O SR. GEOVANI BORGES (Bloco/PMDB - AP. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero, nesta oportunidade, fazer um registro histórico do que ocorreu hoje na Presidência desta Casa, quando se reuniram com o Presidente, o Senador José Sarney, Senador eleito pelo meu querido Estado do Amapá, 22 Deputados Estaduais, Deputados Federais e Vereadores, para prestar uma homenagem ao Presidente desta Casa pela passagem do seu aniversário. Em seguida, tivemos um almoço de confraternização com toda essa magnífica representação do meu Estado, numa homenagem de iniciativa do Deputado Brasil e com toda a liderança do Presidente da Assembleia Legislativa do nosso Estado, o Deputado Moisés. À grande comitiva aqui, as nossas congratulações! Que fique registrado, neste dia, aqui desta tribuna.

            Mas, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, outro assunto que abordo neste momento são as questões afetas à segurança pública, que não saem nem da pauta de notícias e nem dos apelos silenciosos ou explícitos da população.

            Por esta razão, venho a esta tribuna para louvar o que podemos chamar de força-tarefa do Governo Federal, movida pelo Ministro da Justiça, em favor do Amapá, numa atuação conjunta com o governo estadual no combate ao crime organizado.

            A ação, coordenada pelo próprio Ministro José Eduardo Cardozo, inclui visitações ao Amapá com S. Exª o Ministro, fazendo-se acompanhar de técnicos de várias secretarias que integram o Ministério da Justiça.

            A alvissareira notícia foi confirmada, nesta semana, pelo Ministro José Eduardo Cardozo, garantindo o apoio do Governo Federal para investimentos e ações emergenciais na área de segurança pública no Estado. Pasmem! Sr. Presidente, no meu Estado, recentemente, uma quadrilha de bandidos fez um assalto a banco dentro do quartel da Polícia Militar. A que ponto está a insegurança pública em meu Estado: dentro do quartel, da sede da Polícia Militar.

            Infelizmente, num modelo que se repete em todas as cidades brasileiras, também lá nossa população se vê acuada em meio a uma onda de assaltos e crimes, evidenciando a situação de penúria e sucateamento das estruturas da segurança pública.

            Para essa Força Tarefa estão previstas ações de organismos como a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal, além do Tribunal de Justiça do Estado e do Ministério Público.

            O Ministro Cardozo nos dá a notícia tranquilizadora de que o Ministério repassará recursos financeiros ao governo do Amapá para aquisição de equipamentos e implantação de ações para aperfeiçoar a segurança pública do Estado.

            A previsão inicial é que sejam repassadas 35 motos e 35 veículos para o policiamento motorizado, além de outros investimentos. Vamos cobrar!

            A população clama pela construção de postos de policiamento comunitários e vislumbra, na implantação do programa Territórios da Paz, uma luz no túnel tenebroso do medo, da coação, da violência que infortuna tantas famílias.

            Urge também a construção de novos presídios no Estado, já sinalizados para os Municípios de Laranjal do Jarí, Oiapoque e Amapá.

            A ida do Ministro ao Amapá mostra a sensibilidade da administração de Dilma Rousseff e dá sinais de honra dos compromissos firmados em favor de nossa gente.

            Na esteira desse mesmo reconhecimento, quero ressaltar aqui a atuação do Ministro das Cidades, Mário Negromonte, que esteve nesta Casa para discutir a reforma política com o Presidente José Sarney, no tocante às questões pontuais nas áreas de habitação, urbanização, saneamento e combate às enchentes.

            Como uma orquestra afinada, Negromonte garantiu o aumento da ajuda federal ao Estado e fez questão de colocar a estrutura técnica do Ministério para ajudar os amapaenses a definir suas prioridades e a encontrar caminhos capazes de levar obras de infraestrutura a outros Municípios do Estado.

            É preciso mesmo lembrar que as duas maiores cidades do Estado, a capital Macapá e Santana, contam com investimentos do PAC para construção de casas e saneamento básico, projetos que estão em andamento.

            A situação atual ainda é desanimadora. A rede de esgotos do Amapá alcança apenas 2,5% das moradias, o que potencializa o sofrimento da população e a expõe a desconfortos e a riscos potenciais na área da saúde.

            São muitas vertentes de um mesmo leque social. São muitos clamores, muitos apelos e, por que não dizer, muitas esperanças de que nosso Estado seja olhado com mais carinho, com foco nas suas emergências, em sintonia com os anseios da população.

            Para sentir - concluindo, Sr. Presidente...

(Interrupção do som.)

            O SR. GEOVANI BORGES (Bloco/PMDB - AP) - …para entender, para dimensionar as necessidades, é preciso, sim, chegar perto delas. A máxima do amor se aplica às regras da boa administração. Não tem amor que se complete na distância. Não existem melhoras sensíveis para a dor que não se vê de perto.

            Saúdo as ações do Governo Federal e sei que falo por uma população inteira que precisa ser atendida nas suas prioridades.

            Era o que tínhamos a registrar, Sr. Presidente. Muito obrigado pela tolerância do tempo.

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