sessão solene no Parlasul de homenagem à memória do ex-Presidente Néstor Kirchner e do Senador Romeu Tuma.
- Autor
- Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
- Nome completo: Magno Pereira Malta
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
-
HOMENAGEM.:
- Registra a sessão solene no Parlasul de homenagem à memória do ex-Presidente Néstor Kirchner e do Senador Romeu Tuma.
- Publicação
- Publicação no DSF de 02/12/2010 - Página 54906
- Assunto
- Outros > HOMENAGEM.
- Indexação
-
- PARTICIPAÇÃO, SESSÃO SOLENE, PARLAMENTO, MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL), HOMENAGEM POSTUMA, EX PRESIDENTE, PAIS ESTRANGEIRO, ARGENTINA, ROMEU TUMA, SENADOR, REGISTRO, PRONUNCIAMENTO, ORADOR, ELOGIO, VIDA PUBLICA, CONGRESSISTA, CONTRIBUIÇÃO, POLICIA FEDERAL, SEGURANÇA PUBLICA.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco/PR - ES. Pela ordem.
Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, quero
apenas fazer um registro, agradecendo ao Senador
João Vicente Claudino, que é meu irmão, meu amigo.
O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC - PI) - É
amigo de fé, irmão camarada. Vamos ficar com Roberto
Carlos, que é lá da sua cidade e que perdeu uma
perna, não é?
O SR. MAGNO MALTA (Bloco/PR - ES) - É de
Cachoeiro do Itapemirim, é claro.
O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC - PI)
- De lá é também um grande cirurgião, meu amigo,
Franco Novaes.
O SR. MAGNO MALTA (Bloco/PR - ES) - É médico
do Hospital Evangélico, gente muito boa.
Senador Mão Santa, Senador João Claudino,
estive no Parlasul, numa sessão solene de homenagem
a Néstor Kirchner, à memória dele e à de Romeu
Tuma. Agradeço ao Parlamento Sul-Americano e ao
Presidente Mercadante a oportunidade que a mim foi
dada. Aliás, foi um privilégio ímpar ser eu o Senador
a falar na homenagem ao Senador Tuma. Foi um momento
marcante para mim, um momento emocionante
na minha vida. Lá estava Robson Tuma, representando
a família, e pude falar desse Tuma que conheci e com
quem convivi desde a época da CPI do Narcotráfico.
Ele era Senador, mas um homem experiente da Polícia
Civil de São Paulo, Superintendente da Polícia Federal
do Brasil, que teve a oportunidade de entregar ao
mundo o mafioso Tommaso Buscetta e a ossada do
alemão nazista, Mengele.
Esses adventos todos aconteceram com esse
Superintendente da Polícia Federal, colega nosso que
passou e que era um homem capaz de chorar com a
dor dos outros. Foi meu Vice-Presidente na CPI da Pedofilia
- inclusive, não elegemos outro Vice-Presidente,
para homenageá-lo - e era capaz de chorar ao ouvir
o depoimento de uma mãe, de um pai ou até de uma
criança, num depoimento sem dano, que tinha sofrido
abuso ou violação moral e física. Ele era capaz de chorar.
Aliás, chorava em qualquer situação que versava
sobre família, porque ele era um pai de família dedicado,
era um avô dedicado e um Parlamentar dedicado
e era um homem que tinha coragem para enfrentar as
demandas de violência do País.
Infelizmente, o Senador Tuma não teve a oportunidade
de ver os Poderes juntos, as Forças Armadas,
a ação do Governo do Rio com o Governo Federal, a
ação da sociedade junto com a Polícia, a ação que há
tempos já deveria ter acontecido nos morros do Rio e
que é necessária, Senador Claudino, que aconteça no
País inteiro, para que os aparelhos sejam ocupados
com a segurança pública e com a presença do Estado,
como está acontecendo no Rio, para dar segurança à
população no Brasil.
Por isso, Senador Mão Santa, fiquei muito honrado
em, no Parlamento, poder ser eu a voz, em nome do
Senado brasileiro, a homenagear a memória do nosso
querido Senador Romeu Tuma.
Agradeço-lhe a oportunidade e a tolerância, Senador
João Claudino, para que eu pudesse fazer esse
registro da oportunidade que tive de estar no Parlasul,
onde o Senador Mão Santa quer colocar seus conhecimentos
e seu trabalho, a partir do próximo ano, em
serviço da nossa comunidade, dos nossos irmãos
e do Brasil. Colocar toda sua intelectualidade é seu
projeto para os próximos dois anos, e desejamos boa
sorte a S. Exª.
Obrigado, Senador João Claudino.