Discurso durante a 59ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Considerações sobre o fortalecimento da economia brasileira, constituindo hoje uma promissora potência mundial e a projeção de nosso País no cenário internacional.

Autor
Romero Jucá (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RR)
Nome completo: Romero Jucá Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA INTERNACIONAL.:
  • Considerações sobre o fortalecimento da economia brasileira, constituindo hoje uma promissora potência mundial e a projeção de nosso País no cenário internacional.
Publicação
Publicação no DSF de 29/04/2011 - Página 13129
Assunto
Outros > POLITICA INTERNACIONAL.
Indexação
  • ELOGIO, POSIÇÃO, BRASIL, POLITICA INTERNACIONAL, IMPORTANCIA, DESENVOLVIMENTO ECONOMICO, CONFIANÇA, ATUAÇÃO, GOVERNO FEDERAL, GESTÃO, INFRAESTRUTURA, REALIZAÇÃO, CAMPEONATO MUNDIAL, FUTEBOL, OLIMPIADAS, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ).

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


           O SR. ROMERO JUCÁ (Bloco/PMDB - RR. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs Senadoras e Srs. Senadores, o Brasil se sobressai no cenário internacional como uma das mais promissoras potências do novo século. Isso, evidentemente, não se deu de graça, nem pela generosa obra do fortuito. Pelo contrário, tijolo por tijolo, nosso País soube capitalizar o ambiente econômico externo favorável com projetos inteligentes de expansão de consumo interno. 

           Em vários campos de atuação, o País se projeta como liderança incontestável, consolidando uma espetacular e inédita condição política e econômica em nossa história. O crescimento de nossa credibilidade internacional tem evoluído substantivamente, abrindo caminho para a tão almejada conquista de um assento no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas.

           Pelo ângulo da economia, mais especificamente, o Brasil tem registrado taxas acentuadas de crescimento, comparáveis aos mais dinâmicos países do mundo. Não por acaso, integramos, hoje, um seleto grupo de países emergentes - China, Índia, Rússia e, mais recentemente, África do Sul, na companhia dos quais competimos por um lugar mais vantajoso no disputadíssimo mercado internacional de mercadorias, finanças e trabalho.

           Afinal de contas, o que assegura futuro às sociedades contemporâneas organizadas em estados nacionais é a capacidade de sustentabilidade econômica com agregação de valor. Isso implica, naturalmente, geração de empregos de melhor qualificação e maior preparação técnica para manter-se em condições de conviver com as tecnologias do futuro.

           Nessa instigante conjuntura, aos especialistas da política externa nada lhes escapa. Na visão deles, como plataforma comum, os países do “bloco” BRICS anseiam por uma agenda internacional nova, a contemplar uma governança global mais sincrética, desenvolvimentista, popular, de consumo de massa para os povos emergentes. 

           Desse modo, envolvida numa economia intensamente aquecida e que busca alcançar índices próximos do pleno emprego, nossa agenda esportiva internacional se prepara para receber dois dos eventos mais relevantes do planeta nesta década. Trata-se de desafios de ordem organizacional sem precedentes no País, com cujo sucesso o Governo da Presidenta Dilma se compromete inteira e integralmente. 

           De um lado, a Copa do Mundo de 2014 vai pôr à prova nossa capacidade de absorver e de bem aplicar o que há de mais avançado na tecnologia da mobilidade urbana nas capitais brasileiras. De outro, os Jogos Olímpicos de 2016 exigirão de nossas autoridades competência primorosa na garantia da segurança aos milhares de estrangeiros que visitarão o Rio de Janeiro na ocasião. 

           Por isso e para finalizar, vale enfatizar que, a depender dos esforços envidados pelo Governo da Presidenta Dilma, nossa projeção internacional escalará degraus ainda mais altos e firmes, sedimentando, de vez, nossa vocação para integrar o seleto clube dos países desenvolvidos.

           Era o que tinha a dizer.

           Muito obrigado.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 29/04/2011 - Página 13129