O SR. ANIBAL DINIZ (Bloco/PT - AC. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente Paulo Paim, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, telespectadores da TV Senado, público que nos acompanha também pela Rádio Senado e pela Internet por meio do competente trabalho da equipe de comunicação da TV Senado, venho à tribuna, neste momento, para me congratular e reforçar essa discussão que vem acontecendo em torno do controle ou das medidas macroprudenciais que vêm sendo adotadas, com muita competência, pela Presidente Dilma e por sua equipe econômica para manter a inflação sob controle, sem afetar a política de investimentos.

            E vale a pena reforçar, Sr. Presidente, Srs. Senadores, que existem aqueles que propagam a teoria do pânico e que, de certa forma, prestam um desserviço ao Brasil, porque, na medida em que as pessoas levantam a voz, querendo falar de um risco que não existe, pode ser que esse risco venha a existir, porque é assim que funciona. Quando a pessoa espalha a política do pânico, de certa forma, as pessoas podem se amedrontar com isso. Então, nós estamos vivendo essa situação; alguns querem passar a ideia de que o Brasil está vivendo o descontrole, de que a inflação chegou e de que a equipe econômica não está tendo o devido controle da situação. Mas, para nossa absoluta tranquilidade e para a tranquilidade do povo brasileiro, a Presidente Dilma está conduzindo o Brasil com absoluta firmeza, e a equipe econômica do Governo tem absoluta segurança do que está fazendo e das projeções para o Brasil tanto para 2011 quanto para 2012, para 2013 e para 2014.

            A inflação está sob controle sim! A inflação está sob controle sim, e nós temos plena garantia da nossa equipe econômica de que, ainda que possa haver alguma variação para cima, daqui para o mês de agosto, nós estaremos sim, no intervalo de doze meses, quando chegarmos a maio do ano que vem, com a média absolutamente dentro do normal, conforme deixou o Presidente Lula.

            Então, Sr. Presidente e Srs. Senadores, o que nós temos que fazer neste momento é ter uma postura de crença no nosso Brasil, porque não é possível imaginar que o Brasil vá continuar crescendo com tantas intenções em fazê-lo não crescer.

            E a equipe econômica do governo tem se empenhado, com todos os seus esforços, no sentido de manter a política de investimentos e de fazer os ajustes fiscais necessários, para não deixar a inflação sair do controle.

            Então, esse período é um período de reconhecimento, tanto da oposição séria, quanto da base de apoio ao governo. Quem tem dúvida disso é só ler o artigo do Senador Aécio Neves, que está hoje na Folha de S Paulo. O artigo do Senador Aécio Neves reforça essa posição no sentido de dizer que o Brasil vive, sim, uma situação de estabilidade, construída por um esforço que não é de um único governo; é um esforço que vem desde o governo Fernando Henrique, em que se fez um esforço no sentido de conter a inflação. Esse esforço se manteve aprofundado com o Presidente Lula e hoje ele se mantém na mesma tonalidade com a nossa Presidenta Dilma e toda nossa equipe econômica.

            Negar isso, negar que o Brasil vive uma estabilidade, é querer espalhar a política do pânico. Não é justo que isso aconteça nesse momento, porque os economistas mais renomados, que estão estudando essa situação e estão acompanhando essa situação, admitem que se existe, sim, uma política de espalhar o pânico, pode ser que em algum momento isso influa em termos pontuais. Mas, o fato é que estamos com o Brasil sob controle e a nossa política econômica está sendo muito bem conduzida.

            E, por isso, a gente quer manifestar aqui o nosso apoio incondicional e a nossa solidariedade à equipe econômica, que tem sido vítima permanente de questionamentos injustos por alguns que estão querendo passar a política do pânico e querendo passar uma idéia de que o Brasil está fora de controle, o que não é correto e nem justo.

            No início deste mês, tivemos novas notícias auspiciosas: a balança comercial brasileira fechou o mês de abril com um saldo recorde de 1 bilhão, 863 milhões de dólares; o acumulado deste ano de 2011, do nosso saldo na balança comercial, já atingiu 5 bilhões e 32 milhões de dólares. E isso não se consegue com um país que está fora do controle. Isso só se consegue, Senador Paim, quando se tem mãos firmes, pulsos firmes na condução da nossa economia.

            Nunca se viu um comércio exterior tão intenso no Brasil. Em abril, as nossas exportações totalizaram US$20,173 bilhões e as importações somaram US$18,310 bilhões. Como resultado da soma das exportações e importações, a chamada corrente de comércio, em abril, chegou a US$38,438 bilhões, com uma média diária aproximada de US$2 bilhões.

            O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio apresenta um superávit, em abril, 32,6% maior que o registrado no mês de março deste ano, que já está acumulado em mais de 52% acima do registrado em 2010.

            Estimulado por esses dados, o Governo revisou a meta das exportações brasileiras para este ano de 2011, passando de 228 bilhões para 245 bilhões a nossa meta de exportação para este ano de 2011. Caso se efetive esse resultado, será 21% superior ao registrado em 2010.

            Então, Sr. Presidente, Srs. Senadores, quando a gente tem números como esses apontando que o Brasil está no caminho certo, que a gente continua crescendo, que os investimentos continuam sendo feitos, que a atenção à educação, à saúde e que as grandes obras do PAC continuam no mesmo tom do que foi deixado pelo Presidente Lula com essa continuidade da Presidenta Dilma, a gente pode ficar com absoluta tranquilidade de que o Brasil está no caminho certo.

            E outro aspecto que vale a pena reforçar, Sr. Presidente e Srs. Senadores, é que o Brasil precisa de credibilidade para dar segurança aos cidadãos e às cidadãs brasileiras, e essa segurança vem sendo dada pela Presidenta Dilma, porque ela tem agido com absoluta seriedade. Senador Pinheiro, a Presidenta tem agido com absoluta seriedade e serenidade na condução do Brasil. Ela não tem se assustado com esses ventos que querem passar, que têm tentado atingir o Brasil em termos de inflação. E nós estamos aqui para dizer que vamos, sim, apoiar o Brasil e o Governo brasileiro nesse esforço de manter a nossa política de investimento e a inflação sob controle com ajuste fiscal. Assim, o nosso Brasil vai continuar cumprindo a sua vocação protagonista de ser um país que cresce e produz inclusão social e melhora a qualidade de vida do nosso povo.

            Era esta a minha participação nesta tarde, Sr. Presidente.

            Agradeço muito a atenção e a oportunidade.

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