O SR. RICARDO FERRAÇO (Bloco/PMDB - ES. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Saúdo a Exmª Srª Vice-Presidente desta Casa e Presidente desta sessão, Senadora Marta Suplicy.

            Cumprimento a primeira signatária da presente sessão, a Senadora Ana Rita, minha conterrânea. Juntos, dividimos com o Senador Magno Malta a representação do Espírito Santo nesta Casa.

            Cumprimento ainda, na sua ausência, a Ministra de Estado do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

            Cumprimento o Bispo de São Luís do Maranhão e representante, nesta sessão, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), o Reverendíssimo Senhor Dom José Belisário da Silva.

            Também cumprimento o Diretor-Executivo da Campanha da Fraternidade, o Reverendíssimo Senhor Padre Luiz Carlos Dias, e, de igual forma, o Reverendíssimo Senhor Padre Ernani Pinheiro.

            Srª Presidente, Marta Suplicy, Srªs Senadoras e Srs. Senadores, associo-me a tantos Senadores e Senadoras que ocuparam a tribuna para também fazer uma manifestação de júbilo à nossa CNBB pela oportunidade, pela propriedade, pela tempestividade de um tema tão relevante à civilização humana, como esse que a Campanha da Fraternidade traz em 2011.

            Não apenas a Igreja Católica, mas também as demais igrejas cristãs se associam a esse esforço, que não apenas é um esforço pastoral ou um esforço de evangelização, mas que também é um esforço de expansão da consciência cidadã para uma tomada de decisão com relação ao que tem a ver com a sobrevivência das próximas gerações. Esse deve ser, a meu juízo, um princípio ético com as demais gerações.

            Este é o ano que antecede a Rio+20, em que nos estamos organizando para a construção de uma agenda que possa refletir, pensar e debater sobre esse tema e que possa criar caminhos com melhores e maiores resultados, vinte anos após a Rio 92. Após a COP 15, em Copenhague, e a COP 16, em Cancun, vem aí a Rio+20.

            O Senado Federal e a Câmara dos Deputados constituirão, nos próximos dias, a Comissão Mista, a chamada Comissão do Clima, a Comissão que apresentará não somente a visão do Congresso Nacional, a formulação do Congresso Nacional, mas também o acompanhamento e o monitoramento das metas voluntárias que nosso País assumiu na última reunião de Copenhague, para que, muito mais do que apresentar diagnósticos e avaliações, possamos dar um passo adiante e mostrar resultados mais cheios de êxito.

            Seguramente a CNBB e a Igreja Católica, com suas mais de cinco mil paróquias em nosso País, com sua capilaridade, estão fazendo com que a população cristã e as comunidades possam avaliar aquilo que podemos e devemos fazer no dia a dia, sem aguardar que outros façam por nós não apenas em nível pessoal, mas em nível de Nação e de Estado.

            Desse modo, eu me congratulo com a Senadora Ana Rita e com a CNBB pela oportunidade, pela tempestividade de trazer mais esse tema de relevância e estratégia, que é importante não apenas para o País, mas para a civilização humana.

            Muito obrigado.

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