Discurso durante a 196ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Registra a sessão solene no Parlasul de homenagem à memória do ex-Presidente Néstor Kirchner e do Senador Romeu Tuma.

Autor
Magno Malta (PR - Partido Liberal/ES)
Nome completo: Magno Pereira Malta
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Registra a sessão solene no Parlasul de homenagem à memória do ex-Presidente Néstor Kirchner e do Senador Romeu Tuma.
Publicação
Publicação no DSF de 02/12/2010 - Página 54906
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • PARTICIPAÇÃO, SESSÃO SOLENE, PARLAMENTO, MERCADO COMUM DO SUL (MERCOSUL), HOMENAGEM POSTUMA, EX PRESIDENTE, PAIS ESTRANGEIRO, ARGENTINA, ROMEU TUMA, SENADOR, REGISTRO, PRONUNCIAMENTO, ORADOR, ELOGIO, VIDA PUBLICA, CONGRESSISTA, CONTRIBUIÇÃO, POLICIA FEDERAL, SEGURANÇA PUBLICA.

O SR. MAGNO MALTA (Bloco/PR - ES. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, quero

apenas fazer um registro, agradecendo ao Senador

João Vicente Claudino, que é meu irmão, meu amigo.

O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC - PI) - É

amigo de fé, irmão camarada. Vamos ficar com Roberto

Carlos, que é lá da sua cidade e que perdeu uma

perna, não é?

O SR. MAGNO MALTA (Bloco/PR - ES) - É de

Cachoeiro do Itapemirim, é claro.

O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PSC - PI)

- De lá é também um grande cirurgião, meu amigo,

Franco Novaes.

O SR. MAGNO MALTA (Bloco/PR - ES) - É médico

do Hospital Evangélico, gente muito boa.

Senador Mão Santa, Senador João Claudino,

estive no Parlasul, numa sessão solene de homenagem

a Néstor Kirchner, à memória dele e à de Romeu

Tuma. Agradeço ao Parlamento Sul-Americano e ao

Presidente Mercadante a oportunidade que a mim foi

dada. Aliás, foi um privilégio ímpar ser eu o Senador

a falar na homenagem ao Senador Tuma. Foi um momento

marcante para mim, um momento emocionante

na minha vida. Lá estava Robson Tuma, representando

a família, e pude falar desse Tuma que conheci e com

quem convivi desde a época da CPI do Narcotráfico.

Ele era Senador, mas um homem experiente da Polícia

Civil de São Paulo, Superintendente da Polícia Federal

do Brasil, que teve a oportunidade de entregar ao

mundo o mafioso Tommaso Buscetta e a ossada do

alemão nazista, Mengele.

Esses adventos todos aconteceram com esse

Superintendente da Polícia Federal, colega nosso que

passou e que era um homem capaz de chorar com a

dor dos outros. Foi meu Vice-Presidente na CPI da Pedofilia

- inclusive, não elegemos outro Vice-Presidente,

para homenageá-lo - e era capaz de chorar ao ouvir

o depoimento de uma mãe, de um pai ou até de uma

criança, num depoimento sem dano, que tinha sofrido

abuso ou violação moral e física. Ele era capaz de chorar.

Aliás, chorava em qualquer situação que versava

sobre família, porque ele era um pai de família dedicado,

era um avô dedicado e um Parlamentar dedicado

e era um homem que tinha coragem para enfrentar as

demandas de violência do País.

Infelizmente, o Senador Tuma não teve a oportunidade

de ver os Poderes juntos, as Forças Armadas,

a ação do Governo do Rio com o Governo Federal, a

ação da sociedade junto com a Polícia, a ação que há

tempos já deveria ter acontecido nos morros do Rio e

que é necessária, Senador Claudino, que aconteça no

País inteiro, para que os aparelhos sejam ocupados

com a segurança pública e com a presença do Estado,

como está acontecendo no Rio, para dar segurança à

população no Brasil.

Por isso, Senador Mão Santa, fiquei muito honrado

em, no Parlamento, poder ser eu a voz, em nome do

Senado brasileiro, a homenagear a memória do nosso

querido Senador Romeu Tuma.

Agradeço-lhe a oportunidade e a tolerância, Senador

João Claudino, para que eu pudesse fazer esse

registro da oportunidade que tive de estar no Parlasul,

onde o Senador Mão Santa quer colocar seus conhecimentos

e seu trabalho, a partir do próximo ano, em

serviço da nossa comunidade, dos nossos irmãos

e do Brasil. Colocar toda sua intelectualidade é seu

projeto para os próximos dois anos, e desejamos boa

sorte a S. Exª.

Obrigado, Senador João Claudino.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 02/12/2010 - Página 54906