Discurso durante a 64ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Registro da importância do Banco do Estado de Sergipe (Banese) para o desenvolvimento daquele Estado.

Autor
Eduardo Amorim (PSC - Partido Social Cristão/SE)
Nome completo: Eduardo Alves do Amorim
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
BANCOS.:
  • Registro da importância do Banco do Estado de Sergipe (Banese) para o desenvolvimento daquele Estado.
Publicação
Publicação no DSF de 05/05/2011 - Página 14156
Assunto
Outros > BANCOS.
Indexação
  • REGISTRO, RELEVANCIA, BANCO DO ESTADO DE SERGIPE S/A (BANESE), PROMOÇÃO, DESENVOLVIMENTO, ESTADO DE SERGIPE (SE), VALORIZAÇÃO, POPULAÇÃO, REGIÃO, APOIO, POLITICA SOCIAL, AREA, EDUCAÇÃO, SAUDE, MEIO AMBIENTE, ARTES, CULTURA.

                          SENADO FEDERAL SF -

            SECRETARIA-GERAL DA MESA

            SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            O SR. EDUARDO AMORIM (Bloco/PSC - SE. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - É o que esperamos, Sr. Presidente. Não só esperamos, mas necessitamos.

            Sr. Presidente, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, venho, nesta noite, a esta tribuna falar sobre um importantíssimo patrimônio do meu povo, o povo sergipano. Falo do Banese, Sr. Presidente, Banco do Estado de Sergipe, hoje presidido pelo economista Salmineo Nascimento.

            O Banese foi criado em 1961, com o nome de Banco de Fomento Econômico (Banfese), durante o governo do Dr. Luiz Garcia.

            Em 2 de janeiro de 1964, durante o governo de Seixas Dórea, o banco inicia suas atividades, tendo como seu primeiro presidente o então jornalista Orlando Dantas, que, na ocasião, ao proferir seu discurso, salientou a importância do papel que o Banfese iria desempenhar no desenvolvimento econômico de Sergipe e acrescentou que o banco iria crescer e se tornar um dos mais importantes do Estado. Ele tinha razão, Sr. Presidente,

            Em 1967, passou a se chamar Banese, sofreu mudanças na estrutura organizacional e foram inauguradas as primeiras agências no interior do Estado, nas cidades de Itabaiana, minha terra natal, Boquim, Lagarto, Estância, Nossa Senhora das Dores e Aquidabã. A partir de então, o Banese foi expandindo sua rede de atendimento por diversos bairros da capital e Municípios do interior.

            Nessa época, foi criada a Caixa de Assistência dos Funcionários e a Associação Atlética Banese.

            Um marco histórico, Sr. Presidente, para a consolidação do nosso banco aconteceu em 1978, quando uma reestruturação administrativa elegeu como prioritário o desenvolvimento da área de recursos humanos, com ênfase no treinamento e aperfeiçoamento do quadro funcional, a implementação dos setores financeiros e de planejamento e de sistemas e métodos, além da instalação do Centro de Processamento de Dados, dando início ao processo de informatização do banco.

            Seguindo o curso natural de expansão, foram criados a Bacisa (Banese Crédito Imobiliário/Poupança Banese), a Banese Corretora de Seguros, o Sergus (Instituto Banese de Seguridade Social), a carteira de Open Market e o Sistema de Conta Única do Governo Estadual. Tornou-se Banco Múltiplo, automatizou totalmente suas agências e interligou-se a mais de 4.700 agências de bancos estaduais de todo o País.

            Após 1994, com a estabilização da moeda, o Banese, tal qual aconteceu com outras instituições bancárias, passou a enfrentar uma difícil fase financeira. Contudo, Sr. Presidente, nos últimos anos, essas dificuldades foram superadas através de fortes investimentos nos seus colaboradores, ou seja, no seu quadro funcional, em produtos e serviços bancários, na modernização da sua rede de atendimento, em automação e em tecnologia.

            A existência de bancos estaduais foi, por muito tempo, característica do nosso País. Atualmente, são apenas seis. O Banese, Srªs Senadoras, Srs. Senadores, é um desses seis bancos restantes.

            Está consolidado no mercado sergipano e nacional como uma instituição financeira abalizada por sua credibilidade, solidez e pelos resultados expressivos que têm sido alcançados a cada exercício financeiro, o que o qualifica como um dos bancos mais sólidos do País.

            A revista internacional Latin Trade lista um ranking com 85 bancos da América Latina e Caribe, considerando seus ativos. Dos seis bancos estaduais ainda em operação no País, cinco fazem parte dessa lista, e o Banese, Sr. Presidente, Srªs Senadoras, Srs. Senadores, está entre os maiores bancos da América Latina.

            No ranking, o Banese, Banco do Estado de Sergipe, aparece na 73ª posição, entre os 85 bancos relacionados. Sua presença entre os Top Banks da América Latina e Caribe - a exemplo de Argentina, Brasil, Chile, México, Peru e Venezuela - é uma prova da importância das ações da instituição no desenvolvimento do nosso Estado.

            Buscando sempre o desenvolvimento sustentável de Sergipe e a valorização do povo, o Banese apoia diversos projetos sociais nas áreas de educação, saúde, meio ambiente, cultura e arte. Patrocina dezenas de eventos esportivos e obras literárias, ações que fazem do Banco do nosso Estado uma empresa efetivamente cidadã, confirmando a sua vocação de ser o promotor financeiro do desenvolvimento socioeconômico do Estado de Sergipe e de constituir-se, cada dia mais, no banco do povo sergipano.

            Portanto, Sr. Presidente, ratifico o que disse o primeiro presidente da instituição, o jornalista Orlando Dantas, que profetizou a importância do Banese para o desenvolvimento econômico e social do nosso povo, o povo sergipano.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/05/2011 - Página 14156